| Capítulo 2 |
— Jimin em um ano tem que estar casado com Jeon. — Min falou.
Jimin on
— Park Jimin aceita? — o juiz falou.
— Aceito. — falei sorrindo.
— Que merda é essa? — falei ao despertar do sonho.
— Casamento. — o lobo falou óbvio? — Não esqueça de me convidar.
Eu não vou casar, a vida de piranha me agrada mais, compromisso não é comigo, já tentei uma vez e fui corno, foi o universo me mandando um sinal "seja puto e isso não vai acontecer".
Peguei o celular ligando para única pessoa que me suporta.
— Eu vou te matar Park Jimin. — ou talvez não.
— Bom dia lindeza, amor de mi vida. — consegui ouvir os olhos de Yoongi revirando.
— Jimin, são 06:00 horas da manhã, que merda você tem na cabeça para me ligar uma hora dessa? — praticamente gritou no meu ouvido.
— Eu tive um sonho estranho. — comecei a contar. — Do rosto dele eu só lembro dos olhos.
— Até para sonhar você é ruim, não lembra o rosto do pretendente. — falou após eu contar. — Mas é só sonho, se você casar um dia pinto meu cabelo de verde, chifrudo.
— Só está falando isso porque sabe ser impossível eu me casar. — ignorei o insulto.
— Exato, vai dormir boi, e não me incomode mais. — desligou na minha cara.
Não se faz mais amigos como antes.
Os olhos dele eram tão lindos, eram dourados, se eu tiver a oportunidade de conhecer o dono desses olhos eu me caso com ele.
— Se na hora que conhecer mudar de ideia, eu te bato. — fui ameaçado pelo lobo.
Aproveitei por estar acordado e fui tomar banho. Escovei meus dentes antes de sair do banheiro. Vesti roupa de ficar em casa, não planejo sair hoje.
Talvez a noite eu vá em alguma balada, hoje é sábado, dia de beber até esquecer o nome.
— Você vai acabar com o meu fígado, filho da puta. — o lobo me xingou.
Desci para tomar café, meu pai ômega estava sentado tomando sua xícara de chá, se ele não fazer isso de manhã, passa o dia de mau-humor.
— Bom dia! Filhote, o que te fez acordar tão cedo? — perguntou quando me sentei.
— Bom dia! Pai, só tive um sonho estranho. — respondi, peguei o que iria comer. — O pai já foi para o galpão?
— Não, ele saiu de madrugada, foi para Seul. — me respondeu.
— Tem a ver com o que aconteceu ontem? — meu pai ontem chegou possesso, só se acalmou ao sentir o cheiro do ômega, a casa ficou impregnada com o cheiro doce do meu pai.
— Sim, ele disse que quando voltar vai conversar com você. — ele já sabe do que se trata, mas nem vai adiantar eu perguntar.
— Legal, estou super feliz com isso. — forcei uma risada.
— Ele vai voltar amanhã de manhã, se quiser saber logo vai ter que estar acordado. — ele falou.
— Como se eu fosse conseguir dormir, vou pernoitar em claro. — pensar me parece mais interessante do que dormir.
[...] Seul 12:59
Senhor Park estava dentro de uma sala reservada no restaurante com os dois outros conselheiros, esperavam Jeon chegar.
O alfa era pontual, quando marcou 13:00 horas no relógio ele bateu à porta, entrou acompanhado de mais três alfas Lúpus, todos tatuados com roupas de couro, esses pareciam mafiosos.
Os três mais velhos estavam de terno, pareciam mais empresários.
Os quatro Lúpus mais jovens se curvaram em respeito, respeitar os mais velhos é fundamental dentro de uma máfia.
Jeon Jungkook se curvou por ser ameaçado por Jin, o ômega as vezes era assustador, Namjoon que o diga.
Se sentaram, finalmente se encarando.
— Jeon Jungkook, líder da máfia de Seul. — o Lúpus se apresentou formalmente.
— Kim Namjoon, braço direito do líder. — o outro foi mais educado e apertou a mão dos mais velhos.
— Kim Taehyung, comandante da tropa. — fez o mesmo que Namjoon.
— Jung Hoseok, parte empresarial. — também apertou a mão dos alfas desconhecidos.
— Park Jong-un, líder da máfia de Busan. — o Lúpus apertou a mão dos mais jovens, até a de Jeon.
— Lee Young-chul, líder do conselho. — o mais velho se apresentou.
— Min Jae, vice líder. — esse era o avô de Yoongi.
— Agora que fomos devidamente apresentados, vamos ao que importa. — Lee falou. — Jeon, você vai parar de mandar as caixas.
— Vou? — o sorriso debochado fez o Park querer quebrar todos os dentes de Jeon.
— Vai, o seu pai e o meu assinaram um tratado de paz há muitos anos. — o Park falou. — O meu pai já imagina que isso fosse acontecer um dia, então ofereceu algo ao seu pai, e ele ofereceu algo de volta.
— O que era? — Jeon perguntou, sabia que se houvesse um papel com a assinatura de seu pai, ele teria que parar.
— Seu pai queria os nossos territórios que tínhamos aqui em Seul. — o Lee começou a contar. — E o Park queria um casamento.
— Pela paz das duas famílias o tratado foi assinado, seu pai conseguiu os nossos territórios, Seul se tornou de uma única máfia. — Park não estava feliz com a próxima parte.— E o meu pai conseguiu um casamento entre as duas famílias.
— Eu não vou casar com você. — Jeon falou rápido.
— Eu já sou casado, e não largaria meu ômega por alguém como você. — olhou com desdém o Lúpus.
— No tratado fala que o filho do Jun-seo e o neto do Park se casariam, quando o ômega tivesse vinte dois anos. — Min falou.
— Quantos anos ele tem atualmente? — Jeon perguntou, e esperava que faltasse muito para ele completar vinte e dois.
— Completou vinte um, semana passada. — Park respondeu. — Dentro de um ano é para vocês se casarem.
Os três Lúpus mais jovens só pensavam que deveriam ter trazido pipoca para assistir isso, melhor que qualquer filme, duas máfias brigando.
— Não vou me casar com seu filho. — Jeon não queria. — Eu vou parar de mandar as caixas, não preciso me casar para fazer isso.
— Eu também não quero meu filho casado com você, esperava alguém com mais maturidade e caráter para se relacionar com meu filho. — Park não perdia a oportunidade de alfinetar Jeon. — Mas não pode quebrar um contrato, só as caixas que você mandou poderia se considerar uma quebra de contrato.
— O que acontece se quebrar o contrato, e Jeon não se casar com seu filho? — Namjoon perguntou, agora estava começando a ficar preocupado.
Lee pegou papel na pasta, as duas assinaturas estavam intactas, colocou os óculos e começou a ler.
— Se uma das partes quebrar o contrato, o território passa ser da outra parte, isso inclui casas, baladas, restaurantes, e se os carros foram comprados com o dinheiro de um estabelecimento pertencente ao território também será tomado. — Lee tirou os óculos ao terminar de ler.
— Meu pai assinou isso? — Jeon queria socar alguém.
Lee entregou papel, Jeon viu que realmente era a assinatura de seu pai, não tinha escapatória ele iria se casar.
— Tem algo mais nesse contrato? — Hoseok perguntou.
— Sim, se caso ambas as partes envolvidas no casamento não se conhecerem, devem morar juntas para se conhecerem e se apaixonar. — Min respondeu, Park não estava nada feliz com isso.
— Eu vou ter que morar com um ômega? — Park se segurou para não pular no pescoço de Jeon, se Jimin estivesse ali ele mesmo pulava.
— Vai, e não trate meu filho como alguém inferior a você, você ser um alfa não te torna rei do mundo. — Park falou para Jeon.
Taehyung estava com o celular gravando toda a conversa, Jin o mandou fazer isso.
— Terça-feira ele se muda para sua casa. — Min informou a data da mudança.
— Conhecendo meu filho, essas são exigências que ele faria. — Park entregou o papel com a lista de coisas que Jimin com certeza iria querer que tivesse na casa.
— Sala para treinar pontaria, três vagas na garagem, e alguém que cozinhe. — Jeon leu a lista. — Um ômega que não sabe cozinhar?
— Ele é ômega não cozinheiro. — Park foi direto. — E tem mais uma coisinha.
— O quê? — se for algo absurdo Jeon não iria fazer.
— Meu filho é um ômega especial. — Jeon não entendeu. — Ele é o único ômega Lúpus Silver vivo.
— Ele é um Silver? — foi a primeira vez que Taehyung falou. — O Jeon é um Golden!
O silêncio na sala se fez presente, todos sabiam o que significava, os dois eram o casal perfeito, talvez tivessem até conexão entre as almas.
— Que sorte em Jeon, ele é seu par perfeito. — Hoseok falou.
— Você realmente é um Golden? — Lee perguntou, fazia cinquenta anos que não via um.
— Sim, eu sou. — deixou os olhos dourados mostrando que realmente era um Golden.
— Perfeito, talvez se casem até antes. — Min falou, era o único que estava feliz com a união das famílias, afinal ele sabia de muitas coisas que os outros ali nem sonhavam em saber.
— Nós já vamos, nos vemos no casamento. — Lee falou se levantando com os outros dois.
Os três alfas saíram da sala deixando os Lúpus ali, Jeon estava surtando.
— Quem vai casar? O Jeon, quem vai casar? O Jeon, quem vai casar? O Jeon. — Hoseok cantarolou provocando o Lúpus.
— O Jin vai surtar ao ver isso. — Taehyung falou antes de enviar o vídeo da conversa.
— Vamos, temos que resolver as exigências do seu noivo. — Namjoon falou dando uma leve provocada.
— Eu preciso beber. — Jeon se levantou sendo acompanhado dos três outros Lúpus.
[...] Jimin on
Passei o dia pensando em uma única coisa, o que meu pai quer falar comigo?
Sobre sair para beber, esquece, fiquei em casa pensando, a noite também.
Quando deu 9:00 horas da manhã eu ouvi a porta do primeiro andar abrindo, saí correndo, quase caí nas escadas, meu pai abraçava o ômega olhou para mim e se assustou.
— O que aconteceu com a sua cara? — obrigado, ajuda muito minha autoestima.
— Nada, só estou desde ontem sem dormir. — falei como se não fosse nada. — O que o senhor quer falar comigo?
— Esse é o motivo de ter perdido o sono? — perguntou, confirmei. — Venha.
Fomos até a cozinha, sentamos, ele suspirou e começou a falar.
— Você vai se casar com Jeon Jungkook.......................
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!!!
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