18
Enquanto me questionava sobre o que fazer a seguir, percebi que estava ficando cada vez mais desconfortável com a situação. Uma sensação de paranoia começou a se insinuar em minha mente, fazendo-me questionar as intenções por trás desse encontro incomum. Era como se eu estivesse preso em um cenário de filme, onde nada era o que parecia ser.
Com um suspiro, tomei mais um gole da bebida, tentando acalmar meus nervos e descobrir o que estava realmente acontecendo. Mas, no fundo, eu sabia que essa noite estava longe de ser o que eu esperava, e que precisava estar preparado para qualquer coisa que viesse pela frente.
De repente, uma cortina no palco se abriu lentamente.
Um garoto loiro usando apenas uma máscara de renda vermelha e pouca roupa, dançando de forma sensual ao som de uma música provocante.
Meus olhos se arregalaram de surpresa enquanto eu observava a cena diante de mim.
Enquanto a música ecoava suavemente pela boate vazia, eu permanecia ali, observando em silêncio enquanto o garoto loiro continuava rebolando firme.
garoto desceu da barra, ele se aproximou de mim lentamente, seus passos calculados e sua expressão escondida pela máscara de renda vermelha. Um silêncio tenso pairava entre nós enquanto ele se aproximava.
...
O garoto loiro se aproximou de Taehyung, seus olhos fixos nos dele, enquanto ele envolvia a cintura de Taehyung com suas mãos, criando uma sensação de desconforto. Taehyung sentiu um arrepio percorrer um susto quando as mãos do garoto pressionaram sua cintura com firmeza.
"Está muito apertado?" perguntou o garoto com voz suave, seu rosto agora a centímetros do de Taehyung.
Taehyung sentiu seu coração acelerar enquanto olhava nos olhos misteriosos por trás da máscara vermelha. Ele engoliu em seco, tentando controlar o desespero que rugiam dentro dele enquanto o garoto se aproximava cada vez mais, até que seus lábios estavam quase se tocando.
Um silêncio tenso pairava entre eles enquanto Taehyung lutava para entender as intenções por trás dos olhos ardentes do garoto. Ele se sentia paralisado pela proximidade e pela intensidade do momento, incapaz de desviar o olhar ou resistir ao magnetismo do garoto loiro à sua frente.
Algumas pessoas começavam a entrar na boate, então, de repente, ele falou, sua voz suave e carregada de sugestão, enviando um arrepio pela minha espinha. "Eu tenho que ir, docinho", disse ele, seus lábios curvando-se em um sorriso travesso enquanto ele me olhava intensamente.
"Mas a gente se vê por aí", acrescentou, sua voz envolta em promessas tentadoras que deixavam minha mente girando.
Eu assisti, atordoado, enquanto ele se afastava lentamente.
Embora eu não pudesse identificar claramente quem ele era, uma sensação de familiaridade persistia em minha mente, deixando-me intrigado e curioso sobre sua verdadeira identidade.
Eu sabia, sem sombra de dúvida, que não poderia contar a Hoseok sobre o encontro. O pensamento de revelar esse episódio desconcertante me enchia de ansiedade e temor.
Compreendi que aquilo permaneceria como um segredo guardado no âmago do meu ser, uma parte oculta da minha vida que não podia ser compartilhada com Hoseok. A ideia de decepcioná-lo ou magoá-lo com a revelação de um encontro tão incomum e carregado de emoções era simplesmente insuportável.
...
Enquanto eu me dirigia para casa de táxi, meu telefone começou a tocar. Vi o nome de Hoseok piscando na tela, mas, relutantemente, decidi ignorar a ligação. O pensamento de explicar o que aconteceu na boate para ele era assustador demais, e eu precisava de um tempo para processar tudo sozinho.
Então, enquanto eu tentava me concentrar nas luzes da cidade passando pela janela do táxi, meu telefone vibrou novamente. Era uma mensagem de um remetente desconhecido, dizendo apenas "Oi, docinho". Meu coração deu um salto no peito enquanto eu lia aquelas palavras inesperadas. Quem poderia estar me mandando uma mensagem assim?
Um arrepio percorreu minha espinha, e eu me peguei olhando nervosamente ao redor do táxi, como se esperasse ver alguém me observando.
Enquanto eu descia do táxi na rua escura em direção à minha casa, uma sensação de inquietação se instalou em mim.
De repente, as luzes da rua começaram a piscar, uma sequência estranha e fora do comum que me deixou perplexo. Nunca antes eu tinha presenciado algo assim na minha rua. Eu me vi questionando se toda aquela confusão era uma espécie de resposta do universo ao que aconteceu na boate mais cedo.
Mas oque diabos está acontecendo?
Uma sensação de desconforto se instalou em meu peito enquanto eu caminhava rapidamente em direção à minha casa, me perguntando o que mais poderia acontecer naquela noite incomum. Era como se o universo estivesse conspirando para me deixar desconfortável e perturbado, como se estivesse tentando me enviar uma mensagem que eu não conseguia decifrar.
Ao chegar em casa, subi as escadas apressadamente, desesperado para escapar da atmosfera estranha que pairava lá fora. Assim que entrei em meu quarto, percebi que estava todo molhado da chuva que havia caído repentinamente. Com um suspiro, tirei a camisa ensopada, deixando-a cair no chão enquanto me dirigia ao banheiro.
O som da água quente do chuveiro me acalmou enquanto eu me despi e entrei debaixo do jato reconfortante. Enquanto a água caía sobre mim, tentava afastar os pensamentos tumultuados que rondavam minha mente. O toque persistente do meu celular ecoava no banheiro, interrompendo minha tentativa de relaxamento.
Com um suspiro resignado, desliguei o chuveiro e peguei o celular, vendo uma mensagem do número anônimo mais uma vez.
A ideia de um stalker rondando minha vida me deixava arrepiado, e eu me perguntava o que eu poderia ter feito para atrair a atenção de alguém assim. Meu coração batia mais rápido enquanto eu tentava pensar em uma explicação lógica para essa mensagem inesperada, mas nada parecia fazer sentido.
Enquanto eu tremia de nervoso, disquei o número de Hoseok com mãos trêmulas, esperando que ele pudesse me ajudar a entender o que estava acontecendo. Pouco tempo depois, a porta do meu quarto se abriu e Hoseok entrou, preocupação estampada em seu rosto.
Ele se aproximou de mim e me envolveu em seus braços, me confortando com sua presença. Sua voz suave quebrou o silêncio tenso do quarto quando ele perguntou o que tinha acontecido. Senti o peso da culpa se instalando em meu peito, mas não podia contar a Hoseok sobre a mensagem anônima ou o estranho encontro na boate.
"Eu... Eu simplesmente não gosto da chuva", murmurei, tentando desesperadamente encontrar uma desculpa plausível para minha agitação. Mas Hoseok não parecia convencido.
Ele apontou o óbvio: "Você me ligou às 23:00 da noite para eu vir aqui porque não gosta de chuva?".
Eu abaixei o olhar, incapaz de encontrar uma resposta adequada. "Hoseok, por favor, eu não quero falar sobre isso, está bem?", eu disse, minha voz vacilante com a culpa e o medo do desconhecido que pairava sobre nós.
Sentindo-me exausto e emocionalmente sobrecarregado, permiti que Hoseok me envolvesse em seus braços reconfortantes. Subi em seu colo, buscando calor e segurança em seu abraço acolhedor. Ele me segurou com ternura, acalmando minha mente agitada e acalmando meus medos.
Enquanto eu me aconchegava mais perto dele, senti-me finalmente capaz de relaxar. A presença reconfortante de Hoseok era tudo o que eu precisava naquele momento de vulnerabilidade.
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