Capítulo 32 - Happy Birthday
Capítulo 32 – Feliz Aniversário.
Klaus Mikaelson
Despertei ainda sentindo o sono em mim. Olho pra luz do dia vinda das portas da varanda tentando lembrar da noite anterior. Olho pro meu lado vendo as costas nuas de uma mulher de cabelo castanho, tanto ela como eu estávamos cobertos pelo cobertor branco, eu apenas na parte da cintura pra baixo. Franzo a testa levemente olhando pra mulher. Ela se virou pra mim ainda dormindo e foi aí que percebi que não foi um sonho.
Elena e eu transamos.
Após 3 anos sem nos vermos, ela estava aqui de novo, ao meu lado, dormindo tão serena depois de uma noite longa de fogo e paixão.
Abro um sorriso alegre ao vê-la dormindo. Me aproximo mais um pouco da duplicata e com os dedos, tiro o cabelo que estava em seu rosto. Começo a acariciar seu belo rosto enquanto olho pra ela sorrindo.
— Eu senti tanto a sua falta... Te amo mais do que minha própria vida.
Ela estava em casa de novo. Agora do meu lado. Tenho medo de perdê-la se ela decidir ir embora de vez. Esses 3 anos foram agoniantes. Passava noites transando com qualquer uma e de manhã, eu saia de fininho e deixava elas.
Mas com Elena nunca desejei partir. Com ela quero acordar todos os dias e sorrir por saber que ela está comigo. Quero acariciar seu rosto e enchê-la de beijos até fazer ela acordar.
E falando em acordar...
— Bom dia, amor – disse assim que vi Elena abrindo os olhos.
— Bom dia – sua voz saiu sonolenta.
— Dormiu bem?
— Eu é quem devia perguntar. Gostou da sua recompensa? – ela sorriu.
— Ah, e como eu gostei. Você me deixa louco, mulher!
Elena riu.
— Esse é um dos meus encantos com os homens – ela se ajeitou na cama ficando de barriga pra cima.
— Vou fingir que nem fiquei com ciúmes.
— E até parece que você não joga os seus charmes pra cima das mulheres.
— Isso é verdade – sorrio convencido.
Elena revirou os olhos. A mesma puxou um pouco mais o lençol pra ela e eu me aproximei de seu corpo, toquei seu rosto fazendo um leve carinho assim que nossos olhares se cruzaram.
— Parece louco eu dizer que mesmo amando você há anos, parece que é a primeira vez? Seu corpo é lindo, maravilhoso, e apenas meu.
— Nossa! Que possessividade! Nem esconde que você é obcecado por mim.
— Se tá falando sobre eu ter te vigiado durante esses 3 anos através dos meus híbridos... Eu tenho uma resposta. Eu só queria te proteger, ter certeza que estava bem.
O que de fato não era tão mentira assim, então não tinha porquê ela duvidar.
— Devo dizer "obrigada"?
Dou uma risada baixa. Me aproximo mais um pouco e beijo seus lábios, ainda acariciando seu rosto. Um beijo que foi mais como um selinho demorado, e após o beijo, juntei nossas testas. Passo a acariciar seus fios enquanto olhava os belos olhos da musa à minha frente.
— Nunca vou me cansar de você, de amar você, de querer você sempre! – confesso – Eu desejo você mais do que desejo o sangue. Você é como um veneno pra mim que preciso pra sobreviver.
Elena ficou um tempo em silêncio.
— Eu te amo, Klaus – foi a vez dela agora iniciar um beijo, esse sendo um pouco mais intenso que o outro, dei passagem com a língua quando ela me pediu. Juntamos nossas testas de novo ao finalizar, dessa vez ambos fechando os olhos.
— Vamos acordando, que hoje é um dia especial! – Freya entrou de surpresa no quarto, assustando a mim e Elena. A duplicata puxou o lençol mais pra ela, minha irmã ao ver nossa situação, fez cara de surpresa – Opa! Cheguei no momento errado.
— Sim – respondi.
— Que seja! É bom atrapalhar mesmo, se não o Nik não vai levantar e se arrumar pro aniversário dele.
— Aniversário? – Elena me olhou sem entender – Hoje é seu aniversário? Por que não me contou?
— Nik não gosta muito de festas – respondeu Freya – Mas nós iremos fazer uma festa sim. Inclusive, os garçons já começaram a chegar. Então, eu aconselho a vocês 2 começarem a se arrumar. Andem casal!
Freya se retirou do quarto, Elena resmungou e se pôs a sair da cama. Sem muita escolha, também me levantei e me dirigi até o banheiro tomar um banho e começar a me arrumar pro meu aniversário.
***
— Não! Eu mandei vocês colocarem talheres de ouro nas mesas! Tem lobisomens aqui, e eles não podem tocar em prata – disse Freya alterada olhando pros homens de avental.
A casa tava cheia. Vampiros, lobisomens e até algumas bruxas do quartel estavam aqui, sem contar que havia vários humanos também ao redor. Várias refeições pros vampiros. Vários deles já me parabenizaram assim que cheguei no local da festa. Eu disse claramente pras minhas irmãs que não queria festa, elas sabem que detesto aniversários, o último aniversário que comemorei foi em 1492 no dia em que conheci Katerina, mas não fiz aquela festa porque eu quis. Foi ideia do Elijah. Depois daquele ano, nunca mais comemorei meu aniversário, até hoje. Mas claro, quem consegue segurar Rebekah e Freya Mikaelson?
Eu achava que Rebekah era louca por organizar festas, mas Freya é igual. Essas duas realmente são irmãs. Minhas irmãs gostam de exagerar em festas.
Caminho até Freya, que parecia que iria surtar a qualquer momento. Ela se vira pra mim suspirando fundo, colocando mechas do seu cabelo atrás da orelha.
— Olha, sinceramente... Organizar essa festa tá sendo pior do que imaginei.
— Eu disse que não queria essa droga de festa. A culpa é sua e da Rebekah, agora aguentem.
— Valeu, Nik – disse com sarcasmo – A propósito, você tá muito bonito. Um verdadeiro galã.
Eu estava vestindo um terno preto com uma camisa social branca por baixo do paletó, sapatos sociais pretos também, e pra combinar, uma gravata borboleta preta. Também estava usando um relógio dourado no pulso, um presente que Freya me deu hoje mais cedo.
— Não posso discordar. Contanto que a moça da festa ache isso também, já fico feliz – Freya virou seu olhar pra um ponto qualquer.
— Olha, irmão... Eu acho que tem alguém aqui que ganhou de você – a bruxa disse sem me olhar.
Olhei na direção que ela estava olhando, e meus olhos quase saltaram pra fora quando eu vi Elena descendo as escadas da entrada da casa. Ela estava usando um vestido preto de renda com algumas partes em tecido luminoso, o vestido tinha mangas cumprimentas de renda indo até os cotovelos. As partes que eram de renda, mostravam um pouco seu corpo, mas não de um jeito vulgar. O cabelo de Elena estava solto em mechas onduladas, e seus saltos eram pretos pra combinar com o vestido. O batom vermelho dela causava um ar mais sedutor, assim como seu vestido.
Foto do vestido dela com a roupa do Klaus no final do capítulo.
Não tinha nada que Elena usasse que não ficasse bonito nela, seu corpo era espetacular. Sorte a minha que pude provar cada centímetro dele.
Essa mulher me deixa louco.
Um sorriso cruzou meus lábios olhando pra duplicata, que caminhava na nossa direção, sempre dando aquele sorriso lindo que me deixava sem jeito ao passar pelo meio das pessoas. A morena parou de frente pra mim, nesse momento meu sorriso se tornou um pouco malicioso.
— Pra quem não sabia da festa, você arrumou um vestido bem bonito – elogiou Freya ao meu lado, olhando a duplicata com um sorriso.
— Obrigada, Freya – a minha duplicata jogou uma mecha do cabelo pra trás, mas não na intenção de se gabar – Eu dei o meu jeito. É bom que eu sempre trago um vestido pra ocasiões como essas – seu olhar desviou pra mim.
— Agora eu tenho que chamar a doida da minha irmã pra me ajudar com o resto. Aproveitem!
Freya deu um sorriso malicioso olhando pra mim antes de se retirar de perto de nós. Eu conhecia minha irmã, sabia que ela saiu pra me deixar sozinho com Elena, na verdade, era isso que eu queria mesmo, mas em um lugar com mais privacidade. Pra ser mais específico, em um quarto. Se é que me entendem.
— Você tá incrível – me pronuncio olhando Elena de cima a baixo.
— Você também tá muito bonito. Mas por que não me disse que seu aniversário tava perto?
— Porque eu não gosto de aniversários, já faz séculos que não comemoro. Nunca achei necessário – dou de ombros.
— Mas parece que isso não impediu as suas irmãs de fazerem essas festas.
— Às vezes eu até desisto de tentar.
Elena riu baixo. Um barulho de vidro chamou a atenção de todos. Na verdade, foi Rebekah que estava segurando uma taça e bateu nela levemente com uma colher. Nos viramos pra minha irmã maluca, a mesma estava no topo da escada da entrada da casa, em frente a porta.
— Um momento, por favor – ela pede – Quero pedir que o aniversariante venha aqui pra falar algumas palavras. Por favor, irmão – seu olhar se direcionou a mim no meio da multidão.
Lanço um sorriso pra minha irmã antes de andar até onde ela estava. Paro ao lado da minha irmã mais nova, diante pra multidão de convidados sobrenaturais. Estavam todos ali presentes e seus olhares atentos em mim.
— Antes de começar, peço que minha família venha até mim.
Freya se aproximou de mim e Rebekah, parando do lado da minha irmã, Elijah – que até agora eu não tinha visto ele, mas eu sabia que ele viria –, veio até nós junto com sua esposa Hayley, meu irmão parou do meu outro lado vago e sua esposa do lado dele. De nós 5, eu estava no meio.
— Quero agradecer a todos que estão aqui. Que aceitaram o convite e demonstraram lealdade a mim. Espero que estejam se divertindo – falo sorridente e então olho meus irmãos – Agradeço aos meus irmãos, principalmente as chatas das minhas irmãs por terem organizado essa bendita festa – minha voz expressava um toque de raiva enquanto olhava as duas loiras do meu lado – Embora não estejamos completos, porém já tendo vocês aqui eu já me sinto feliz – digo lembrando de Finn e Kol, que descansam em paz – Juntos somos fortes... – me viro na direção dos convidados – Juntos somos os Originais! Os seres mais implacáveis do mundo. Temos nossas diferenças e atritos passados, mas hoje estamos aqui. E ficaremos eternamente.
— Estamos juntos, Nik – olho pra Rebekah – Always and Forever.
Assenti pra minha irmã, por ela ter dito o nosso legado de família.
— Agradeço aos meus irmãos por terem me aguentado durante tanto tempo. Freya, minha querida, sei que ficamos pouco tempo juntos, mas sei que você já quer se matar por estar perto de mim – sorrio olhando pra ela.
— Não. Até que dá pra te aguentar – disse com deboche na voz.
Solto uma risada abaixando a cabeça brevemente.
— Bom... Agora aproveitem a festa! – gesticulo abrindo um pouco os braços, com um sorriso estampado nos lábios.
O som dos aplausos se fez presente no ambiente com todos os convidados e meus irmãos. Meus olhos se mantiveram fixos em Elena há alguns metros de mim, começo a andar em direção a morena, porém sou parado por alguém que aparece na minha frente.
— Oi, Klaus.
— Camille...
— É assim que me recebe? Não achou mesmo que eu ia faltar na sua festa, né? – a loira disse sorridente. Solto um suspiro cansado.
— Claro que não. Você não desgruda do meu pé – murmurei a última parte olhando pra baixo, já cansado de ouvir a voz de Camille.
— Vamos dançar? – a loira perguntou assim que uma música lenta começou a tocar.
Vejo vários pares sendo formados pra indicarem a dança lenta. Confesso que nunca gostei desse tipo de dança, era uma coisa chata e entendiante na minha opinião. Logo atrás de Camille, há alguns metros, estava Elena me olhando com um mini sorriso, porém a morena começou a andar pra se afastar da multidão.
— Agora não vai dar, Camille. Tenho outra coisa pra fazer.
Deixo a loira plantada ali e começo a andar atrás da Gilbert, que ainda seguia seu caminho pra longe dos convidados. Sigo Elena até um lugar mais afastado da festa, onde havia um pequeno banco de pedra perto de uma árvore grande. A casa em si era bem grande, propriedade original da família Original. Somos todos muito luxuosos.
— Achei que ficaria dançando com a Camille – pronunciou ela se pondo a sentar no banco.
— Prefiro ficar com você – me sento no banco, ao lado dela, em seguida – Fora que eu também queria escapar um pouco dessa dança. Odeio música lenta.
— A Camille parece gostar bastante de você.
— Ela é só uma amiga. A mulher que eu quero de verdade é outra.
Sinto o olhar de Elena em mim e viro a cabeça pra ela, abrindo um sorriso ladino onde não havia malícia, apenas sinceridade. Queria deixar claro que eu ainda a amava do mesmo jeito que há 3 anos atrás – ou até mais. Queria que ela soubesse que é a única mulher que quero ter ao meu lado pro resto da minha vida.
Elena entendeu o recado e sorriu de lado também, virando seu rosto pra frente em seguida.
— Essa mulher é muito sortuda, então.
— E como. Tendo a minha companhia sempre é uma maravilha pra ela. Principalmente na cama – meu sorriso se tornou malicioso ao lembrar da noite passada. Mas não foi o suficiente pra matar a saudade que senti dele.
— Você é um tarado!
— E sou muito gostoso, obrigado – digo convencido. Me ponho a levantar do banco – Quer ter mais uma dança comigo?
Pergunto sorrindo pretensioso.
— Não era você quem disse que não gostava de música lenta?
— Com você eu abro uma exceção. Então? Vem?
Estendo a mão pra ela, Elena intercala o olhar do meu rosto e da minha mão estendida. Ela vira a cabeça pro lado sorrindo divertida.
— Tá bem, Sr. Mikaelson – a duplicata pega minha mão ao mesmo tempo que se levantava. Sorrio abertamente feliz encarando aqueles belos olhos por ela ter aceitado.
Andamos de mãos dadas de volta pro local da festa onde os pares ainda estavam dançando. A música acaba e nesse momento, todos saíram da pista de dança, abrindo passagem pra mim e Elena ao me verem de volta. Eu e minha parceira nos aproximamos do centro da pista, me viro de frente pra Elena, notando o olhar nervoso dela olhando pra pessoas ao redor.
— Não gosto muito de ser o centro das atenções.
— Já eu amo – me pronunciei – E não se preocupe com os olhares. Ignore isso e só se concentre em mim.
— Como se eu tivesse escolha – murmurou sarcástica.
Uma nova música lenta se inicia. Elena pousou sua mão macia no meu ombro, e eu seguro sua cintura com uma mão, enquanto nossas outras mãos se entrelaçaram. Sentir o calor da mão dela me fez sentir um choque, uma corrente elétrica percorreu meu corpo ao sentir seus dedos cruzados com os meus. Era uma sensação tão boa sentir ela perto de mim.
Começamos a dançar calmamente, nossos passos perfeitamente sincronizados, como se tivessemos ensaiado essa dança antes. Encarando ela, abro um sorriso singelo enquanto dançamos calmamente. Inesperadamente, aproximo meu rosto um pouco mais e junto nossas testas, fechando os olhos ao mesmo tempo. Pude sentir que ela se assustou um pouco com isso, mas não recuou.
Sinto o aroma único de morangos com baunilha e fragrância francesa vindo de Elena. Nossas testas juntas fez nossas bocas quase se tocarem. Ignoro os olhares de todos, sei que muitos nos observam e eu gosto disso. Quero que todos vejam que Elena Gilbert pertence a mim. Adoraria ver a reação dos Salvatore agora.
Eu juro que mataria qualquer um que olhasse pra Elena com malícia, no máximo eu arrancaria a cabeça deles.
Nossos lábios estavam bem próximos. Elena subiu um pouco sua mão no meu ombro indo de encontro com minha nuca, dando um leve aperto. Nossos passos sincronizados conforme a melodia calma da música.
Elena se tornou a minha calmaria em meio aos dias de caos. Ficar esses anos sem ela, apenas sabendo dela de longe, foi uma tortura. Ainda mais quando soube que ela estava namorando o Damon. Ela vê algo bom em mim, algo que ninguém viu, nem mesmo eu. Ela é a única que consegue espantar os meus demônios.
— Eu costumava ser uma pessoa ansiosa e muitas vezes nem conseguia tomar decisões coerentes por causa disso. Mas então você entrou na minha vida, me trouxe paz. Você foi a primeira pessoa que conseguiu fazer eu abaixar a guarda e me render – sussurro abrindo os olhos aos poucos, vendo Elena com os olhos fechados. Afasto um pouco nossas testas – Você é meu vício, Elena.
Ela abre os olhos e então nos fitamos em meio a dança. Nossos rostos estão a centímetros de distância e eu sei que tem dezenas de pessoas nos olhando e se perguntando se éramos um casal, mas eu não tô nem aí. Quero que vejam que eu tenho a companhia da mulher mais linda desse mundo pra mim, que os outros sintam inveja e até ciúmes – no caso de Camille talvez. Quero que vejam que só tenho olhos pra uma mulher, que ela é a minha rainha.
— Mas você não mudou exatamente muita coisa. Ainda continua sendo mau.
— É da minha natureza, fora que você também havia dito uma vez que ser vilão combinava comigo.
— Não era pra você levar tão a sério.
— Sei que sou mais perfeito assim – sorrio convencido, fazendo Elena revirar os olhos sorrindo de lado.
— Agora falando sério. Se a gente se conhecesse agora... – ela solta uma risada fraca – Eu acho que você nem ia me notar.
— Seria impossível não te notar, Elena. Sua essência ia me rodear, falando comigo até eu notar – digo sincero.
Elena tinha a possibilidade de ver o bem nas pessoas ruins, como se ela pudesse ver a nossa alma. Mesmo ela sendo uma vampira, a alma dela ainda é pura, ela tem um bom coração, fora uma beleza de dar inveja até na Katerina que é sua duplicata e idêntica a ela.
— Achei que nesse tempo você havia me esquecido, e tinha arranjado alguma namorada. A Camille ainda parece bem interessada em você.
— Eu não poderia escolher ela. Meu coração já tava ocupado com outra mulher. Uma duplicata incrivelmente bonita, que mexeu comigo e fez meu coração disparar. Ela foi a primeira pessoa que me fez dizer "eu te amo" romanticamente e sentir amor de verdade, ela foi a única em milhares de anos que viu bondade em mim. E por sinal, tô olhando pra ela agora – sorrio sem mostrar os dentes, olhando fixo nos olhos da Gilbert.
Elena fica um pouco surpresa. A duplicata sorriu sem mostrar os dentes também, entendendo que a pessoa que eu estava me referindo era ela. Na verdade, eu já estava dando indiretas desde que a gente se reencontrou. Se ela tinha dúvidas de que eu ainda amava ela, agora ela não podia ter.
A faço girar, fico observando com admiração seu cabelo castanho balançando enquanto ela gira. Senti um arrepio percorrer a coluna dela quando comecei a acariciar delicadamente sua cintura, essa mesma mão subiu lentamente até a nuca de Elena e me movi gentilmente pra frente, agora inclinando seu corpo pra trás e a mulher se segurou firme nos meus braços talvez com um pouco de medo de cair. Meus olhos se mantinham fixos nos de Elena, assim como ela.
A música acabou e eu não sei porque quando tempo ficamos ali dançando. Os aplausos de todos ali foram ouvidos enquanto eu ainda encarava a Gilbert em meus braços. Deixei Elena reta novamente, abaixo minha mão que estava em sua nuca e a outra solta sua cintura e entrelaço nossas mãos. Elena olhou pra todos ao nosso redor, que ainda estavam aplaudindo, seu olhar voltou pra mim e ela sorriu tímida, abaixando a cabeça em seguida, fitando o chão.
Ergo seu queixo com meu dedo indicador fazendo-a me olhar. Me aproximo um pouco mais e junto nossas testas novamente, permaneço olhando ela com ternura, passo minha língua entre os lábios. Estava tentando conter minha imensa vontade de beijá-la ali mesmo.
Eu amo essa mulher.
Separo nossas testas assim como nossas mãos. Abro um sorriso olhando pra meus convidados, meu olhar se cruzou com o de Elena mais uma vez antes dela sair andando da pista. Começo a caminhar de volta pra perto de onde estava Freya.
— Nik, o quê que foi isso? – perguntou Freya sorridente.
— O que?
— A tensão sexual entre você e Elena. Todo mundo viu. Só faltou vocês se pegarem ali mesmo na pista.
— Vontade não me faltou, irmã.
Continued...
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Aparecencia dos 2 na festa. Decidi mudar o vestido da Elena porque achei esse aqui mais bonito, e coloquei a foto de como o Klaus estava vestido. Olha que homem, pessoal!
Beijos e até a próxima.
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