Capítulo 31 - Perfect Date (Hot)

Capítulo 31 – Encontro Perfeito.

Elena Gilbert

Virei meu corpo pra sair do quarto, mas parei quando ouvi uma porta se abrindo. Olho pra trás e Klaus saiu do banheiro, fico nervosa por ele estar sem blusa apenas de calça preta. O híbrido me olha sorrindo.

— Isso tudo é saudades, amor? – Klaus veio até mim ainda com seu sorriso sacana. Ele para de frente pra mim, sinto meu nervosismo aumentar – Isso soa obsessivo, sabia? Não passa muito tempo longe de mim e fica louca.

— Você quer falar de obsessão comigo, Klaus? Freya me contou que você sempre ficava me observando mesmo de Nova Orleans. Que você tinha mandado seus híbridos me observarem e que até hipnotizou alguns humanos também.

Klaus não disse nada, desfez o sorriso fazendo uma expressão séria no lugar. Ele saiu da minha frente e andou até o guarda-roupa de madeira, me viro pra ele cruzando os braços vendo-o abrir o armário e tirar uma camisa de lá.

— O que veio fazer aqui? – perguntou sem me olhar, seu tom era rude e grosso.

— Rebekah disse que você ia caçar alguém pra matar seu tédio e sua raiva porque a gente não transou. É verdade?

— Não acho que devo satisfação da minha vida pra você, Elena – Klaus me olhou. Após colocar a camisa, deu alguns passos até mim – Mas respondendo sua pergunta, sim. Eu irei e não venha com discursos pra me impedir.

— Klaus, por favor. Não comece agindo como um idiota de sempre – deixo meus braços caírem do meu lado – E eu vou te impedir sim.

— Então vamos, amor... Tenta me impedir de matar o primeiro humano que eu encontrar na rua – Klaus aproximou seu rosto do meu, lançando um olhar desafiador.

— Vamos fazer um acordo. Você não vai matar ninguém, e em troca eu janto com você. E na volta, se você ainda quiser... – hesito antes de continuar – Eu transo com você. O que acha, amor? – repito o apelido que ele sempre coloca em todas as frases dele. Confesso que acho um charme ele falar "amor", combina com o sotaque britânico dele, principalmente quando esse apelido vinha com sarcasmo na voz de Klaus.

Klaus me olhou de cima a baixo, puxando o canto dos lábios em um sorrisinho sacana.

— Tá brincando.

— Não tô brincando. Eu realmente quero jantar com você e acho que é o melhor momento pra a gente sair. Você ganha, e eu ganho. Fora que você ainda pode ganhar a recompensa na volta.

— Eu não ganho nada. Eu só vou ficar com fome.

— Você ganha sim, a minha companhia pelo resto da noite. Ou até na madrugada... – abro um sorriso malicioso de canto da boca, enquanto deslizava meu dedo indicador pelo peitoral dele – O que acha?

Klaus sorriu do mesmo jeito, segurou minha cintura com força e me beijou com vontade. Segurei o rosto de Klaus com minhas mãos, correspondendo o beijo na mesma ferocidade, sua língua sempre dominando a minha.

— Oh, casalzinho! – soltei meus lábios de Klaus viramos nossa atenção pra porta vendo Rebekah – Se forem se comer, fechem a porta pelo menos. Obrigada!

— Então fecha a porta, irmãzinha. Tá atrapalhando meu momento – reclamou o Mikaelson mais velho.

— Deixa pra lá, eu já ia sair mesmo – me afastei do Mikaelson mais velho e fui até a porta onde Rebekah estava – Vim apenas convidar ele pra jantar. Vou tomar um banho e me arrumar pro meu encontro com o híbrido psicopata.

— Quando foi que eu disse que eu ia sair com você?

— Nem precisou – me viro pra Klaus – Você disse "sim" de outro jeito – dei um sorriso provocativo.

— Tá brincando com fogo, Elena – avisou Rebekah.

— Ele pode me matar. Pelo menos eu vou morrer sabendo que deixei Klaus Mikaelson louco de tesão. Deu pra perceber pelo volume da sua calça – apontei pra baixo e ele também olhou – Até logo, querido.

***

Klaus e eu chegamos no restaurante que o mesmo havia dito que era o preferido dele. Encontramos uma mesa vaga e nos sentamos um de frente pro outro, coloquei minha bolsinha de mão sobre a mesa. Eu estava usando um vestido branco curtinho que usei no meu aniversário de 18 anos. Klaus estava vestindo um terno preto com gravata.

— Não acredito que me convenceu a vim – resmungou ele.

— Não reclama. Você tá tendo a minha ilustre companhia.

— Boa noite, senhor Mikaelson – cumprimentou a garçonete ao chegar em nós – Primeira vez que vejo o senhor acompanhado – olhou pra mim.

— Resolvi trazer minha irmãzinha aqui – Klaus respondeu sorrindo divertido.

Olho pra ele semicerrando os olhos, o híbrido levantou as sobrancelhas ainda sorrindo. Ele mostrava estar se divertindo muito com aquilo. Pedimos o mesmo prato e um vinho pra acompanhar, eu só queria me livrar daquela garçonete. Estranhei que quando ela voltou com nossos pedidos, a mulher passou a mão discretamente pela mão de Klaus. Ela parecia bem íntima dele.

Aquilo me incomodou bastante.

Percebi que Klaus estava sorrindo enquanto comia, seu olhar estava concentrado em seu prato. Queria saber o que ele estava pensando.

— Klaus? – chamei a atenção dele, que olhou pra mim – Em que tá pensando?

— Em você. Nua, gemendo meu nome loucamente enquanto se derrama na minha boca – respondeu sorrindo malicioso.

Abri a boca colocando a ponta da língua na parte inferior da boca enquanto abaixava o olhar. Me mexi um pouco na cadeira quando a excitação me atingiu. Não sabia se ele estava falando isso pra me provocar ou se era verdade, mas me deixou excitada.

Levei um pouco da comida até a boca ainda com o olhar baixo.

— Você vai ficar aqui por muito tempo?

Olhei pra ele sem saber o que responder, eu não sabia se eu iria ficar em Nova Orleans. Fui pega de surpresa com sua pergunta.

— Ainda não sei.

— Você ainda fala com o Damon? – seu tom saiu sério.

— Não, somente com o Jeremy. Só ele sabia onde eu tava indo.

— Por que não fica aqui?

— Não tenho motivos pra ficar aqui – falei sincera, isso fez Klaus assentir em entendimento e voltar a comer. Ele pareceu magoado – Voltou a ver a Katherine?

— Katerina ainda tem medo de mim, isso é bom. Eu com certeza sou a última pessoa que ela quer ver.

— Às vezes me pergunto porque ela é assim.

— A vida, Elena. Katerina e eu somos parecidos, somos manipuladores. Temos sede de poder, de controle, de vingança... Mas nossas ações são motivadas apenas por um sentimento dentro de nós.

— Qual?

— Solidão. Odiamos isso... – seu olhar se tornou vazio.

Katherine e Klaus têm coisas bem semelhantes, eram bem visíveis nas atitudes de ambos. Klaus destruiu a vida da Katherine, e o Mikael destruiu a vida do Klaus. Todo vilão tem seu passado triste, não podemos julgá-los sem antes os conhecer.

Depois do jantar, estávamos de volta à casa dos Mikaelson. A noite foi agradável, pelo menos Klaus não matou ninguém. Subimos até o andar de cima, abri a porta do meu quarto e entrei deixando a porta aberta, pois Klaus também entraria.

— A noite foi melhor do que eu pensava – digo colocando minha bolsa em cima de uma cômoda.

— Eu fiz sua vontade, amor. Mesmo eu não querendo.

— E me deixou feliz. Obrigada mais uma vez – me aproximo dele parando bem próximo de seu corpo – Ainda tá disposto a terminar nosso acordo?

— Pra dormir com você eu sempre tô em disposição, amor.

(H O T)

Um sorriso malicioso cruzou os lábios de Klaus, o híbrido intercalou seu olhar entre meus olhos e meus lábios antes dele me surpreender ao agarrar minha cintura, fazendo nossos corpos se colarem. Klaus não hesitou em me beijar. Sorri satisfeita no meio do beijo intenso iniciado por ele. Segurei o rosto dele com as duas mãos e aprofundei mais o contato dos nossos lábios.

As mãos de Klaus encontraram o zíper do meu vestido e o mesmo puxou pra baixo, sinto o vestido saindo do meu corpo logo após. Levei minhas mãos até seu paletó e comecei a tirá-lo com a ajuda de Klaus sem romper o beijo. Tirei a gravata dele e após o ato realizado, Klaus me ergueu pra cima de seu colo, fazendo minhas pernas entrelaçarem sua cintura.

O híbrido andou comigo até a cama e me jogou sobre o colchão. Klaus se manteve de joelhos em cima de mim pra retirar sua camisa social branca, praticamente rasgando ela. Ele tava tão desesperado quanto eu, era notável. Já com a camisa tirada, Klaus me olhou sorrindo antes de descer e me beijar.

Peça por peça fomos nos despindo, até que já nos encontrávamos nus. Klaus se mantinha sobre mim me beijando fogosamente.

— Você é tão linda – ele beijou meu pescoço e ombro, arrancando sorrisos de mim. Segurei a nuca dele com uma mão pra deixá-lo ali.

Lentamente, o híbrido foi descendo uma trilha de beijos. Ele chegou em meus seios e abocanhou um deles.

— Klaus... – gemi ao sentir ele mordendo o bico rígido do meu peito.

— Senti tanta falta disso, amor.

O híbrido desceu mais um pouco até chegar em minha intimidade. Ele abriu um pouco minhas pernas pra ter mais acesso ao local. Sua língua começou a passar por toda a extensão do meu sexo, senti uma onda de prazer percorrer meu corpo. Fechei os olhos sentindo a sensação maravilhosa de ser beijada por Klaus.

Soltei vários suspiros longos ao sentir choques elétricos em minha intimidade, os lábios de Klaus beijando e chupando ali, me geram arrepios. Eu sentia muito prazer.

E então vem o meu primeiro orgasmo daquela noite, o primeiro porque sei que Klaus não iria me fazer gozar só uma vez. Uma onda de prazer toma conta de mim e fecho os olhos por um momento, suspirando.

Klaus levantou a cabeça pra me olhar quando terminou seu trabalho ali, o mesmo abriu um sorriso malicioso ao subir novamente. Klaus se abaixou e me beijou com calma.

Senti o membro dele roçando em mim, e em meio ao beijo, eu arfei. Não era nossa primeira vez, por isso não doeu quando ele entrou em mim, porém o contato me fez gemer manhosa em sua boca. Arranhei as costas dele, isso o fez gemer. Era tudo tão prazeroso.

Era tão bom ter ele dentro de mim, se eu pudesse ficaria assim com ele pra sempre. Nossos gemidos tomavam conta do quarto, nesse momento nem me preocupei com Freya ou Rebekah escutarem, eu só queria ele. A mão dele deslizou pelo meu braço subindo ao encontro com minha mão, entrelaçando a mesma.

Seus movimentos ficaram um pouco mais intensos. Klaus virou nossos corpos e comigo por cima dele, me pus a sentar em seu colo ainda estando conectada a ele. Sorri maliciosa puxando ele pelas mãos pra fazê-lo se sentar. As mãos dele seguraram minha cintura e então, Klaus juntou nossos lábios.

Nosso beijo não durou muito, Klaus desce seu rosto até meu pescoço e inicia uma nova sessão de beijos ali. Segurei a lateral do pescoço dele, erguendo um pouco a cabeça pra deixá-lo ter mais acesso ao local na qual ele estava beijando. Eu ainda me movimentava em cima dele de forma lenta.

— Klaus... – meu gemido saiu manhoso chamando por ele.

O Mikaelson afastou o rosto do meu pescoço e me olhou segurando meu rosto. Parei de me movimentar pra poder escutá-lo.

— Vou amar você pra sempre – dei uma risada fraca sem humor, com Klaus voltando a beijar meu pescoço.

— Pra sempre é um tempo longo demais... – digo suspirando.

Joguei a cabeça pra trás deixando os lábios entreabertos ao sentir a língua de Klaus passar por ali. Voltei a me movimentar em seu membro, arrancando outros gemidos manhosos de mim.

Eu já estava ofegante. Klaus envolveu minha cintura com um braço e com a outra mão agarrou minha nuca, gemendo baixo contra meu pescoço. Sua respiração também era ofegante. Finalmente cheguei no meu ápice. Fechei meus olhos por um momento, mordendo meu lábio inferior.

Abri os olhos quando Klaus se separou de mim. Sorrimos um pro outro e iniciamos outro beijo ardente, me inclinei na direção dele e o fiz deitar. O Mikaelson trocou nossas posições sem romper o beijo.

Klaus parou o beijo, e deixou seu olhar intercalar entre meus olhos e lábios. Senti o híbrido entrar em mim de novo.

— Ainda não tá satisfeito? – pergunto sorrindo.

— Acha que só uma vez é capaz de matar a saudade que senti de você?

Sorri pra ele. Klaus abaixou a cabeça e beijou meu pescoço de forma delicada. Fechei os olhos novamente virando a cabeça pro lado pra deixá-lo ter mais acesso.

Ambos estávamos matando a saudade que sentíamos um do outro. Uma vez não iria servir de nada. Eu nunca me cansaria de transar com Klaus. Tê-lo perto de mim, por mais maluco que seja, é tudo que eu mais quero.

Continued...

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