Capítulo 3 - Thinking About The Doppelganger (Hot)

Capítulo 3 – Pensando Na Duplicata.

Elena Gilbert

Querido diário... Hoje eu só tenho à desabafar. E vai ser assim por um longo tempo. Ontem, Klaus me obrigou a fazer sexo com ele. Ainda sinto as dores de sua agressão comigo... Foi traumatizante. O que eu mais quero é sair dessa casa, sinto que acabo ficando mais segura lá fora com o Silas do que aqui dentro com Klaus.

Desviei minha atenção do diário e depois o fechei. Eu não conseguia nem escrever sobre o que eu queria, a imagem de ontem à noite com Klaus veio à minha mente. Foi horrível. O bom de ser vampira, é que as dores passam logo, mas as lembranças ainda permanecem.

Era por volta do meio-dia quando finalmente decidi sair do quarto. Descendo as escadas, escutei o barulho da porta principal sendo aberta, querendo saber quem era, apressei meus passos na escada e me deparo com...

— Elijah... – sussurrei surpresa por vê-lo.

— Olá de novo, Elena – o original também sorriu ao me ver.

Andei até ele e o abracei com um sorriso estampado no rosto. Elijah se tornou um grande amigo depois de tudo que fez pra me ajudar, criei um vínculo muito grande por ele. Mesmo depois das mentiras que contei a ele, como por exemplo de sua mãe Ester ter tentado matar ele e seus irmãos usando meu sangue, Elijah não deixou de ser meu amigo. Um verdadeiro companheiro. De todos os irmãos Mikaelson, ele é o mais correto.

Desfiz o abraço e passei a encará-lo.

— Fico feliz que tenha voltado.

— Confesso que foi uma surpresa Niklaus aceitar proteger você do Silas. Fico me perguntando porquê ele aceitou isso.

— Então somos 2.

— Sei que é o Niklaus que deveria te proteger, mas conhecendo meu irmão, é capaz dele não ligar pra você. Então eu dou a minha palavra que não vou deixar ninguém tocar em você, Elena. Você é importante pra nossa família agora – dei um sorriso de lado ainda encarando o original.

Iria agradecê-lo por tudo que ele disse, mas foi quando ouvi passos descendo a escada que me interromperam.

— Olha só quem voltou pra casa – era o Klaus. Ouvi a voz dele me fez sentir arrepio, aquele medo da noite anterior voltou. Me pus ao lado do original de terno vendo Klaus se aproximando de nós – Achei que fosse ficar mais tempo em Mystic Falls.

— Queria me certificar de que Elena estava sendo bem tratada aqui.

Se ele soubesse do que aconteceu noite passada...

E antes que me julguem, eu poderia sim contar ao Elijah que Klaus abusou de mim, conhecendo ele, o mesmo me defenderia, mas ele já tem problemas demais com o irmão. Seria só mais um, e sinceramente, só quero evitar brigas entre os dois.

— Não seja dramático, Elijah – o híbrido me olhou – Como você tá, amor? Dormiu bem?

Ergui as sobrancelhas surpresa por notar seu tom sínico. Que desgraçado cara de pau.

Até parece que não se lembra o que ele fez comigo ontem. Notei também o olhar surpreso de Elijah sobre o irmão, Klaus não era tão bondoso assim.

Por um momento, pensei que fosse outra pessoa no corpo do Klaus, mas sabia que era ele devido ao seu sorrisinho sarcástico.

— Você tá bem? – Elijah perguntou ao irmão.

Klaus fez uma careta e revirou os olhos.

— Minha gentileza te surpreende? Isso realmente me ofende muito – fingiu dor.

— Elijah, por favor, poderia me emprestar seu celular pra eu poder falar com o Jeremy? – pedi educadamente olhando pra ele.

— Sem problema.

Elijah abriu um pouco o paletó, tirando do bolso interno seu telefone. Quando eu estava prestes a aceitar, Klaus pegou ele primeiro.

— Já disse que você não vai falar com ninguém em Mystic Falls! – disse seriamente. Bufei irritada.

— Niklaus, você não pode fazer isso – Elijah interviu.

— Não se envolva nisso, Elijah – Klaus olhou pra ele sério, apontando o dedo pro irmão.

— Você não pode me impedir de falar com o meu irmão!

Klaus voltou seu olhar pra mim.

— Minha missão é cuidar de você, garantir que ninguém saiba onde você tá. Se aqueles idiotas de Mystic Falls souberem de algo, eles vão intervir e eu terei que matar todos eles! É isso que você quer, amor? Porque eu não terei problema em matá-los um por um, até seu precioso irmão.

Sua ameaça realmente me assustou. O medo tomou conta de mim, eu conhecia o híbrido pra saber que ele realmente iria cumprir sua ameaça.

Klaus sorriu ao perceber minha resposta com meu silêncio.

— Foi o que pensei. Agora você me permite falar a sós com meu irmão? Enquanto isso, você pode passear pela mansão em paz. Rebekah não está aqui pra lhe importunar. Vá – fez um gesto com a mão em direção a porta – Brinque com os passarinhos, faça coisas de menina boazinha como você é.

Não querendo mais causar problemas com Klaus, obedeci ele e saí da sala, deixando os dois originais sozinhos. Passando pela porta principal, andei até o quintal de trás da casa. Pelo menos aqui eu pude relaxar um pouco.

Eu poderia escolher a opção de fugir, mas Klaus com certeza iria vir atrás de mim, e sendo mais rápido que eu, facilmente eu seria pega.

***

Depois de deixar os dois originais conversando na sala, não vi mais Elijah e achei isso estranho. Klaus me disse que Elijah estava ocupado com algumas coisas, e preferi acreditar nele quando não o encontrei em lugar algum da mansão.

Na hora da janta, desci a escada indo até a sala de jantar onde de cara, encontrei o meu irmão Mikaelson menos favorito. Minha expressão se tornou mais séria quando o vi já à minha espera.

Sim, só estava ele já sentado. Isso fez eu me sentir mal, porque Elijah era a melhor companhia que eu tinha aqui. Na verdade, ele é o único normal dos irmãos Mikaelson.

— Que bom resolveu aparecer dessa vez. Achei que iria ter que te punir como ontem – disse com malícia.

Memórias da noite passada vieram à minha mente, fazendo meu estômago revirar por um momento. Tudo que eu queria, era apagar aquela noite da minha mente.

Endireitei minha postura.

— Só iremos jantar nós 2?

— Por que? Não tá bom pra você ter a presença do Mikaelson mais gostoso da família? – sorriu malicioso.

Não respondi nada, me aproximei do vampiro problemático e me sentei na cadeira ao seu lado. O jantar todo foi silencioso, nenhum dos dois ousou dizer nada, porém, de vez em quando, sentia alguns olhares de Klaus em mim. Isso me deixou desconfortável, mas não deixei transparecer.

Quando Klaus terminou, limpou os cantos da boca com o guardanapo e se pôs a levantar.

— Agora nesse momento eu terei que dar uma saidinha. Espero que não se importe em ficar sozinha.

— Aonde você vai? – pergunto me virando pra olhá-lo.

— Tenho umas coisas pra fazer. Mas não se preocupe, Rebekah deve voltar logo, aí ela vai poder te fazer uma companhia detestável.

Klaus passou pela porta principal, me deixando literalmente sozinha ali. Levantei da cadeira e andei em direção ao meu quarto, o que eu menos queria agora era me encontrar com Rebekah.

Já tenho que suportar a presença horrível do Klaus, não quero ter que suportar a presença de uma Mikaelson que me odeia.

Klaus Mikaelson

Andei em direção ao bar onde uma amiga muito próxima minha trabalha. Entrando no local, avistei de cara a loira charmosa que eu procurava. Camille.

Camille era uma vampira que eu tinha transformado há pouco tempo, ela se tornou uma amiga bem próxima. E quando eu digo amiga, é amiga mesmo. Às vezes vamos pra cama juntos, mas não é nada oficial, nunca estive apaixonado por ela. Ela tava mais pra uma diversão. Não seria a primeira vez que faço isso.

Camille era uma pessoa legal, mas ela também chega a ser insuportável quando não consegue o que quer, principalmente quando é em relação a mim. Por mais que seja uma vampira forte, no fundo, ela ainda tinha uma personalidade de menina mimada.

— Camille, como vai? – pergunto sorrindo ao me sentar em frente ao balcão onde ela estava.

A loira me olha sorridente.

— Klaus Mikaelson. Que surpresa vê-lo hoje por aqui.

— Sei que não costumo vir muito aqui nesses dias, mas hoje decidi relaxar um pouco. Tô estressado ultimamente.

O que era verdade.

Meu maior problema agora era Marcel e seu bando de vampiros aterrorizando Nova Orleans. Minha família e eu construímos essa cidade, antes tudo isso aqui era meu, eu era conhecido como rei, até Marcel tomar poder de tudo no quartel francês. Ele proibiu qualquer bruxa de usar magia no quartel, se não seriam mortas, e baniu todos os lobisomens. Essa cidade virou um caos desde que Marcel tomou liderança. Tudo isso tava me dando dor de cabeça, e pra piorar, aceitei virar babá de uma vampira de 18 anos.

Onde eu tava com a cabeça?

— Tendo problemas com Marcel?

— Pra variar. Mas eu vou recuperar essa cidade, eu serei rei de novo – digo tomando um gole do whisky colocado pela loira.

— Boa sorte, vai precisar.

— Isso ajuda muito minha autoestima – digo irônico. Joguei a cabeça pra trás, virando o copo junto até não sobrar mais nada da bebida.

Voltando a olhar pra loira, a mesma tinha um sorriso malicioso nos lábios e apoia suas mãos na mesa, se inclinando pra frente.

— Não conseguimos um tempo pra nós ultimamente – disse com voz sedutora.

Diferente das outras vezes, isso não causou nenhum efeito em mim, e mantive minha expressão neutra.

— Tava cansado. Os problemas com Marcel tão me esgotando – respondi pegando a garrafa de whisky do meu lado e colocando um pouco no meu copo – Hoje eu só quero relaxar.

— Eu posso te ajudar nisso. Quer ir lá pra casa? Ou quer fazer aqui mesmo?

Tomei o whisky sem deixar de encarar a loira à minha frente. Se fosse comigo antes, com certeza aceitaria sua oferta, mas hoje não tava conseguindo pensar em nada. Vendo que eu não responderia, Camille saiu de trás do balcão e veio até mim, puxou minha mão, deixando que ela me guiasse até a parte de trás do bar.

A loira destrancou uma porta e entramos, não tinha muita coisa, era uma pequena sala onde tinha só alguns produtos de limpeza e vassoura. Ouvi a porta sendo trancada, virei meu corpo pra loira e ela me olhou maliciosa.

Ela passou os braços ao redor do meu pescoço, trazendo seus lábios perigosamente pra perto dos meus.

— Eu sinto sua falta, Klaus. Não sente a minha? – murmurou fazendo bico.

Por alguma razão, o rosto de Elena apareceu na minha mente. Aqueles olhos castanhos juntamente com seu cabelo, sua pele morena, lábios rosados, aquilo me incomodou. Me inclinei pra trás, criando uma pequena distância entre nós.

— Camille, você é uma mulher muito bonita, mas agora eu não tô...

A loira pareceu não ligar e começou a beijar meu pescoço. Engoli a seco, sentindo a excitação chegar, mais do que de costume. Ela traz a boca pra minha com firmeza, nesse momento já não sabia o que fazer. Separei minha boca da sua e começo a beijar seu pescoço, sentindo o aroma forte do seu perfume.

Droga!

(H O T)

Agarro a cintura dela e coloco-a contra a parede sem desgrudar meus lábios do seu pescoço, puxo ela pra mais um beijo, enfiando minha língua em sua boca. Sinto as mãos da loira tirando minha jaqueta, após retirá-la, afasto o beijo pra tirar minha camisa cinza, Camille segura meu rosto e me puxa pra outro beijo feroz.

Eu deveria afastá-la e sair dali antes que as coisas esquentassem mais, porém de repente a imagem de Elena na noite anterior quando abusei dela surgiram na minha mente. Embora ela implorasse pra eu parar, e escutava seu choro de desespero com seus gritos de dor, algumas vezes ouvia ela gemendo de prazer quando beijava seu pescoço, aquilo me deixou louco. O corpo dela debaixo do meu, pedindo pra parar, seus poucos gemidos de prazer, era inesquecível.

Elena era uma mulher atraente. Agora entendo porque Damon e Stefan adoram ela.

Afastei o beijo pra poder arrancar a blusa do corpo de Camille, vendo seu sutiã rosa, abri o fecho dele rapidamente, deixando bem amostra seus seios. Ela me puxou pra outro beijo, imaginei outros lábios colados nos meus. Os lábios de Elena.

Nesse momento, eu já não aguentava mais.

Puxo Camille pra deitar no chão e eu fico por cima dela, rapidamente tiro sua saia juntamente com a calcinha. Penetro 2 dedos dentro dela, fazendo movimentos rápidos. Os gritos de Camille encheram a salinha. Quando percebi que ela ia gozar em meus dedos, tiro eles e aproveito pra remover minha calça e cueca e sem pensar, penetro a garota com meu membro.

Camille geme manhosa pedindo por mais, agarrando sua cintura com força, começo dando  estocadas rápidas e profundas, imaginando outro corpo sobre aquele chão. Franzo minha testa fechando os olhos, escondendo meu rosto no pescoço de Camille, nesse momento, penetro ela um pouco mais forte.

— KLAUS! – tapo sua boca com minha mão pra que ninguém escutasse de lá de fora.

Sinto que tô chegando no meu ápice e aumento um pouco a velocidade. Paro um pouco com as estocadas e me ergo um pouco pra observar Camille. Ela sorria ofegante.

Nesse momento, imaginei o rosto de Elena. Seu cabelo castanho, seus olhos me cativando, seus lábios incrivelmente lindos, todos os traços de seu rosto apareceram na minha mente. Era tão linda. Qualquer homem pensaria o mesmo.

Franzo a testa confuso, porém logo dou um sorriso e me abaixo novamente pra beijar a morena. Investi de novo nas estocadas. A mulher grita quando chega no seu orgasmo e eu gemo alto ao chegar no meu.

— Aí meu Deus, Klaus... Você nunca transou comigo assim – disse ofegante.

Levantei o rosto pra poder olhá-la e desfiz meu pequeno sorriso ao perceber que era Camille. O rosto de Elena havia sumido totalmente.

Realmente foi incrível. Nunca havia sentido tanto prazer em uma transa com Camille ou com outra mulher. Talvez fosse porque eu transei pensando em outra pessoa. Saio de cima da loira e pego minha calça do chão. Enquanto visto minhas roupas de baixo, senti uma raiva crescendo em mim, sem entender o motivo.

— Agora eu tenho que ir embora – digo colocando minha camisa.

— Nossa. Nós mal acabamos e você já vai? – perguntou chateada se sentando.

— Eu tenho coisas pra fazer, Camille. Realmente foi tudo muito incrível, mas eu tenho que ir.

Termino de ajeitar minha jaqueta no corpo e destranco a porta, saindo por ela, e deixando Camille sozinha lá nua.

Saindo do bar, me dirigi até meu carro e entrei nele. Durante o percurso, fiquei pensando no que aconteceu lá dentro. Elena tinha uma beleza e charme natural, assim como Tatia e Katarina. Esse é o encanto da duplicata Petrova.

Mas eu ainda não conseguia entender o porquê de todo esse interesse repentino em Elena.

Eu sempre tive controle sobre minhas emoções, minha humanidade sempre foi meu ponto fraco, tinha controle sobre meus desejos e isso me deixava furioso, porque ao invés de eu cuidar da minha vida e acabar com o reinado de Marcel na minha cidade, eu estava aqui, pensando na duplicata que agora mora na minha casa.

Cheguei em casa, estacionei o carro de frente a casa, saindo dele, subi as escadas principal e entrei na mansão. O silêncio estava presente no local. Não encontrei ninguém de primeira, pensei que Elena estava em seu quarto e Rebekah talvez não tenha voltado.

Andei até a mesa onde tinha as garrafas de whisky, peguei um copo e abri uma garrafa, colocando um pouco da bebida no copo. Precisava me distrair de todos esses pensamentos sobre a minha duplicata.

Continued...

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top