Capítulo 26 - Proof Of Love

Capítulo 26 – Prova De Amor.

Klaus Mikaelson

FIQUE LONGE DELA! – aviso olhando pra Silas com a expressão enfurecida – Ela é minha!

Faço aparecer meus olhos amarelados de híbrido, enquanto encarava Silas seriamente.

Elena estava sentada no chão com seus pulsos amarrados em correntes, seus pulsos estavam sangrando, a vampira me olhava aterrorizada. Daqui podia ouvir o coração dela batendo acelerado.

— Own, que fofo. O cão chora pela cadela!

— Você vai se arrepender por machucá-la – aponto a estaca do Carvalho na direção dele.

— Você não me dá medo, Klaus. Na verdade, eu tô admirado que seja logo você ter vindo salvar a Elena. Você é Klaus Mikaelson, o ser mais impiedoso e monstruoso já conhecido na história, o homem que nunca mostra fraqueza. Não acredito que uma pessoa tão importante e temida como você tenha se apaixonado, ainda mais pela duplicata que você matou – riu em zombaria – Isso é tolice.

Avanço no bruxo com minha velocidade e dou um soco em seu rosto, fazendo o mesmo cambalear pra trás. Dou um chute em seu estômago antes que ele pudesse se recuperar, enfio a ponta da estaca do Carvalho na lateral do pescoço dele, vendo o sangue começar a sair. Silas gritou de dor no momento, retiro a estaca de lá e dou outro chute no bruxo imortal que acaba atravessando a parede de madeira.

Olho pra Elena sentada no chão vendo a cena assustada. Desfaço minhas presas e meus olhos de híbrido e vou até a morena, me abaixando pra ficar na sua altura.

— Você veio por mim – a duplicata disse ofegante.

— Eu sempre vou vim te salvar, amor.

Assim que toquei nas correntes, sinto uma ardência na mão, fazendo eu perceber que havia verbena naquelas coisas, por isso que Elena estava machucada. Seguro as correntes com as duas mãos e arranco as duas ao mesmo tempo, Elena abre a boca fazendo expressão de dor ao ser solta, os pulsos dela estavam horríveis, era possível ver o osso de tão profundo que estava.

Na hora que iria levantar, sinto alguém me dar um chute nas costas, fazendo eu cair de cara no chão. Viro minha cabeça pra trás e vejo 2 homens que não conheço, mas provavelmente são vampiros também devido a força.

Silas saí de trás daquela parede quebrada.

— Ah, eu quase ia me esquecendo. Marcel teve a gentileza de me emprestar alguns de seus vampiros. Então já sabe que eu não tô sozinho.

O desgraçado sorriu debochado.

— Elena, corre! – aviso pra ela, que no mesmo instante, se levanta indo em direção a porta em velocidade vampira, mas a mesma é barrada por outro vampiro.

Tento levantar, mas os 2 vampiros em pé à minha frente me seguram forte, me prendendo ali no chão. Um deles tinha pegado a estaca de Carvalho Branco que estava ao meu lado no chão e direcionou ela bem perto do meu peito. Um passo em falso, e eu morreria queimado ali.

— Eu já perdi tempo demais. Vamos começar agora!

O vampiro atrás de Elena segura ela pelos braços e a leva pro meio do círculo, jogando ela no chão. Lá de baixo, eu podia escutar barulhos de coisas quebrando e alguns gritos, talvez meus queridos companheiros estejam tendo problemas com os vampiros de Marcel.

Silas se aproximou do círculo e fez um gesto com a mão fazendo Elena se deitar parecendo ficar imóvel. O bruxo começou a falar um monte de coisas sem sentido. O fogo das velas se tornou mais intenso, eu não podia sair dali, qualquer coisa que eu fizesse eu morria pela estaca.

Um buraco de fumaça roxa surgiu em cima da cabeça de Elena. Começo a ficar preocupado tentando pensar em um jeito de sair, porém minha atenção vai pra porta quando ouço a voz da bruxinha Bennett.

Ela entra no quarto também falando coisas sem sentido. Bonnie colocou o vampiro que pôs Elena no meio do círculo pra dormir quando ele tentou se aproximar. Seu olhar estava direcionado pra Silas. Uma ventania forte invadiu o ambiente, as velas foram se apagando sozinhas e o buraco em cima de Elena se fechou.

Silas olhou pra Bonnie irritado, a mesma já tinha parado de falar.

— Você não tem ideia do que fez!

— Eu parei você, Silas – deu um passo à frente – Você não vai vencer.

Aproveito a oportunidade que os vampiros estavam distraídos olhando a cena, e rapidamente tiro a estaca do Carvalho Branco da mão do vampiro que segurava. Dou uma cabeçada em um e pego o pescoço do outro dando uma mordida de híbrido. Levanto em velocidade vampira e vou até Silas, lançando a estaca no estômago dele, finalizo dando um último soco nele. Vejo o mesmo fechar os olhos após cair no chão.

Solto um suspiro cansado e me viro pra Elena. Ajudo ela se levantar.

— Você tá bem? – pergunto afastando o cabelo de seu rosto suado.

— Agora eu tô – a duplicata vira o rosto pra amiga – Obrigada, Bonnie.

Dou um sorriso maroto quando nossos olhares se encontram de novo. Elena respirava ofegante, não tão diferente de mim. Desviamos nossa atenção após ouvirmos um estalo, o vampiro que Bonnie tinha colocado pra dormir tinha quebrado o pescoço dela. A mesma estava caída no chão.

— Bonnie! – Elena gritou desesperada.

Sinto uma mão no meu braço e sou lançado pra longe, atravessando a parede.

Eu estava do lado de fora da casa agora, levanto com um pouco de dificuldade, respiro fundo antes de me virar e dou um passo pra trás ao me deparar com uma cena horrível.

Silas estava com a mão nas costas de Elena, a mesma estava gemendo de dor, o que significava que Silas estava segurando o coração dela pronto pra puxá-lo.

— Parece que essa história ainda não acabou – falou o imbecil à minha frente sorrindo diabólico.

— Como você escapou?

— Acho que se esquece que sou imortal. Mas é impressionante, não é? A rainha e o rei de Nova Orleans, mortos por um bruxo imortal de mais de 2 mil anos. Que triste final, não é, Klaus? – o bruxo ironizou.

Elena gemia de dor, a morena começou a tossir e cuspir sangue, seu rosto continha um machucado na bochecha. Silas tinha sua camiseta cinza manchada de sangue na parte da barriga onde eu havia cravado a estaca.

Recupero minha postura firme antes de me pronunciar.

— O que você prova matando ela? Não vai mais conseguir trazer sua amada de volta.

— Por isso eu quero me vingar, matando você e a duplicata. Se eu não tiver um final feliz com a Amara... Você não terá com a Elena. Mas primeiro eu quero ver você se humilhar. No chão! – exigiu – No chão... De joelhos! – Silas riu diabólico – Eu sinto o coração dela batendo na minha mão. Quer mesmo medir o seu orgulho contra a minha misericórdia?!

Engoli a seco abaixando um pouco a cabeça. Se eu não fizer o que ele quer, ele mata Elena, só que eu nunca abaixei a guarda na frente de um inimigo meu.

Eu mesmo já havia dito: "Klaus Mikaelson não é ameaçado por homens fracos. Ele nunca se rende".

Mas nesse momento eu tô desesperado. Seria humilhante as pessoas me verem ajoelhado na frente de um inimigo meu implorando por misericórdia, não é uma coisa que veriam Klaus Mikaelson fazer. Nunca ia dar esse gostinho pros meus inimigos.

— Se você ama mesmo essa mulher, prove! Existe prova de amor maior que essa pra salvar a vida da sua amada?!

Elena ainda se contorcia de dor cuspindo sangue, vejo a mão de Silas entrar um pouco mais dentro da morena. Vendo a mulher que amo quase ser morta por esse bruxo infeliz, não tenho outra opção.

Franzo meus lábios, encarando Silas com raiva. Lentamente vou me abaixando deixando apenas um joelho no chão, abaixando minha cabeça em seguida como forma de redenção. Ouço um suspiro vitorioso vindo do bruxo.

Levanto a cabeça vendo Elijah se aproximar de Silas por trás e o afastá-lo de Elena. Me levanto depressa e uso minha velocidade pra ir até ele e o jogo pro outro lado, afastando-o de Elena.

— Que coisa engraçada. Parece que as pessoas que você adora criticar, tem seus méritos.

Elijah se põe atrás de Silas usando a velocidade e lhe dá um chute na parte fazendo o bruxo cair de joelhos.

— Não pode me matar.

— Vamos ver se você pensa assim tendo o coração arrancado – sorrio ao finalizar a frase, a feição de Silas muda pra assustado – Você pode ser um bruxo imortal com mais de 2 mil anos, mas nunca vai se comparar a um vampiro de verdade, principalmente a um Original. E vamos ser sinceros aqui – me abaixo pra pegar um pedaço de vidro que estava no chão – Apesar do dom da imortalidade, você sempre soube o que realmente é – me levanto e seguro o pescoço do bruxo, Elijah me ajuda segurando o cabelo dele. Deslizo o vidro por sua bochecha e boca fazendo uma linha de sangue sair. Solto o pescoço dele e me abaixo novamente pra ficar à sua altura – Você é... Nada!

Atravesso minha mão pelo peito dele, sentindo as batidas aceleradas do seu coração. Puxo o órgão do peito dele sem deixar de encarar o bruxo, Silas caí pro lado estando finalmente morto. Me ponho de pé novamente ficando de frente pro meu irmão.

Deixo o coração de Silas cair no chão e fecho minha mão ensanguentada.

— Mandou bem, irmão – Elijah me elogiou.

— A minha vingança é uma coisa que se come fria – abro um sorriso sombrio nos lábios – Você já devia saber.

Continued...

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