Capítulo 25 - Klaus Vs Marcel
Capítulo 25 – Klaus Vs Marcel.
Klaus Mikaelson
Após descobrirmos que Elena está na casa abandonada onde parece que os espíritos das bruxas não gostam muito do Damon, começamos a bolar um plano pra resgatá-la e ao mesmo tempo que matamos o Silas. Decidi agir por mim mesmo e partir logo pra agressão, segundo Bonnie, Silas não está com os poderes completos, quer dizer que ele pode ser derrotado. E eu vou matá-lo e salvar a mulher que amo.
Saí da casa dos Salvatore indo em passos firmes até meu carro.
— Niklaus, aonde vai? – ouço a voz de Elijah atrás de mim.
— Eu vou salvar a Elena. Não tá vendo? – respondo ainda andando, parando agora de frente pro meu carro.
— Todos nós queremos salvá-la, mas não pode ir sozinho – abro a porta do carro.
— Eu posso fazer o que eu bem quiser! E eu vou salvar ela, e se o Silas me impedir, eu acabo com ele! – digo olhando meu irmão com expressão de raiva, antes de entrar no carro.
Ligo o carro e dou a partida pra ir em direção a floresta onde fica a casa abandonada. Pressiono meus dedos no volante fazendo a ponta deles ficarem brancas, minha expressão era séria, eu tava bufando de raiva. Se Silas ousar machucar Elena, eu arranco o coração daquele bruxo sem pensar duas vezes. Porém eu também tinha preocupação, não sabíamos se Silas estava agindo sozinho, e de qualquer forma, eu estaria indo enfrentá-lo. No plano que Bonnie criou, eu era a distração enquanto Damon e Stefan pegavam Elena, então meio que eu tô seguindo como o planejado.
Não demorou muito pra eu chegar onde queria. Paro o carro perto da floresta porque a partir dali eu já não podia mais dirigir. Olho em volta em sinal de algum bruxo do mal, mas não havia nada.
Eu não podia negar que estava com medo, medo de perder Elena. Saio do carro e começo a andar pela floresta onde sabia que era a casa, chego em frente a casa abandonada e nenhum sinal de Silas ou Elena.
Tudo parecia calmo... Calmo até demais.
Sinto alguém se aproximando e me virando, me deparo com Silas.
— Olha só quem apareceu – disse o bruxo com tom sarcástico – Não esperava vê-lo aqui, Klaus. Achei que Damon e Stefan seriam os primeiros a aparecerem aqui.
— Onde ela tá, seu miserável?!
— Segura... Por enquanto. Imagino que já sabe o que pretendo fazer com ela.
— Você quer matá-la. Mas eu não vou permitir! – minha expressão era séria com um toque de raiva. Eu tava pronto pra pular no pescoço dele.
— Pelo que eu me lembre, você a matou, não foi? – o mesmo cruzou os braços – Por que de repente esse interesse todo em salvá-la? Não me diga que está apaixonado – zombou rindo.
— Isso não é da sua conta. Você mexeu comigo e agora eu vim cobrar!
— Ah, que ótimo – disse sarcástico – Sabe... Enquanto eu estava em Nova Orleans, eu conheci um velho amigo seu.
Sinto outra presença atrás de mim além de passos, viro meu corpo na direção da casa e dou um passo pra trás por ver quem era.
— Marcel?
— Olá, velho amigo. Sentiu saudades? – o vampiro diz com um sorriso diabólico. Até nisso ele me copia.
— Vou deixar vocês se acertarem. Eu tenho uma duplicata pra sacrificar – ouço a voz de Silas atrás de mim.
Quando vejo ele iniciando seus passos, vou até ele com minha velocidade vampira na intenção de acertá-lo, porém Marcel é mais rápido e bloqueia o caminho, me dando um soco forte acabando por eu ser lançado pra longe caindo no chão. Olho pro vampiro que dá um sorriso debochado ao me ver caído, Silas estava voltando pra dentro da casa.
Passo meu dedo polegar debaixo do nariz pra ver se tinha saído sangue, mas por sorte não. Recupero minha postura ficando de pé.
Não podia negar que Marcel era um vampiro forte, mas eu sou um original, o híbrido original, não posso ser morto com facilidade.
— Por que você tá aqui? – tombo um pouco a cabeça pro lado, encarando Marcel – Deixou Nova Orleans e se juntou ao Silas pra ver a Elena sofrer?
— Na verdade pra ver você sofrer. Minha vingança é com você, a Elena é só um bônus... Tenho pena de uma mulher tão linda como ela ter que morrer, mas se ela atinge você... – apontou pra mim – Eu faço questão de estar do lado em quem vai matá-la – abaixou o braço soltando uma risada sarcástica.
Meu nível de paciência tava se esgotando. Marcel sabe me tirar do sério.
— Você acha que pode me enfrentar?! EU SOU UM HÍBRIDO! – grito irritado apontando pra mim – EU NÃO POSSO SER MORTO!
Esse cara tava me fazendo perder a pouca paciência que eu tinha. Silas tá fazendo ele de guarda-costas pra impedir qualquer um de se aproximar da casa e de Elena, uma coisa que eu também faria. Recupero minha postura ereta e abro um sorriso maldoso olhando o vampiro sombrio.
— Vamos acabar logo com isso? Que tal?
O Gerard moveu um pouco a cabeça pro lado.
— Se você quer assim...
— Ninguém vai me impedir de salvar a Elena. Muito menos um bastardo feito você!
— E você entende muito bem de ser um bastardo, não é, amigo? – sua última palavra saiu como deboche, porque de fato não éramos amigos, não mais.
Minha fúria cresceu mais quando ele se referiu que eu também era um bastardo, o que de fato era verdade, por mais que me doesse aceitar. Vou até ele em velocidade de vampiro e tento agarrar seu pescoço, porém Marcel é mais rápido e consegue me dar um soco. Na raiva, uso a velocidade pra pegar a parte de trás do pescoço dele e jogo-o no chão com força, o mesmo se levanta rápido, aproveito pra dar um soco bem no nariz dele com meu braço e depois o empurro com o pé, fazendo ele dar uns passos pra trás.
Vou até ele, mas o vampiro me pega pelo corpo e me lança longe na direção da casa, fazendo eu quebrar a parede de madeira com o corpo. Eu estava dentro da casa agora, o que era bom pois sabia que estava mais próximo de Elena. Ouço um grito vindo de dentro da casa, eu sabia que era da Elena. Meu coração se apertou mais ainda, a preocupação era evidente, eu sabia que ela precisava de mim. Silas deve estar a torturando, o que me deixa com mais ódio desse infeliz.
Ouço a risada sínica de Marcel se aproximando.
— Nesse momento o meu amigo Silas deve estar matando a sua namoradinha – Marcel se abaixa pra me olhar melhor – É uma pena que eu não esteja lá pra ver. E é uma pena que você não esteja lá pra salvá-la – ele tomba a cabeça um pouco pro lado – Você ama mesmo ela?
Levanto rápido e ao tentar acertá-lo de novo, ele me chuta no estômago, fazendo eu ser lançado pra longe quebrando outra parede daquela casa velha. Confesso que eu não tava resistindo muito pois estava preocupado com Elena, eu tinha que chegar logo nela. Marcel segurou meu rosto com uma mão e com a outra, depositou um soco bem dado no meu raiz. Sinto o sangue saindo por um dos buracos, vou até o vampiro e o prendo contra a parede, deposito socos no rosto do mesmo, que consegue me empurrar pra longe dando outro chute no meu estômago.
Inicio uma série de chutes e socos em Marcel, mas o vampiro sempre esquivava assim como eu de seus ataques. Durante nossa briga, ouço novamente o grito de Elena vindo do andar de cima. Eu precisava salvar ela logo.
Agarramos o pescoço um do outro ao mesmo tempo, Marcel estava com a boca sangrando e eu o nariz, nossas feições eram furiosas, estávamos resistindo ao máximo.
Uso a velocidade pra jogar Marcel no chão, avisto um pedaço grande de madeira perto de nós e tento enfiar nele, porém o Gerard segura meu braço a tempo. Uso toda minha força pra tentar acertá-lo com aquela madeira, mas sabia o quanto Marcel era forte, era isso que me irritava. Ele estava resistindo até demais pra um vampiro comum.
A ponta do pedaço de madeira estava se aproximando do peito de Marcel, ele me deu uma cabeçada, que foi o suficiente pra conseguir me colocar no chão e ele ficar por cima. Marcel se livra da madeira jogando ela longe.
— E agora eu tenho um presentinho pra você vindo do meu amigo Silas – disse o vampiro sorrindo.
Ele tira algo de dentro da jaqueta de couro e arregalo os olhos assustado ao ver que era a estaca do Carvalho Branco que Silas usou em mim outro dia.
Antes que ele me acertasse com aquilo, seguro o braço dele com toda minha força, aquilo era a única coisa que podia me matar, Silas sabia disso, por isso deu aquilo a Marcel.
No momento queria saber onde aqueles idiotas estavam pra me ajudar.
E falando nos idiotas...
Vejo a silhueta de Damon e Stefan tirarem Marcel de cima de mim, indo com ele até a parede mais próxima e o prendendo ali. Ficando sentado no chão, vejo Elijah entrando na casa. Damon quebra o pescoço de Marcel e o vampiro cai no chão desacordado. Me pus de pé sentindo dores pelo meu corpo.
— Pensei que não fossem aparecer mais.
— Você que quis sair primeiro antes de todos nós. Mas estamos aqui – respondeu Damon com ignorância.
Pego a estaca de Carvalho Branco que estava no chão, me levantando em seguida.
— Vou atrás da Elena – aviso já saindo dali em velocidade vampira.
Elena Gilbert
Silas me fez ficar sentada no chão encostada numa parede e prendeu meus pulsos em correntes presas na mesma parede, as correntes estavam encharcadas com verbena, o que me causava bem mais dor. Eu estava suada, meu cabelo bagunçado, eu só queria sair dali logo, estava fraca demais até pra lutar. Quando ele voltou de sei lá aonde, ele começou a forçar meus pulsos na corrente, me causando uma dor absurda. Isso me fazia gritar de dor. O sangue saia dos meus pulsos, parecia que minha pele tava rasgando.
Antes dele sair, Silas tinha feito um círculo grande no chão com giz branco, no círculo havia alguns desenhos de sol e lua dentro dele perto das bordas. Havia também algumas velas pequenas ao redor do círculo, todas acessas.
Eu me sentia cada vez mais fraca. A verbena não tinha saído totalmente do meu organismo e essa tortura que Silas tá fazendo não tá ajudando muito.
— Por que tá fazendo isso comigo? Não vai passar logo pra parte do ritual? – questiono suspirando ofegante, abaixando a cabeça.
— Eu quero te fazer sofrer um pouco. Meu amigo Marcel está cuidando de um problema pra mim.
Levanto a cabeça pra olhá-lo.
— Você não fale nada. É um idiota! E vai pagar por tudo isso que tá fazendo.
— Eu duvido muito disso. O círculo já está feito, só preciso agora da duplicata – disse se aproximando de novo.
O bruxo se abaixou de frente pra mim.
— Vamos começar?
— Eu nunca vou te ajudar – digo olhando ele com nojo.
Mais uma vez, Silas pressionou meu pulso com força na corrente, fazendo eu ter expressão de dor e soltar outro grito.
— FIQUE LONGE DELA! – ouço um grito feroz fazendo eu virar a cabeça na direção da porta. Me surpreendo ao ver Klaus parado ali com uma feição raivosa olhando Silas – Ela é minha!
Continued...
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