Capítulo 22 – A Lua Está Linda.

Elena Gilbert

(H O T)

Sem muita escolha, Klaus me beijou ferozmente, prendendo meu corpo contra o seu. Ele me colocou sentada na mesa atrás de mim, abrindo minhas pernas pra que ele pudesse entrar entre elas, o mesmo se posicionou contra mim, voltando a me beijar, mostrando o quanto já estava excitado. Sua ereção tocou bem na minha intimidade.

— Olha como você me deixa, amor... Você vai me enlouquecer qualquer dia – saiu do beijo ofegante e eu dei um sorrisinho malicioso mordendo o lábio, logo ele voltou a me beijar fogosamente.

Levei as mãos até o casaco dele, retirando com a ajuda do próprio. Klaus ergue os braços pra eu puder tirar sua camisa, fazendo isso de um jeito apressado, logo meus dedos correram pelo seu peitoral. Aproximei minha boca de seu pescoço, depositando beijos ali, descendo até seu peitoral, beijando por cima de suas tatuagens. Ouvia Klaus suspirar baixinho enquanto segurava minha cabeça como forma de eu continuar.

— Klaus... – chamei enquanto minhas mãos estavam tentando abrir o botão e zíper da calça dele. Comecei a gemer quando ele apertou meus seios por cima da roupa.

Finalmente abri sua calça, a deixando cair em seus pés e ele logo se livrou dela. Agora foi a vez dele de me despir. Retirei minha jaqueta pra poder ajudá-lo mais rápido, ao fazer isso, Klaus rasgou minha blusa num só puxão, relevando meu sutiã branco de renda.

Puxei a nuca de Klaus pra iniciar outro beijo, sinto as mãos dele indo pro botão da minha calça. Separo o beijo pra ele poder tirá-la junto com as botas, assim ficando agora apenas de lingerie branca. Klaus segurou meu rosto com as duas mãos e beijou meu pescoço de forma desesperada, desceu até meu colo, chegando no vão dos meus seios.

Beijando a parte descoberta, o híbrido levou as mãos pras minhas costas, abrindo o fecho do sutiã. Removendo ele do meu corpo, observo Klaus olhando atentamente meus seios com malícia.

— Seu corpo é uma obra de arte, amor. E é todo meu... – sussurrou a última parte aproximando seu rosto do meu pescoço.

Klaus desceu indo até o encontro com meus seios, onde abocanhou um deles, sugando o meu mamilo, me deixando jogar a cabeça pra trás enquanto gemia. Fechei os olhos aproveitando a sensação.

Sinto a mão de Klaus indo até minha calcinha, removendo ela quase rasgando. Klaus me pegou de surpresa ao colocar 2 dedos em mim, me fazendo gemer alto.

— Shiiiu... Tudo bem – voltei a encarar Klaus, que segurava meu rosto se aproximando.

— Você tá se vingando, não é? Por eu não ter te deixado transar comigo ontem.

— Talvez... Assim você percebe o quanto é bom transar comigo, e nunca mais vai me rejeitar – voltei a jogar a cabeça pra trás fechando os olhos.

Klaus continuou com o vai e vem dos dedos, me fazendo gemer mais ainda. Ele ergueu uma perna minha pra cima da mesa, onde coloquei o pé, assim dando liberdade pra minha intimidade. O híbrido tirou seus dedos de mim, se abaixando até minha intimidade e sugou ela. Era tudo tão prazeroso.

Sua boca sugava meu sexo tão bem, sua língua passava pelo meu clitóris, me causando arrepios junto com vários gemidos. Levo minha mão até seu cabelo, começando a acariciar.

Mordi meu lábio, não ia demorar muito pra chegar em meu ápice. Tombo a cabeça pra trás novamente gemendo alto, tiro minha mão de seu cabelo e assim como a outra, seguro a mesa. Era tudo tão intenso... Eu não aguentava mais...

— Klaus... Eu... – não deu nem tempo de terminar e eu já havia gozado em sua boca. Klaus limpou tudo com sua língua, trazendo outros arrepios. Suspirei voltando a olhar pra frente, minha respiração estava ofegante.

— Gostou? – perguntou ele se levantando com o dedo na boca.

— Muito...

— Se prepara então porque eu ainda não acabei.

Klaus me beijou de novo, prendi ele com meus braços em torno do seu pescoço, suas mãos deslizaram do meu rosto até minha cintura, apertando um pouco forte. Retiro sua cueca com a ajuda do mesmo, ambos agora despidos. O original me pegou no colo e em velocidade de vampiro, foi até o sofá do outro lado da sala, me deitando e ele ficou por cima. Meus braços estavam debaixo dos seus, minhas mãos acariciavam suas costas, em meio ao beijo carinhoso que Klaus proporcionava.

Ele separa nossos lábios e fica me olhando.

— Você é muito linda, Elena... Eu te amo – sorrio com suas palavras e o híbrido se abaixa pra me beijar.

Embora eu não fosse capaz de retribuir agora, sentia que também o amava, Klaus ganhou espaço na minha vida, não do jeito que eu quero odiar. Mas como o homem que quero ter por perto, que me sinto segura, que quero amar...

Senti seu membro entrando em mim, e logo ele começou a se mover. Klaus não foi devagar como da outra vez, foi intenso desde o início, ele investindo força dentro de mim, me fazendo gemer entre o beijo.

Tudo era maravilhoso. Eu gostava muito de ficar com ele, principalmente desse jeito depois da nossa última transa. Seus movimentos intensos me faziam gemer em sua boca, Klaus deixou de me beijar e enterrou o rosto em meu pescoço. Agarrei sua nuca e deixei leves beijos perto de sua orelha. Com a boca entreaberta, fechei os olhos lentamente quando senti meu líquido saindo. Klaus relaxou seu corpo sobre o meu quando sentiu que também gozou.

Suspirei ofegante assim como ele, que ainda mantinha seu rosto no meu pescoço. Acariciei sua nuca, deixando um sorriso transparecer enquanto fitava o teto.

Por que com ele parecia tão certo?

Klaus saiu delicadamente de dentro de mim e subiu o rosto pra me encarar. O mesmo sorriu ao me ver.

— Você me faz perder a cabeça, Elena.

— Desculpa se eu sou tão irresistível até pro Klaus Mikaelson – brinquei rindo.

— E até parece que eu não sou irresistível pra você.

— Talvez. Mas eu só não vou falar pra você não ficar se gabando.

O Mikaelson sorriu carinhoso. Se abaixou pra conseguir juntar nossos lábios em um beijo calmo, onde não tinha malícia, só ternura.

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Quando a noite chegou, eu estava sentada no teto da casa, olhando os pequenos pontinhos luminosos no céu. Sei que pode ser perigoso eu estar em cima do teto, mas eu sou uma vampira, sei me virar. Sem contar que já fiz várias vezes como humana.

A lua ainda era cheia devido a noite anterior, isso me fez recordar da transformação do Klaus no pântano. Aquele lobo realmente era louco em se transformar com uma vampira na frente dele, ele poderia ter me atacado a qualquer momento.

Eu amava ver as estrelas com meus pais. Fazíamos isso quase toda noite no quintal, foram eles quem me ensinaram as constelações, os desenhos que as estrelas se formam no céu.

Sinto falta do tempo que eles estavam comigo. Agora, só me resta o Jeremy.

— O que uma doida como você tá fazendo aí? – viro a cabeça pro lado, vendo Klaus se aproximar.

Dei um sorriso e voltei a encarar as estrelas.

— Você me chama de doida, mas você está aqui – rebati num tom de ironia.

— Eu só tô aqui porque não encontrei você no quarto, senti seu cheiro que me levou até aqui – o híbrido se senta ao meu lado – Algum motivo especial pra estar aqui?

— Nenhum. Só gosto de observar as estrelas.

— Nisso nos parecemos. Mas atualmente a minha estrela favorita é você – olho na direção de Klaus e noto a sinceridade em seu olhar.

Suas palavras me fizeram abrir um sorriso carinhoso, não tão diferente dele. Chega até ser estranho ver Klaus sendo fofo. Voltei a encarar o céu, percebendo que Klaus passou a fazer o mesmo.

Olho pra ele de relance antes de quebrar o silêncio.

— A lua está linda hoje.

— E as estrelas também.

— Parece que alguém aqui sabe de leitura japonesa – digo olhando pra ele com um sorriso.

O original dá uma risada.

— Eu sei de muitas coisas. Vivi anos aprendendo diversas línguas diferentes. Natsume Souseki pediu a tradução da frase "I love you" pra seus alunos, que traduziram pra "Eu te amo". Porém, Souseki disse que essa era uma tradução desapropriada, e criou sua própria versão, ficando "Tsuki ga Kirei desu ne", significando "A lua está linda" – terminou ele passando a olhar o céu de novo – É uma coisa bonita pra se dizer a pessoa que você ama.

— Eu sei. Foi por isso que eu disse isso pra você.

Klaus virou o rosto pra mim, com a expressão surpresa por ter entendido que falei "A lua está linda" não só porque a lua realmente está. Mas sim porque queria dizer que o amo.

— É sério? – encolhi meu ombro.

— Já tava na hora de eu dizer...

Um sorriso foi crescendo nos lábios de Klaus ao perceber que eu estava sendo sincera. Tombei a cabeça um pouco pro lado dando um mini sorriso, fecho meus olhos ao notar Klaus se aproximando e selando nossos lábios. Separamos o beijo que por mais que tenha sido curto, foi o suficiente pra me sentir borboletas no estômago. Meu namorado passou o braço por cima dos meus ombros, puxando meu corpo pra mais perto dele.

Klaus deixou um beijo demorado na minha cabeça, encostando a sua na minha em seguida.

Eu me sentia aliviada por finalmente dizer que o amava. Pois era isso que eu sentia por ele, por mais que todos achem impossível e estranho, até eu achei no início, porém não podia mais negar pra ele e nem pra mim.

Eu amo o Klaus Mikaelson.

Continued...