Capítulo 15 - The Last Dance (Hot)
Capítulo 15 – A Última Dança.
Klaus Mikaelson
No outro dia, eu estava na sala perto da mesa onde tinha as bebidas, com o copo de whisky na mão, ouço a porta ser aberta. Me deparo com Elena entrando toda sorridente.
— Posso saber o que a mocinha tava fazendo lá fora? – Elena me olhou, revirando os olhos.
— Eu tava brincando com o Thor na parte de trás da casa. Já que você não me deixou ficar com ele ontem por conta do seu ciúmes.
— É lógico! Ele é meu cachorro, não seu.
— Só que tá na cara que ele gosta bem mais de mim. Nessa eu ganhei, Niklaus. Aceita – debochou se virando em direção a escada.
Elena subiu até o segundo andar, de repente, ouço a vibração do meu celular no bolso. Tiro ele e reviro os olhos ao ver que era Damon me ligando. Já fazia semanas que ele me ligava e eu não atendia, sabia que era pra perguntar sobre Elena. No caso, pra saber se ela tá viva.
Atendi só de sacanagem.
— Nossa! Até que enfim atendeu –
resmungou ele.
— Eu estava ocupado esses dias cuidando de uma vampira de 18 anos. Mas em que posso ser útil? – perguntei querendo dar um fim logo nessa ligação.
Também não queria que Elena escutasse que eu estava falando com Damon.
— Cadê a Elena? Eu preciso falar com ela.
— Ela tá bem, não tem com o que se preocupar – andei em direção ao sofá com o copo de whisky na outra mão.
— Ela tá com você, Klaus, é claro que eu vou
me preocupar.
— Porque ama ela? Ah sim, esqueci que a Elena é a razão da sua vida. Seu amor por ela te leva às alturas – debochei sentindo uma frustração crescer em mim após minha fala.
— Seu sarcasmo me surpreende. Eu só quero falar com ela uma vez, é pedir muito?
— É! Ela tá muito cansada. Sabe... Eu acho que peguei pesado com ela ontem.
— Do que tá falando, seu doido?
— Creio que você sabe melhor do que ninguém como é ter uma mulher cansada na sua cama depois de uma noite quente – sorri pela provocação.
— Você abusou dela?!
— Falar abuso é um pouco ofensivo. Eu só queria dar uma provinha. E você e Stefan têm razão... Ela é uma delícia – provoquei mais ainda, levando o copo até os lábios pra dar outra golada na bebida.
— Klaus, eu juro...
— Adeus, Damon. E por favor, não ligue mais. A Elena está bem, e não quer falar com você.
Encerro a ligação desfazendo meu sorriso sarcástico, ainda sentindo aquela frustração em mim. Frustração essa, que também é conhecida como ciúmes.
Eu nunca senti ciúmes de ninguém. A Elena me deixa louco.
Devido ao meu ciúmes, passei ignorar as ligações de Damon, pois já sabia qual era seu assunto principal. Também não deixo ele falar com Elena, apesar dela ter o celular dela, sei que a mesma não fala com o Damon.
Elena tinha apagado o número de todos os seus amigos, incluindo Damon e Stefan, deixando apenas Jeremy.
Esse foi um dos combinados pra que eu devolvesse seu telefone, e sem muita escolha, ela aceitou. Mas tinha prometido que se algum deles ligassem, iria dizer a ela pra poderem conversar.
Claramente eu não faço isso. Desde que Elena entrou aqui, ela não teve contato com Damon ou Stefan.
Não ia suportar ver ela conversando com outro homem. Esse ciúmes tá me deixando doente.
Damon Salvatore
— Nada! – resmunguei irritado, me virando pra todos que estavam na sala – Klaus não me deixou falar com ela.
— Eu ainda acho que vocês ficaram loucos! – acusou Caroline se levantando do sofá.
Contamos a Bonnie e Caroline que Elena estava morando com Klaus em Nova Orleans, depois de tanta preocupação vindo das meninas, decidimos revelar onde a amiga estava e com quem. Claramente elas não gostaram nenhum pouco. Já faz tempo que tenho tentado falar com Elena através de Klaus, mas o desgraçado nunca permitia, às vezes nem retornava minhas ligações, parecendo me ignorar.
E essa ligação foi a pior de todas.
— Nós não tivemos outra opção, Caroline – disse Stefan – Klaus deu a palavra que não iria matar Elena. Estamos em paz no momento.
— E vocês acreditaram? Acho que você se esqueceu que ele matou ela pra fazer uma porcaria de sacrifício! E ele também matou a tia da Elena!
— Ó, Barbie vampira, vamos deixar as brigas de lado – interrompi a briguinha deles, já ficando sem paciência – Temos coisas mais importantes pra resolver. Não vai demorar muito pro Silas descobrir onde a Elena tá.
— E o que de fato ele quer com ela? Porque A Cura não existe mais, e a Elena é vampira.
— Talvez tenha alguma coisa a ver com a Amara, o primeiro amor do Silas – deduziu a bruxa Bennett – Ela é a duplicata original da Katherine e da Elena.
— Bonnie, tentei descobrir o que o Silas quer fazer com a Elena. Mas o que o Klaus te disse? – Stefan se virou pra mim com os braços cruzados.
— Um monte de besteiras. Disse que a Elena tava cansada porque ontem eles tinham brincado na cama.
Os 3 se olharam confusos e até com nojo.
— Klaus e Elena transando? Impossível! – disse Bonnie.
— Eu sei – saí de onde estava, andando até o outro lado da sala – É claro que aquele lobo mau tava mentindo pra poder provocar.
— Eu não acho tão impossível assim. Elena tem a capacidade de deixar qualquer homem louco... Até o Klaus.
Stefan e eu nos olhamos por alguns segundos, pensando no comentário dito por Caroline. Apesar do que ela disse, que nos deixou pensativos, sabíamos que no fundo ela tinha razão.
Elena e Katherine têm a capacidade de seduzir qualquer um. Depois de anos com as duas, aprendi a nunca duvidar do potencial de uma duplicata Petrova.
Elena Gilbert
À noite, desci a escada indo até a sala, quando me deparo com Klaus sentado no sofá olhando pro fogo da lareira à sua frente. Percebo que ele está com um copo de whisky na mão. Me aproximo devagar por trás do sofá, Klaus pareceu não notar que eu estava presente.
— Quer uma bebida? – ofereceu ele ainda sem me olhar, levando o copo até os lábios.
— Por favor.
Klaus levantou do sofá, andou até a mesa das bebidas, ao mesmo tempo que eu me sentava no sofá. Apoio o cotovelo no braço do sofá, e com a mão, apoio a cabeça, observando o híbrido colocar whisky em outro copo. Notei que sua expressão até agora era seria, como se estivesse pensando em algo.
— Valeu – agradeço pegando o copo. Tomo um gole, vendo Klaus sentar na mesinha à minha frente – Onde estão Elijah e Rebekah?
O original soltou uma risada sarcástica, abaixando a cabeça.
— Sempre se preocupando com meus irmãos – me encarou em silêncio – Rebekah foi a uma festa, e Elijah saiu com a Hayley. Significa que estamos sozinhos.
— Espera... Hayley e Elijah? Sério?
— Eu não tô surpreso. Eu já desconfiava que tinha alguma coisa rolando entre eles.
— Fico feliz pelo Elijah.
— Achei que ficaria com ciúmes.
— Por que acha isso?
— Achei que estivesse interessada nele – Klaus me olhou parecendo triste, mas mantendo sua expressão séria.
Fiquei surpresa por ele achar que entre mim e Elijah rolava algo.
— Eu gosto sim do Elijah. Ele me faz sentir confortável, é um bom amigo. Não tenho nada contra ele. E ficou feliz que ele esteja com alguém – respondi pra assegurá-lo de que não existe nada entre mim e seu irmão.
— Mas não seria difícil o Elijah se apaixonar por você. Você é muito bonita, Elena... Tem a capacidade de encantar qualquer homem. Até um original.
Suas palavras aceleraram meu coração. Senti meu estômago embrulhar de nervoso. Não sabia se ao falar "original", ele estava se referindo ao Elijah, ou a ele próprio. Klaus me olhava com um pequeno sorriso de canto, meu rosto era uma mistura de surpresa e feliz devido a suas palavras.
O silêncio se fazia presente no local.
Nenhum dos dois se atrevia a falar, apenas ficamos nos encarando que nem bobos com as respirações regulares. De repente, soltou uma risada ao lembrar de algo que veio à minha cabeça. Klaus me olhou confuso, porém também riu.
— O que houve?
— Eu tava lembrando do baile da década de 60 que houve na escola. Você tava no corpo do Ric pra se aproximar de mim.
Foi uma surpresa quando descobrimos Klaus dentro do corpo do Ric. Nós não estávamos preparados. Seu objetivo era se aproximar de mim pra poder conhecer melhor a duplicata que lhe faria um híbrido, mas também seus planos eram matar Bonnie, pois ele sabia o quanto ela era poderosa pra conseguir matá-lo. Sorte que Bonnie conseguiu sair viva depois de enfrentar Klaus. Ver minha melhor amiga morrendo e eu não pude fazer nada, aquela cena doeu.
— Ah, nem me fale. Estar no corpo de outra pessoa é muito difícil. Eu também não duraria nada como professor – ele riu do próprio comentário – Mas por que você lembrou disso?
— Porque naquela noite, você prometeu guardar a última dança pra mim. Acho que você ainda tá me devendo – falei brincando.
— Não seja por isso – Klaus virou o copo, tomando todo o conteúdo de uma vez, o mesmo deixou o copo de lado e se levantou. O híbrido estendeu a mão pra mim – Quer ter a honra de dançar com esse híbrido gostoso aqui?
Encarei Klaus surpresa.
— Tá falando sério?
— Eu tava te devendo uma última dança... Agora eu vou cumprir.
Notando que ele estava mesmo sendo sincero, dei um sorriso de lado, pegando na mão do original. Ao me levantar, deixo o copo na mesinha e ambos andamos pro centro da sala, bem em frente a lareira. Klaus foi se aproximando de mim aos poucos, ele fez nossas mãos se juntarem, logo descendo sua outra mão até minha cintura, dando um aperto ao me puxar pra mais perto. Abracei Klaus, apoiando minha cabeça em seu ombro.
Começamos a nos movimentar no mesmo ritmo, sem desgrudar nossos corpos, com a música apenas passando em nossas cabeças. Sentia seu coração batendo perto do meu, também estava acelerado.
Aquele abraço era confortável, eu me sentia relaxada perto dele. Fechei os olhos por um instante pra aproveitar mais aquilo, sentindo o perfume dele impregnando meu nariz.
Por um momento, não quis me soltar dele. Queria ficar grudada assim pra sempre.
Alguns segundos de dança, Klaus se afastou, porém não separou nossas mãos, o mesmo mantinha um sorriso divertido nos lábios. Ele me fez girar enquanto segurava minha mão. Involuntariamente, soltei uma risada por isso.
Ele me fez girar novamente, e sinto ele puxar minha mão com força, fazendo eu colidir meu corpo no seu. Nisso, Klaus me surpreendeu ao iniciar um beijo ardente.
Não fiz nada pra me separar, pelo contrário, aprofundei o beijo segurando a nuca dele, enquanto suas mãos apertavam minha cintura. Nos beijávamos parecendo 2 animais ferozes com fome, era tão bom que eu não conseguia parar, e nem ele.
Um fogo interno subiu em mim. Usando minha velocidade, prendi Klaus contra a parede mais próxima, ainda o beijando. Parei o beijo apenas pra remover sua jaqueta, depois de fazer, Klaus me puxou de volta, me beijando com mais vontade.
Não sabia o que tinha dado em mim, só sabia que queria ele.
(H O T)
Klaus usou sua velocidade pra trocar nossas posições e me prender contra a parede. Seus beijos desceram até meu pescoço, beijando o local de forma desesperada, acariciei sua nuca dando leves puxadas em seu cabelo. Abri a boca, soltando suspiros longos. Um sorriso malicioso nasceu nos meus lábios, eu estava desejando tanto ele. Voltando a me beijar na boca, Klaus me segurou firme pra que eu tivesse impulso pra subir em seu colo.
O híbrido mais uma vez usou sua velocidade pra subir as escadas e entrar em seu quarto, fechando a porta com o pé. Klaus me levou até a cama com a velocidade de vampiro e me jogou no colchão. Ficando por cima de mim, porém mantendo uma distância, Klaus me olhou malicioso.
Ele tirou sua própria camisa, revelando seu peitoral nu e agora olhando melhor, notei algumas tatuagens nele que não tinha percebido.
Klaus era um homem bonito. Qualquer um que disse que não, seria um idiota.
O híbrido rasgou meu vestido na maior força já vista. Ele parecia desesperado, não tão diferente de mim. Meu sutiã foi revelado, os olhos de Klaus percorreu todo meu corpo, antes de deitar completamente sobre mim e me beijar novamente de maneira desesperada. Meu corpo estava em chamas pedindo por mais.
Envolvi meus braços ao redor dele, senti sua língua explorar cada canto da minha boca. Quando ele se afastou novamente, senti um vazio, mas logo percebi que ele estava tentando tirar minha calcinha. Não adiantaria nada sentir vergonha, Klaus já tinha me visto assim, apesar de ter sido contra minha vontade.
Mas hoje estou retribuindo todos os seus toques. Meu corpo nunca desejou alguém como desejo Klaus agora.
Quando percebi, já nos encontrávamos nus na cama. Klaus inverteu nossas posições, subiu seu tronco pra fazer com que eu sentasse em seu colo. Eu automaticamente, entrelaço meus braços ao redor dele, puxando-o pra outro beijo intenso. Suas mãos passeavam por minhas costas de maneira carinhosa.
Eu podia sentir sua excitação abaixo de mim. A maneira como ele me segurava, a firmeza que me pressionava contra si. Uma de suas mãos passa pela minha barriga e desce até o centro da minha intimidade, seus dedos tocando o local excitado, não contive em dar um suspiro.
Klaus separou o beijo pra depositar beijos no meu pescoço, enquanto seus dedos acariciavam minha intimidade. Fechei os olhos com força, agarrando a nuca do original, forçando-o a permanecer ali. Meu corpo estremecia em seus braços.
Klaus intensificou seu toque, seus dedos movimentando meu clitóris. Um gemido manhoso saiu de mim, comecei a me movimentar também no ritmo de seus dedos. A cada movimento, eu me afundava mais no prazer.
Um tempo depois, sinto-me chegando perto do ápice.
— Klaus... – suspiro seu nome quando sinto meu orgasmo saindo.
Meu corpo relaxa em cima do seu, dou um sorriso mordendo o lábio, Klaus retira seu rosto do meu pescoço e me olha ofegante.
Sem dizer nada, junto meus lábios com os de Klaus mais uma vez e me inclino em sua direção pra fazê-lo se deitar. Seguro seu rosto com as duas mãos, o mesmo acariciando meu cabelo, desço meus beijos indo pra seu pescoço, beijando de forma intensa. Fiz uma trilha de beijos por onde passava. Beijava seu peitoral enquanto minhas minhas mãos passavam por ele, ouvia suspiros prazerosos vindo de Klaus.
Ergo a cabeça pra olhá-lo e o encontro com a cabeça afundada no travesseiro, e seus olhos fechados. Era uma cena maravilhosa.
Continuo beijando seu corpo, dessa vez subindo até encontrar novamente seus lábios e os beijando com vontade. Klaus nos gira na cama, ficando por cima de mim. Sua língua lutava na minha boca, era uma experiência maravilhosa, nosso beijo tão selvagem quanto nossa transa. Seguro seu rosto pra dar profundidade. Uma de suas mãos aperta meu seio, fazendo eu gemer entre o beijo.
Sinto o membro duro de Klaus entrar dentro de mim, gemi alto quando ele entrou completamente, me preenchendo por inteiro. Sua respiração era quente próximo a mim, apoiando-se nos cotovelos pra não me esmagar.
— Tô te machucando, amor? – perguntou com a voz rouca. Ele deposita um beijo suave no meu ombro – Se eu tiver, quero que me diga. Por mais que eu esteja louco pra te sentir, é só me dizer que eu paro.
Fiquei em silêncio. Eu sabia que o queria, parar tava fora de cogitação.
— Acredite. Você não é o único com desejo – puxei sua nuca e o beijei com calma.
Sua língua explorava cada canto da minha boca, me sentia relaxada. O híbrido começou a se movimentar um pouco mais rápido após um tempo indo devagar.
Eu não queria que ele parasse. Me sentiria perdida na paixão do momento e tudo o que me importava, era a sensação do seu corpo quente contra o meu. A sensação de estar sendo preenchida por ele estava sendo incrível, eu podia sentir a ponta de seu membro tocando o fundo da minha intimidade, isso enviou uma onda de frio na minha barriga.
Caroline tinha razão. Sexo de vampiro com híbrido quente é bem melhor, apesar de saber que eles nunca ficaram.
No meio do beijo e das estocadas fortes de Klaus, o híbrido deslizou sua mão pelo meu braço que estava sobre o travesseiro, sinto seus dedos entrelaçar com os meus. Como se aquilo fosse nos unir mais. Meus gemidos eram incontroláveis. O rosto de Klaus agora estava em contato com meu pescoço.
Eu estava prestes a alcançar meu clímax de novo. Uma das mãos de Klaus apertou meu seio com certa força, fazendo eu gemer fechando os olhos. Com mais algumas estocadas violentas, sinto o líquido sair de mim, me fazendo suspirar, porém Klaus parecia não estar satisfeito. Ele deu mais algumas estocadas lentas até finalmente chegar em seu ápice.
Klaus relaxou seu corpo sobre o meu antes de subir o rosto e me olhar ofegante, deixando um sorriso transparecer em seus lábios, assim como eu. O híbrido juntou nossas testas, ambos fechando os olhos. Klaus juntou novamente nossos lábios em um beijo urgente, mas também calmo.
Se alguém me dissesse que eu estaria transando com o cara que destruiu minha vida, eu diria que essa pessoa é louca.
E aqui estou eu. Fazendo sexo com o meu pior inimigo.
Não sei o que virá amanhã, mas sei que não me arrependo do que fiz hoje.
Continued...
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