[🥀] - 열다섯
"Como um cordeiro que vai para o abate"
Hoje seria o dia em que a avó de Jeon finalmente iria chegar, ao contrário do próprio neto, Jimin estava nervoso, havia tomado banho assim que sua professora saiu e guardou todo os papéis querendo mostrar que era organizado, já Jungkook, não quis se manifestar muito sobre o assunto.
Eles estavam no sofá, e enquanto um se preparava para agradar a velha, o outro estava pronto para correr.
— Ela vai chegar daqui a pouco, não poderemos mais voltar atrás! — o maior informou olhando o relógio.
— Para, vai ser legal.— bateu no peito dele repreendendo sua fala um tanto cruel.
— Você não sabe o que te aguarda, príncipe.
— Você não vai me assustar! — cruzou os braços convencido.
— Eu não, ela vai.— deu de ombros, o beicinho triste de Jimin ficou evidente, causando no maior uma certa culpa, ele não deveria ficar assustando as pessoas assim.— Tudo bem, eu não vou falar mais nada. Só não quero que fique triste depois, tá?
— Tá.
— Eu vou ficar no meu escritório, se eu puder, irei evitar ao máximo aquela mulher.
— Jeongguk.— repreendeu.
— Tenho trabalho a fazer, ok? Muito trabalho na verdade! — arranjou um pretexto idiota para sair dali, ele se levanta e ajeita a fivela do cinto antes pronto para ir. Não gostava de sua avó paterna, não mesmo, e agora ela ficaria em sua casa, atazanando tanto ele, quanto Jimin.
— Tudo bem, eu fico aqui e falo com ela.— ajeitou seu suéter preto e fez uma posição que mostrasse toda a sua plenitude.
— Aí, meu príncipe...— se lamentou mentalmente e abaixou para beijar a testa de Park, talvez uma última vez antes de se esconder na sua sala.
— Você está me chamando de príncipe para me amolecer não é?
— Eu? Que absurdo. É claro que sim.— admitiu, fazendo o menor rir e logo depois começar a empurra-lo para sair daqui.— Tudo bem, eu vou, mas não irei voltar mais, se precisar de mim, me avisa.
— Está tudo bem, para de falar como se fosse o fim do mundo!
— Certo. Já vou então.
[...]
Jimin observou lentamente a senhora sair do carro e caminhar em direção a porta, ela parecia ser meio esnobe, com aquele casaco da pele de algum animal sacrificado, o que já fez perder um ponto na amizade com o menor, ninguém mata animais pra pendurá-los no pescoço.
Tudo bem, vai ver ela tinha um coração bom no final das contas...
— Uh, estou morrendo de frio...— ela informa assim que entra na casa, Park correu até ela e ajudou a tirar seu casaco de pele e pendurou no cabideiro.— Você não é meu neto.
— Obrigado por notar, senhora.— ironizou, mas seu tom ainda foi até falsamente agradável.
— Quem é você?
— Park Jimin, muito prazer.— fez uma reverência em sinal de respeito para a mulher.
Ela não quis perguntar quem era ele, mas sim o que ele estava fazendo ali, sua função, a necessidade de sua presença, mas só o nome bastou, deveria ser algum empregado, ou relacionado a Jeon.
— A senhora não tem malas? — o menor olhou em volta, ela não tinha nenhuma mala, o que era estranho, já que ela passaria dias.
— Eu não faço malas querido, eu compro tudo novo quando viajo.— explicou deixando Jimin sem palavras.
— Então você vai num shopping e compra tudo?
— Foi o que eu disse.— ela dá de ombros.— Por que você não me acompanha? Eu vou precisar de ajuda com as sacolas mesmo.
— Seria uma honra acompanhar a senhora! – sorriu animado pensando que já tinha feito uma amizade.— Vou avisar Jungkook que estou saindo, ok?
Jangmi ficou confusa de novo, ele estaria avisando que vai sair, ou seja ele é um funcionário? Algo do tipo? Funcionário não se veste assim...
— Ok, esperarei aqui. Ele não quer me ver mesmo.
Jimin achou péssimo aquela fala decepcionada da senhorinha, mas sabia que se a convidasse para ir no escritório de Jeon, ele não ficaria nada satisfeito.
O menor bateu rapidamente na porta de Jungkook e chegou entrando.— Vou sair com ela, vamos fazer compras!
— Park, eu sugiro que não vá.
— Para com isso, ela quer que eu ajude! — bateu palmas animado e caminhou até a mesa do advogado.— Só vim te avisar mesmo, ela está me esperando.
— Toma aqui.— ele tira dinheiro do bolso e dá para Jimin.— Caso você queira deixar ela sozinha e pegar um táxi de volta para casa.
— Eu não vou pegar dinheiro seu.— recusou todo sem jeito.
— É uma medida de precaução, pegue logo, depois teremos que conversar sobre essa sua recusa de dinheiro.
— Ah, temos que conversar? — sorri irônico pegando o dinheiro da mão dele, Park até recusaria, mas como as coisas não foram como esperado, cogitou em pegar o dinheiro para a volta.
— Não leve na brincadeira, estou falando sério.
— Tá bom, a gente conversa depois, quero ver o argumento você vai usar pra me convencer.
— Não se esqueça que eu sou um ótimo advogado e meu trabalho é convencer pessoas das coisas.— sorriu de lado dando uma piscadela para o menor.
Aquele olhar seduzente fez Jimin derreter por dentro, nem tinha certeza de iria conseguir levantar e caminhar até a porta sem cambalear ou bater em algo.
— Te vejo depois.— Jeon fez um tchauzinho com a mão.
[...]
Jimin estava cansando, e seus braços doíam, ele carregou todas as sacolas pelas treze lojas que passaram e ela comprou milhões de coisas.
A avó de Jeon era bem extravagante, comprou até o que não precisava, e sinceramente o menor tentou não ficar muito surpreso.
– O que você acha que falta para minha hospedagem? — ela olha em volta, estavam no meio do shopping e ele fazia força para segurar tudo aquilo.
— Sei lá, escova de dentes? — Jangmi começa a rir impressionada com a fala.
— Tenho certeza que temos escova de dentes extras nos banheiros de Jeon, a casa dele é tipo um hotel.
— Isso eu tenho que concordar.— admitiu tendo lembranças do dia em que foi lá pela primeira vez e teve uma recepção maravilhosa.
— Que tal irmos comer? Você está com fome não é?
Jimin sorri pensando que ela finalmente tinha percebido que ele estava se arrastando por aí.— Seria uma ótima ideia.
[...]
Eles foram num restaurante chique, com a sala reservada, Park não sabia exatamente como se sentir, mas não foi tão bem assim, aquele luxo todo, haviam até talheres na mesa, ele não sabia comer com aquilo, quer dizer, nunca nem sequer tentou.
A música era clássica e Jimin jamais tinha ouvido uma daquelas, mas era bem relaxante e tranquilo, mas ainda sim, não podia evitar de estar tenso.
O garçom apareceu abrindo a porta daquela sala especial e entregando a eles os pratos chiques, Park reconheceu o formato da comida, era cordeiro ao molho de algo beeem cheiroso.
— Não está com fome? — a senhora pergunta degustando de sua carne exatamente atraente, porém o menor não sabia pegar o talher direito.
Ele suspirou, não havia outro jeito de comer aquilo, então pegou com a mão mesmo, pareceu bem mais saboroso para si, até lambeu os dedos.
— Você é bem peculiar.— ela comenta surpresa com o ato, Jimin não sabia dizer se era bom, ou ruim, era só peculiar.— Aliás, você foi muito útil hoje, aqui está.— ela estica uma boa quantidade de dinheiro parando ao lado do prato do menor, que largou a comida surpreso.
Ele teve certeza que todos — absolutamente todos — os membros daquela família resumiam tudo em dinheiro, se bem que, Jeon nunca fez aquilo, mas ainda sim, foi ofensivo ela esticar dinheiro por um favor.
— Eu não quero esse dinheiro.— arrastou as notas para ela novamente.— Não fiz nada para merecê-lo.
— Aceite por favor, se não você pode pensar coisas erradas sobre nós.
O menor franziu o cenho sem entender:— O que teria para interpretar errado? Eu fiz apenas um favor a senhora.
— Bom, você não deve achar que somos amigos ou coisa assim, não é? — o que responder para uma pessoa dessas? Jimin ficou totalmente sem palavras, é assim se manteve até que ela esperasse alguns segundos e retomasse:— Desculpe se fiz você perder seu tempo, e não ganhar nada com isso, mas bom, podemos ir embora agora, não é? — ela sorri.
A partir daquele sorriso, Park entendeu o que Jungkook quis evitar, ela era um tsunami, mas ele estava disposto a continuar tentando, pelo menos fingiria na frente do advogado, já que tinha que ganhar aquela aposta.
Como um cordeiro indo para o abate.
Jimin olhou para o seu prato e se sentiu como o pobre cordeiro, ele foi tranquilamente para um lugar sem saber que que algo terrível estava prestes a lhe acontecer.
Ele se sentia assim agora, não imaginou que iria ser derrubado de forma tão bruta pela mulher, que até agora fingira muito bem a personalidade que carregava.
Foram só algumas horas, ainda existe muito tempo naquelas longas semanas para eles se darem bem, ou ele poderia se esconder e evitar a companhia daquela mulher desagradável, aí quando ela for embora, Jeon perderia a aposta, tudo ficaria bem.
O plano perfeito.
[...]
Eles chegaram em casa e Jimin largou todas as sacolas no chão da sala e correu para a cozinha, onde sabia que era onde Jungkook estava preparando o jantar.
— Oi, príncipe. Já quer que ela vá embora? — ele dava atenção ao seu molho de cor laranja, o cheiro parecia delicioso.
— Nós nos divertimos muito, sabia? — mentiu, Jeon no fundo sabia que era mentira, mas ignorou, por que se o menor não queria falar, quem seria ele para arrancar a verdade.— O que está preparando para o jantar?
— Polvo ao molho picante.
— Vai fazer polvo com molho picante? E ela pode comer isso? — apontou com a cabeça para a sala querendo se referir a senhora.
— Esse é o plano.— tirou a colher para o menor experimentar, Jimin deu um tapa no braço dele antes de colocar a colher na boca, como sempre, delicioso.— Eu não sou tão ruim assim, fiz um molho diferenciado para ela.— mostrou a panela no canto do fogão, que era embutido naquela ilha preta.
— Quer que eu monte a mesa? — ofereceu.
— Pode ser.
Depois de ir e voltar pegando tudo que eles iria usar para preparar a mesa, ele sentaria de frente para a avó de Jeon, que tinha sempre que sentar na ponta, o que era um costume dele mesmo.
— Vou chamar ela.— Jungkook ajeita sua camisa, ainda parecia loucura na cabeça dele aquela mulher estar lá.— O jantar estar pronto, vem? — a senhora estava sentada no sofá, provavelmente não fazendo nada além de existir.
— Olá meu neto, percebeu que é a primeira vez que você fala comigo em anos e é para falar de um jantar? — ela cobrou se levantando.
— Eu demorei anos fazendo esse jantar.— dá de ombros divertido, como os dois sabiam que aquilo não iria dar em nada, caminharam em silêncio até a sala de jantar, onde Jimin já tinha se sentado pronto para comer.
— Foi você que fez o jantar, hm, qual seu nome mesmo? Park? — ela olha seu prato nitidamente bem feito.
— Jimin não é meu empregado, e você sabe disso.— Jeon chama atenção, olhou para o menor que tinha se encolhido de vergonha, já imaginou quantas vezes aquela mulher deve ter sido desagradável com seu príncipe.
— Ele é o que então? — perguntou confusa, Park decidiu ignorar eles, mesmo com a vergonha, sua fome foi maior e ele decidiu comer.
— Ele é meu amigo, minha companhia diária, meu hóspede.— o menor ao ouvir aquilo abaixou a cabeça um pouco sem graça e querendo comprimir o sorriso.
— Hóspede? Isso é um hotel agora?
— Bom, você está aqui, então eu acho que sim, né? — não se deixou intimidar por sua avó, conhecia ela muito bem.— Por que a gente não come e deixa o meu Jimin em paz?
— Tudo bem.— mesmo não insistindo, ela ainda estava com uma ponta de curiosidade, e agora que trazia desconhecidos pra casa.— Ah propósito, Jimin, estou muito grata por você me ajudar com as compras hoje, sinceramente acho que você deveria aceitar esse dinheiro.
Os dois pararam, na cabeça de Park só se rodava "ela tinha que abrir a boca?", mas a de Jeon dizia "Aceitar dinheiro?".
— Ofereceu dinheiro para ele? — largou o hashi e cruzou os braços encarando sua avó.
— Foi um mal entendido Jeongguk, ele achou que eu era empregado, mas tá tudo bem.— Jimin se intrometeu, ele não gostou do tom diferente que saiu do maior, e quis pará-lo.
— Não precisa me defender, apesar do que você ter dito estar absolutamente correto, achei que fosse um empregado e pedi para ele levar minhas sacolas, e quis pagar pelo tempo que perdeu comigo.— Park questionava o porquê daquela mulher ter aberto a boca.
— Pagou ele pra carregar suas coisas?
— Como eu disse, não foi nada demais, foi só um favor. Podemos comer agora?— Jimin interrompe os dois, não se importou de ser meramente humilhado, já estava acostumado.
O maior teve que respirar bem fundo para não começar a questionar o comportamento de sua avó, mas não quis fazer isso na frente de Park, com certeza teria muito tempo para isso.
— Ouça ele, vamos comer.— a mulher apreciou o gesto esperto de Jimin em interromper.
[...]
Park estava olhando as estrelas brilhantes do teto de seu quarto, já passou da hora que ele costumava dormir, mas mesmo assim ficou inquieto demais.
Foi na cozinha beber água, fez o máximo para manter o silêncio da madrugada, mas não manteve isso por muito tempo quando alguém apareceu por de trás dele.
Era só Jungkook querendo água também.
— O que está fazendo aqui? — perguntou assustado dando espaço para o maior pegar a garrafa.
— Parece que meu relacionamento com o sofá ainda irá durar algumas semanas.— explicou.— Eu não deixaria ela dormir no sofá.
— Poderia dar o meu quarto.
— Mesmo que eu fizesse isso, ela ainda iria querer o meu, ela nomeou de "suíte master".
— Você pode dormir no meu, afinal, a casa é sua.
— Você não entende que eu sou apaixonado pelo meu sofá, com aquelas curvas generosas e macia, você não sabe que eu nasci pra dormir naquilo? — passou a mão nos cabelos ajeitando.
"Você poderia dormir nas minhas curvas generosas, né?" Jimin pensou.
— Por que está acordado a essa hora? — o maior finalmente questionou.— Nem cara de sono você está.
— É por que eu não dormir ainda.
— Vai dormir, príncipe, você tem aula amanhã.— guardou a garrafa na geladeira e passou o polegar pelas duas bochechas do menor, causando uma certa tensão entre os dois.
— Sabe, minha cama é de casal, lá tem ar-condicionado, e eu não me importo se você quiser dormir lá, comigo.— ofereceu com um pouco de receio da reação.
— Está me chamando para dormir com você? — Jungkook teve que juntar suas forças para não conter o sorriso.
— Estou fazendo uma caridade, quer ou não?
— Quero.
— Espera, você quer?
— Quero. Por quê? Não estava falando sério?
— Estava. Vem mesmo dormir comigo?
— Sim, eu vou dormir com você.
— Ah. Que bom.— fez uma expressão meio congelada e surpresa.
Quando os dois foram para o quarto, Jimin não poderia estar mais nervoso, fazia tempo que ele não deitava com alguém, além do mais, alguém que ele gostava.
Jeon parecia estar bem confortável, deitou-se do lado direito da cama e pareceu esperar Park.
— Vai pra lá, o lado direito é meu.— falou todo mandão vendo seu lugar na cama ser roubado.
— O que tem no esquerdo que você não pode deitar? — perguntou bem humorado e indo para o lado esquerdo e sentindo o corpo de Jimin ficar próximo ao seu.
— Como eu vou deitar no lado esquerdo se esse é o seu lado da cama? — o menor cobriu seu corpo com edredom e ajeitou-se bem perto de Jeon, mas se virou de costas um pouco sem graça.
— Bom argumento.— sem nenhuma cerimônia passou o braço pela cintura de Park e se aproximou, fazendo os dois ficarem de conchinha.
Jimin ficou chocado com o toque, mas ele não iria dizer para se afastar, tinha adorado o contato carinhoso vindo do maior naquela noite fria.
— Eu te avisei que sou carente e gosto de dormir de conchinha desde o dia que nos conhecemos, ninguém mandou me convidar para dormir com você.— murmurou tentando se defender, sem nem perceber, o menor estava sorrindo.
— Devia ter te chamado para dormir comigo antes.— murmurou percebendo que também era carente e gostava de dormir de conchinha.
— Não fale coisas assim enquanto estamos abraçados— alertou, Jimin soltou um pequeno risinho sem graça, eles estavam flertando na cabeça dele.
— Jeon, você sabe comer de garfo e faca? — se virou lentamente ficando de frente para o maior, que ainda o envolvia os braços ao redor do seu corpo.
— Sei sim, por que?
— Me ensina?
— Hã? Claro. Por quê? — perguntou confuso, aquilo tinha sido repentino demais.
— Por nada, só quero aprender.— depois do acontecimento no shopping, ele sentiu uma estranha vontade de aprender.
Um minuto de silêncio, os dois estavam com os rostos bem próximos, corpos praticamente colados, clima frio, eles tinham absolutamente tudo a favor.
— Minha professora falou que talvez eu já esteja pronto para fazer a prova de conclusão de ensino médio.— puxou assunto, gostava de falar com Jungkook, sempre se sentia confortável com o papo, principalmente agora que eles estavam grudados um no outro.
— Jura? Isso é muito bom, está tendo aula a quanto tempo? Dois ou três meses?
— Por aí mesmo.
— E você já pensou se depois disso vai fazer alguma faculdade, ou um curso?
— Mais ou menos, estudar não tem fim, um curso atrás do outro...— se lamentou — Eu estava pensando em fazer curso de auxiliar de veterinário, já que não tenho coragem para uma faculdade, o que você acha?
— Acho que você vai se sair muito bem.
— Jura? E se eu fracassar?
— Você não vai fracassar.— chacoalhou por um curto período de tempo a cintura de Park.— Quero que acredite no seu potencial, assim como eu acredito.
Por um instante Jimin parou e degustou das palavras, gostava que Jeon acreditasse nele.
— Você não faz a barba já faz um tempo né? — comentou mudando de assunto e levando sua pequena mão na bochecha de Jungkook, ela causava uma sensação gostosa pinicando sobre a palma de sua mão.
— Eu estou trabalhando em casa, não vi necessidade de fazer, acha que eu devo?
— Não. Nunca. Deixa assim.— continuou deslizando os dedos pelo rosto do maior.
— Está bem então.— ele sorri minimamente, Park gostava daquele sorriso, pois sempre podia ver a pinta debaixo dos lábios dele.— Acho que já está meio tarde pra gente ficar conversando.
— Tem razão, vamos dormir.— Jimin se virou de costas para o maior de novo.— Boa noite.
— Boa noite, príncipe.— beijou a parte de trás do cabelo do menor antes de fechar os olhos e relaxar.
Aquela foi para os dois, com certeza a melhor noite que eles haviam passado enquanto moravam juntos.
Essa história é meu xodó, sérião.
Eu falei que esses desgraçados são casados.
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