[🥀] - 열넷




"Saímos para o prado"

Jimin foi tomado pela incerteza daquele dia em diante, a sensação que formigava nele, não sumiu, ao contrário foi aumentando toda vez que eles estavam juntos e nem precisa ser dito nada para uma pontada estranha pinicar seu estômago.

Não conseguiu nem sequer prestar atenção na aula, batucou sua caneta varias vezes na mesa enquanto sua professora ainda falava algo sobre... Matemática? Química? Talvez literatura.

— Jimin você não está prestando atenção.— ela afirma o óbvio.

— Estou sim.

— Então o que eu disse?

— Que a soma do quadrado é igual a alguma coisa?

— Valeu a tentativa, mas estamos estudando história.— ela ri, Park largou a caneta e passou a mão nos cabelos pretos.— O que é?

— Estou pensando numa coisa muito estranha que aconteceu.

— Compartilha ela, quem sabe não acabamos logo com isso né? — ela fecha seu caderno, também não estava muito animada com a aula de hoje e preferiu ajudar seu aluno.

— Então, — suspirou tentando formular a história sem parecer idiota — esses dias eu sai com um cara.

— Vamos falar de macho.— mexeu a posição de suas pernas para ficar mais confortável.

— Eu senti uma vontade imensa de beijar ele.

— Normal.— ela apoia o queixo na palma da mão prestando atenção na fala de Jimin.

— Só que isso não é bom.

— Não?

— Olha bem pra mim, eu estou me recuperando da grande furada que é minha vida, além do mais, esse cara é bom demais pra ser verdade e uma coisa que eu sempre coloco na minha cabeça é; quanto menos pessoas entram na sua vida, menos chances há de alguém sair.— superou cansado mais uma vez — Eu não quero perder ele depois de decepcionar aquele pobre coração bondoso.

— E por que você faria isso?

— Por que é o que eu faço. Sempre sonho com relacionamentos, mas de uma hora pra outra eu estrago tudo, absolutamente.

— Acho que está sendo pessimista. Você está entrando numa fase de mudança de vida, quer dizer, voltou aos estudos, vem se dando uma nova chance de vida e não pode querer alguém?

— Não, pois é exatamente esse o problema. Como eu quero alguém sendo que até pouco tempo eu não me queria? Será que eu realmente quero ele? Só me lembro da sensação estranha do momento, pra mim foi só o momento.

— O momento já passou. Estamos num novo dia, num novo lugar, com uma outra pessoa e ainda pensas nisso, não foi só o momento e você precisa aceitar isso.

Merda. — praguejou a velha sábia.

— Me diga, como foi o momento?

— Estranho, sabe? Foi uma das melhores conversas da minha vida, mas eu nem me lembro do que foi dito, só da sensação que rondou meu corpo. Foi como se nos não estivéssemos naquele terraço, sentados, eu me senti num lugar impossível de se estar, sem teto, chão, nem paredes, só a sensação.

— Saíram para o prado.— ela suspira encantada.

— Como é?

— Saíram para o prado. É uma expressão usada para quem ouve música clássica. São para aquelas noites que só podem ser descritas assim — sem paredes, nem palco, não possuem nem mesmo instrumentos, não há chão: saímos para o prado. Não descreve a ópera, mas a sensação de estar lá.

— Uau.— sussurrou, foi exatamente aquilo que Jimin pensava sobre a noite fatídica.

— Essa sensação é rara, dificilmente vemos alguém se sentir dessa maneira tão especial em uma noite.— ela inclina a cabeça dando um sorriso para o menor como se quisesse falar "você não pode fugir disso, sinto muito".

— Não, isso é errado. Será que você não entende que não sou a pessoa certa pra gostar dele? Não faz o menor sentido eu simplesmente começar a sentir isso.

— Bem vindo a realidade.

[...]

Estavam os dois no almoço, Jungkook dessa vez tinha trabalhado em casa para supervisionar a tal obra, que Park ainda nem sabia exatamente qual era, mas de vem em quando olhava alguns senhores desconhecidos passando por ele e dizendo bom dia.

— Então, como foi a aula hoje? — puxou um assunto percebendo que o menor estava tenso

— Normal.— deu de ombros bebendo seu suco.— Como está indo no trabalho?

— Você não quer que eu te responda isso.— garantiu largando o garfo e a faca.— Quer ajuda em algo?

— Você sabe o que significa "saímos para o Prado"?— mudou de assunto drasticamente.

— Mais ou menos. As pessoas que gostam de músicas clássicas geralmente usam por sentir tão intensamente que às vezes perdem a noção do espaço, não é?

— Falou lindamente.

— Obrigado, eu acho. Por que me perguntou isso?

— Nada, só queria saber se você estava inteirado no assunto sobre música clássica.

Jimin nem sabia por que havia perguntado aquilo, apenas perguntou, já que a expressão não saia de sua cabeça, assim como a sensação.

Mesmo vendo estampado um certo desconforto no rosto do menor, tinha uma surpresa para ele.

— Tenho uma coisa pra você, príncipe.— anunciou.

— Tipo... um presente?

— Mais ou menos isso.— se levantou ajeitando sua camisa, o menor franziu o cenho, aquilo tinha sido repentino.

Subiu as escadas atrás de Jungkook curioso para onde eles iriam. O advogado parou no começo do corredor e se virou sorrindo para Park. 

— Fecha os olhos.

— Eu não vou fechar os olhos.

— Vai, por favor.— implorou dando a volta pelo menor e colocando a mão em seus olhos.

Deram mais alguns passos até pararem de novo, Jimin não fazia a mínima ideia do que aconteceu ao seu redor, mas quando se seu conta, estava entrando no quarto, o que ele calculou ser o das quinquilharias ou o de Jeon.

— Pode abrir.

Não era nenhum dos dois. Era o próprio quarto dele, diferente da última vez, não estava mais tudo branco e fedendo, agora as paredes tinham o tom azul acinzentado da mesma tinta que revestia boa parte da casa, apenas um pouco mais clara, com um papel de parede da tatuagem que ele tinha nas costas, onde possuía uma ilustração do pequeno príncipe sendo levitado pelos pássaros que simbolizavam balões.

— Eu comprei esse adesivo na loja de decorações no dia em que te levei pra fazer compras.

Os móveis não eram mais brancos, estava tudo numa cor mel, e brilhantes de um verniz recém passado na madeira.

— Eu não comprei móveis novos, são os mesmos, eu só mandei lixar pra ter esse tom.

A cama box continuava sendo de casal e permanecia no canto do quarto, agora tinha uma mesinha perto do pequeno príncipe estampado na parede, a cor do móvel era um caramelo reluzente também.

Tinha alguns adesivos no telhado, mesmo que fosse meio infantil, haviam sido coladas algumas estrelas em cima da cama de Jimin, mostrando era um pequeno planetinha.

— Se achar que está muito infantil, a gente pode trocar.— avisou Jeon preocupado com o silêncio do menor.

— Eu adorei cada parte desse quarto.— ficou boquiaberto, o maior suspirou aliviado, achou que tinha falhado ao pensar que aquela decoração agradaria.— Não acredito que fez isso por mim, eu esperava só uma troca de lençóis.

— É seu quarto Jimin, e ele estava parecendo um quarto de hospital.— colocou a mão nos bolsos.— Que bom que gostou.

— Eu amei! — abriu os braços e passou pela cintura do maior.— Obrigado, obrigado, obrigado!

A mão direita de Jungkook foi até o cabelo do menor, que já havia deixado a cabeça em seu peito. Park se arrepiou quando a ponta dos dedos do moreno passaram levemente por sua nuca, ele remexeu um pouco desconfortável e se afastou.

— Vou voltar ao trabalho, sabe onde me encontrar se precisar.— avisou um pouco sem graça assim que percebeu a reação de Jimin ao um simples toque dele.

— Uhrum.

[...]

Um pouco mais a tarde, Jimin estava na sala vendo filme, teve que pausar por causa do barulho da porta, esperou que fosse algum conhecido de Jeon, mas era só o carteiro.

— Em que posso ajudar? — escorou suas costas na porta olhando bem para o homem.

— Cartas para Jeongguk.— mostrou uma quantidade de envelopes bem generosa.

— Não preciso assinar nada né?

— Não. Aqui está.— colocou na mão dele todos os papéis.

— Obrigado. Tenha um bom dia.— sorriu e fechou a porta, analisou as cartas, eram muitas e pensou que algumas podiam ser importantes.

Jeon estava em seu escritório, e Jimin poderia facilmente ir lá e entregar, e foi o que fez, mesmo com medo de atrapalhar em alguma coisa, bateu na porta.

Entre. Foi sua deixa para abrir a porta de madeira preta, aquela era a primeira vez de Park no escritório de Jungkook, e achou bem bonito.

Haviam um monte de livros na prateleira de madeira preta fosca, que Jimin acreditava ser a favorita do maior, elas estavam na parede atrás do advogado, que se encontrava numa mesa cheia de papéis, sua expressão era entediada ao olhar o computador no canto da mesa, ele usava óculos de armação de metal fina, e arredondada, ficaram lindos nele.

— Oi, príncipe.— ele larga sua posição desleixada e dá total atenção ao menor.

— Chegou correspondência.— levou até ele uma pilha de cartas, decidiu se sentar ali pra ocupar o tempo.

— Obrigado.— analisou cada uma delas prontos para ver o que lhe interessava, e o que não interessava.— Feliz aniversário, feliz aniversário, feliz aniversário — jogou algumas cartas de convênio que mandavam em datas especiais feliz aniversário — Cartão de credito, luz, gás, água, condomínio...— colocou numa pilha diferente das de parabéns — Proposta de emprego, proposta de emprego — deixou com as de aniversário o que Jimin achou estranho, por que quem recusava emprego? — Lixo.— era um envelope azul, parecia não ter semelhança com nenhuma das outras cartas, era alguém que tinha escrito para ele, mas ele simplesmente ignorou.

— Que proposta de emprego são essas? São casos? — olhou as cartas com carimbo de empresas famosas.

— Mais ou menos, essas são algumas empresas que me chamam para trabalhar particularmente para elas.

— Que chique, e por que você não aceita? Você nem sequer leu... Devem ganhar bem, não que você precise, mas sei lá, deve ganhar, né?

— Não trabalho para pessoas que destroem o meio ambiente e causam a morte de animais marinhos.

— Espera, como? — Jimin larga a carta.

— Eles querem que eu defenda nesse tipo de caso, eu não sou assim, não trabalho pra gente suja. A maioria dessas cartas são de empresas que a demanda de produção deles acabam desmatando florestas.

Jimin achou o gesto genuíno, não que não fosse a obrigação dele recusar, claro que era, mas geralmente pessoas não pensavam muito nisso ao aceitar.

— Entendi. E essa aqui? Não é uma proposta, e nem cartão de aniversário...— pegou o envelope azul curioso tentando ler alguma coisa, mas a letra era meio ilegível pra ele.

— Essa é lixo.

— Quem é que escreveu isso? — questionou, percebeu que era alguém e esse alguém, pelo visto, era uma pessoa muito ruim para Jeon não gostar, ele gostava de todo mundo.

— Ninguém. É lixo.— repetiu abrindo a carta de cartão de crédito.— Hm, nada mal.

— Muito alto? — questionou o valor e até tentou pegar o papel da mão dele e analisar quanto ele havia usado, era mais uma das tentativas de Park cobrar a si mesmo um emprego.

— Não pode ler a correspondência dos outros, é crime.— guardou a carta em sua gaveta, bem longe das mãos de Jimin.

— Vou voltar e ver o meu filme então.

— Depois eu acompanho você, ok? — deu as cartas que considerou desinteressantes na mão de Jimin, e instruiu ele para jogar no lixo.

Ele não fez isso, sabia que era errado, mas tinha algo naquele envelope azul que parecia chamar sua atenção, havia algo naquela letra ilegível que dizia a sua pobre e inocente alma que ele deveria ler.

Foi uma péssima escolha, e sabia que Jungkook poderia ficar bravo com ele, foi uma decisão arriscada, mas ele mesmo assim abriu o envelope rejeitado.

"Jeongguk,

Eu sei que você provavelmente não vai ler essa carta, como todas as outras, mas eu tentarei mais uma vez, eu sou a única família que você tem, e como sua avó, vim pedir ajuda.

Não é nada muito grave (não que você se importe né?), mas eu estou fazendo umas pequenas reformas em casa e eu não tenho a onde passar os dias, é uma reforma total, e como você tem uma casa inteira SÓ PRA VOCÊ eu pensei que você por um milagre divino poderia me hospedar por algumas semanas.

Você deveria mandar uma mensagem dizendo não, por que eu não ficaria que nem idiota esperando a resposta... mas assim, sei lá, só uma dica, eu sou velha, não quero morrer sem saber da sua resposta.

Com muito amor, de uma pessoa que te ama muito e quem SANGUE SEU CORRENDO PELAS VEIAS.

Vovó ."

Jimin não sabia por que Jeon era — aparentemente — meio afastado de sua única fonte de família, não entendia bem, ele sempre foi tão legal e perfeito com todo mundo, o que deveria ter acontecido?

Seja o que for, assim como Park, ela precisava de um lugar para ficar, e o que eles mais tinham ali era um lugar para ela ficar.

Quando Jungkook chegou na sala, viu o envelope azul aberto e mesmo que quisesse, não estava surpreso, imaginou que seria um gesto arriscado dar ao menor as cartas.

— Aí, fui pego no ato...— Jimin deu um pulo e tentou esconder o papel, mas sabia que seria inútil.

— Eu imaginei que leria. O que tem escrito aí? — sentou-se no sofá e pegou a carta e leu algumas palavras.— Ela não vai vir pra cá, se é o que está pensando.— amassou o papel e jogou na mesa.

O sorriso de Park murchou, ele não acreditou que palavras assim poderiam sair da boca dele.— Por que não? Ela disse que precisa.

— Ela não precisa. Se ela quiser, compraria um hotel inteirinho só pra passar um mês. Ela está fazendo um show, e você está acreditando.

— Jungkook, isso é uma coisa muito feia de se dizer, você leu? Ela quer pelo menos uma resposta, ela é uma senhora de idade, por que não?

— Por que ela não é um ser humano.— informou, aquilo sim pegou Jimin de surpresa, nunca imaginou algo assim ser falado por Jeon.

— Mas isso é tão errado, ela quer um lugar, e temos lugar, e não é possível que seja tão ruim!

— Há controvérsias.

— Jeon, ela é só uma senhora, não deve ser tão ruim assim.

Apesar de ouvir as palavras caridosas de Park, o maior mantinha a mesma expressão séria sobre o assunto, foi um erro deixar aquela carta nas mãos de Jimin, mas ele não iria culpar o menor, era compreensível achar que seria uma boa ideia.

— Por que ela mandou uma carta? Ela não tem seu número?

— Eu bloqueei ela.— deu de ombros.

— Jungkook, deixa sua avó vir. É crueldade da sua parte...— tentou cobrar dele, apesar de não ser da sua conta.

— É sério, príncipe, você não quer isso.

— Você está enganado, eu quero sim.

— E por que você quer? — perguntou, agora o menor tinha ficado sem palavras, ele apenas queria ajudar, ao ponto de uma senhora mandar uma carta pedindo ajuda em algo que nem era difícil.

— Por que é uma coisa que a gente pode fazer por outra pessoa, ela te mandou uma carta, e ela parece ser tão coitadinha...— fez beicinho querendo barganhar.

Jeon pensou, por minutos, ele não queria, não mesmo, e sabia que se Park soubesse aonde estaria entrando, não iria querer também, mas finalmente decidiu:— Tudo bem, mas eu não vou ser responsável por você mudar de ideia.

— Eu não vou mudar de ideia! — sorriu convencido achando que tinha ganhado aquela luta.

— Ok, vamos fazer uma aposta. Se você mudar de ideia e admitir que eu estava certo, vai ter que fazer alguma coisa por mim. E se você gostar dela, o que eu acho impossível, eu faço algo por você.

— Considere-se perdedor, eu sou ótimo com velhos coitados e desabrigados.— esticou a mão e apertou já contando vitória.

— Já até imagino o que vou te pedir.— Jeon cantarolou, ele tinha um plano, um até diabólico, iria tirar proveito da situação já ganha e pedir uma coisa simples.

— Eu também já.— Jimin não sorriu, mas pensou bastante e sabia o que queria do outro.

— Vou mandar uma mensagem para ela.— pegou imediatamente o celular e procurou o número bloqueado de sua avó, jamais pensou que iria clicar naquele contato, mas o que ele não fazia por um beicinho do seu príncipe?

Jeon Jungkook:

| Por forças maiores que a minha, você vai poder vir.

| Mas eu quero que se comporte.

| Ouviu?


Jeon Jangmi:

Oh, que benção você me mandar uma mensagem! |

Então irei poder ficar na sua casa por umas semanas? |

Jeon Jungkook:

| Sim, você vai poder.

| Me avise quando vier.

Guardou o celular no bolso, não estava satisfeito, mas se Park queria tanto, ele iria ver quem era a mulher, não era nenhum tipo de lição de moral, apenas um pedido que ele atendeu de Jimin, mesmo sabendo que não vai dar certo.

— Qual o nome dela? — o menor já pergunta animado.

— Jeon Jangmi.

— Viu? Eu já gostei dela, o significado do nome dela é "rosa", já somos melhores amigos! — falou animado e batendo palmas.

— Meu príncipe, recomendo que não diga isso em voz alta.

— Por que não?

— É só uma dica que eu te dou, por que me preocupo com você, tá? — passou a mão pelo cabelo de Jimin, ele não deveria ter topado aquilo.

— Você está me assustando, vai ver que ela é a maior gracinha! — empurrou a mão querendo mostrar que sua ideia não tinha mudado.

— Quer fazer o jantar comigo? — propôs querendo afastar o assunto desagradável.

— Eu não sei cozinhar absolutamente nada, e você sabe disso.

— Não precisa cozinhar, só me fazer companhia já é o suficiente, príncipe.— explicou, Jimin fez força para não derreter com aquela frase.

— Você pediu com tanto jeitinho que eu vou até me esforçar em não queimar sua comida...— murmurou baixinho e com vergonha.

— Que consideração.— ironizou pegando na mão pequena de Park e conduzindo até a cozinha.

Aquele foi um momento agradável entre os dois, eles riram bastante, e o menor tinha uma paixão pela conversa boa que tinha com o advogado.

Mal sabia Jimin que aquele tempo calmo e agradável estava prestes a acabar, e a culpa era toda dele.












E aí???

O nome Jangmi significa rosa mesmo, só uma curiosidade, mesmo que eu tenha achado bem bosta, estou informando pq minha fanfic também é cultura.

Jikook estão casados só não ver quem não quer.

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