[🥀] - 스물다섯

Pra você que disse que iria me matar se eu colocasse no Jeon a doença da mãe dele: você assiste muito greys anatomy.

Boa leitura 💓





"Quem ama, cuida; quem cuida, protege; quem protege, necessita; quem necessita, confia; quem confia, acredita"

Mais uma vez Jimin acordou sem os braços de Jeon o embalando, mas quando se virou, teve a visão do moreno deitado de costas para si.

Em todos aqueles dias naquela indústria vital, essa era a primeira que aquilo o acontecia.

— Ei, Jungkook...— se aproximou olhando o rosto do moreno, ele ainda dormia, o que era mais curioso ainda, pois sempre acordava depois do maior.— Ei...

Ele despertou aos poucos, seus olhos estavam cansados e bom, com dor de cabeça.— Que horas são?

— Você está bem? Está meio pálido...— o moreno se virou de frente para Jimin, que já estava preocupado demais.— Você está queimando de febre, pelo amor de Deus, levanta, vamos ao hospital!

— Não, eu odeio hospitais, não vou. De jeito nenhum.

— Por que não?

— Já disse, odeio hospitais.— se sentou na cama com os olhos meio entreabertos pela luz, que parecia muito forte.

— E o que você faz quando fica doente?

— Eu não fico doente.

— Está nesse exato momento, vai, deixa eu te levar no hospital.

— Jimin, eu não vou.— cruzou os braços.— Dor de cabeça e febre, preciso de um banho e remédio. Simples. Não preciso ir no hospital para alguém me dizer isso.

— Promete que se piorar você me deixa te levar no hospital.— Jimin nunca teve que cuidar de ninguém, e ver o moreno mal, já fazia ele querer saber qualquer coisa para melhorar.— Vai, promete.

— Não vou prometer.

Jungkook.

— Eu-não-vou-piorar. — silabou calmamente, Park fechou a cara e se não amasse aquele homem doente arranharia toda a cara dele.— Vou te mostrar assim que descer e tomar meu remédio.— tirou o edredom de seu corpo e fez um movimento para sentar, mas o menor o empurrou.

— Aonde você pensa que vai? — segurou seus braços e o jogou na cama de novo.

— Pegar um remédio? Tomar um banho? — falou como se fosse óbvio.

— Você não vai sair dessa cama, não enquanto eu não pensar num jeito de te curar.— falou sério apontando o dedo na ponta do nariz do outro.

— Você não manda em m...— parou a frase olhando a expressão assustadora de Park.— Só vou ficar aqui por que ainda estou com sono, ok?

— É melhor ficar mesmo.— preveniu com o rosto sério, por dentro estava meio desesperado pensando milhões de coisas, sempre teve a capacidade de extrair o pior das menores situações, e ver Jeon respirando fundo, cansado, febril e saber que ele não era a causa disso, já fazia ele perder todo o bom senso.— Er... Dor de cabeça se combate com qual remédio mesmo? — perguntou para confirmar.

Jungkook sorriu: — Eu vou lá buscar, ok? — se levantou de novo, e Jimin o empurrou mais uma vez.

— É aí que você vai ficar até segunda ordem, entendeu? Está de castigo até eu saber o que você tem!

— Está bem então! — reclamou infeliz, afundou o rosto no travesseiro como uma criança birrenta.

Assim que o menor desceu para o andar de baixo, ficou parado na sala pensando no que faria, não era nenhum expert em cuidados humanos, não cuidava nem de si, quanto mais das pessoas.

Foi até a cozinha, onde surpreendentemente encontrou a empregada e a avó de Jeon tomando chá com biscoitos, duas senhoras com filhos, ótimo, uma delas saberia o que fazer.

— Senhora Kang, o que você faz quando o Minsuk está com febre e dor de cabeça?

— Começo a chorar de desespero achando que vou perder o meu bebê de imunidade baixa, por?...

— Ajudou muito.— criticou com sarcasmo no tom de voz, se jogou na enorme ilha de mármore.— Alguém tem lenços? — começou a se conformar com o plano de chorar pelo seu bebê de imunidade fraca.

— É claro que eu não faço isso, não a tarde toda, levo ele no médico se não melhorar, mas geralmente um banho morno, chá, uma soneca e pronto. Geralmente são só sintomas de uma gripe.— deu de ombros explicando.— É o Sr. Jeon?

— Acordou com febre e dor de cabeça, na verdade ele dormiu com dor de cabeça...

— Bota ele para tomar um banho morno, e eu faço um chá.— ela diz tranquilamente, mas logo voltou a acrescentar informações vendo a feição preocupada e fofa de Jimin: — Não sabemos o que ele tem, ou o que causou, provavelmente foi estresse, mas se não passar a febre, a gente vai ter que levar no hospital.

O Jungkook não vai em hospitais.— Jangmi diz, como se lesse a mente do menor.— Se ele quer um médico, chama alguém para vir aqui, ele não vai em hospitais.

— Ele comentou sobre isso...

— Você já mediu a temperatura dele? — Jinjoo mudou de assunto, não gostar de hospitais era normal para ela, serviço público então...— Acho que tem um termômetro no banheiro.

— Ah, certo, eu vou e já volto para buscar o chá!


[...]


39,1º graus.

Era o número que constava no aparelho branco que apitava alto, fazendo Jungkook sentir um incômodo.

— Você está morrendo! — o menor reclamou preocupado.

— Febre não significa que eu estou morrendo, príncipe, não precisa se preocupar.— rolou os olhos, aquela era a vigésima vez que ele assegurava que não estava morrendo.

— Vou preparar o seu banho.— Jimin levantou, e correu até o banheiro pronto para encher a banheira, não sabia exatamente o que significava "não pode ser quente, mas também não pode ser frio" que leu na internet, interpretava aquilo como um morno complicado, mas mesmo assim encheu a banheira e voltou para o quarto, onde Jeon contava os dedos de sua mão, conferindo se tinha cinco mesmo.

— Eu tinha dez dedos na última vez que contei as duas mãos...— comentou.

— Está delirando de febre?

— Não seja ridículo, Tarzan de samambaia! — fez beicinho.

— Me chamou de que? — colocou a mão na cintura.

— Líder comunitário de Playmobil. Nossa, tem tantos apelidos legais que dá pra gente pequena com você.— ele ri ao vento meio bobo.— Salva vida de aquários, pintor de roda pé, meia porção, carcereiro de gaiola, pedreiro de Lego, alpinista de calçada, surfista de enxurrada, Hot Pocket... Eu tenho mais, quer ouvir?

— Se quiser que eu passe o bisturi no seu pau, continue, eu vou adorar.— ironizou indo até o maior e o puxando para o banheiro com cuidado.

Começou a retirar a roupa dele já que o infeliz dificultou as coisas dizendo que não iria entrar naquela banheira, então Jimin foi obrigado a empurrar.

— É decepcionante ter que tirar sua roupa e nem é pra fazer sexo...— murmurou colocando Jeon dentro da banheira.

— Minha cabeça dói.— reclamou sentindo a água morna, relaxar seu corpo.

— Está sentindo mais alguma coisa além de dor de cabeça?

— Não.

— Não mente pra mim.— repreendeu ensaboando o cabelo dele com cuidado

— Um pouco de dor na garganta, e ah... não consigo respirar muito bem com o nariz, só pela boca.

— Será que algum desses sintomas matam? — Park perguntou mais uma vez.

— Talvez seja gripe, e não, não mata. Quer dizer, se a dor de cabeça fosse um aneurisma no cérebro sim.

— Isso era pra me reconfortar? Por que agora quero te levar no médico e fazer uma ressonância.— admitiu suspirando, iria chorar ali mesmo só imaginando uma coisa dessas.

— Você está com medo de que eu tenha a doença da minha mãe, mas está com receio de perguntar né? — foi na expressão com os olhos brilhantes de Jimin que ele percebeu, era exatamente aquilo, então sorriu esticando sua mão molhada e meio enrugada pela banheira até o topo da cabeça dele.— Eu não tenho Huntington.

— Eu não acredito totalmente em você, apesar de querer muito. Você disse que não gosta de médicos, então foi aonde? Na cartomante? Ela jogou sal nas suas costas e pronto?

— Jimin, eu não tenho.— confirmou novamente revirando os olhos sorrindo, até achou meio divertido aquele desespero todo.— Eu fiz o exame quando tinha dez, fiz quando tinha vinte, e refiz quando tinha trinta. Se a doença, que foi precoce na minha mãe não atinge um homem de trinta anos, então eu não tenho.

— Hm — pensou um pouco sendo convencido.— Tem certeza?

— Absoluta. Eu tenho a faixa etária perfeita para a doença se manifestar, e mesmo eu tendo confirmado três vezes, não, eu não tenho. Satisfeito agora?

— Não totalmente.— admitiu.

— Não deixaria você se apaixonar por mim se eu tivesse essa doença, não mesmo. Confia em mim, eu não estou doente, ok?

— Eu sempre vou manter um pé atrás, desculpa, não posso...

Jeon suspirou: — Está bem. Não te culpo por isso.

— Você já não está mais delirando.— mudou de assunto.— Talvez esteja melhor. Ainda está com dor?

— Amor, banho morno não é milagroso, mas é relaxante, então não estou sentindo a febre.— começou a lavar o próprio peitoral enquanto Jimin enxaguava seu cabelo.

— Jinjoo está fazendo chá pra você, e assim que você terminar seu banho, irei lá buscar.— avisou como aconteceria.

— Me sinto especial com você cuidando de mim assim...— fechou os olhos sentindo as mãos do menor tirando o shampoo de seu cabelo.

— Você é.

— Se eu conseguisse, meu pau ficaria duro, mas ele não quer me obedecer.— entortou os lábios infeliz.

— É porque você não conversa com ele! Sabe, meu pau costumava me trair, mas então tivemos longas discussões e hoje em dia ele é meu melhor amigo.— comentou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Depois do banho, que Park fez questão de ser delicado e prestativo, apesar de nunca ter dado banho em alguém, se esforçou para não fazer um papelão na frente do namorado, que parecia realmente debilitado.

Assim que ajudou ele a se vestir, e fez ele escovar os dentes, e o botou Jungkook na cama novamente.

— Vou lá buscar seu chá, tá? — colocou o termômetro novamente na boca dele para conferir se a temperatura dele tinha saído do 39.

— Uhrum.— murmurou mantendo a boca imóvel.

Correu pelas escadas rapidamente, onde Jinjoo já tinha colocado as coisas para o chá numa bandeja.

— Ele melhorou? — Jangmi perguntou.

— Falou que não sente mais dor no corpo e a febre aparentemente baixou, mas ainda não conferi.— agarrou a bandeja e suspirou.— Vou levar isso para ele, ok?

— Certo.— ela confirmou meio que num sussurro.

Quando Park subiu, levou até o moreno uma xícara de chá, ele odiava chá, mas colocou um pouco na boca fingindo estar delicioso, numa maneira de incentivar Jeon a tomar também.

— Hm, delicioso! — forçou o sorriso, mas assim que Jungkook virou o rosto, ele cuspiu de volta em sua xícara e colocou longe de si.— Bebe o seu.

— Eu vi que você cuspiu, bobo.— ele ri, bebendo o chá, já era acostumado com aquele sabor, então bebeu sem nenhum problema.— Não precisava ter fingido gostar, não sou uma criança precisando de aviãozinho.

— Quer parar de me fazer parecer estupido?

— Desculpa, não queria te fazer parecer estupido, só quis te alertar que foi algo desnecessário, ah, te fiz parecer bobo? Achei que foi fofo...

— Uhrum, sei, e você também é meu namorado e tem a obrigação de me agradar se não eu não te dou sexo.

— Eu achei fofo, tá? E não é só porque eu sou seu namorado e tenho a obrigação de te agradar se não fico sem sexo tá?

— Bebe seu chá, beleza? — ignorou aquele papo, estava puto da vida só de saber que se aquela doença não passasse, iria ficar mais alguns dias, talvez semanas, sem pelo menos ter uma relação sexual. Claro que não era egoísta ao ponto de dizer que a culpa foi de Jeon por ficar doente, mas seu pau lhe dizia: "sua mão de novo não, por favor Jimin, eu não aguento mais"!

— Você tem aula hoje, príncipe, não deveria estar lá embaixo? Tenho certeza que você não comeu nada, e ainda está de pijama.

— Está tudo bem, ainda tenho tempo até ela chegar.— deu de ombros.— Mas então, se sente melhor?

— Muito melhor.— confirmou, não estava cem por cento, mas aquele cuidado todo de Jimin fez com que ele sentisse bem.— Príncipe, acho que você deveria ir se arrumar, te juro que estou bem, ok?

— Tá...— apertou os lábios meio inseguro em deixar ele sozinho, porém não podia negar que tinha que ir.— Vou tomar banho, e você não saia dessa cama, muito menos desse quarto, ok?

— Eu não vou prometer nada.

— Jungkook, é isso ou morte! E eu vou me encarregar da morte.

— Saiba que eu vou ficar, mas não é por que eu estou com medo de você, ok? É porque eu estou muito confortável aqui.— se contraiu nos travesseiros cruzando os braços.

— Por mim tudo bem, desde que fique.— deu de ombros.— Eu até colocaria algum coisa para você assistir, mas disse na internet que você tem que evitar a luz dos aparelhos.

— Aproveita que está cortando tudo, desliga o Sol também.— reclamou como uma criança e cobriu a cabeça com o edredom.

— Mal agradecido.— deu um tapa naquela pilha de lençóis.— Vou ir lá tá? — avisou uma última vez, Jeon tirou o edredom de si e fez um bico como se chamasse o menor para um beijo.

— Você mesmo disse que eu não posso fazer esforço, vem aqui se quiser um beijo.— inclinou a cabeça para o lado numa maneira de provocar ele.

— E se eu não quiser um beijo?

— Agora eu estou me sentindo triste e inválido.— fez um bico que não foi para pedir um beijo, e sim mostrar que estava ofendido.

Jimin sorriu não resistindo aquela cara emburrada e se aproximou para um selar: — Vou ir agora, e se você mover-se um centímetro na minha ausência, eu irei te caçar.— alertou autoritário.

— Não sei se fico feliz ou com medo.— admitiu se ajeitando na cama novamente com ajuda do menor.

Se precisar de algo chama, e se piorar eu te dou remédio.— beijou sua testa e foi até o guarda-roupa pegar uma roupa e correu até o banheiro.



[...]


— A adição de cinco mais sete é 144? — a professora olhou o papel quase desacreditando da resposta.

— Doze ao quadrado.— deu de ombros.

— Ah — soltou o ar surpresa — Não era para fazer ao quadrado, mas eu vou ignorar isso pois você acertou, de certa maneira.— colocou um certo cortado na metade.— O que está atormentando você dessa vez?

— O Jungkook tá doente.

— Pra você ver um doze ao quadrado aqui, eu devo imaginar que ele está perdidamente mal.

— Na verdade ele só está com febre.

— Olha só pra você, dizia que nem amigos eram, mas quando vejo seu rosto, fica nítido que está completamente entregue e apaixonado.— ela suspirou meio emocionada, como se fosse mel na boca dela dizer algo como aquilo, o que realmente era.

— Ah, eu... As coisas mudam.— fez beicinho meio envergonhado.

— Percebi mesmo.


[...]


Quando sua professora foi embora, Jimin aproveitou toda aquela "adrenalina" da aula para fazer seus deveres antes de subir para seu quarto e dedicar todo seu tempo a Jeon.

Ele estava dormindo, e o menor não sabia se ligava o ar condicionado, e estava tão quente naquele quarto que não entendia como Jungkook dormiu.

Deitou ao seu lado, mas numa distância suficiente pra não ficar agarrado, sabia como o moreno era viciado em dormir aninhado e naquele calor, o máximo que Jimin iria fazer pra ele era soprar sua cara a uma distância acessível.

— Está fugindo de mim, Park?

Se ele fechasse os olhos e fingisse que estava dormindo, poderia rolar até cair no chão e depois se arrastar até o andar debaixo, já que Jungkook acreditava em sonambulismo, aquilo seria fácil, mas não conseguiu.

— Estou.— admitiu.— Você está doente, está quente, e ama dormir de conchinha, não sou inocente e apaixonado o suficiente para ver você feder e me agarrar.

— Eu te odeio muito nesse exato momento.— sussurrou e Jimin ri.— Acho que preciso de outro banho, e trocar os lençóis, e comer, chá não mata minha fome, príncipe.— listou com os olhos fechados.

— Meu Deus, como sou descabeçado, porque não me chamou?

— Você disse que eu tinha que ficar aqui se não me matava.

— Morrer de fome não é a coisa mais inteligente de se fazer.— se levantou rapidamente.— Vai tomar banho, eu vou buscar alguma coisa pra você comer.

— Ai, tudo bem, já estou indo! — se levantou resmungou e foi para o banheiro.— Eu odeio ficar doente, odeio! — Park ouvia as reclamações e o barulho do chuveiro.

Ele não sabia cozinhar, e não tinha ninguém ali para ajudá-lo, ele poderia esperar Jinjoo chegar, mas Jeon estava esperando.

Procurou nos armários alguma coisa pronta, e teve uma ideia...


[...]


Quando voltou para o quarto, já segurando a bandeja com o que ele pensava ser um alimento descente.

Não tinha provado, porque não confiava em si mesmo, mas esperava que Jungkook estivesse com as papilas gustativas ruins, para não sentir o verdadeiro sabor daquilo.

— O que é isso aí? — esticou-se curioso.

— Sopa. Instantânea.

— Putz, cinco horas da tarde e você me trás sopa, príncipe? — ele ri sentindo o colchão afundar e o menor se preparar para dar sopa em sua boca.

— Era a única coisa que usava menos de cinco minutos de fogo e só precisei usar água quente. Não quer?

— Vai me dar na boca? — perguntou antes de qualquer coisa.

— Vou.

— Então eu quero muito essa sopa.— concluiu fazendo um "O" com a boca pronto para tomar a sopa.

Jimin sorri bobo e começa a alimentá-lo, o moreno nunca tinha acreditado muito quando o menor dizia que não sabia cozinhar, achava que era impossível alguém ser tão inexperiente, mas assim que tomou a sopa, concluiu que tudo tinha uma primeira vez.

O sorriso largo e falso que ele abriu depois de terminar uma tigela toda daquilo, fez Park ficar satisfeito com seu trabalho, mas mal sabia ele que tinha ficado realmente ruim.

Jeon não sabia identificar, se era a falta de sal, excesso de água, mas tinha — ou faltava — alguma coisa.

— Hmmmmm! — fez um sinal de jóia para Jimin, que limpou sua boca com guardanapo e avisou que iria descer.

Ele voltou em menos de alguns minutos, segurando uma jarra de água, e um copo.

Mais uma sopa? Pensou o moreno, mas sabia mais do que ninguém o quanto Jimin se esforçou o dia todo para cuidar de si, então ele apreciava isso.

— Quer água? — ofereceu sorrindo.

— Aceito.

O sol foi se pondo, e a temperatura mais amena, tinha uma brisa leve e aquilo foi suficiente para Jimin poder se aninhar ao corpo do moreno com temperatura normal.

— Achei que ia fugir de mim.— provocou sentindo a cabeça do menor recostar em seu peito.

— Você já não está mais fedendo, e não está mais calor. Sou inocente e apaixonado suficiente para isso.

— De inocente você não tem nada.

— Shh, cala a boca e continua me abraçando.— repreendeu.— Aliás, agora que você está melhor, que papo é esse de Tarzan de samambaia? Líder comunitário de Playmobil? Em?

— Não pode brigar comigo, eu estava delirando.— se defendeu.

— Eu também tenho apelidos para você.— sorriu vitorioso.— Que tal... Espanador de Lua? Vara de pescar das nuvens, pico de neblina, fiscal de trânsito aéreo...

— Saudades de quando eu te chamava de príncipe, você me chamava de rosa...— praguejou-se internamente.

Um minuto de silêncio entre os dois, estavam admirando as estralas de plástico fluorescentes começando a se destacar no teto.

— Sabe, a muito tempo ninguém cuida de mim assim, eu me viro sozinho já faz anos...— comentou chamando atenção de Jimin.— Obrigado por cuidar de mim hoje, Playmobil.

— Você merece, cotonete de orelhão.

— Oi, será que podemos voltar ao príncipe e rosa? — implorou.

— Agora que eu tenho mais apelidos pra você?

— Eu não quero nem saber o que está rondando essa sua cabeça.

— Salsichão, pau de virar tripa, Godzilla, boneco de Olinda...

— Aí, Jesus... Tudo bem, eu vou ignorar.— deu de ombros sorrindo, beijou a testa de Jimin e voltou a encarar o teto.— Só vou ignorar porque te amo.

— E sabe que se me der bola eu continuo.

— Mais pra lá, do que pra cá.— admitiu e novamente os dois riram.









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Ninguém está morrendo, ninguém tem doença de ninguém não!

Vocês esquecem que eu sou jikooka igual vocês se eu vejo um deles morrendo eu me mato imagina escrever kkkkk ce ta eh doido

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