Lisboa

Brasília, Lisboa, pontos distantes, Eu não sou de lá, tu também não eres.

Me encontrarias em Lisboa?  Se eu te encontrasse em Brasília? Estaríamos juntos se nos prendessem numa ilha?

Queria que me amasse como te amei, queria que me desejasse como te desejei.

Ficaríamos tão lindos largados no chão duma praça, eu ia adorar ver teu rosto sem graça.

Seus olhos cor de mel, contrastando com o azul do céu, tão puro quanto as estrelas e o desconhecido, teu cabelo castanho nunca me foi tão lindo.

Tu vias minha luz, a qual meus verdes olhos faziam jus, como poderia ser tão surreal, que nosso amor fosse tão ilegal.

Eu pegaria o primeiro voo do ano, tu me abraçaria, me tirando daquele banco.

Lisboa agora era distante, como Brasília nunca fora antes.

Éramos tão controversos, que me senti errado a escrever cada um destes versos.

Te escrevi cartas, chorei noites lembrando de tuas risadas, te queria por perto, agora quero que meu pensamento volte a ser deserto.

Meu corpo te quer abraçar, meu coração com a lembrança continua a despedaçar.

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