˖࣪ ❛ DOMINGO DE MANHÃ
— EPÍLOGO —

ARO VOLTURI SOLTA a mão de Alice como se estivesse queimando-o e exclama surpreso, com medo de dizer a verdade. O olhar do italiano escaneia os Cullens, os lobos e suas testemunhas, certificando-se de que eles estavam lá. Jane e Caius olharam para ele confusos, tentando adivinhar o que ele havia visto na mente da vidente para tê-lo naquele estado.

— Agora você sabe. — a voz de Alice o trouxe de volta à realidade. — Esse é o seu futuro, a menos que você decida alterar seu curso.

Damian virou-se para olhar para Damian e ele o seguiu, tenso e com uma angústia nos olhos que aos poucos foi desaparecendo, o menino sabia que o que quer que sua irmã Alice tivesse visto estava desaparecendo naquele momento.

— A criança é uma ameaça. — intervém Caius de forma ameaçadora ao ver o irmão oprimido. — O sangue daquele fugitivo corre-lhe nas veias. — Erick é apontado e é o centro das atenções de todos os presentes.

O vampiro olha para o filho biológico com um gesto cheio de significado e começa a andar. — Eu me entrego a vocês como garantia. — diz em voz alta e olha para os irmãos para não detê-los. — Minha vida pela da criança. Só então vocês podem ter certeza de que não vou procurá-lo porque, para ser honesto, os Cullen nunca o usariam como arma, ao contrário de mim.

Alexandre olhou para o romeno com uma expressão ilegível enquanto Caius insistia que a natureza do híbrido era algo desconhecido para todos.

— Alice pode te garantir que vai ficar escondido dos humanos. — Edward participa e Damian olha para ele confuso.

— Como você pode ter certeza disso? — Caius perguntou irritado.

— Eu trouxe minhas próprias testemunhas. — explicou a pequena vampira e sorriu para seu irmão favorito. — Eu me concentrei em procurar pontos cegos como Alex e encontrei alguém muito interessante na selva amazônica. — o sorriso de Alice se aprofundou quando duas mulheres entraram na clareira onde eles estavam, uma claramente madura que tinha cerca de trinta anos e outra que, como Alexandre, tinha um batimento cardíaco peculiar para os ouvidos dos imortais. Ela era extremamente bonita, com traços de adolescente e a cor da pele característica das tribos Ticuna do Brasil; seus olhos eram cor de mel e seus cabelos castanhos cacheados caíam até a cintura. Ambas as mulheres usavam roupas semelhantes às do clã amazona e traziam colares artesanais pendurados.

— Já passamos dessa parte... — respondeu Caius, sendo interrompido por Aro.

— Meu nome é Nadia. — a garota mais nova falou. — E eu sou meio humana, meio vampira como o menino. — a boca de Damian se abriu em um pequeno 'o', totalmente surpreso. — Um vampiro seduziu minha mãe que morreu ao me dar à luz. Ela é minha tia Huilen, foi ela quem me criou, eu a mordi porque estava com sede e a tornei imortal.

— Quantos anos você tem? — Aro perguntou.

— Acho que cento e sessenta anos, vou fazer em abril. — Nadia sorriu para Alice e ela retribuiu o gesto. — Parei de envelhecer uns sete anos depois que nasci, desde então pareço ter dezesseis anos.

Damian Cullen fecha os olhos por um momento, profundamente grato à vida sabendo que seu filho não morreria em poucos anos, que parecia que eles ficariam juntos por toda a eternidade.

— Diga-nos sua dieta. — o líder dos Volturi perguntou novamente.

— Eu me alimento de sangue e de comida humana, posso viver dos dois embora prefira o primeiro. — esclarece Nadia. — Caço bichos se é isso que te preocupa.

— Onde está seu pai? — Caius perguntou, estreitando os olhos.

— Morto. — diz a híbrida simplesmente. — Ele abandonou minha mãe, eu o procurei e o matei com a ajuda de minha tia, minha força é maior que a do humano médio, mas menor que a de um imortal.

Alexander inadvertidamente olhou para Erick Volkov e balançou a cabeça levemente, ele nunca faria algo assim, mesmo tendo feito o mesmo com sua mãe.

— Parece que essas crianças são parecidas conosco. — Marcus intervém pela primeira e única vez.

— De qualquer forma, os Cullens cometeram um erro ao serem amigos daquelas criaturas nas costas. — Caius aponta para os lobos, o bando rosna para ele. — Eles são nossos inimigos. — Aro se vira para ver seu irmão e balança a cabeça, convencido de que se eles começassem um confronto, eles perderiam.

— Nenhuma lei foi quebrada aqui. — a voz de Aro saiu tensa e com um leve toque de medo. — E no que diz respeito a Volkov, você virá conosco, você quebrou a lei e será julgado em Volterra. Hoje não haverá luta.

Erick assentiu solenemente e caminhou até ser escoltado por cinco guardas, desaparecendo da vista de Alexandre, que o olhou pela última vez com profunda tristeza.

Pouco a pouco as figuras escuras desapareceram sob o olhar atento de todos os presentes, Aro foi o último a desaparecer, mas não antes de dar a Damian e Alice um olhar avaliador, cobiçando a presença deles em sua guarda, mas resignando-se a nunca tê-los.

Alice correu e abraçou Nadia sendo retribuída calorosamente; a pequena vidente havia encontrado alguém na mais perigosa das situações.

Damian suspirou pesadamente e foi agarrado nos braços de Edward. O leitor de mentes viu tudo o que teria acontecido se Aro não desistisse de sua ideia e ver seu lindo menino completamente quebrado em seu cadáver o perturbou de maneiras inesperadas. — Te amo muito, te amo, Damian Cullen, não vou a lugar nenhum, vou ficar aqui com você.

— Para sempre? — perguntou o vampiro, olhando-o nos olhos.

Ambos viram Alexander sorrindo, ele parecia estar lutando nas costas de Leah enquanto a garota pulava de felicidade. Os Cullen mostraram seu afeto: Emmett e Rosalie se beijaram ferozmente; Esme e Carlisle seguiram o exemplo e Jasper abraçou Alice. Tudo foi alívio e alegria imensa dentro de campo, menos a morte de Irina para os Denalis e de Erick para os romenos que saíram sem dizer nada ou se despedir.

— Para sempre. — Edward respondeu envolvendo Alex em seus braços, Damian deu um beijo em sua pequena testa e ele se sentiu feliz, mas quando ele levantou a cabeça e beijou os lábios de Edward com todo o amontoado de sentimentos dentro dele, ele se sentiu completamente cheio.

★

No dia seguinte, a neve começava a derreter, pois era um dia ensolarado, daqueles raros em Forks.

Jasper se despediu de seus amigos, Peter e Charlotte, enquanto Maria esperava na varanda da casa dos Cullen com os braços cruzados e os olhos indecifráveis.

Alex estava se despedindo de Benjamin, prometendo visitá-lo no Egito algum dia. A maioria das testemunhas havia saído, além dos amigos de Jasper, apenas Nadia e Huilen permaneceram, que ficariam a partir daquele momento, sendo a vampira a que estava um tanto distanciada dos demais por não ser vegetariana. Alice parecia apaixonada por Nadia e, graças ao tempo que passou com ela em todas aquelas semanas, ela podia ver seu futuro tão bem quanto o de Alexander.

— Obrigado por vir e ficar, Maria. — Jasper e a mulher apertaram as mãos.

— Foi... Interessante. — responde a mulher. — E admito que foi assustador. Estou morrendo de curiosidade para saber que ele viu na cabeça da sua ex-mulher, podia jurar que ele estava morrendo de medo.

Jasper ficou quieto e suspirou. — Me desculpe por não ter te contado antes.

— Você teve suas razões.

— Onde você está indo agora? — Jasper perguntou.

— Ao sul, talvez Tijuana. As coisas vão mudar como resultado do que aconteceu aqui. — Maria respondeu e olhou em volta. — Eu gosto da sua casa, parece que você finalmente a encontrou.

— Encontrou o quê? — o loiro questionou.

— O que você nunca encontrou quando esteve comigo, aproveite. — e ditas essas palavras com um tom indecifrável, Maria desapareceu na floresta.

Já passava do meio-dia e toda a família estava em casa. Rose e Emmett brincavam com Alexander no chão com seus carrinhos de brinquedo enquanto Alice enfeitava a casa com flores, a presença da anã realmente enchia a casa de vida. Esme estava cozinhando para Alex e Nadia, Carlisle estava conversando no escritório com Edward e Damian, e finalmente Jasper estava ajudando a acomodar a híbrida e sua tia em um dos cômodos da casa.

O barulho de alguns pneus de um carro se aproximando alarmou a todos, o veículo parou em sua entrada e a pessoa que saiu dele suspirou nervosamente com o coração batendo violentamente. Os vampiros que estavam no andar térreo já sabiam quem era, então subiram para ficar de olho em Huilen, a única do grupo de imortais que poderia atacar.

Jasper correu escada abaixo e saiu pela porta da frente. Ele olhou para a pessoa que havia chegado e a envolveu em seus braços. Bonnie fez o mesmo e derramou lágrimas de felicidade ao vê-lo são e salvo.

— Eu sabia que vocês iriam conseguir. — ela soluçou no peito do vampiro. Damian desceu as escadas na entrada, surpreso com a presença de sua melhor amiga, já que sua viagem duraria até a próxima semana após seu aniversário. A loira ergueu os olhos e ao ver seu melhor amigo correu para abraçá-lo.

— Mas Bonnie, o que você está fazendo aqui? — o garoto perguntou.

— Eu só vim para ter certeza do que eu já sabia. — Bonnie sorriu e enxugou as lágrimas com as costas da mão direita. — Você achou que eu ficaria feliz sem saber de você? Claro que não! Peguei o primeiro voo com minhas economias e vim para cá.

— Tia Bonnie! — Alexander gritou e passou os braços ao redor da garota. Bonnie ficou surpresa ao vê-lo, ela poderia jurar que ele era cerca de dez centímetros mais alto.

Os outros membros da família saíram sorridentes e foram recebidos pela calorosa menina. Quando Alice foi abraçá-la, Bonnie soltou um grito de alegria e cobriu o rosto de beijos. — Alice voltou! — Nadia saiu de casa e franziu a testa ao ver a humana loira em 'sua' Alice.

— Vamos explicar tudo para você, vamos entrar em casa. — a pequena vampira interveio um pouco nervosa antes de Nadia se lançar sobre Bonnie. Nos braços de Jasper, ela ouviu atentamente a história de tudo o que havia acontecido, bem como a jornada de Alice pela selva amazônica para encontrar Nadia, e também como elas se gostaram instantaneamente quando se conheceram.

Damian e Edward deixaram o escritório de Carlisle de mãos dadas com ele atrás deles, a conversa havia sido interrompida pela chegada de Bonnie e quando terminaram decidiram que era hora de compartilhar o que haviam decidido com os outros.

— Família. — Damie falou e todos olharam para ele. — Edward e eu queremos contar a vocês sobre uma decisão que tomamos. — os presentes olham para eles com atenção. — Como sabem, fui aceito em Cambridge e queria muito adiar a minha admissão, mas tudo isto que passámos fez-me perceber o que quero que é ajudar os outros. Não posso sentar ou me esconder quando há pessoas sofrendo no mundo e sei que posso fazer algo a respeito. Edward, Alex, Leah e eu vamos nos mudar para a Inglaterra em dois dias, Edward vai me ajudar a criar Alex. — o leitor de mentes sorriu de lado, Carlisle olhou para eles totalmente orgulhoso dos dois, mas principalmente do primeiro filho, ele nunca imaginou ver Edward assim, tão feliz.

Embora todos estejam tristes com a notícia, eles sabem que foi o melhor para o menino e sua pequena família. Bonnie se levantou ao perceber como o ambiente estava triste. — Tudo bem, mas não quero ver essas caras tristes, é melhor fazer uma festa porque há muito o que comemorar: Alice voltou e trouxe mais gente com ela, Alex tem uma vida linda pela frente, Damian será um grande médico que será o mais jovem a ganhar um Nobel, estamos todos juntos e bem, ainda temos um longo caminho a percorrer. — a loira sorri para Jasper e Alice a apoia ideia com emoção.

★

A festa seria um almoço, era uma linda manhã de domingo. Eles convidaram os Clearwaters, incluindo Sue. A mesa montada no lindo quintal dos Cullen estava repleta de comidas, bebidas e decorações feitas por Alice e Nadia. Todos estavam sentados lá, apesar do fato de que apenas os lobos, os híbridos e os humanos comiam as deliciosas iguarias preparadas por Esme.

Bonnie tinha derrubado Leah ao vê-la chegar na hora do almoço e tinha feito o mesmo que tinha feito com Alice, beijou todo o rosto da mulher emocionada com a risada da menina.

— Quero que nós que não bebemos sangue levantemos as taças de champanhe e os que bebemos também!— propõe a moça rindo e todos também. Alex levanta seu copo de suco de uva. — Proponho um brinde a Damian, porque sem ele não estaríamos aqui. — o mencionado sorri enquanto é carinhosamente beijado na bochecha por Edward que está sentado ao lado dele. — Ele tem o coração de um verdadeiro leão e é um guerreiro que enfrentou coisas terríveis e superou apesar de tudo, todas as pessoas que estão aqui te amam e vamos sentir muito a sua falta, de toda a sua pequena família. Saúde!

Todos os presentes respondem a mesma coisa e Damian se levanta de seu lugar sem largar a mão de Edward. — Quero primeiro agradecer a Esme e Carlisle por me adotarem e serem os melhores pais que alguém poderia ter. Emmett e Rosalie, vocês são incríveis e não sabem o quanto vou sentir sua falta; Jasper... — o loiro que rodeava Bonnie com um braço em volta de seus ombros olha para ele com um sorriso. — Você é meu mentor, meu melhor amigo e eu não poderia ter feito nada sem você. Minha Bonnie, eu já te disse isso antes e vou te dizer agora, você é meu sol que ilumina meus dias sombrios ao lado de Leah... — a nomeada sorri de lado e sua mãe e seu irmão também o fazem. — Que se tornou mais uma irmã para mim. — o menino olhou para a irmã recém-chegada ao lado de Nadia, encostada em seu ombro com ar totalmente apaixonado. — Alice, o que você fez por mim e por todos, foi a maior prova de amor e obrigado por ter nos salvado. — a vampira vidente tinha feito tudo isso e faria muito mais por sua família. Bonnie, como sempre, estava chorando e Jasper emprestou-lhe um lenço para enxugar suas lágrimas. — Chega de coisas tristes, vamos dançar!

A humana se encarregou de colocar a música para que todos se levantassem para dançar. Bonnie era boa em fazer playlists porque havia músicas para todos os gostos, todos os Cullens, os lobos e a garota humana dançavam e riam. Leah estava abraçada a Bonnie, ambas com uma cerveja na mão e cantando a música. — Eu, eu sigo, eu sigo você, mar profundo, baby, eu sigo você...

Alice dançou com Nadia enquanto Alexander dava as mãos a tia Rose. Carlisle e Esme conversavam alegremente com Sue Clearwater enquanto Seth, Emmett e Jasper jogavam queda de braço. Leah solta Bonnie depois de alguns instantes e pede a Damian para conversar a sós.

— E aíx Leah? — perguntou o garoto na cozinha, longe do barulho.

A mulher sorri nervosamente e segura seu ombro. — Não vou com você para a Inglaterra. — Damian franze a testa e pergunta por quê. — Toda a minha vida eu tenho perseguido os outros, Seth, meus pais, Sam, o bando... Eu sempre senti que não importa o quanto eu corra atrás deles, eu não poderia alcançá-los, com as coisas de Alex são diferentes mas ainda algo dentro de mim ele me diz que meu lugar não é seguir ele também, quero cuidar da pessoa mais importante para mim, eu mesma. — Damian sorriu ao ouvi-la. — Me abandonei e me odiei por tanto tempo que não sei quem sou, e quero me encontrar, vai ser difícil ficar longe do Alex mas sei que vou conseguir, sou uma guerreira.

O vampiro abraça a garota e acena com a cabeça. — Sim, você é e nós vamos voltar, Forks é a nossa casa. — Bonnie e Jasper os encontram na cozinha, de mãos dadas. A loira pede para falar com Jasper e Damian a sós com a promessa de contar tudo a Leah depois.

— Pessoal... — ela começa nervosamente e suspira sob o olhar atento dos vampiros. — Estou me mudando para Los Angeles, vou estudar na universidade pública e vou buscar minha carreira como maquiadora profissional. — Jasper ouvindo isso abre os olhos enquanto Damian fica atento a sua reação. — Toda a minha vida eu vivi em Forks e a verdade é que eu amo este lugar horrível graças a você, mas... — Bonnie olhou nervosamente para os dois e suspirou. — Eu não pertenço a este lugar. Já passei muito tempo sob as nuvens cinzentas e não quero mais. Não entendo muitas coisas que acontecem em seu mundo, mas sei que quero construir o meu.

Damian assentiu com um sorriso triste e se aproximou de Bonnie para abraçá-la e dar-lhe um beijo na bochecha. — Mesmo que parta meu coração, eu sempre vou te apoiar, querida. — seus gestos de carinho são retribuídos e ele suspira. — Você é meu raio de sol, mas é hora de seguir em frente. — Damian deixa Jasper e Bonnie sozinhos, eles precisam conversar.

— Você tem certeza sobre sua decisão? — Jasper perguntou a Bonnie enquanto eles davam os braços.

— Sim, e eu sei que prometi dar uma resposta ao seu pedido, mas agora não me sinto capaz de fazê-lo. — Bonnie estava se referindo ao pedido de casamento que Jasper havia feito antes de partir. — Quero que a pessoa que toma essa decisão seja a melhor versão de mim, e agora não sou, quero ver e experimentar muitas coisas antes de dar um passo como o casamento.

O tempo passou diferente para os vampiros do que para os humanos, Jasper continuaria amando Bonnie e disso ele tinha certeza. O vampiro empata admirou a decisão da namorada e ficou orgulhoso da pessoa madura e esperançosa que ela havia se tornado.

— Vou continuar esperando por você, sem pressão. — Bonnie sorriu ao ouvi-lo e abraçou Jasper, feliz por ele entender que tinha que fazer esse caminho de autodescoberta sozinha, sem o incompreensível mundo sobrenatural no meio. — Meus sentimentos porque você não vão embora.

Eles saíram juntos e Jasper a convida para dançar com ele a música que tocava naquele momento: Heroes de David Bowie. Carlisle pegou Esme pela cintura e eles começaram a balançar. Emmett segurou Rose com adoração enquanto Alice fazia o mesmo com Nadia. Seth estava ensinando sua mãe a dançar e Leah estava de mãos dadas com Alex se movendo desajeitadamente, de quem ele sentiria muita falta, mas teve que deixá-lo ir, deixá-lo viver uma vida o mais normal possível antes de dizer que ela teve um imprinting com ele.

Damian olhou para toda sua família com o coração inchado de amor. Essa era a verdadeira felicidade, estar rodeado de pessoas que você ama e que te amam, o menino por um momento esqueceu que eram vampiros, lobisomens, híbridos e humanos, eram apenas pessoas que amavam, que tinham sonhos e esperanças como qualquer outra.

— Podemos dançar? — Edward perguntou pelas costas oferecendo-lhe a mão e Damian obviamente aceitou, ele seguiria seu parceiro de olhos fechados.

— Eu te amo, Edward. — o garoto sussurrou com sua testa pressionada contra a dele. O nomeado sorriu e rapidamente a beijou nos lábios. — Obrigado por tornar isso possível.

— Abraço coletivo! — Bonnie gritou e todos formaram um círculo ao redor dos dois vampiros de aparência adolescente.

Quando o belo dia estava terminando e com os últimos raios de sol, Edward pegou Damian pela mão e juntos caminharam um pouco para longe de sua família, entrando na floresta. Eles não resistiram e se fundiram em um beijo desesperado e ardente que teria incendiado a floresta, matando-o em seu rastro. Edward jogou Damian em uma árvore, passando as mãos sobre seu corpo magro. Damian se agarrou ao cabelo de Edward como se sua vida dependesse disso, sentindo a necessidade de senti-lo ainda mais perto; eles se separaram por um momento para olhar nos olhos um do outro e sorriram um para o outro.

— Por que tanta urgência? — Damian perguntou, sorrindo ao sentir a pressão de Edward sobre ele, envolvendo seus braços em volta do pescoço. — Temos toda a eternidade para nós mesmos.

— Eu quero aproveitá-la com você. — Edward roçou seu nariz devotadamente contra o dele. — Mal posso esperar para passar o resto da minha existência ao seu lado.

Damian Cullen sorriu, Edward estava certo. Ele não queria mais esperar, tudo que tinha acontecido, toda dor e perda tinha acontecido para ele se tornar alguém mais forte do que nunca.

E naquele momento, ele se sentiu invencível.

E este é o fim de Lion Heart!

Terminamos essa a história do adorável jovem Damian Cullen com Edward e Alex, e eu irei sentir muitas saudades deles.

Obrigada a todos por acompanharem, votarem e comentarem nessa história. Eu amo muito vocês e sinto só gratidão por todas as leituras e comentários! ❤️❤️

Quiero agradecer al i99LENS por darme el permiso y la oportunidad de traducir esta historia. ¡Muchas gracias! ❤️❤️

Muito amor e até a próxima!