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˖࣪ ❛ DECLARAÇÕES DE AMOR
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A VISÃO DE Alice era clara: os recém-criados de Riley Biers não ficariam em Seattle. Eles iriam para Forks tentar destruir o clã Cullen e matar os amigos humanos da família. Não havia dúvida para ninguém que Victoria queria todos eles mortos.

Os Quileutes concordaram em entrar no jogo apesar da recusa de Bella Swan, até mesmo Leah Clearwater propôs manter Bonnie Aldrin ocupada no dia em que a batalha começaria, protegendo-a na reserva se necessário.

Eles concordaram com o local do treinamento em que Jasper seria o instrutor, sendo Damian quem convenceu os lobos a comparecer. De acordo com o mais jovem dos Cullen, os recém-criados e Victoria nunca esperariam vê-los trabalhando como uma equipe perfeitamente organizada.

Agora estavam todos reunidos no campo onde os vampiros costumavam jogar beisebol nas noites de tempestade. Damian estava ao lado de seu irmão favorito, enquanto esperavam os lobisomens.

Faltavam algumas horas para o amanhecer, mas não havia tempo a perder, não quando restavam tão poucos dias.

— Tudo vai ficar bem. — Damian confortou Jasper quando notou que ele estava tão tenso esfregando suas costas. — Por que você não vai praticar com Emmett?

— Sim, é hora de bater em você. — concordou o enorme vampiro com um sorriso desafiador e despreocupado.

Os dois vampiros começaram a realizar as manobras indicadas pelo especialista loiro e Rosalie aproveitou o fato de Damian estar sozinho para se aproximar dele.

— Olá. — ela sorriu enquanto passava a mecha de cabelo que havia escapado de sua trança francesa atrás da orelha.

— Olá, Rosa.

— Ultimamente eu não sei o que está acontecendo na sua vida, sabe? — ela levanta a sobrancelha. — Você sempre está com Jasper ou com Bonnie. Parece que tenho que marcar um horário para falar com você, estou começando a ficar com ciúmes.

— Sinto muito, irmã. — ele abaixa o olhar e a loira sorri de lado.

— Você vai me contar o que realmente aconteceu no seu quarto? — Rosalie pergunta em um sussurro tão baixo que apenas Damian pode ouvir. — Porque o esquilo que você tentou pegar eu não compro, na verdade ninguém. Você é um péssimo mentiroso.

— História verdadeira. — o garoto tentou brincar, mas o olhar exigente de Rosalie o fez suspirar de vergonha. — Edward e eu...

A resposta do recém-criado é tão baixa que só ela o ouve, abrindo os olhos e olhando para ele, esperando que seja uma piada. — Não está certo. E ainda assim ele está com Bella? Ele tem o cérebro na bunda?

— Talvez. — brinca o homem de cabelos castanhos. — Não se preocupe com isso agora.

A conversa é interrompida pelo barulho dos pneus do Jeep chegando ao local.

— Não quero ser rude, mas o que ela está fazendo aqui? — Damian deixa escapar, franzindo a testa.

— Ela queria nos ver treinar, eu mandei Edward buscá-la. — Rosalie não pôde deixar de revirar os olhos e fazer a típica expressão de vômito com o que Alice disse, provocando uma risada seca do caçula dos Cullen.

— Digo que a deixemos amarrada e com uma maçã na boca como um gesto de paz, embora corramos o risco de que Victoria a devolva. — a bela loira fala de forma jovial para depois ser repreendida por todos.

Os lobos apareceram entre as árvores. Edward atua como tradutor enquanto Jasper começa a dizer tudo o que precisa ser dito sobre recém-criados.

Logo a prática de ataque começa e Damian é emparelhado com Edward para mostrar aos lobos como isso é feito.

Edward não consegue se imaginar atacando aquele que amava, então ele fez o que pôde para ser derrubado por Damian.

— Você está se segurando, Edward. — ele o repreende com as mãos na cintura e deixando escapar um ar contente. — Não faça isso, você sabe que não pode me machucar.

Dito isso, os dois se envolveram em uma briga que todos no local assistiram por causa dos movimentos ágeis de cada um.

Bella observou atentamente os movimentos hábeis do mais novo dos Cullen. A morena achava que ele era bonito ao ponto desumano da palavra, ainda mais do que qualquer um de seus irmãos.

Seu sorriso amável, maçãs do rosto salientes, olhos cristalinos como água e lábios permanentemente rosados ​​provocam em Bella nada mais do que uma inveja secreta. Todos pareciam querer beijar o chão por onde ele passava, até os lobos, e o pior é que ela não podia culpá-lo por ser uma pessoa tão boa. Jacob havia contado a ela tudo o que havia feito pelas pessoas da reserva e sua insistência em curar seu pai, sendo Bella quem convenceu o jovem Black a recusar, por sua inveja racional.

Damian Cullen assumiu seu lugar na família, ou pelo menos era o que ela acreditava, já que foi transformado pelo namorado dela quando ele mesmo se recusou a fazer isso com ela. E então havia aquele olhar de Edward para o caçula dos Cullen, ela quase poderia jurar que o ouviu suspirar em alguma ocasião quando o viu passar com Bonnie pelos corredores da escola, ou quando ele estava vestindo as lindas roupas de grife que Alice lhe deu.

Edward conseguiu derrubar o recém-criado e levantou-se para olhar para a aprovação de Jasper.

— Mais um conselho... — Damian se levantou rapidamente e jogou Edward no chão. — Munca vire as costas para o seu inimigo.

A risada satisfeita do garoto misturada com um falso gemido de Edward fez a garota de olhos castanhos sair de seus devaneios, ela franziu a testa ao vê-los no chão rindo como crianças, com Damian em cima do namorado.

Eles rapidamente se separaram quando perceberam que todos os observavam. Depois, os Cullens praticaram com os lobos para terminar o treinamento daquele dia.

— E Seth? — Damian perguntou a Leah transformada em lobo.

Ele olhou para Edward como seu tradutor. — Ela disse que quer afastá-lo da luta, ficará na reserva para proteger Bonnie no dia da batalha. Agora ele está na cidade cuidando de Charlie e Bonnie.

Damian assentiu e acenou adeus a Leah enquanto os lobos partiam.

Bella estava sentada na frente do Jeep quando perguntou a Jasper se ela poderia ser útil na batalha. O loiro não gostou da humana, então balançou a cabeça com uma expressão calma.

Mas é claro que sua atitude curiosa a fez insistir no ex-militar, então ela tentou novamente.

— Se roubaram uma das minhas blusas eu posso, não sei, atraí-los para o campo para que não se desviem e possam pegá-los aqui.

— Que boa ideia, Bella, acho que pode funcionar. — Damian aparece, sentando-se ao lado dela. Os outros haviam desaparecido e apenas os três permaneceram com Edward.

Bella ficou surpresa ao ver o belo vampiro apoiá-la pela primeira vez. — Como você sabe tudo isso, Jasper?

Damian se virou para olhar para seu irmão, que arregaçou a manga da camisa, revelando as dezenas de cicatrizes de batalha em seu braço. O homem de cabelos castanhos franziu os lábios para conter um estremecimento, ver aquelas marcas o fazia amar mais o irmão, ver todo aquele sofrimento marcado em sua pele.

Jasper começa a contar sua história para os dois, embora Damian já soubesse, ele se apoiou no cotovelo para segurar o rosto com a mão para ouvir com atenção. De vez em quando olhava com desconfiança as reações da humana, que estava imersa na história como ele. A história de Jasper termina quando ele menciona como conheceu Alice e que ela, sem dúvida, salvou sua vida levando-o para os Cullen. Apesar de não estarem mais juntos como casal, eles ainda se amavam e isso nunca iria mudar.

— Eu ainda não entendo como vocês pararam de se amar. — Bella balançou a cabeça, olhando para o chão.

— Às vezes, algumas coisas precisam desmoronar para construir outras melhores. — Jasper responde enquanto cobre suas cicatrizes e encerra a conversa.

Bonnie estava esperando por Jasper Hale no quintal de sua casa, sentada no balanço que seu pai havia montado em um galho de árvore. Eles concordaram em se encontrar naquela tarde para falar sobre o que aconteceu na festa na casa dos Cullen.

A loira balança suavemente e fecha os olhos enquanto a brisa suave despenteia seus cabelos, Jasper nunca a tinha visto tão linda. Ele sente empatia por fazer barulho e ela para e olha para ele; ela sorri e estende a mão para ele pegar.

Jasper pega e ela se levanta. O vampiro fica atenta à reação dela ao contato com a pele fria dele, mas ela não se afasta.

— Olá. — ela o cumprimenta com sua alegria característica. — Você parece um relógio suíço, nem um minuto atrasado.

O comentário dela faz Jasper rir. — Eu nunca deixaria você esperando.

Eles caminham de mãos dadas até a varanda da frente da casa de Bonnie. Lá eles se sentam em uma pitoresca cadeira de balanço na qual ambos se encaixam.

— Achei que você já estaria fugindo para o México da maluca que confessou seu amor por você. — brincou a loira. Jasper dá uma olhada em seu rosto e vê suas pálpebras cobertas por uma maquiagem roxa brilhante.

— Claro que não, eu só não sabia o que te dizer claramente. — ele responde enquanto esfrega as mãos, fingindo estar com frio.

— E agora? — os cílios grossos de Bonnie tremulam fazendo o sorriso mais reservado dos Cullen.

Os sentimentos que ele emanava por ela nada mais eram do que um amor profundo. — Quando te vi, só pensei em como você era linda por dentro e por fora, você era tão linda, tão bonita que faz as montanhas desabarem e o mar secar. Ainda não acredito que não te conheci antes, porque você é uma imensa luz que iluminou minha vida e eu nem percebi.

Bonnie inclina a cabeça com um sorriso triste, totalmente emocionada: — É porque eu estava fingindo não existir, não queria me machucar. Por muito tempo me senti quebrada, uma estranha e prisioneira de mim mesma. Depois de muito trabalho consegui mudar minha visão de mim mesma, só assim consegui sair do buraco de escuridão em que estava antes. Antes eu tinha medo de tudo, mal conseguia me olhar no espelho. Agora acho que o mundo deveria me ter porque me sinto invencível.

Bonnie arregaça as mangas do suéter rosa e mostra a Jasper as cicatrizes que cobriam a região de seus pulsos, todas elas feitas por uma Bonnie assustada e infeliz, não se amando nem se compreendendo. O empata não diz nada, mas fica bastante surpreso porque nunca pensou que ela se machucaria assim.

— Não me sinto mais quebrada ou errada. — ela abaixa a mão sem cobrir as marcas. — E só estou me sentindo completa. Posso me permitir amar as pessoas, te amar como eu te amo.

Jasper escuta atentamente e pega seu pulso para beijar suas cicatrizes. Bonnie pressiona os lábios nervosa com o contato, mas ela não sente os lábios frios do vampiro, ela é imune.

— Por que não te conheci antes? — a loira deu de ombros ao ouvir a pergunta.

— Talvez eu tenha chegado tarde demais em sua vida, Jasper Hale, mas juro que fiz isso o mais rápido que pude.

Dizendo isso, o loiro colocou a mão na bochecha de Bonnie e beijou seus lábios docemente. A humana estava flutuando nas nuvens e Jasper estava experimentando algo que não sentia há muito tempo, esperança.

Terminando o beijo, Bonnie sorri e se levanta: — Como sou especialista em te assustar, vou te apresentar a Natalia, minha irmãzinha. Ela é muito exigente, mas acho que vai te amar.

Jasper sorri quando Bonnie caminha até sua porta, ela se vira para olhar para ele com uma carranca quando o vê parado ali sorrindo levemente, parecendo sonhador.

— O que você está fazendo? — ela perguntou, se divertindo ao ver Jasper imóvel.

— Guardando este momento em minha memória.

— Vamos. — Bonnie estendeu a mão sem perder o sorriso e Jasper não hesitou em aceitar.

Os dias se passaram e tanto os lobos quanto os Cullen terminaram seu treinamento da melhor maneira que puderam. Jasper jurou ensinar a cada um deles todos os movimentos que o serviram bem em seu passado com Maria.

Faltavam quarenta e oito horas para a batalha e os Cullens estavam se preparando, então eles decidiram ir caçar espécies com sangue nutritivo o suficiente para resistir a um confronto como o que se aproximava.

Edward ficaria em casa porque havia tomado a decisão de não lutar. Bella insistiu que os dois ficassem juntos para que não se preocupassem com a distância.

Ele estava sentado se despedindo de sua família, todos voltariam bem a tempo. Alice analisou seu rosto sério e desolado, o olhar de Edward estava no ponto de onde Damian havia saído horas antes para ver Leah Clearwater e providenciar a entrada de Bonnie na reserva. Damian também não iria caçar, havia feito isso no dia anterior e devido ao seu estado de recém-criado, não precisava.

— Olhando para aquele ponto não vai fazer ele voltar mais rápido. — diz Alice sentando-se ao lado dele. A pequena vampira voltou da casa de Bella para pedir permissão a Charlie, justificando sua ausência por dois dias com coisas de menina.

— Você não vai com eles para caçar pumas? — Edward perguntou, ignorando o comentário de sua irmã.

— Eu os alcanço mais tarde, sei para onde estão indo, então não será difícil. — ela responde calmamente.

Ambos permanecem em silêncio. Edward está ansioso, naquela noite ele estaria sozinho com Damian novamente. Talvez eles pudessem...

— Eu disse a Bella para vir te ver hoje. — Alice interrompe sua linha de pensamento.

— O que? — pergunta o menino surpreso. — Alice...

— Não faça isso, Edward, você vai partir o coração dela de novo. — Alice o repreende.

— Estou apaixonado por Damian, Alice. — Edward se vira para sua irmã favorita. — Eu o amo desde o momento em que ele olhou nos meus olhos, não consigo mais esconder. Estou cansado de machucar ele e a mim mesmo por estar separados, me queima não tê-lo em meus braços.

— Mas Bella te ama... — a pequena vampira engoliu em seco ao dizer essas palavras.

— Eu aprecio ela. — Edward passa a mão pelos cabelos, frustrado. — Mas é apenas um sentimento de proteção que me liga a ela agora, sabendo que ela está cercada por tudo isso me atormenta. Então, quando eu terminar com Victoria, tudo estará acabado entre mim e Bella.

A mulher de cabelos negros negou tolamente. — Ainda a vejo transformada em vampira. — Alice esfregou os joelhos nervosamente.

— Eu nunca vou convertê-la, Alice, espero que você saiba disso e aceite essa decisão.

Edward suspirou e esfregou o rosto com as mãos. Os dois permaneceram em silêncio, sendo a de cabelo curto quem segurou a mão dele como apoio.

— Você sabe o que é querer com todas as suas forças estar com a pessoa que você ama e não poder fazer isso? — Edward pergunta cortando o silêncio.

Alice não responde, mas ela sabe a resposta.

— Como você pode parar de amá-la tão rapidamente, Ed? Quando saímos, vocês tinham tanta certeza, não havia névoas em seu futuro.

— Damian entrou na minha vida, agora nem me lembro como eu me sentia antes de amá-lo. Eu só quero vê-lo feliz, quero ele perto e amá-lo o máximo possível todos os dias da minha vida. Agora entendo tudo.

A mulher de cabelos negros fica sem palavras ao ouvir o que Edward disse, porque ele foi completamente sincero. Ela entendeu seu irmão perfeitamente, mas ela não pode deixar de ficar chateada, então ela franze os lábios em uma linha fina.

— Eu sei que você acha que a única maneira de mantê-la por perto é eu continuar sendo seu parceiro. — Alice olha para ele surpresa. — Mas se alguém tem que sofrer com essa situação eu prefiro que seja Bella e você, Damian já passou por muita coisa. Vou dizer a verdade a Bella, não vou continuar machucando a pessoa que amo.

Alice não sabe o que dizer e foge deixando o leitor de mentes sozinho. Damian chega alguns minutos depois, sorrindo.

— Adivinha? Leah e Bonnie têm trocado mensagens de texto esses dias. — ele diz sorrindo enquanto caminha em sua direção. — Elas vão se encontrar amanhã para fazer bolos e Leah vai pedir para ela dormir na casa dela.

— Eu não sabia que Leah cozinhava.

— Ela não está fazendo isso de bom grado. — Damian riu. — Ela está fazendo isso por Bonnie.

Edward não diz nada e apenas sorri ao ver o rosto animado de seu amante.

— Ah, outra coisa. Você sabia que alguém comprou a casa dos Elliot? — Damian pergunta sorrindo. A residência Elliot era um dos poucos prédios perto de casa, o recém-criado sempre gostou porque parecia tirado de um conto de fadas.

Edward recusou e o convidou para sentar com ele.

— Teremos vizinhos. — o menino sentou-se ao lado dele.

— Por que você está falando comigo? — Edward pergunta, chamando a atenção de Damian. — Achei que você estaria me odiando agora por quebrar minha palavra.

Damian sorriu e revirou os olhos — Tendo uma Bella histérica e uma Alice furiosa agora? Não, obrigado, tudo que eu quero é paz até que os recém-criados cheguem, quando eles se forem, podemos desencadear o Dramagedon.

— Você é incrível. — Edward nega com um sorriso nos lábios finos.

— E você é dramático, parece o Morrissey. — Damian descansa a cabeça no ombro do outro garoto, recebendo um beijo no topo de sua cabeça.

— Eu gosto de sua música.

— Claro que sim. — Damian responde com a mesma vibe brincalhona.

— Eu não respondi a pergunta que você me fez naquela noite no escritório de Carlisle. — Edward diz, abraçando o lado do menino com o braço esquerdo.

Damian fica em silêncio por alguns minutos, se perguntando se isso é certo. Mas ele decide permitir que seu coração se abra novamente sabendo que talvez, e em um cenário horrível, algo ruim possa acontecer com eles em apenas algumas horas.

— Você não precisa fazer isso agora.

— Mas eu quero fazer isso. — Damian sorri levemente, nervoso.

Com isso dito, Edward pega as duas mãos de Damian, entrelaçando seus dedos. O mais novo faz um esforço enorme para não desviar o olhar das orbes douradas do mais velho que o fitam com intensidade.

— Faça-me a pergunta novamente. — Edward pergunta.

— Você me ama? — um sentimento nervoso invade o estômago de Damian. Aquele momento com o qual ele tanto sonhou estava prestes a se tornar realidade.

— Claro que eu te amo, que tipo de ser horrível nesta terra eu seria se não amasse? — Edward parece tão honesto e jovial, Damian nunca o tinha visto tão incrivelmente bonito.

— Eu te amo. Eu amo cada parte de você, cada pensamento e cada palavra... Todas as coisas complicadas e fascinantes que você é. Eu te amo com dez tipos diferentes de necessidades ao mesmo tempo. Eu te amo por ser a resposta para todas as perguntas que meu coração pode fazer.

Damian mal pisca, seu coração está parado com certeza, mas havia algo batendo naquele lugar naquele exato momento. Ele não pode evitar, ele leva seu rosto para beijá-lo e Edward aceita de bom grado.

Eles se beijam com adoração, ternura. Damian abaixa as mãos para a camisa do outro para se segurar. Edward o segura nos braços e o menor não resiste.

— Idiota, você me fez esperar muito para ouvir isso da sua boca. — Damian diz entre beijos em tom divertido. — Acho que você merece um castigo.

— Bem, agora você vai ouvir a cada dois segundos, passei muito tempo me segurando para não falar, agora não quero parar.

Damian levantou-se e ofereceu-lhe a mão, querendo pisar no abrigo da varanda, pois estava começando a chover, mas a chuva não os incomodava.

Edward se levanta e envolve seus braços em volta da cintura fina dele, Damian se pendura nele pelo pescoço. Eles sorriem um para o outro e Edward começa a beijar fervorosamente o rosto do menino; primeiro a testa, depois o nariz e as maçãs do rosto, seguidas pelas bochechas e terminando nos lábios doces. A chuva começa a cair forte, aquela típica chuva de verão em Forks.

A caminhonete de Bella Swan chega na terra molhada, a castanha ergue os olhos ao chegar e vê duas figuras se abrigando da chuva, uma encostada em uma das fortes vigas sendo coberta por outra mais alta.

Ela não precisa parar para reconhecer a segunda figura, ela sabe que é Edward e que aquele em seus braços é o mais novo dos Cullen.

— Edward?

Fatos curiosos de Lion Heart:

001. Originalmente, o personagem de Bonnie era um homem e sua paixão seria Damian, mas meh, a amizade deles é tudo de bom.

002. Bella estaria morta desde o primeiro capítulo.

003. Bonnie originalmente seria a impressão de um dos lobos, mas a autora original sendo uma mulher trans, ela entendeu que isso é impossível. Porque? De acordo com a mitologia do lobo nos livros, o gene Quileute busca a sobrevivência da espécie.

004. A história veio até a autora original em uma noite sem dormir vendo o Instagram.

005. Bonnie é da Grifinória e Damian é da Lufa-Lufa, embora ele também tenha virtudes dignas de um Grifinório.

006. Iria ser apresentado um personagem masculino como um interesse amoroso na história de Jasper de seu tempo com Maria, mas depois de ser desenvolvido, foi removido.

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