Capítulo 2

Estava terminando mais um projeto para a reforma das novas casas para humanos, ficariam boas. Justice, queria casas menores, um lugar mais aconchegante para os pequenos humanos passarem um tempo. Com a metragem menor, foi possível obter mais espaço para novas casas. Também estava terminando as plantas que Rage e Night solicitaram para as novas cabanas na Zona Selvagem. Lucca tem sido um ótimo professor, bem paciente comigo e já me ensinou todas as técnicas para construir lugares fechados, Isso estava me deixando muito ocupado e eu gostava. Não tinha uma família, ou muitos amigos. Jaded e Lucca tinham suas fêmeas e passavam muito tempo com elas, isso diminuía nossa interação e eu os invejava, tentei criar uma família com a irmã de Lucca mas, ela já tinha um macho em sua vida.

Já faziam muitos anos que eu tinha sido solto, e só agora me sentia realmente útil, mesmo não tendo tudo que eu queria, podia sufocar a solidão com trabalho e algumas horas no bar. Não é como se a minha fêmea fosse simplesmente cair do céu e parar aqui em Homeland. Seria sorte demais para liguem como eu. Peguei todos os projetos e enrolei, estava indo em direção a sala de Justice quando escutei algo bater lá dentro, um cheiro adocicado de cereja fez meu peito vibrar, vinha da sala dele. Abri a porta sem bater dando de cara com uma fêmea notoriamente irritada.

— O acordo foi manter a Rory em segurança! Vocês a jogaram na boca do lobo! – ela gritava com Justice, podia perceber que estava mantendo a calma por que ela era uma fêmea.

A fêmea mais linda e geniosa que eu já tinha visto, com um cheiro incrivelmente hipnotizante. Seu corpo era robusto, com curvas deliciosamente notáveis. Sua pele era alguns tons mais escura, seu cabelo negro e ondulado... Ela era linda.

— E você? O que está fazendo aí atrás me cheirando?! – fui pego de surpresa pelo seu grito, arregalei os olhos quando seu dedo quase esmagou meu nariz. – Fique longe de mim!

Soltei as cartolinas com os projetos no chão e levantei as mãos na altura da cabeça, suas sobrancelhas estavam pressionadas, os lábios grossos em uma linha reta e dura. Ela estava muito irritada.

— Charlotte, tente manter a calma. Eu já mandei chamar a Rory. – Ela abaixou o dedo, respirou fundo e colocou uma postura ereta. Meus olhos desceram por seus seios fartos, suas coxas grossas e largas, minha boca encheu de água ao imaginar sua intimidade conosco Éris carnuda e doce. – Light, O que está fazendo aqui?

— Vim entregar os projetos que me solicitaram. Cheguei em uma péssima hora? – abaixei para pegar tudo que eu tinha derrubado e em seguida coloquei sobre a mesa de Justice.

— Não, essa é a senhorita Dílson. Charlotte, Esse é Light, nosso arquiteto. – estendi a mão para ela que recusou, não posso julga-la, se estivesse irritado também não iria conhecer ninguém.

— É um prazer. – falei somente, cada vez que respirava seu cheiro meu coração batia forte contra o peito. Meu animal a queria, e que sorte eu tinha, linda e não quebravel.

— Depois que eu conversar com a Rory, e ter certeza que ela está bem, vamos ter uma conversa bem séria, Justice. – me ignorou. Certo, eu podia conviver com isso por enquanto.

A porta se abriu novamente, Gross e sua fêmea entraram na sala. As duas mulheres se abraçaram, choraram, apertaram as mãos, mexeram no cabelo... Eu nunca entenderia as mulheres. Charlotte levou a fêmea Rosa para um canto da sala e lá, elas conversaram baixinho, sem saber que estávamos ouvindo tudo perfeitamente.

— Elas sabem que estamos ouvindo? – questionou Gross, Justice negou.

— Deixe-as pensar que estão mantendo segredo, é melhor assim. – ele assentiu. Meus olhos não desgrudaram da fêmea com cheiro de cereja. – Light, Não acho que ela seja uma fêmea muito amigável.

— O cheiro dela me atrai... O corpo me deixou duro. – meu membro doeu ao pressionar a calça jeans, foram apenas minutos e eu já queria monta-la.

— Ela parece ser arisca. – rosnou Gross, observando o jeito que as duas conversavam.

— Ela é geniosa demais, não acho que se submeteria a um espécie. – Justice afirmou, cruzando os braços sobre o peitoral.

— Não custa nada tentar. – ela não tem cheiro de macho humano, então não é casada, talvez tenha um namorado mas isso não quer dizer nada. Onde eu encontraria alguém que fizesse meu corpo inteiro tremer de excitação apenas em imagina-la de quatro em minha cama?

— Saindo vivo no processo... – Justice resmungou, ser invasivo não funcionava, eu aprendi bem com Cosima, então só tinha que tentar algo diferente. – Acho que ela vai querer passar algum tempo com a amiga.

— Eu espero que sim. – rosnei, assustando tanto a mim quanto aos dois machos ao meus lado. Não costumava agir dessa forma, mas ela estava libertando meu animal interior fortemente.

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