A raposa e o lobo
Rosalie Cullen
Digamos que depois de uma longa noite, finalmente conseguimos sair e agora estamos pegando nossos pertences.
- Desculpa, mas não posso deixar você levar isso. -Parrish se refere à arma de choque do Chris. - É muito acima do limite legal de voltagem.
- Eu só uso pra caças. -Fala isso olhando pra mim e Derek, que ainda estou sem fala.
A dor piorou.
- É, mas poderia usar pra dar partida em um 747.
- Mas isso pertence a mim e as acusações foram retiradas, apesar de ainda não saber quem foi o responsável por isso.
- Fui eu. -O Xerife fala chegando. - Deixa comigo, Parrish.
- Xerife, é sério. Isso ta a poucos waltz de um sabre de luz.
- Eu disse que pode deixar.
Ele sai.
- O especialista em Los Angeles com que eu falei diz que todo médico, quando quer evitar um processo, diz: "Não da pra afirmar". Depois eu falei com a Melissa. Essas são as ressonâncias cerebrais da minha esposa e do Stiles. Eu sabia que eram parecidas.
Ele me entrega.
- Mas são idênticas. -Continua. -Idênticas.
- E supondo que isso não seja possível? -Derek pergunta.
- Nem mesmo remotamente. -Falo.
- É mais um truque do malandro. -Chris fala.
- Por que esse truque?
- Quando eu estava no exército, um oficial disse: "Se quer derrotar o inimigo, não tire a coragem dele. Tire a esperança".
- Belas palavras, mas não parece um homem fácil de tirar as esperanças. -Falo.
- Mas o Stiles talvez. Se essa coisa dentro dele ta usando a doença da mãe como um truque psicológico, então essa luta não é só pelo corpo dele, é também pela mente, correto?
- Sabe que ele deixou pessoas gravemente feridas. -Chris fala.
- E outras gravemente mortas. -Derek completa.
- Por isso preciso de vocês. -O Xerife fala. - Preciso de gente com experiência nesse tipo de coisa. Eu preciso que me ajudem a detê-lo.
- Quando diz detê-lo, quer dizer capturá-lo? -Chris corrige.
Assente.
Ele entrega a arma do Chris, mas não sem antes aquela troca de olhares de "confiar ou não confiar".
- Rose, isso é sangue preto na blusa? -O Xerife me pergunta.
- É. Um oni fez a ninjato dele atravessar o meu corpo e depois o Stiles deu uma ajudinha pro estado piorar.
- Deveria ter cicatrizado. -Derek fala baixo.
- Não ta doendo?
- Pra caramba, será de da pra devolver as minhas katanas?
No apartamento dos Argent...
- Aqui ta tudo que eu achei de não letal. -Allison fala assim que entramos em uma sala com um monte de coisa na mesa.
- Pega tudo. -Seu pai manda.
- Qual é o plano? -O Xerife pergunta.
- A melhor alternativa é o casal ali. -Aponta pra mim e Derek. - Tentar farejar o cheiro do Stiles na Eichen House. Principalmente se ele passou por algum estresse lá.
- Será que nós quatro vamos pro mesmo lugar?
- Onde o Stiles tem aparecido? -Chris pergunta.
- Escola, hospital. -Allison responde.
- Espera ai. -Derek manda. - Já fizemos isso. Ele sumiu e nós procuramos por ele. Depois caímos em uma armadilha no hospital.
- Ele ta fazendo a gente repetir as mesmas coisas. -Chris conclui.
- E a gente espera ele vir até gente? -Allison pergunta.
- Não. -Falo firme. - Não se os oni encontrarem ele quando o sol se por.
- Scott ta vendo isso agora com a Kira. -O Xerife informa.
- Esse é o problema. -Aponto. - Todos querem ser mais espertos que a raposa.
- Olhem. -O Xerife pede. - Eu vou entender se alguém quiser desistir.
- Eu seria o primeiro lobo a fugir de uma raposa. -Derek fala.
- Eu não fujo de uma briga. -Falo.
- Pelo o que eu entendi, eu tenho um sabre de luz. -Chris fala.
- Pai, você, Rose e Derek vão pra Eichen House. Xerife, vai eu e você por hospital. Nos encontramos na escola.
Eles saem.
Vejo o Chris pegar duas armas de fogo.
- Contemplando as opções letais por precaução? -Derek pergunta.
- Prefiro me preparar para o pior, além de que as katanas são mais letais.
- Melhor prevenir do que remediar. -Falo.
No quarto do Stiles...
Pediram pra virmos pra cá, e cá estamos.
- O que é isso? -Chris pergunta olhando para as pesas de xadrez com nossos nomes. - Pra que esses papéis?
- Era desse jeito que o Stiles tentava me explicar sobre... Vocês. -O Xerife fala.
- Pode ser uma mensagem do Stiles. -Alison fala. - Do verdadeiro Stiles.
- Será que tem algum motivo pros nossos nomes estarem nos reis lado a lado? -Derek pergunta olhando pra mim.
- Os dois estão muito vigiados, mas o detalhe mais alarmante é que um de vocês está a um passo do xeque-mate. -Xerife explica.
- Não é uma mensagem do Stiles. -Chris interfere. - É uma ameaça do nogitsune.
- Ele ta no loft é quer que vamos até lá. -Falo.
- Ta anoitecendo. -Derek lembra.
- É uma armadilha. -Chris alerta.
- Eu acho que não.
- Talvez sua opinião seja levemente tendenciosa, Xerife.
- Escuta, estamos lidando com alguém que não tem um motivo, sem rei nem roque, correto?
- O que isso quer dizer?
- Nosso inimigo não é um assassino. É um trapaceiro. Matar é só uma conseqüência.
- Eu não to muito confiante a ele não nos matar. -Derek fala.
- Por que eles fizeram uma reverencia pra você outro dia? -Allison me pergunta.
- No Japão, a "reverencia" é sinal de respeito. -Explico.
- Mas eles não te marcaram. Me empresta a sua katana.
- Qual delas?
- A antiga.
Entrego.
- Uma parte da lamina é negra igual a dos oni. -Ela fala.
- Eu sei. Meu pai dizia que ela foi forjada junto de sombras, mas algo aconteceu e ela se tornou de prata.
- Por isso você consegue atingir eles. -Chris fala. - Foi feita do mesmo material que a deles.
- Agora temos algo a nosso favor. -O Xerife fala.
- E a outra? -Allison pergunta. - A nova?
- Considerando que eu acho que matei um, funciona perfeitamente.
- São tipo yin-yang. -Derek fala. - Uma machuca e a outra mata.
- O nogitsune quer ironia. Quer brincar. -O Xerife fala. - O que temos que fazer é puxar o tapete dele.
- O sol está se ponto, Xerife. -Chris fala. - Qual o seu plano?
NOTA DA AUTORA:
Vamos arriscar postar? Vamos sim, porque eu não aguento mais esperar para postar capítulos novos.
Falando em postar, tem livro novo a caminho. Querem dar um chute sobre o que é?
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