Capítulo 21 - Richard Roth
Embora não tivesse dito nada para não assustar Rachel, Dick notou que o doutor Noah ainda estava rondando a moça.
- Sim, ele está por perto, mas vou resolver agora - disse calmo enquanto colocava sua toca de esquiar.
- Não quero nada de mortes. Só conversa com ele, Dick - ela pediu ao universitário que sorriu antes de desligar o seu celular.
O descarado inclusive foi audacioso de perguntar a Sonya, se Rae era uma das strippers de lá. O que a mulher logo achou estranho e contou ao melhor amigo da moça, que reparando melhor, viu que nos dias que não estava de serviço, o doutor Noah apareceu na universidade, indo até mesmo até os arredores da boate, forçando Sonya a deixar RaeRae até mais tarde, para que o estranho fosse embora.
- Hey! - Richard Roth o chama antes de assobiar para fazer o homem se virar para direção dele.
Felizmente o temor da sua patroa não seria mais necessário, agora que ele resolveria a situação da forma que queria desde o hospital, usando a violência, era o que pensava ao acertar o primeiro soco em cheio no médico.
- Quem é você? - o Noah ralha antes de o acertar um soco na barriga, mas levar uma rasteira de Richard que o deixou no chão.
Dando chutes, usando todo seu ódio como força extra, Richard Roth foi parado pelo segurança da boate, mandado por Sonya, que o mandou entrar para falar com a dona da boate.
- Apenas diga a ele que fique longe da Rachel... - Dick pediu ao senhor que concorda antes de o mandar sair rápido dali.
Chegando na boate, Sonya tomava um coquetel, apoiada do lado de dentro do balcão e mantinha um segundo copo sobre ele, parecendo esperar Richard que se senta na frente da senhora Grant e recebe um olhar desconfiado.
- Então... Você e a Rae...
- Somos amigos de infância. - ele devolve a fazendo sorrir.
Era tão óbvio assim que ele era obssecado por Rachel Grayson?
- Amigo de infância não arriscaria seu estágio difícil para bater em alguém por uma amiga. Você é péssimo para disfarçar - Sonya teimando como de costume, continua a mexer em seu copo.
Neste caso, precisava então entender como era possível que sua melhor amiga não notasse aquilo. Se bem que RaeRae não havia notado que estava sendo seguida por um psicopata. Talvez ela tivesse algum tipo de cegueira a questões emocionais. Não era possível que a mulher fosse tão desligada assim.
- Você não a olha como uma amiga Richard... Seja honesto comigo. Gosta dela, não gosta? - a sua patroa o questionando séria encara a espera de uma resposta honesta.
Se dissesse que sim, não mudaria em nada a respeito do fato que as lições eram meramente para que Rachel se tornasse uma boa mulher para outro. E que ela não gostava nem um pouco de Richard Roth no sentido de amor romântico. O que só deixava a ele a opção de satisfazer todos seus desejos secretos por aquela mulher e naquele meio tempo, se contentando em ser o primeiro homem que Rachel teria.
- Você está sendo paranóica. De que outra forma eu olharia pra minha melhor amiga, Sonya? - Richard Roth falou mais para si mesmo antes de tomar seu coquetel.
Não era uma pergunta que deveria ser respondida, sendo assim, Sonya Grant só precisaria se manter em silêncio e ficariam todos muito bem. Isso é, se Sonya Grant não fosse uma filha da puta, disposta a enfiar o dedo na ferida do seu funcionários e continuar a pressionar até que ele morresse por hemorragia, ódio e orgulho ferido.
- Com desejo, anseio, tesão. Não só isso, você parece a adorar por vezes, não do jeito ruim, mas é como se olhar para Rachel fosse ver tudo aquilo que você mais quer, mas precisa ficar longe...
- Sonya. Você está louca, mulher - Richard tenta encerrar o assunto em vão.
- Vai me dizer que todas às vezes que você a vê sorrir não se sente mais feliz? Que quando a escuta chamá-lo não se sente o homem mais importante do mundo? Não seja hipócrita, você a ama! Louco está você...
- Eu? Louco? Conta outra! - Dick, agora gritando, se põe de pé irritado.
- Negue o quanto quiser, lute contra o máximo que puder, mas nada disso torna o amor que você mantém por ela menos do que já é! Corre atrás antes que seja tarde! - Sonya Grant o confrontou, fazendo Richard Roth sair irritado a deixando falando sozinha.
Não estava amando ninguém.
O amor era perigoso, doía e sentiu em sua pele o quanto. Aquilo que nutria por Rachel era meramente uma paixão de infância platônica que tão logo que a levasse para cama se dissiparia.
Sim, ele talvez a usasse, mas Rachel Grayson o usava também! Não havia nada de errado naquelas lições. Eram dois adultos, vacinados e querendo algo. Dick inclusive estava a tentar fazer RaeRae superar seu trauma por culpa dos nadadores, ou seja, era um ótimo amigo. Um exemplo a ser seguido.
Somente isso, amigo. Esse era o único papel de Richard John Roth permanentemente na vida de Rachel Olivia Grayson.
Com seus pensamentos a mil, muito ansioso, Richard dirigiu para o apartamento e aguardou no seu carro por Rachel sair para que fossem ao trabalho juntos.
No dia anterior havia notado que uma coisa em especial incomodava Rae e decidiu testar qual seria a evolução da sua amiga sem que Dick tentasse fazer o que notou que a incomodava.
- Não precisa, senhora Grant. Obrigada. Vou chegar em alguns minutos.... - Rachel sorrindo divertida fala pelo telefone indo até o carro dele.
Se contendo ao máximo, uma vez que seu corpo já estava em espectativa pelo que poderiam fazer antes de chegar no trabalho, o Roth já mandou uma mensagem para sua chefe antes de sorrir para sua colega de apartamento.
Avisou que se atrasariam pois seu carro havia parado e estava aguardando o mecânico.
- Posso fazer um teste? - Richard pergunta a sua amiga que embora confusa concordou.
Ao virar o rosto dela para o seu não pôde deixar de notar que Rachel usava um batom que delineava bem os lábios que possuía.
O que o lembrava que havia tido sonhos maravilhosos com formas que poderia usá-la para fins muito prazerosos.
A quem queria enganar?
Adorava a ideia de corromper aquela mulher. Rachel era bonita, esforçada e dava seu máximo em tudo que fazia. E como bom cafajeste que era, Dick só conseguia pensar no quão bom seria fuder ela e, logo depois, enchê-la de carinhos e mimos por ser tão adorável.
Aquela boca ficaria infinitamente melhor de olhar, fazendo um oral nele. Claro, na sua mais humilde opinião.
- Bonito batom. - comentou por fim sorrindo para a moça. - Se importa de borrar um pouco ele? - o Roth dizendo divertido toma os lábios dela para si.
Definitivamente aquele projeto de freira havia o deixado dependente. Conseguiria sair a tempo de não se perder nela?
Se separando para que pudesse trazê-la para mais perto ainda de si, Richard desceu sua mão até a cintura de Rae a fazendo ficar mais próxima dele.
- Vamos nos atrasar... Richard... - ela tenta falar em vão sendo vencida pelos beijos que o rapaz a dava no seu pescoço.
Desabotoando sua camisa social, Dick foi auxiliado por ela, que não reclamou quando o Roth tirou a blusa que a mesma usava a deixando de sutiã.
Parecendo não ligar para o lugar, Rachel desabotoou a calça jeans de Dick que surpreso com a atitude da mulher acabou interrompendo o beijo para olhá-la nos olhos.
- Tem certeza?
Com um enorme sorriso no rosto ela confirmou e voltou a beijá-lo, não se importando quando Richard abaixou suas calças, nem mesmo ficando assustada como normalmente fazia.
Aproveitando o fato de Rachel estar entorpecida pelos beijos e toques que dava nela, Richard subiu a saia lápis que a mulher usava, completando sua roupa para ir ao trabalho, até a cintura, deixando a nua da cintura para baixo.
Estava prestes a sair do zero a zero quando, algo acertou o seu carro, os fazendo se assustarem e parar o que faziam.
Irritado, Dick ajeitou suas calças e saiu, pronto para xingar meio mundo, porém tudo que encontrou foi sua lanterna traseira quebrada e o carro fudido do seu vizinho babaca cantando pneu no estacionamento.
- Aquele filho da puta! Vou matar ele! - grita fazendo Rachel sair apressada do carro.
- Pra que esse ódio, varão? - Rae perguntou o impedindo de dar mais um passo.
Ia derrubar a porta do apartamento do morador babaca e quebrar tudo. Aquele carro era caro e não poderia usar ele daquele jeito.
- Estou puto, Rachel! Me respeita! - gritou para a sua colega que em resposta respirou fundo.
Com sua tranquilidade assustadora, Grayson foi checar o veículo, avaliou o estado o olhou séria e entediada foi logo dizendo:
- Podendo terminar o que começamos você vai realmente ficar aí se remoendo? Mas, fique a vontade para fazer o que quiser. Estarei o aguardando no carro.
Dito isso ela volta a entrar no veículo sem parar para olhar para trás.Olhando para aquele traseiro maravilhoso que Rachel tinha e sabia bem daquilo, Dick foi sem se dar conta de maneira tão natural quanto um inseto era atraído para a luz, entrar também no veículo.
- Acha que consegue me deixar bem de novo? - ele desafia a moça que com um enorme sorriso o olhou séria.
- Só preciso de três coisas... - Rae respondendo presunçosa tira sua camisa, a jogando no banco de trás e se põe a subir sua saia novamente.
- Ah, é? Quais seriam? - o Roth perguntou já sentindo sua ereção doer entre suas calças.
Depois que eles transassem, haveria alguma chance de seu corpo agir menos como o de um adolescente na puberdade?
Parecendo avaliá-lo, Rachel se ajoelhou sobre ele no sentado banco do motorista e o beijou com calma, deixando que Richard tirasse seu sutiã para que pudesse brincar com os seios dela. Deixando que ele ficasse bem a vontade, Rae mais uma vez dessabotoou a calça dele e se pôs a usar suas mãos para o masturbar de início lento, mas conforme o Roth pedia cada vez mais rápido enquanto ele a beijava no pescoço e acariciava nos seios.
Ao finalmente alcançar seu orgasmo, Richard jogou sua cabeça para trás em choque com o quão bem Rachel conseguiu conduzi-lo.
- Um beijo e duas mãos? Que matemática mais precisa, senhorita Grayson. - ele brinca com a amiga que se limita a voltar ao seu lugar.
- Não há de quê, senhor Roth....
E com essa adorável surpresa sua Pinscher, que antes só era sinônimo de ódio, passou a ser também um possível prazer inesperado pela tarde.
O que pra ele poderia deixar de ser surpresa e passar a ser uma rotina. Pois desde que começaram as lições cada vez mais Richard ia quebrando suas regras e dando a cada lição mais e mais espaço para que Rachel o fizesse o que bem entendesse.
Não que ele estivesse reclamando disso. De forma alguma. Estava muito feliz com aquilo. E torcia para que viesse cada vez mais vezes sob o controle de sua melhor amiga.
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