Capítulo 14 - Rachel Grayson

"Eu posso senti-lo em sua boca
E não posso deixar pra lá.
[...]
Nós podemos fazer isso dar certo
E eu acredito.
Que você me quer. "
Take It Off - Zayn


Ainda que seu melhor amigo tivesse a tentado pela manhã, Rachel conseguiu fugir do mesmo e ir tomar um banho bem gelado, saindo depressa para arrumar o café da manhã.

Seu telefone acabou por fazer muita falta, uma vez que a moça acordou em cima da hora e improvisou alguns sanduíches para os dois homens que se arrumavam cada um em seu quarto.

— Você e o filho ex babaca do pastor, hein..? — Cindy, ou melhor dizendo Cintia sugere maliciosa pegando um pedaço de pão e levando-o depressa a boca.

Irritada, Rae a deu a língua, gesto muito obsceno, mas que com Cindy não fazia muito efeito, pedindo em seguida que a amiga não falasse nada.

— Para de bancar a santa! Vai me dizer que foi só dormir lá no quarto daquele monumento? — Cindy continuando a falar faz Rachel revirar os olhos.

Qual era a dificuldade em amigos dormirem juntos? Jesus. Que coisa mais estúpida colocar maldade naquilo. Era uma serva da Senhor e não caía naquele tipo de armadilha suja de Satanás. Embora que por um breve momento tivesse quase se deixado levar. Não seria dieta de idiota mais uma vez.

— Sim nós apenas dormimos um do lado do outro... Deixe de ser mente suja, sua afrontosa dos infernos! — repreendeu a amiga que ficou rindo.

— Meu Deus! Como você é otária! Ele é lindo! Qual a dificuldade em dar pra ele? Ele é gay por acaso? — Cintia grita atraindo a atenção dos dois garotos.

Encerrando a conversa com um olhar feio, não passou despercebida por Richard, que animado pegou um dos sanduíches prontos e sorriu para sua amiga, piscando o olho se achando como sempre.

— E aí princesa... Soube que vai ter uma social mais tarde. Quer ir? — a chama como sempre fazia.

Mesmo sabendo o que Rachel pensava daqueles antros de pecado, o rapaz fazia questão de convidá-la apenas para provocá-la, deixando a moça de mau humor logo cedo.

Deus, sua cabeça parecia que ia explodir. Precisava de seu remédio de pressão o mais rápido possível. Não poderia haver chance de se atrasar ou seria muito problemático, tentava manter aquilo em mente.

— Não, eu dispenso. Agora coma para não se atrasar... Amigo pecador até vai, burro eu não admito — ralhou com o desviado que começou a rir.

— Ao menos se nada der certo posso ser sexólogo informal, o que acha? Ou posso ser os dois enquanto faço faculdade... Seria divertido!

Provocando a moça a faz parar, respirar fundo e o dizer com calma.

— Entenda, Richard. Na faculdade ou você se diverte ou se forma. Os dois não dá— explicou Rachel ao amigo que se colocou a realmente pensar sobre aquilo.

Orando pra que o rapaz não dissese nada idiota na frente de todos os presentes, pegou a louça já suja na mesa e saiu, para lavar tudo da noite anterior e do café da manhã em silêncio. Isso até que o sentiu a abraçar por detrás, dando um beijo no ombro direito, que estava exposto devido a camisa estar larga nela.

— As lições que preciso a dar dizem o contrário, princesa... — Richard comentando malicioso leva Rae a largar o prato assustada.

Misericórdia! Ela não ia fazer nada na prática não. Só precisava de uns tutoriais e dicas, até mesmo uns vídeos no YouTube pra ficar ciente do que era sexo e como fazê-lo de maneira que fosse prazerosa a John. Só isso.
Além do quê deveria estar ficando gripada, pois a todo momento algo escorria de seu nariz e Grayson tinha que limpá-lo.

— Não pretendo fazer nada. E não vou. De jeito nenhum! Nunca!

— Isso aí é o que vamos ver mais tarde, princesa. Até lá, nunca diga nunca... — o Roth observa deixando a moça confusa.

— É mesmo, manto? Por que? — perguntou Rachel desconfiada que não gostaria da resposta.

— Mais tarde prometo que a deixarei ciente... De hoje suas aulas não passam — afirma antes de mordê-la no ombro de leve, fazendo ela virar-se irritada.

Embora quisesse o agredir com a esponja, sentiu sua cabeça pesar e a expressão do homem divertida se tornar muito assustada.

— Princesa. Larga isso aí— ele pedindo sério estende a mão para ela que mais uma vez limpava seu nariz.

— O que é manto?

— Devagar Rae, segura minha mão e vem comigo até o sofá. — solicitou usando seu tom de voz calmo a guiando para fora da cozinha.

— Puta merda! Isso é..? — John começa a falar sendo cortado por Richard que o olha furioso.

— Cala a merda da boca, John! Seja útil e vai buscar um travesseiro! — mandando ao outro, Richard a impede de olhar o que ainda saía de seu nariz.

Ah não... Seria mais um dos sangramentos nasais em decorrência a sua pressão alta? Tantos anos escondendo aquele problema pra Richard a incomodar de manhã e acabar com sua aparência de saudável.

John jamais iria querê-la se soubesse que era uma mulher doente. Aquilo poderia colocar todo seu plano por água à baixo.

— Quer que eu ligue pra emergência? — Cindy começou a perguntar recebendo um aceno do varão desviado.

— Faz isso sim... Princesa! Não se mexe!

Mexendo no que saía de seu nariz, vendo que se tratava de sangue, Rachel se sentou no sofá e seguiu a aquilo que aprendeu na sua faculdade, encostando seu queixo mais perto possível do peito, inclinada para frente, afim do sangue não sufocá-la.

— Na mesa de cabeceira onde fica minha cama... Pega um frasco cinza e um marrom, Cintia. Depressa! — solicita a amiga que larga o telefone e sai correndo.

—  Rachel, você sempre teve isso? — Richard perguntando calmo a faz concordar com um sinal de mais ou menos.

— Tem uns dois anos quase — contou sincera recebendo um olhar assustado dele. — Não é nada grave. Eu tenho acompanhamento médico — acrescenta ao ver a preocupação do rapaz.

Pegando os frascos, tomou sua pílula de ferro e o remédio para estabilizar sua pressão como sempre fazia.

— Daqui a pouco melhora. Podem terminar de se arrumar — Rae fazendo pouco caso ignora os olhares chocados se todos ao seu redor.

O Roth não ia deixar pra lá. Tinha certeza que não. Ainda sim, estava se cuidando na medida do possível, não havia nada que pudesse ser feito. Ao menos nada que ela pudesse fazer.

— Não vou te deixar ir pra faculdade assim. Nós vamos... — Richard começou a tentar bancar o pai de Rae que se limitou a gesticular para que ele fizesse silêncio.

— Eu tenho consulta marcada hoje. Inclusive, Cindy vai comigo. Não vai? — ela acrescenta depressa olhando para sua colega.

Não pretendia levar a loira consigo, mas já que estava naquele estado alguma companhia seria bem útil. Além do quê, já havia agendado a consulta um mês antes, estava mais do que na hora de ter problemas.

Nunca foi uma criança de boa saúde, mas desde que começou sua faculdade e sua dupla licenciatura as coisas pareciam ficar piores a cada dia que passava. Todavia, tinha certeza que Deus tinha propósito naquela situação, sendo assim, continuaria firme e forte na sua caminhada.
Pois precisava se tornar cardiologista pra cuidar de sua mãe e dar a ela um tratamento melhor que o que tinha em Lilttle Rock.

— Você precisa ir com alguém que possa te carregar, Grayson — John se intrometendo tira a paciência dela pela primeira vez em anos.

Nunca fez mais que criticá-la e agora queria fingir que se importava? Se realmente se importasse saberia que ela o amava e daria uma chance de Rachel fazê-lo feliz.

— O que eu preciso ou não só cabe a mim dizer. Vocês não tem nada a ver com isso! — Rachel os repreendeu usando a manga de sua camisa para cobrir seu nariz. — Não se metam nos meus problemas. E eu farei o mesmo nos seus — encerra o assunto se colocando de pé.

Receosa se conseguiria continuar no caminho até quarto, uma vez que sua cabeça ainda doía, aceitou de bom grado a ajuda de Cinthya, que até mesmo esperou rae tomar outro banho para se arrumar para consulta.

Embora tivesse tentado relutar, com a sugestão de sua amiga, de mudar sua postura e visual para que fosse notada pelo "crush", Rachel como péssima cristã que era cedeu aos pedidos da mesma, agradecendo a Deus por só ter levado seu cartão de débito para lazer.

Cartão esse que para seu espanto não usava a uns quatro anos, desde a última vez que foi a uma festa com Cintia.

— E comprar um celular?— Cindy pergunta ignorando o fato que haviam mais bolsas do que eram capazes de carregar.

Deus havia dito que precisavam ser humildes, mas sua melhor amiga não havia entendido aquela parte ainda. E Rachel estava se divertindo um pouco com isso. Pouco não. Muito. Até porque, havia economizado suas mesadas e presentes de suas avós para algum dia usá-los em algo que quisesse, o que infelizmente não acontecia.

Indo direto para uma loja de eletrônicos, passou direto pelos celulares mais procurados indo aos mais simples, o que não agradou muito a sua acompanhante.

— Qualquer coisa serve, porra nenhuma! Moço, traz um iPhone rosa, fazendo o favor! — Cintia pediu ao    vendedor que logo saiu animado.

— Irmã, olha o seu espírito da soberba... — Rachel repreende a colega que revira os olhos.

— Você realmente vai ficar bancando a pobre, RaeRae? Pelo amor de Deus! Avareza também é pecados sabia? Quando você morrer não vai levar nada, bonita!

Bem, olhando por aquele ponto de vista, até que a amiga estava certa. Avareza era um pecado tão grave quanto a soberba e realmente não possuía mais um celular.

— E se eu achar meu celular antigo? — sugere olhando para a loira que a mostrou o aparelho que o vendedor trouxe.

— Qualquer coisa você pega aquele tijolo e dá pra alguém que precise.. Simples! — explicando didática Cindy sorri antes de tirar uma foto e mostrar para sua amiga.

Aquela câmera era ótima. Poderia parar de pedir o celular de Richard emprestado para tirar fotos nos cultos de comemorações.

Convencida pela câmera, Rachel comprou o aparelho e olhou mais uma vez seu saldo no seu celular. Ainda tinha o suficiente para não precisar trabalhar por uns meses, mas mesmo assim preferia continuar na lanchonete.
Isso é, se aquelas crias do diabo não fossem atrás dela novamente.

Passando contra sua vontade numa loja de maquiagem, acabou achando interessante como cada item funcionava, o que deixou sua conta pessoal mais vazia, entretanto, não se importava com aquilo, uma vez que possuía sua conta específica pra guardar a mesada de seus pais, de onde tirava o dinheiro para pagar suas despesas.

O que a lembrava que ser a filha mais nova tinha suas vantagens.

Sem se dar conta, Rachel Grayson volta mais tranquila para casa, passando o resto do dia com sua amiga, testando tudo que comprou, rindo e se divertindo, pois sua médica a deu uma licença de uma semana, afim de diminuir o seu nível de estresse, além de um pedido de procurar um psicólogo.

O que sempre recebia em toda consulta.

— Você toma anticoncepcional? — Cindy pergunta ao ler a receita.

A pedido de sua mãe começou a usá-lo logo que fez quinze anos, mas nunca encarou aquilo como necessidade, apenas como algo que sua mãe pediu para que fizesse para não preocupar-se com uma gravidez na adolescência, coisa que Rachel jamais arrumaria nos caminhos de Deus, contudo sua mãe acreditava veemente que fosse acontecer.

Ainda sim, sentia-se um tanto idiota por continuar com aquilo, uma vez que não fazia nada que pudesse culminar numa gravidez.

— Prefiro não falar sobre.

Ignorando o olhar confuso da loira comendo agora um pedaço de bolo, sorriu para seu celular que possuía o número de Richard e de John, com uma foto muito bonita de um gato na tela de fundo.
Bem, o aparelho tinha muitas funcionalidades. Até que valeu a pena tê-lo.

— RaeRae... Solicitação de consulta com um psicólogo? — Cintia lê em voz alta a deixando constrangida.

— Não preciso disso. Jesus Cristo é o único que preciso em minha vida... — explicou a sua amiga que revira os olhos.

— Que seja Rachel. Quando você vai entender que..! Esquece. Não quero brigar, ok? — Cindy falando séria se levanta do chão.

No quarto de Rae todas as coisas estavam espalhadas no chão, numa bagunça que ela arrumaria logo que levasse Cinthia para o aeroporto.

— Vou arrumar minhas malas — a moça avisa antes de parar no meio do caminho e olhá-la nos olhos desconfiada. — Você vai vir ao meu casamento, né? — perguntou receosa da resposta.

Se mesmo Cindy sendo a louca que era conseguiu arrumar alguém para se casar e formar uma família, Grayson tinha certeza que faria o mesmo. Não havia o porquê de agir como uma criança com inveja. Até porquê, Deus repudiava aquele tipo de coisa.

— Se você a ama e ela a ama também. Estarei sim. Pode contar comigo — Rachel afirma a colega que começa a chorar e a abraça.

Embora a despedida tivesse a feito chorar horrores, porque realmente gostava da ideia de ter Cindy por perto, Rae voltou para o apartamento se sentindo feliz por sua amiga estar feliz e pronta para dar um grande passo.

Ao menos a moça havia encontrado alguém que a amasse, coisa que Rachel tinha certeza que não acharia nem tão cedo.

Ainda que se sentindo desconcertada pelos olhares masculinos quando voltava do aeroporto, a mulher ignora com veemência todos eles e até mesmo comentários sobre ela, indo direto para casa.

No apartamento, tendo cuidado dos afazeres domésticos, sentiu seu corpo se esquentar ao lembrar, que em algumas horas, Richard começaria a ensiná-la sobre sexo. O que a recorda de avisá-los da sua mudança de número.

Mandando uma mensagem para os dois de seu novo número, pois não manteve o antigo por medo dos seus agressores a localizarem por meio dele, Rachel recebeu logo uma reposta de inusitada do desviado.

"Espera eu chegar do trabalho que começamos, ok?" — dizia a mensagem com um diabo no final o que a fez repreender em nome de Jesus aquele emoticon demoníaco.

Mandando um salmo para acalmar aquele coração cheio de luxúria do desviado, que até mesmo havia escrito errado, mostrando que precisava muito de uma aula de gramática e concordância, terminou suas tarefas, indo para o quarto onde dormiu para repor seu sono.

Mas bastou ouvir o barulho de Richard batendo a porta, para que ela acordasse depressa e, mesmo estando tonta pela rapidez que se levantou, escuta ele ir para banheiro, provavelmente tomar um banho.
Banho esse que durou mais de meia hora, a irritando bastante.

— Deveria tomar banhos mais rápidos. O planeta agradeceria — alfineta o rapaz que entra no quarto sorrindo divertido.

— Se quiser pode tomar banho comigo e me ajudar a economizar, princesa...

Sem dizer mais nada, Rachel foi até sua cama, pega papel e caneta, indo até onde seu amigo sentou sobre a cama. 

— Pra que isso? — o varão desviado questiona confuso. 

— Pra anotar o que você vai dizer. Não posso esquecer de nada. — a moça deu de ombros parecendo saber o que fazia. 

Coisa que não era nem remotamente verdade.

— Você já ouviu falar que algumas coisas só se aprende na prática? — Richard toma dela o papel o rasgando ao meio. 

— E como eu vou lembrar de tudo que fizermos? — Rae questiona inconsolável. 

Não era boa com lembrar das coisas. Richard tinha que possuir um método muito bom em fixar matérias para que aquilo desse certo, senão seria perda de tempo.

— Vou fazer tudo de uma forma que você não esqueça, princesa... — sorriu cafajeste para ela que sente seu coração bater mais rápido. 

O que estava sendo algo estranho, pois o seu futuro marido e homem da sua vida era John Logan, não o pecador desviado de seu melhor amigo.

— Precisa mesmo que seja na prática? — A moça resmunga baixo. 

— Não adianta só saber a teoria. Tudo tem detalhes importantes. — Afirmando em resposta se vira para ela. 

— E então....? — Rachel se mexe desconfortável na cama. 

Que ela não fizesse Richard desistir por não ser tão bonita nem experiente, ela pediu a ninguém em especial, o olhando  ansiosa. Temia que ele visse seu corpo feio e desistisse.

— Vamos começar excluindo tudo que você já fez — o Roth a olha sério a espera de alguma coisa.

Pois para ele não era possível que sua melhor amiga não tivesse feito nada.

— Isso é fácil. Nunca fiz nada... É muito ruim, não é? Sei que preciso me esforçar mais, porém... — Rae confessando sincera recebeu um olhar divertido. 

— Você é tão inexperiente, princesa. Sorte a sua que você está em minhas mãos! — Dick pensou alto passando a mão sobre a bochecha dela que queimou com o toque. 

Richard era apenas um professor, estava ali apenas para a preparar para ser uma namorada boa. Só isso.
Não havia motivos para seu corpo reagir a ele. Seria burrice se interessar por John e ele ao mesmo tempo.

— Eu sei, Roth! — ralha Rachel com o melhor amigo que puxa seu rosto para o dele a dando um selinho. 

— Você tem um cheiro maravilhoso, sabia? — Dick a traz para mais perto, puxando pela cintura. 

— Olha, eu posso te machucar sem querer. Esse negócio de colocarem a língua na minha garganta não me parece bom... — Rachel tagarelou nervosa. 

E se ela o mordesse? Precisava de tempo pra entender o funcionamento do processo. 

— Vamos devagar, ok? — ele diz contra os lábios dela antes de a beijar mais uma vez. 

Dessa vez, mais habituada com a pressão dos lábios dele sobre os seus, Rachel se permitiu abrir a boca para o deixar aprofundar o beijo.

Confusa sobre o que fazer, apenas ficou lá, parada fazendo o homem parar o beijo para a olhar nos olhos. Temendo que fosse um caso perdido, ela apenas desviou o olhar e tentou afastar o rosto do dele, que com uma mão segurou seu queixo e a trouxe mais uma vez pra perto. 

— Não precisa fica com medo, só segue o que estou fazendo que vai começar a fazer por sua conta, ok? — Sussurra Richard pra Rae que concorda, agradecendo aos céus por só haver a luz do abajur de iluminação no cômodo. 

Com cuidado, ele se aproxima, colocando os lábios dele sobre os dela que, dessa vez, fez o que foi sugerido, imitando os movimentos que seu melhor amigo fazia. Isso até o ar se fazer necessário, os obrigando a se afastar. 

— Mais uma vez? — Dick sugere a Rachel que concorda. 
Lá pela quarta vez, Rae entendeu como funcionava, pedindo para que dessa vez, ela o beijasse, tomando a frente. 

— Pronta? —  Richard sorrindo para ela, é empurrado, deitando-se sobre a cama. 

— Sim! —  Rachel Grayson concorda sobre o rapaz que não consegue conter um gemido baixo. 

Com calma, Rae deu alguns selinhos, ainda insegura, antes de morder o lábio inferior de seu tutor de leve, recebendo outro gemido em resposta. Bem, sabia agora que Richard gostava daquilo e se sentia muito feliz por saber que era a responsável pelos gemidos satisfeitos dele. 

— Posso? — Rachel pergunta com os lábios nos de Dick, sentindo os batimentos acelerados do seu colega de apartamento. 

— Sim. Por favor — Implora a ela que por fim dá um último selinho, tornando-o um beijo mais quente em seguida. 

Ao contrário dele, a mulher não tinha pressa alguma, movimentando-se devagar em sua boca, afim de explorá-la como o toda desbravadora curiosa faria, deixando suas mãos apoiadas no ombro dele, para manter o rosto de Richard Roth no dela por mais tempo possível. 

Sem vontade alguma de se conter, Richard, passeou com suas mãos pelas coxas de Rae, subindo displicente, até seu traseiro que apertou por algum tempo, até voltar a mover as mãos, chegando aos seios da mesma, que apertou sem muita força, a fazendo gemer baixo em seus lábios. 

E por Deus! Como aquilo era bom! Se deixando levar pelos instintos, ela permitiu que o homem invertesse as posições, ficando contra o colchão macio, enquanto o Roth a deixava tirar a parte de cima de sua camisa, arranhando de leve as costas dele ao se livrar da camisa e jogá-la no chão do quarto. 

Sorrindo como uma criança travessa, Richard afastou seus lábios dos da amiga, indo ao pescoço dela, onde começou a deixar beijos e mordidas carinhosas até ser puxado de volta por Rachel Grayson que o beijou com mais urgência. 

Precisava de mais, beijos, toques, gemidos, mais, mais e mais. Que Deus a perdoasse, mas Rae queria ele a fizesse dele ali. 

Coisa que Roth, vendo que ela não tinha mais tanto pudor, entendeu, passando suas mãos por todos os cantos do corpo da moça que não conseguia parar o que estavam fazendo. Era lascivo, um pecador terrível, todavia não deixava de ser viciante e muito bom para seu corpo. Precisaria orar bastante depois daquela aula inaugural de Richard John Roth.

O que diabos era aquilo? Por que era tão bom e viciante?
Somente ao sentir o volume na calça do rapaz, Rachel, assustada pelo tamanho do membro rígido do rapaz, o empurrou para o outro lado, levantando da cama o mais rápido que pôde. 

— Aa-acho melhor encerrar por hoje! — Tenta em vão arrumar seu cabelo que parecia um ninho aquela altura. 
Sem chance de algo naquele tamanho caber nela. Não era um tamanho na média dos homens naquele país. Não mesmo.

— Tem certeza? — ele questionando ainda sem fôlego sorri abertamente.

Já havia sido tocada antes, mas só sentiu nojo. O que havia acontecido ali? Porque havia gostado daquilo? Teria algo de errado nela?

— Absoluta, vai dormir Richard — mandou o rapaz que pareceu olhá-la de cima a baixo antes de dizer.

— Te chateei?

— Eu não me chateei. Só... Estou cansada, conversamos amanhã, pode ser? — sugere antes de vê-lo sair o que a fez correr para trancar sua porta e ir até seu espelho, onde tocou seus lábios, que haviam a traído e quase a feito passar dos limites.

O que havia de errado com ela? Como poderia gostar de algo tão ruim?

Notas Finais:
Hello! Então! Felizes pela atualização??? Deixe seu voto e se possível seu feedback.
Outra coisa! Aos que votarem e comentarem, estarei dando um trecho antecipado do novo capítulo daqui.!!
Ah! E pra quem conseguir convencer aquela amiguinha gente finíssima a vir aqui dar uma olhada na história, votando pelo menos na dedicatória, vou liberar um capítulo completo antecipado!
E aí? Vamos interagir?? Rsrs
**Ninguém é obrigado a fazer isso, mas se quiser participar só fazer que eu irei recompensar a todos que participarem dessa interação aqui. Kkk
Putra coisa! Em comemoração aos 2k que batemos ontem hoje tem um capítulo extra! Uma cena que foi cortada estar a mais e eu resolvi colocar aqui. Espero que gostem! Será que rola 3k em menos de um mês.?? Muahaha

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