1 - Eu

Como vão todos?

A cada dia nos renovamos, mudamos quem somos, escrevemos mais uma página da nossa história de vida.

Esse cidadão barbudo da imagem acima sou eu, numa semana de fevereiro de 2022, me recuperando de uma gripe forte, tendo testado positivo para Covid.

A diferença entre mim e muitos outros é que a minha história de vida, como já relatei em obras como "Filosofia de Vida" e "Orgulho de ser EU!", não é escrita por outras mãos, a não ser pelas minhas decisões diárias. Minha história pode ter sido influenciada pelas ações de outros seres, mas as decisões que tomei na minha vida seguiram a lógica das minhas reflexões pessoais, com base, é claro, em todo conhecimento herdado de outros seres.

Isso não lhe parece ter lógica, pois você pode pensar que tudo que acontece na sua vida é consequência exclusiva de seus atos, mas, se pensar direito vai perceber que na grande maioria das vezes você age impulsionado pelas ideias que adquiriu com o tempo, que vieram de outros seres iguais a você.

Em suma, isso significa que você não agiu livremente, não totalmente, mas levado por alguém. Isso é fato! Aceite!

Não aceita? Então aqui é o local para que possamos discutir isso. Me convença de que seus atos, os mais importantes, são frutos de sua própria liberdade individual, de que suas ações não foram inspiradas em outras pessoas, de que seus pensamentos não foram moldados com base em algum ensinamento aprendido durante sua curta ou longa existência. Se conseguir me convencer, pode deixar de ler essa obra nesse parágrafo, pois já está evoluído, liberto o suficiente para viver sua vida de forma plenamente livre, sem a interferência de ninguém.

Viver sem a interferência de ninguém? Utopia?

Se pensarmos que vivemos em sociedade, é praticamente impossível que você consiga viver sem a devida interação social, mas não é esse o foco dessa obra.

O foco é que você gere em si próprio a sua própria história, livre de interferências, dentro da mente, de uma forma que todas as suas decisões importantes sejam tomadas por você, com base no seu próprio pensamento livre. Não importa se a decisão que tomar vai agradar ou não alguém, mas o importante é que ela lhe deixe satisfeito, independente do que a sociedade pense, dentro dos seus regulamentos sociais.

Não estou falando de atos ilícitos, que isso fique bem claro! Estou falando de ações que moldam a sua existência, que facilitam ou dificultam a sua vida diária, nesse esforço monótono de evoluir, buscando o equilíbrio necessário para isso.

Esse é o nosso primeiro e importante exercício! Quem sou eu?

Responda a essa simples pergunta, responda para si mesmo ou nos comentários. Conhecer sinceramente, humildemente a nós próprios é o primeiro passo para evoluírmos, para se ter um ponto de partida.

Foque nas suas qualidades e defeitos, no muito ou pouco que outras pessoas conseguem lhe influenciar, se esta influência é realizada de forma simples ou requintada, se você apoia essas interferências ou não, ou se necessita destas interferências.

Faça somente isso! Mais nada! Depois de se deparar com o seu verdadeiro eu, podemos seguir em frente...

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