Capítulo 8
Capítulo 8
Maurício obedeceu ansiosamente, tirando o roupão e ficando atento para usar apenas os braços da cadeira para se erguer. Ele montou os quadris de Caio, tremendo quando sentiu seu pênis pressionando contra sua bunda. Ele mal podia esperar para senti-lo dentro dele novamente. Ele já estava alcançando o lubrificante quando o Caio agarrou seu pulso, colocando a mão atrás dele.
‒ Uh, uh ‒ repreendeu, balançando a cabeça. ‒ Precisa aprender a desacelerar, garoto. Não te disse para fazer isso, não é?
‒ Não, senhor ‒ disse Mau. Ele gritou quando Caio deu um tapa em sua bunda macia, seus quadris empurrando para frente. ‒ Porra!
‒ Coloque as duas mãos atrás das costas. ‒ Instruiu, pegando o lubrificante enquanto esperava calmamente que Maurício obedecesse.
Mau segurou as mãos como ordenado, segurando frouxamente o pulso. Ele gritou quando foi espancado novamente, oscilando instável no colo. Ele não se atreveu a mover os braços, tencionando as pernas para se manter equilibrado.
Ele gemeu quando uma grande mão deslizou para cima e pressionou a parte inferior de suas costas, segurando-o com força para que ele não caísse. Dedos lubrificados estavam agora circulando em torno de seu buraco, mergulhando dentro de propósito e fazendo-o choramingar.
A cabeça de Maurício inclinou-se para o lado, contente pela mão forte que o mantinha no lugar, arqueando os quadris contra os dedos sondadores dentro dele. ‒ Deus...
Caio fez um pequeno som, quase um grunhido, esticando indecorosamente o seu buraco e fazendo-o choramingar. Ele se retirou, arrebatando o preservativo e rolando-o rapidamente. ‒ Fica com as mãos pra trás. ‒ Lembrou Caio, erguendo os quadris de Mau e se alinhando.
‒ Sim, se ... nho ... ! Porra! ‒ Maurício gritou quando Caio empurrou seu pau, forçando-o a tomar cada centímetro em uma batida profunda. Ele se contorceu, ofegando com a picada, as lágrimas novamente começando a fluir enquanto seus dedos afundavam na palma da mão.
Caio era bruto, desmembrando Maurício com estocadas fortes e profundas. Ele segurou os quadris com força, os dentes arreganhados em um rosnado enquanto o fodia. Ele continuou, sem nenhum sinal de parada, os quadris do shifter ... fae.. foda-se ... girando como uma máquina.
Maurício só conseguia gritar e ofegar, lutando para se mover de qualquer maneira que pudesse oferecer um alívio. Mas Caio não o deixava, forçando-o a ficar como estava, agarrando um punhado de sua bunda e apertando a carne dolorida.
Mau sibilou de surpresa e dor, seu pênis duro enquanto oscilava entre eles. Ele gemeu quando Caio de repente o espancou novamente. O homem estava transando com ele com tanta força que pensou que seu corpo iria quebrar. Era esmagador, doía, e ele não sabia o quanto mais poderia aguentar.
Demais, era demais. Maurício fechou os olhos com força, a palavra segura na ponta da língua.
‒ Você está indo tão bem, garoto ‒ resmungou Caio, os dentes cerrados. ‒ Está levando meu pau tão fodidamente bem. Tão lindo...
Os elogios levaram Mau a não cair no abismo e ele gemeu quando começou a rebolar com renovado vigor. Ele poderia fazer isso. Estava fazendo Caio feliz. Ele queria fazê-lo se sentir bem. Ele moveu os quadris em sincronia com os dele, caindo para encontrar cada impulso cruel e gemendo sem vergonha.
Estava começando a parecer fantástico, e a cabeça de Maurício caiu para trás quando a dor foi empalidecida por uma onda de felicidade.
Caio parecia apreciar seus esforços, não o punindo por ser um participante tão ativo. De fato, o estalo de seu corpo havia parado quase completamente, deixando Mau assumir o controle. Não sendo capaz de usar os braços, ele concentrou-se nos músculos do estômago e na região lombar, revirando o corpo repetidamente enquanto transava com o gângster.
Caio tinha o olhar mais estranho no rosto, algo parecido com surpresa, observando Maurício atentamente enquanto o montava. Mau não entendeu por que Caio estava parando quando finalmente começou a se sentir tão bem.
Ele gemeu, seus quadris batendo freneticamente no pênis de Caio, tentando fazê-lo ir de novo. ‒ Por favor Senhor... Eu preciso de mais...
‒ Você vai pegar o que te dou. ‒ Caio avisou, estalando sua bunda cruelmente.
‒ Porra! Por favor! ‒ Maurício implorou, oscilando um pouco. Outra palmada dura o deixou completamente desequilibrado e instintivamente seus braços voaram a frente para se segurar. Um pegou o lado da cadeira, o outro caiu no peito de Caio Marchetti.
Os olhos de Maurício quase saltaram de sua cabeça, congelando no lugar. Oh, Deus, ele o tocou novamente. Ele não deveria tocá-lo. A palma da mão estava bem sobre o coração, e ele podia sentir a batida rápida de seu pulso embaixo.
A mão de Caio agarrou o pulso de Maurício, mas não o afastou desta vez. Apertou-se com força, os olhos se encontrando, e Mau desejou poder colocar o brilho nos olhos do outro homem. Um olhar intenso, assustador e triste.
Maurício manteve a mão onde estava, atordoado demais para se mover.
O aperto de Caio suavizou, seu polegar traçando levemente a parte de baixo do pulso de Maurício. Seus lábios se separaram, mas ele não falou. Pareceu perdido por alguns segundos, sua expressão começando a endurecer novamente, embora seu toque permanecesse gentil. Seus dedos deslizaram pelo braço de Mau, por cima do cotovelo e do bíceps. Ele estava demorando, catalogando cada centímetro de carne do ombro do humano até a nuca, descansando ali.
Maurício ofegou baixinho, derretendo-se sob os afetos daqueles toques. Ele puxou levemente a blusa de Caio, lentamente começando a mover seu corpo mais uma vez. Ele precisava desesperadamente de fricção e ofegou novamente quando Caio de repente se sentou reto, segurando Mau firmemente em volta da cintura e se movendo com ele.
Seus corpos estavam perfeitamente compatíveis com o ritmo, deslizando juntos sem esforço. O pênis de Caio estava empurrando impossivelmente mais profundo, fazendo Maurício choramingar docemente. Seus peitos batiam juntos, o pênis do garoto preso entre seus estômagos. Ele queria beijar aquele homem tão mal. Seus lábios formigavam de desejo.
Algo estava diferente agora, a energia crepitante ao seu redor havia mudado. Maurício não conseguiu explicar, mas era de alguma forma mais íntimo. Isso fazia parte do Caio Marchetti que ele não deveria ver. Continuou encarando seus belos lábios, morrendo de vontade de provar.
Maurício não pôde evitar, inclinando-se a frente, tentando ansiosamente roubar um beijo.
Os dedos de Caio imediatamente puxaram a cabeça para o lado pelos cabelos, e ele rosnou suavemente em aviso. Dando ao humano um aviso de sua natureza não humana.
Maurício choramingou. Essa foi uma ideia estúpida. O momento íntimo foi perdido, mas Deus, tinha sido tão bonito enquanto durou. Ele gemeu quando de repente os dentes de Caio apertaram sua garganta, seu pau começando a bater impiedosamente dentro dele novamente.
‒ Toque-se. ‒ Caio ofegou contra o pescoço de Mau, rosnando enquanto o fodia com força. ‒ Goze para mim, garoto.
Maurício assentiu, ofegando e chorando enquanto colocava a mão entre eles para agarrar seu pau. Ele gemeu quando os quadris de Caio gaguejaram embaixo dele, percebendo que o homem estava gozando. Alguns golpes de mão o fizeram cair em êxtase.
Caio agitou seus corpos enquanto tremiam, permitindo-se um gemido baixo de prazer quando ele finalmente terminou.
Mau sorriu ao som adorável, satisfeito consigo mesmo, exausto. Suas coxas estavam queimando e sua bunda também, enquanto ele esvaziava nos braços de Caio Marchetti. Ele queria abraçar, tocar, mas sabia que sua mão ainda emaranhada no tecido da blusa já devia estar fora dos limites.
Caio começou a afundar na cadeira, exalando bruscamente quando se afastou. Ele não parecia se importar com o sêmen em suas roupas, gesticulando para Maurício enquanto suspirava ‒ Vá se limpar.
Mau obedeceu, saindo do colo com as pernas bambas e indo para o banheiro. Ele esticou o corpo dolorido, cantando alto enquanto ligava o chuveiro. Quando se olhou no espelho, ficou surpreso com o quão feliz ele parecia.
O rosto e o peito estavam sujos de porra, o traseiro vermelho brilhante, e conseguiu distinguir a marca de uma mão ou duas. Seu cabelo estava uma bagunça e ele estava todo brilhante de suor. Definitivamente parecia que tinha acabado de ser bem fodido.
Mas ele não conseguia parar de sorrir. Estava tão feliz.
Ele fez uma careta quando viu a marca de mordida gigante que Caio havia deixado em seu pescoço. Pelo amor da Deusa. Mas então suas bochechas coraram um pouco mais fundo em seu reflexo quando percebeu que gostava de vê-la lá. Ele gostou da ideia de ser marcado, deixando contusões e mordidas em cada centímetro dele. Não era uma coisa que teria considerado quando atendia um cliente diferente a cada dia. Com um calafrio, pulou no chuveiro. A noite ainda era jovem. Talvez se tivesse sorte, seria mordido de novo.
**
Maurício cantou enquanto tomava banho, satisfeito com o calor do chuveiro aquecendo sua pele. Caio deixou tocá-lo. Ele nunca teve relações sexuais tão boas quanto aqueles momentos preciosos que compartilharam juntos. Pensar nos dedos dele deslizando por seu braço o fez estremecer, refazendo o padrão com a mão no pescoço, onde o segurara.
Ter o beijo negado ainda fazia seus lábios formigarem, mas sentir o pulsar arrepiante do coração debaixo dos dedos era uma experiência que nunca esqueceria. A maneira feroz com que Caio moveu seus quadris, enquanto ele atacava o seu corpo magro com aquele pau enorme... Mmmph.
Ele não sabia quais eram as razões para a aversão ao toque. E ainda não tinha intimidade para perguntar. A questão do beijo era comum. Muitos clientes não beijavam na boca. Um beijo é mil vezes mais íntimo do que uma foda. Ele nunca beijava em serviço. Talvez tenha beijado Demi algumas vezes, mas era uma exceção.
Então, por que seu coração doía por aquele beijo negado? Era como se ele tivesse sido rejeitado, colocado em seu lugar de amante pago.
Maurício mudou sua linha de pensamento para coisas mais agradáveis. O jeito que Caio olhou para ele tirou o fôlego, e o modo como sua mão estava tão quente contra sua pele o fez tremer em seus ossos.
Já estava meio duro de novo, sorrindo timidamente para si mesmo. Ele não sabia muita coisa sobre Caio Marchetti, mas estava definitivamente curioso para saber mais.
Limpo e revigorado, ele saiu do banheiro apenas com um sorriso. Ele havia deixado a túnica no chão ao lado da cadeira e só esperava encontrar Caio quando saísse.
Oh, ele estava errado.
Havia uma mulher morena sentada na beira da mesa de Caio, unhas compridas acariciando seus cabelos curtos enquanto conversavam. Ela usava uma blusinha justa e uma calça comprida e fluida, com os pés balançando vestidos de salto agulha. Ela era linda. Pelo menos de costas. Com aquela cascata de cabelos caindo pelas costas e cintura fina.
Caio tinha trocado de roupa e estava sorrindo, puro e brilhante como Maurício não tinha visto ainda. Um choque de inveja o atingiu, e ele percebeu que seu rosto estava ficando quente. Ele estava com raiva demais para se importar de estar nu, encarando a mulher com uma expressão azeda.
Quem era e por que ela estava tocando em Caio?
Espere, outra questão surgiu, o cérebro de Mau mudou de direção quando seu ciúme se transformou em angústia.
Por que ele estava permitindo isso?
A mulher se virou, quer dizer o homem. Um homem lindo, andrógino, seus lábios pintados se curvando em um sorriso enquanto olhava avaliador o corpo nu de Maurício. ‒ Oh, Neim... ‒ Ele ronronou. ‒ ... ele é tão fofo.
Neim?
Ele finalmente teve bom senso de corar, tropeçando enquanto pegava seu roupão.
‒ Pegue o seu ‒ disse Caio com um olhar afetuoso nos olhos. ‒ Esse é meu.
O rosto de Mau ficou ainda mais quente, incapaz de parar um pequeno sorriso quando rapidamente envolveu seu roupão em volta de si. Dele, dissera o gângster. Ele era de Caio.
Maurício nunca imaginou que ser definido como propriedade de alguém lhe daria esse prazer. Não... não era qualquer um. Só de Caio Marchetti. Ele imaginou outra pessoa dizendo isso e fez uma careta para o pensamento.
O cara fez beicinho, seus olhos seguindo atentamente Maurício enquanto ele se escondia. Ele esticou o lábio inferior para Caio, perguntando ‒ Você tem certeza que não poderia emprestá-lo?
‒ Muita certeza. ‒ O sorriso espontâneo de Caio desapareceu, agora substituído pelo seu sorriso habitual de negócios.
‒ Qual é o seu nome, querido? ‒ o cara perguntou, deslizando graciosamente da mesa para se aproximar dele.
‒ Maurício. Maurício dos Santos ‒ respondeu ele, um pouco nervoso agora. O tom do homem era amigável, mas havia algo no modo como seus olhos o seguiam. Era absolutamente predatório, assim como o olhar voraz de Caio.
‒ Eu sou Roberta Marchetti. ‒ Ele ronronou, estendendo a mão em sua direção, palma para baixo.
Maurício fez o possível para não fazer uma careta quando ouviu o sobrenome dele... dela. Ele não percebeu que o gângster era casado, embora ela não parecesse incomodada com a presença dele. Era muito óbvio o que ele e Caio tinham trepado.
Talvez fosse um casamento arranjado, algo politicamente motivado? Mau não conhecia todos os meandros do mundo do crime, mas imaginava que as pessoas se casavam o tempo todo para manter a paz e fortalecer as alianças entre as famílias. Era o que acontecia na televisão de qualquer maneira.
Maurício forçou um sorriso educado, pegando sua mão e colocando um beijo casto nela. ‒ É um prazer conhecê-la, Senhora Roberta.
‒ Senhora? Oh! Que fofo! ‒ Roberta gritou alegremente. Elu sorriu, dando a Maurício um olhar conhecedor enquanto brincava ‒ Ah, olhe para você. Alguém está com ciúmes!
O rubor de Mau estava se espalhando rapidamente por seu pescoço. Ele não tinha pensado que seu descontentamento era tão óbvio.
‒ É só Roberta, Maurício ‒ elu explicou, rindo baixinho. ‒ Não se preocupe, eu sou irmão dele.
Mau gaguejou por uma resposta apropriada, mas nada saiu. Aparentemente, ele estava assistindo muitos filmes. Ele era um idiota. Tentou não parecer tão aliviado quanto se sentia.
Roberta sorriu docemente para Maurício e piscou maliciosamente. Os irmãos Marchetti tinham os mesmos olhos azuis, embora o olhar de Roberta não fosse tão severo quanto o do irmão. Ainda contundente, sim, mas mais gentil. Sua própria presença parecia mais calorosa, suave e relaxada, um forte contraste de seu irmão estoico. Oh, mas o sorriso. O sorriso era idêntico, e Maurício se sentiu tolo por não ver a semelhança antes.
Quando Roberta se virou para a mesa, Maurício se pegou olhando para as costas expostas dela. Havia uma cicatriz dupla nas escápulas, como de asas arrancadas que vemos em filmes de anjos caídos.
**
Obs: como Roberta é não binária vou tentar usar o pronome neutro. Não é meu primeiro personagem não binário. Mas, estou treinando usar o neutro para que isso se torne mais comum em nossas histórias.
**
Olá lobinhes,
clica na estrelinha. deixe seu comentário. isso ajuda muito a autoestima do autor. hehehehe.
bjokas e até a próxima att.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top