Capítulo 39
*****ATENÇÃO ****
**** AVISO DE GATILHO****
Menção de abuso físico e sexual. Se isso for um gatilho pra vc pare , muitas pessoas ficam angustiadas ao lerem essas descrições.
Deixei sinalizado.
Boa leitura.
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Capítulo 39
Maurício tentou sutilmente ficar em uma posição mais confortável, mas a lona não permitiu nenhum movimento silencioso.
Nano se animou ao ouvir Mau se remexendo, aproximando-se da cabeceira da cama para checá-los. ‒ Você cuida dele, ouviu?
‒ Claro.
‒ Estarei aqui. Caído no sofá. Se precisar de mim, grita.
‒ Eu vou. ‒ Maurício assegurou. Ele assistiu Nano andar e desligar todas as luzes, fechando as portas do quarto com cuidado.
Esticando-se ao lado de Caio o mais perto que ousava, Mau fechou os olhos e tentou descansar. Ele ouviu os sons suaves da respiração de Caio, caindo em um sono inquieto. Ainda estava escuro lá fora quando um toque o acordou.
‒ Caio? Você está bem? ‒ Maurício se mexeu, clicando na pequena lâmpada ao lado da cama.
‒ Maurício? ‒ A voz de Caio estava rouca, mas seus olhos estavam claros quando os abriu, examinando a sala antes de se voltar para ele.
‒ Estou aqui, Caio ‒ disse Mau, gentilmente pegando sua mão e beijando-a. Graças aos deuses pela recuperação rápida dos shifters e criaturas afins.
‒ Mmm, venha aqui para mim. ‒ Comandou Caio, sua voz mais forte agora, estendendo a mão para puxar Maurício em um beijo surpreendentemente apaixonado.
‒ Mmmph, Caio. ‒ Mau murmurou, corando por toda parte quando a língua de Caio deslizou em sua boca. Ele tentou se afastar para recuperar o fôlego, mas Caio não o deixou se mexer, beijando-o ainda mais profundamente.
O aperto de Caio era firme, puxando Maurício em cima dele e deslizando a túnica dos ombros. Maurício tentou ficar atento ao grande curativo ao seu lado, mas era difícil pensar direito quando podia sentir a carne quente de Caio pressionada contra a dele. Não havia absolutamente nada entre eles agora, e Caio se sentia tão incrivelmente bem.
Sua pele era macia, seu cabelo fazia cócegas quando os estômagos se pressionavam, e Maurício ficou tão agradecido que Caio finalmente confiou nele o suficiente para ser tão vulnerável. Talvez fosse também por causa das drogas, mas Mau não deixaria essa chance passar por ele.
As mãos de Caio o apertaram e arranharam, checando cada centímetro para garantir que tudo estava certo como havia deixado. Mau manteve as mãos pacientemente pressionadas ao lado dos ombros de Caio, ainda não se tocando. Ele sabia que precisava esperar. Não queria empurrar muito rápido, não depois de tudo o que tinham passado.
Sentindo o pau duro de Caio pressionando urgentemente contra ele, Maurício ficou surpreso que ele pudesse encontrar tanta paixão enquanto estava ferido. ‒ Caio. ‒ Ele engasgou quando os dedos longos de Caio começaram a separar as bandas da sua bunda, deslizando ao longo do buraco e voltando para trás das bolas. ‒ Você está machucado. Eu sei que shifters se recuperam rápido. Mas, foi grave.
Caio rosnou suavemente em resposta, agarrando a mão de Mau e plantando-a firmemente no peito. Seus olhos estavam cheios de necessidade, implorando para Maurício enquanto respirava ‒ Toque-me.
Mau gemeu alto com o comando, ansioso para obedecer. Ele pressionou contra a pele de Caio, arrastando os pelos do peito e saboreando o som de arranhões que fazia. Ele podia sentir o músculo firme embaixo da palma da mão e apertou alegremente.
Ser permitido tocar tão abertamente, ver o leve sorriso curvando os lábios de Caio, isso era absolutamente o paraíso. Ele teve que beijar aquele sorriso, prová-lo, suas línguas deslizando juntas enquanto ele continuava a explorar. Tocou, acariciou e gemeu quando os dedos de Caio começaram a pressionar dentro dele.
‒ Caio. ‒ Ele lamentou. ‒ Não deveríamos...
‒ Garoto. ‒ Resmungou Caio, zombando do tom preocupado de Mau antes de mudar para seu sotaque mais sedutor. ‒ Você vai montar meu pau, suave e lento, e se estiver satisfeito, também deixarei você gozar.
‒ Porra. ‒ Mau ofegou.
‒ Mmhmm. ‒ Caio ronronou, acenando em direção à gaveta. ‒ Prepare-se para mim.
Maurício se inclinou sobre ele, tentando pegar o lubrificante. Suas mãos tremiam quando ele se levantou e rapidamente fodeu seus dedos com um grunhido.
Observando seu rosto atentamente, Caio passou a mão sobre os dedos, sentindo o que estava fazendo. A língua dele corria pelos lábios, faminta, mas paciente, ronronando ‒ Bom garoto.
Mau sorriu com os elogios, a cabeça inclinando-se para trás quando se abriu. Ele gemeu baixinho quando atingiu o ângulo certo para fazer as pernas tremerem.
‒ Apenas espere até que eu esteja todo curado. ‒ Provocou Caio. ‒ Vou te separar, pedaço por pedaço. Amarrá-lo na cama novamente, levar horas esticando você... Você gostaria disso, garoto?
‒ Deuses, sim, senhor. ‒ Maurício choramingou ansiosamente.
Não demorou muito para Mau choramingar e precisar de mais do que dedos para preenchê-lo, levantando os quadris enquanto Caio alinhava seu pênis. Maurício se abaixou lentamente, gemendo e ofegando enquanto seu corpo se esticava. O ângulo fez com que a ponta já grossa de Caio parecesse quase impossível, e Mau balançou os quadris algumas vezes enquanto lutava para fazer tudo encaixar.
Quando Caio finalmente estava totalmente envolto em seu corpo, eles se abraçaram, saboreando a conexão e ofegando suavemente. Maurício o beijou com ternura, seus corpos pressionados juntos enquanto ele lentamente começou a se mover.
‒ Assim. ‒ Caio suspirou, parecendo aliviado e satisfeito. ‒ Assim mesmo... assim mesmo.
Mau foi cuidadoso, cada impulso ameaçava fazê-lo gritar com a intensidade. Caio tinha uma mão cavando seu quadril, guiando o ritmo deles, mantendo-o lento e apaixonado enquanto arrastava Maurício para outro beijo. Mau não queria parar de beijá-lo, bêbado com o sabor e seus lábios brutos do doce atrito.
Ele continuou girando os quadris sob a firme orientação de Caio, as mãos arrastando as costas sobre o peito, tomando cuidado para não se afastar muito do estômago. Estava ficando mais difícil não aguentar mais, desesperado por mais sensação, mas esforçando-se para ser obediente.
Caio parecia estar tendo a mesma luta, logo arqueando as costas e flexionando os quadris para Maurício levar seu pênis mais fundo. ‒ Sim. ‒ Ele sussurrou, lutando contra a dor que atravessou seu rosto para começar a empurrar nele. ‒ Porra...
Levantando-se, Mau pressionou as mãos firmemente no peito de Caio para segurá-lo no lugar. ‒ Caio... deixe-me. Deixe-me cuidar de você.
‒ Maurício. ‒ Resmungou Caio.
‒ Estou aqui. ‒ Mau prometeu, começando a balançar seu corpo com mais propósito, sentando-se quase ereto e equilibrando-se no pau de Caio. Era quase demais lidar com essa posição, sua cabeça caindo para trás enquanto ele gemia, mas estava determinado a fazer isso.
Maurício rolou toda a linha do seu corpo em cada batida, gritando apaixonadamente enquanto se movia. Ele deixou seus quadris fazer todo o trabalho, cavalgando, arrastando os dedos pelo estômago e dando a ele tudo o que tinha.
A mão de Caio agarrou a de Mau, enroscando-as enquanto olhava com reverência para ele. Maurício nunca se sentiu mais bonito do que naquele momento, sendo o único foco do olhar atordoado de Caio.
‒ Perto. ‒ Caio suspirou, ofegando mais e mais alto do que nunca. Ele estava suando por toda parte, grunhindo enquanto Maurício fodia em seu pau.
‒ Vamos lá. ‒ Implorou Mau. ‒ Quero ver você gozar, por favor.
Caio rosnou com isso, seu corpo tenso sob Maurício. ‒ Caralho. ‒ Ele sussurrou, agarrando o pau de Mau e acariciando-o apressadamente. ‒ Você tem sido tão bom. Goze comigo... agora.
Maurício choramingou, empurrando a mão de Caio enquanto procurava desesperadamente levar os dois ao extremo. Quando gozou, não foi uma queda repentina. Era uma onda quente e reconfortante de prazer, sentindo Caio pulsando profundamente dentro dele enquanto soltava na palma da mão, gemendo e tremendo juntos. Mau podia sentir os formigamentos de êxtase, incendiando todos os nervos de seu corpo com a sensação, lutando para manter isso por tanto tempo quanto podia.
Seu coração nunca se sentiu tão cheio, os olhos molhados de lágrimas e oprimido, sabendo que ele poderia ter perdido Caio hoje.
Apenas alguns centímetros, a Dra. Raquel disse.
Quando os últimos tremores o deixaram, Maurício olhou para Caio e teve que liberar algumas das emoções que ameaçavam sufocá-lo. Engoliu um grito grosso, ofegando apaixonadamente ‒ Eu te amo.
Caio parecia aterrorizado, preso por aquelas palavras poderosas sem poder responder. Ele teve que puxar Maurício para seus braços, teve que beijar os soluços direto de sua boca, segurando-o perto e quase o esmagando. ‒ Oh, meu garoto. ‒ Ele suspirou. ‒ Eu sei... porra, eu sei.
Agarrando-se a ele com força, Mau soluçou contra seu peito enquanto soltava tudo, choramingando ‒ Eu te amo muito, Caio.
‒ Eu sei. ‒ Acalmou Caio, esfregando suavemente as costas de Maurício, salpicando seu rosto com beijinhos doces. Ele segurou seu garoto como se estivesse com medo dele desaparecer, mantendo-o perto por muito tempo depois que seu pau deslizou para fora e ambos eram uma bagunça fria e pegajosa.
Caio não precisava dizer. Mau podia sentir isso em seus beijos ternos, o deslizar da mão nas suas costas. Ele sabia que Caio o amava também.
Soltando Maurício por tempo suficiente para ele pegar uma toalha úmida e limpá-los, Caio protestou levemente ‒ Esse deveria ser o meu trabalho.
‒ Posso cuidar de você algumas vezes. ‒ Mau disse com um sorriso amoroso, deslizando de volta para a cama ao lado dele e aconchegando-se contra seu lado não machucado.
Caio resmungou com isso, preguiçosamente enrolando o braço em torno de Maurício. Ele fechou os olhos, respirando fundo. ‒ Hmmph. Vamos ver sobre isso.
Mau sorriu suavemente, sua mão correndo suavemente pelo peito de Caio. Ele encontrou uma cicatriz particularmente intrincada que parecia um raio irregular, traçando-a com a ponta do dedo.
** começo de gatilho
‒ Garrafa de cerveja ‒ disse Caio calmamente. ‒ Doze anos.
‒ Você tinha doze anos? ‒ Maurício repetiu.
‒ Mmm.
Os dedos de Mau viajaram até a grande cicatriz que ondulava no peito de Caio.
‒ Ah, decidi que seria ousado e perfuraria meu mamilo aos dezessete anos. ‒ Resfolegou Caio. ‒ Meu pai não gostou. Ele sempre jogava pó de prata. Assim os machucados não curavam direito. Ele dizia que assim eu teria um lembrete e não faria besteira de novo.
Maurício fez uma careta, movendo a mão abaixo para tocar a outra grande cicatriz que se estendia na lateral do corpo de Caio.
‒ Primeira vez que Tony Sartori me disse para usar minha boca nele e eu recusei ‒ disse Caio, fechando os olhos suavemente.
Mau congelou.
‒ Coisa irônica sobre os Sartori. ‒ Resmungou Caio amargamente. ‒ Eles eram rápidos em espancar alguém por ser gay, mas não são muito exigentes sobre onde colocavam seus paus, se não acham que alguém vai descobrir.
‒ Sinto muito, Caio. ‒ Maurício disse calmamente. Desculpa não parecia certo. Não parecia uma palavra forte o suficiente para transmitir o quanto seu coração doía ao saber como Caio sofrera.
‒ Só lamento não ter me recusado antes.
‒ Quantos anos...?
‒ Dezesseis foi à última vez. ‒ Respondeu Caio. ‒ Quatorze foi a primeira.
** final do gatilho
‒ Cristo. ‒ Mau murmurou, abraçando mais perto, como se pudesse tirar todas aquelas más lembranças com seu abraço. A percepção começou a rastejar sobre ele, e exclamou ‒ Puta merda. Tenho sido um idiota com você.
‒ Hmm?
‒ Depois de tudo o que você passou e tenho te pressionado com tanta força. ‒ Maurício esclareceu, olhando freneticamente para Caio. ‒ Você sabe. Para ser mais... físico. Eu deveria saber. Quero dizer, pelo menos eu deveria ter sido mais respeitoso. E o beijo, eu não tinha o direito...
‒ Embora eu aprecie isso e espero que esse novo conhecimento permita que tome decisões mais respeitosas no futuro... ‒ disse Caio rapidamente. ‒ ... não preciso de sua pena. Foi tudo há muito tempo. ‒ Seus olhos se abriram para avaliar o garoto com um sorriso presunçoso. ‒ Você nem tinha nascido ainda.
‒ Ainda assim, me desculpe. ‒ Mau revirou os olhos, zombando. ‒ E vamos lá. Você não é tão velho assim.
‒ Quantos anos acha que eu tenho, Maurício? ‒ Perguntou Caio, divertido.
‒ Uh... Trinta anos?
‒ Bajulador ‒ disse Caio. ‒ Vou fazer quarenta e cinco na sexta-feira.
‒ Quarenta... uau. ‒ Mau ofegou, sinceramente bastante surpreso. Ele fez algumas contas rápidas, sorrindo. ‒ Você é dezenove anos mais velho que eu.
‒ Mmhmm. Por que está sorrindo assim?
‒ É apenas uma coisa sobre o meio em que trabalho. Você sabe. Meus clientes são seres sobrenaturais. Alguns tem centenas de anos, apesar da aparência não corresponder a isso. Só pensei que você era mais velho. Quando falei trinta eu estava brincando. – Maurício sorriu. - Por isso você luta tanto pra ser respeitado. No seu mundo você é muito jovem.
‒ Hmmm. Verdade. Tive que me provar mais cedo que o normal. Às vezes parece que tenho mais de mil anos.
Eles continuaram abraçados na cama, aproveitando aquele momento de calma e confissões.
**
Olá lobinhes,
estou benevolente. mais uma att pra vcx. algumas coisas sobre o Caio. chocantes. dá pra entender algumas atitudes dele agora.
estão gostando? clica na estrelinha. deixe seu comentário.
bjokas e até a próxima att.
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