O Fê deu uma desculpa pra Brenda e agente não foi no jantar , como sempre ele me trouxe pro orfanato .
- Tchau Fê. - digo já abrindo a porta quando ele segura minha mão .
Fico sem reação, olho pra ele e ele está sério.
- Vamos lá pra trás. - aponta pro banco de trás do carro.
Assinto , ele solta minha mão e vamos , isso não vai prestar .
- Quer conversar ? - pergunto.
Ele nega e senta mais perto de mim , sua mão sobe até meu queixo e seu polegar faz um carinho nos meus lábios , confesso que isso me deixa nervosa olho pra ele , que olha pra minha boca .
- Sua boca e bem macia . - ele diz e sorri.
- Acho que todas são assim .
- Não estraga o momento.
Riu e é ele também , relaxo meu corpo que sem eu saber estava tenso , ele tira a mão de meu queixo e sinto falta do calor de suas mãos , agente fica se encarando , até que ele vai chegando perto de mim nossas bocas se aproximando lentamente até que se tocam , o calor e inevitável , nos beijamos , coloco as mãos sob sua cintura mas a posição não facilita , sento sobre minhas próprias pernas e de frente pra ele , ele coloca as mãos sobre minha cintura e me pergunto como não perdemos o fôlego ainda até que perdemos , desgrudamos nossos lábios mas nossas testas estão encostadas , ele sorri e um sorriso dele e o suficiente pra me fazer sorrir também nem dá pra acreditar que ele é meu chefe , ele cruza as pernas e se vira pra mim , minhas mãos continuam sobre sua cintura e as dele também continuam sobre a minha e nossos rostos continuam colados.
Ele dá uma mordidinha de leve no meu lábio inferior e agente se beija de novo , aperto sua cintura , acho que as coisas estão saindo de meu controle diminuímos o ritmo e encerramos o beijo .
- E melhor eu ir.
- Talvez seja mesmo . - Ele ri .
- Pois é , boa noite. - digo e saio antes que me arrependa ele sai e antes de entrar novamente no carro me rouba um celinho , sorrio .
- Boa noite. - diz e entra no carro.
Sorri e vai embora , e nessa hora que sinto meu corpo todo derreter .
Adormeço sorrindo.