prólogo
Lianny pov
Eu não queria ter fugido de casa, mas eu precisava fazer isso, papai nunca falava sobre como conheceu minha mãe, pra falar a verdade ele nunca falava nada sobre ela.
Já faz um tempo que coisas estranhas vem acontecendo comigo, é verão mas faz muito frio no meu quarto, geralmente à noite, quando estou sozinha no meu quarto, certa vez pude jurar que vi um pequeno floco de neve ao acordar. papai diz que quando chegar à hora certa tudo será explicado, mas eu já cansei de esperar vou atrás das respostas eu mesma.
Para piorar a situação ainda tinha aquela tatuagem, aquela estranha tatuagem, é como se ao invés de pintada, fosse queimada sobre a pele, como uma cicatriz. É uma espécie de harpa, ou melhor, uma lira, e abaixo onze linhas, como uma espécie de código ou algo parecido, e sem contar com as letras SPQR. Papai sempre usou camisas que lhe cobriam o antebraço, parece até que não gostava que vissem aquela marca, como se tivesse medo que algo ou alguém reconhecesse e o atacasse por isso.
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