One hundred seventeen

Lexi P.O.V

Assim que saímos de casa todos se olham, e eu sorrio.

— Eu estou me sentindo uma rebelde fazendo isso – Lua solta assustada.

Claro que todos rimos, foi algo tão espontâneo que não teve como segurar.

— Você é a mais rebelde de todas – Luna fala e Lua ri revirando os olhos.

— Vamos ser rebeldes então? Ou estão com medo? – Simon olha para nós.

— O único medo que eu tenho é ir de carona contigo garanhão – Luna fala e Simon sorri jogando a cabeça para trás.

— Caralho, eu adoro essa garota – ele aponta para Luna que entrou no jipe.

— Vamos ou não? – ela aperta a buzina.

— Vai acordar os vizinhos sua desmiolada – Lua resmunga e Luna mostra a língua pra ela.

Todos ja estavam dentro dos carros, faltava apenas eu subir na moto, eu olhei para Hayes que estava me olhando, eu sorri e coloquei o capacete, subi na moto colocando meus braços envolta da cintura dele, e juntando minhas mãos com força.

— Vamos todos nos rebelar – Hayes falou e eu ri.

Assim que ele arrancou com a moto eu apertei a cintura dele mais forte, depois de um tempo, me acostumei com o vento gélido nos meus braços descobertos, comecei a observar as casas e os lugares que pareciam riscos, pela velocidade, que foi diminuindo e então eu via a sorveteria na esquina da sinaleira perfeitamente, e saindo de lá eu vi um rosto bem conhecido e nada adorado por nós.

— Ei não é o filho da puta que tentou beijar Lua a força? – Hayes pergunta apontando.

— Esse mesmo – falo olhando com os olhos semicerrados para o menino que nem prestou atenção.

  Me assustei com uma buzina do carro ao lado, assim como o menino que olhou na direção dos únicos automóveis na rua, naquele momento, espontaneamente um dos meus braços soltou a cintura de Hayes, e mirado para o Garoto com o dedo médio levantando, Hayes fez o mesmo eu olhei para os outros Luna, que passava por cima de Simon, também tinham o dedo levantado e Peyton fazia o mesmo. O garoto levantou o capuz e começou a andar rápido.

— FILHO DA PUTA – escuto a voz de Peyton.

  Eu ia me virar, mas o sinal abriu então eu agarrei a cintura de Hayes novamente, só que com mais força.

Depois que chegamos na praia todos paramos em fileira e ficamos olhando para o mar que ia até a areia e levava pequenos grãos junto.

— Eu queria descer do caro e espancar ele, mas aquilo foi muito mais adrenalina – Peyton fala animado.

— Vocês são os melhores – Lua fala abraçada com Peyton.

— Acho que podíamos dar uma volta  – Simon falou estendendo a mão para Luna.

  Ela olhou para mão dele e para dela umas três vezes, antes de juntar as duas e os dois sairem afundando os pés na areia.

— Eu e Lexi também vamos – Hayes fala e entrelaça nossas mãos, me puxando.

  Eu mandei um tchauzinho para Lua que sorriu e olhou para Peyton, sentia a areia entrando dentro do meu tênis.

— Aqui? – ele perguntou e eu olhei envolta, estávamos um pouco afastados de todos, e tinha uma visão ótima para a lua de lá.

— Aqui – sorri

Ele sentou na areia e eu fiquei olhando pra ele por um tempo.

— Vai ficar em pé? – ele pergunta.

Olho para a Areia e para meu shorts, me sento ao lado dele, que sorri. Ficamos um tempo ali sem fazer nada, apenas olhando as ondas indo e voltando.

— Tu não se sente mal? – Hayes olha para mim e eu fico um pouco confusa.

— Com o que? – olho para ele.

— Não sei, o término do Nash e Luna  – ele fala e eu o olho indignada – e dai o Simon aqui com ela.

— Hayes, você quem disse que Nash estava com alguém la, eu não ia deixar Luna sobrando – falei e ele concorda com a cabeça.

— E quanto ao Simon... e se ele gostar da Luna? E se quiser mais que só um beijo? – respiro fundo e me levanto.

— Primeiro Hayes, eu Ja falei com ele, ele sabe que é só uma noite e segundo, porque você está jogando tudo isso em cima de mim? – ele se levanta também ficando de frente pra mim.

— Desculpa Lexi, eu não to dizendo que tu é culpada  – ele limpa as calças e olha para baixo.

— Eu ja estou me acostumando a ser a culpada de tudo – falo e ele olha para mim – Separação dos meus pais, a depressão da Yohana e tudo de ruim que acontece – sinto os braços dele em volta de mim e me permito chorar ali mesmo, abraçada em Hayes.

— Você não tem culpa de nada – ele me solta deixando nossos rostos próximos. – Quando não tem amor, não tem relacionamento e é por isso que seus pais se separaram, se tem alguém culpado por tudo que aconteceu com a Yohana sou eu.

— Você não tem culpa de nada – eu disse e ele riu fraco.

— Se eu, que namorei ela por dois anos e a tratava feito Lixo, não tenho culpa, porque você teria? – ele olha dentro dos meus olhos e eu fungo – Agora respira e engole o choro.

Puxei todo ar que os meus pulmões permitiram e soltei, Hayes limpou minha lagrimas e beijou minha testa, a ponta do meu nariz e meus lábios, me abraçando de novo.

— Eu te amo – falei abraçando a cintura dele que apertou o abraço.

— Eu também te amo.

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