Capítulo 31.
- Eu vos declaro marido e esposa. – O homem falou a frente do casal. – Pode beijar a noiva.
Leo não precisou de outra permissão, puxou sua companheira para seus braços e a beijou rapidamente, a vontade dele era sair com ela dali o quanto antes para ficar a sós com sua companheira, mas Rachel tinha planejado tudo aquilo porque queria realmente um casamento humano com festa e todas essas coisas, Leo a amava o suficiente para entender e isso e apoia-la.
Os pais dela, os irmãos, Phill e quase todos os Nova Espécie que risidem na reserva se reuniram em uma clareira da floresta no fim da tarde para assistir ao casamento dos dois, até Valiant e Lápis que são meio antisociais estavam lá.
Leo foi submetido a um eterno que só não era mais desconfortável por ter uma abertura para a sua cauda, mas valia a pena por sua fêmea, Rachel estava em um vestido de noiva branco, todo em um tecido fininho com flores aplicadas, decote simples, alças finas e um forro amarelado que tirava um pouco do branco da peça.
Todos ali presentes aplaudiram os recém casados que sorriam alegremente, de mãos dadas eles saíram da clareira pelo caminho de flores que havia sido montado e seguiram até o veículo que os levaria ao hotel para desfrutar da festa de casamento. Iluminados pela luz fraca do ocaso seguiram seu caminho Rachel sentada no colo de Leo que a abraçava como se ela fosse o bem mais precioso que ele possuía na vida, pois de fato ela era. Deram algumas volta das para chegar a festa depois que todos os convidados estavam acomodados para lhes das parabéns ao chegarem.
O salão de festas do hotel estava todo decorado em tons de branco, rosa e dourado, uma pista de dança no meio, mesas com toalhas brancas e arranjos florais rosa e dourado em volta, uma música tocava baixo, em uma lateral tinha uma mesa com várias comidas e no bar um humano servia as bebidas.
- Tudo ficou tão bonito. – Rachel suspirou olhando em volta assim que ficaram sozinhos.
- É realmente muito bonito. – Leo tirou os olhos dela apenas por alguns segundos para olhar a decoração.
- Minha menininha cresceu. – A mãe de Rachel chegou junto deles os cumprimentando. – Já está casando. – Ela fungou abraçando a filha e depois o genro. – Espero que sejam muito felizes.
- Obrigada mãe. – Rachel sorriu para a mulher a sua frente, aliviada por eles não terem feito um comentário vergonhoso sobre seu companheiro.
- Eu só quero que você seja feliz meu bem. – Dizendo isso ela se afastou, apenas para o pai dela se aproximar.
- Você tem um dos meus maiores tesouros nas mãos agora rapaz, cuida bem dela. – Falou olhando diretamente para o genro depois de abraçar os dois.
- Rach é o que tenho de mais importante na vida senhor White. – Leo puxou sua companheira para si a abraçando. – Cuidarei muito bem dela, daria minha vida por ela.
- Fico feliz em saber que zela tanto por ela. – O mais velho sorriu. – Ela é minha menininha.
- Pai. – Rachel reclamou.
- Nem discuta, sua irmã já até desistiu de discutir comigo, vocês são minhas menininhas. – Ele deu de ombros a fazendo sorrir.
...
As horas na festa se passaram rapidamente, os noivos tiraram algumas fotos, o jantar foi servido e bolo partido, todos foram servidos e se esbaldaram na comida saborosa servida ali, com os noivos não foi diferente, comeram tanto que estavam jogados em cadeiras descansando depois. Rach apoiou a cabeça no ombro de seu companheiro e se deixou fechar os olhos por alguns instantes a fim de descansar um pouco.
- Você quer se recolher? – Leo beijou seus cabelos. – Parece cansada.
- É a preguiça pós refeição. – Ela levantou o rosto olhando para ele.
- Tem certeza? – Ele não parecia convencido.
Antes que ela respondesse Hope, Luna e Amália chegaram saltitantes perto deles, as três usavam vestidos longos e estavam levemente maquiadas assim como a própria noiva.
- Está na hora da dança dos noivos. – Luna disse com um grande sorriso.
- Agora? – Leo fez uma careta.
- Sorriam, venham dançar, vai ser muito bom. – Hope pegou nas mãos deles os puxando para ficar de pé.
- Vocês estão tão lindos. – Amália bateu palminhas animadas. – Vou falar para mudar a música. – Saiu andando rápido em direção a banda.
- Está bem, vamos dançar. – Rachel falou rindo.
Os noivos saíram de mãos dadas indo em direção a pista, ficaram parados esperando o momento certo de começar a dançar, a cantora da banda anunciou a dança do casal, as pessoas que estavam na pista se afastaram deixando o espaço livre para os noivos que se posicionaram no centro da pista enquanto uma música lenta começava a tocar.
Dançaram de um lado para outro lentamente, dois passos para um lado e dois passos para o outro giraram pelo salão, os olhos dos dois não se largaram um segundo sequer durante a dança, Leo tinha ensaiado a dança durante a semana para não envergonha-la ou pisar em seus pés, soltou a mão de sua esposa e a girou antes de trazer de volta para ele. Outros casais começaram a se juntar aos noivos na pista, Marcos e Iris, Slade e Trisha, Vanni e Smiley, Phill e Hope entre outros se juntaram a pista dançando junto aos noivos.
- Dança comigo doutora? – Torrent falou para Layla.
- Danço. – Ela falou pegando sua mão. – Será um prazer.
Os dois seguiram para a pista, ele colocou uma mão na sua e a outra em seu quadril a puxando para si, tomou o comando da dança.
- Você está linda doutora. – Ele disse olhando em seus olhos. – Mais que o normal.
- Você é muito gentil Torrent. – Ela falou sorrindo de lado.
Continuaram dançando de um lado para outro conversando alegremente. Do outro lado do salão Amália bebericava sua bebida observando Luna caminhar para a pista com Flirt, Slash se aproximou sorrindo.
- Você é a humana que trabalha na contabilidade não é? – Ele perguntou se aproximando.
- Sou sim, Amália. – Sorriu pra ele. – Você é?
- Slash. – Ele lhe estendeu a mão como era costume humano. – Humanos apertam as mãos quando se cumprimentam.
- Sim, nos cumprimentamos assim. – Respondeu colocando sua mão na dele.
A uma curta distância Jinx viu Slash se aproximar de Amália e a cumprimentar, aquilo o fez querer rosnar, a fêmea humana o agradava muito, mas parecia tão jovem e nunca demonstrou interesse por ela, sempre ficava esquisita quando ele se aproximava como se não o quisesse por perto.
- Se você não tomar uma iniciativa vai perder a oportunidade. – Breeze falou do seu lado.
- Do que você está falando? – Inquiriu sem nunca tirar os olhos dos dois que conversavam.
- Da Amália e você sabe disso. – Ela falou sem rodeios.
- Ela não está interessada em mim. – Falou com amargura.
- Macho burro. – Bateu em seu ombro. – Você só pode ser um idiota cego. – Reclamou saindo de perto dele bufando sem dizer mais nada.
Ele refletiu um pouco a situação e resolveu tentar uma aproximação, caminhou diretamente para onde os dois ainda conversavam, olharam em sua direção assim que se aproximou, ela estava com o olhar estranho novamente.
- Oi. – Ele falou e os dois responderam. – Você quer dançar? – Perguntou sem demora.
- Ei... – Slash começou a falar, mas ela o interrompeu.
- Sim, eu aceito. – Ela falou rapidamente.
Jinx sorriu pegando a mão dela e a puxando para a pista de dança, colocou a mão em sua cintura delicada e a puxando para si, apoiou sua mão em seu ombro e começaram a dançar.
- Por que você fica diferente quando eu estou perto? – Perguntou olhando em seus olhos. – Não gosta de mim?
- Não é isso. – Ela respondeu rapidamente. – Longe disso.
- Então o que é? – Perguntou, mas ela ao invés de responder desviou os olhos dos seus com o rosto corado. – Amália. – A chamou. – O que é? – Virou o rosto para lhe encara-lo.
- Eu gosto de você. – Ela disse em um sussurro envergonhado.
- Gosta? – Ela quis ouvir novamente.
- Sim, gosto, gosto muito. – Ela o olhou. – Eu sei que você não corresponde então não precisa falar ou fazer nada. – Ela falava rápido. – Mas, você insistiu em saber.
Ela se soltou dele e saiu apressada do salão de festas, Jinx ficou parado por alguns instantes remoendo o que acabou de ouvir antes de se por em movimento atrás dela, quando a alcançou ela já estava saindo do hotel. Correu até alcançá-la e pegou em seu braço a puxando para encara-lo.
- Você... – Ela começou a falar, mas ele não deixou, simplesmente a beijou rapidamente, apenas um encostar de lábios para saciar um pouco sua cede e angústia.
- Eu também gosto de você. – Ele disse. – Achei que não gostasse de mim, sempre fica estranha comigo e você é tão jovem.
- Eu não sou tão jovem, tenho 22, não tenho culpa dessa cara de adolescente. – Reclamou irritada por sempre confundirem ela com alguém bem mais nova. – E eu fico estranha perto de você porque fico envergonhada por gostar de você e fico com medo de você sentir no meu cheiro.
- Gosto de saber disso.
Ele sorriu a beijando novamente dessa vez com toda a vontade que sentia dentro de si, passou as mãos pelo seu corpo se deliciando quando ela se derreteu em seus braços ficando completamente entregue, quando ela gemeu e apertou seus cabelos ele a pegou no colo voltando para dentro do hotel com ela, mas dessa vez seguindo na direção dos quartos.
**
Rachel.
Nossa festa está linda, a decoração ficou perfeita, a música era boa, a comida estava maravilhosa, tudo estava correndo bem. Mal posso acreditar que estou casada com Leo, sai de São Francisco para descansar e fugir dos meus problemas e acabou que encontrei um trabalho e o amor da minha vida. Que mulher de sorte eu sou.
- Vamos querido? – Me virei para Leo o chamando.
- É o que eu mais quero. – Ele falou sorrindo.
- Vamos nos despedir. – Ele apenas concordou e pegou minha mão se encaminhando para onde meus pais estavam.
Nos despedimos de todos ou quase todos porque não encontrei Amália em lugar algum, Breeze disse que ela saiu do salão sendo seguida por Jinx, então eu só posso imaginar que eles não retornaram hoje. A ONE tinha preparado um quarto na cobertura para a nossa lua de mel e foi pra lá que nós seguimos depois de sair do salão.
- O quanto você gostou desse vestido? – Leo perguntou ainda dentro do elevador.
- Por que? – Indaguei de volta, já suspeitando o motivo.
- Estou bem inclinado a fazê-lo em tirar. – As portas se abriram e eu saí de lá gargalhando.
- Você quer muito rasgar ele? – Brinquei indo para a porta.
- Muito. – Pegou-me no colo de surpresa. – É assim que humanos fazem.
- Sim, é assim. – Sorri abrindo a porta. – E a propósito gostaria de manter o vestido inteiro, mas a lingerie pode rasgar.
- Tudo bem. – Me colocou de pé no quarto e trancou a porta. – Gosto desse acordo.
- Você ficou lindo nesse terno. – Passei as mãos pelo seu tórax abrindo os botões do terno e o deslizando por seus ombros. – Mas eu prefiro você sem roupa.
Ele se afastou rapidamente se livrando das roupas e ficando nu em toda a sua glória na minha frente, me ajudou com o vestido e rosnou quando viu a lingerie, era um corpete branco com bojo e renda, ligas presas a uma meia branca e uma calcinha de renda branca.
- Tem pano demais. – Resmungou antes de avançar sobre mim.
Sua boca tomou a minha enquanto suas mãos exploravam meu corpo sedento pelo seu toque, a primeira coisa que ele arrebentou foram as ligas, com alguns puxões fortes o corpete de partiu no feixo e foi jogado no chão. Me pegou, me deitando sobre a cama para atacar meus seios com suas sugadas fortes, mordiscadas que me levam a loucura e seu aperto constante sobre o outro, desceu beijos pelo meu ventre e quando atingiu meu monte de Vênus se livrou da calcinha para poder atacar minha boceta com sua boca insaciável.
Passou sua língua por toda a extensão da minha boceta, me penetrando com ela enquanto passava o dedo áspero por meu feixe de nervos, raspou os dentes por meus lábios vaginais até ocupar o lugar que antes sua mão estava, raspou os dentes ali, rosnando para provocar tremores em meu corpo, sua língua tocou meu clitóris ao mesmo tempo que seu dedo brincava com minha entrada. Rodeou a língua em meu feixe de nervos me levando a loucura ao pressiona-la ali, agarrei seus cabelos e ombros para ter onde me firmar e gritei gozando.
Ainda estava sentindo os espasmos do meu orgasmo quando ele se posicionou no meio das minhas pernas me penetrou sem aviso prévio, me deixando com uma sensação de preenchimento, suas mãos erguiam meu quadril para fornecer o ângulo perfeito, entrelacei minhas pernas nele para ajudar a me posicionar, meus dedos enrolados em sua cauda, sua boca caiu sobe meu seio é uma de suas mãos desceu para meu feixe de nervos, os movimentos que fazia ali misturado as suas estocadas me fez gozar rapidamente, ele gozou logo em seguida rugindo com o rosto virado para o teto.
Quando eu ainda estava me recuperando do novo orgasmo ele se afastou me colocou de quatro e me invadiu se movimentando forte, duro e rápido, sem me dar tempo sequer para pensar, as mãos fortes em meu quadril me guiando para si, beijou minhas costas até chegou ao meu pescoço onde mordiscou e sugou a pele, sua mão livre apertava meus seios beliscando os mamilos. Gemi cada vez mais alto, sentindo minha libertação cada vez mais próxima, gozei sentindo minhas pernas tremerem, ele não parou, desceu as mãos para meu feixe de nervos movimentando dois dedos sobre ele, me ensinei para trás em busca de mais contato, ele girou o quadril acertando o lugarzinho certo para me levar a loucura.
- Leo. – Gemi em outro orgasmo.
Daí em diante eu não tomei consciência de mais nada a névoa provocada por um orgasmo atrás do outro me inundou me levando a loucura e a inconsciência, as últimas coisas que eu lembro são seus dentes gravados em meu ombro enquanto seus jatos quentes eram derramados dentro de mim e eu gozava novamente, apagando em seguida.
Vagamente consciente senti ele me puxar para si e embalar meu corpo falando que me ama e vai cuidar de mim pra sempre.
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Por hoje é só minha gente.
Segunda feira eu concluo o livro.
Beijo da tia Leila.
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