Capítulo 30. (Bônus)
Phill.
Estava nervoso desde a hora que acordei, Hope vai me levar para conhecer a reserva. Ontem quando a conheci meu mundo parou, ela é linda, alta, forte, com certeza mais forte que eu, cabelos ondulados escuros como a noite, olhos que me lembram caramelo, muito linda, ela sorriu e me deu atenção a noite inteira. Me olhei no espelho ajeitando meu cabelo curto que mesmo aos 28 anos já tem sinais evidentes de fios brancos nas laterais, isso nunca me incomoda, sempre gostei do Reed Richards, mas no momento eu olho para eles me perguntando se ela vai me achar velho por isso.
- Seus cabelos grisalhos são um charme. – Layla falou da porta me chamando a atenção.
- Eu... hum... – Não sabia o que falar, ela parece que leu minha mente.
- Você gostou muito da Hope e quer saber se ela também gostou de você. – Falou escorada na soleira da porta. - E agora está inseguro com seu cabelo.
- É isso, ela é linda. – Sorri.
- Ela é uma ótima fêmea. – Layla falou. – E eu acho que gostou de você.
- Espero que sim. – Murmurei.
- Então, eu suponho que se você não voltar hoje não devo me preocupar não é? – Arregalei meus olhos em sua direção. – Seus olhos até ficaram redondos, tão fofo. – Gargalhou saindo do quarto.
Olhei mais uma vez para o meu reflexo, nunca fui um cara espetacular, sou bem mediano, alto, nem magro, nem gordo, tão pouco forte, tenho um porte atlético digamos, com músculos discretos e pouco exercitados, meus olhos são escuros e amendoados, meu nariz meio torto, meus lábios são bem desenhados e meus cabelos pretos estão ficando grisalhos cedo demais. Optei por certo e uma calça jeans escura e uma blusa de mangas longas preta com um fogo fonte em verde na parte frontal. Calcei meus tênis e fui até a sala esperar por ela que disse vir me pegar para o almoço, não demorou até ela bater na porta, levantei e quase corri para atender me sentindo um adolescente.
- Oi. – Falou sorrindo.
- Oi. – Estava hipnotizado na figura a minha frente. – Você está ainda mais linda. – Me vi pronunciando as palavras sem pensar.
Ela estava com uma calça muito colada no corpo que evidenciava as suas belas curvas, uma blusa de seda com um decote que deixava parte dos seus seios a mostra, tive que me concentrar para não fixar os olhos ali, seus cabelos soltos ao redor do rosto.
- Obrigada. – Sorriu. – Você também está ótimo. – Sorri. – Está pronto pra almoçarmos?
- Sim estou. – Falei rapidamente.
- Você vem com a gente doutora? – Falou olhando para um ponto atrás de mim.
- Não, vou descansar e comer algo por aqui. – A voz de Layla soou atrás de mim.
- Ok, vamos? – Voltou a me olhar.
- Vamos.
A segui para fora do prédio onde fica o apartamento de Layla e entramos no carro estacionado ali em frente, ela deu a partida e eu a observei rapidamente sem querer ficar encarando-a por muito tempo e parecer um esquisitão.
- Você e a Rach são amigos tem tempo? – Ela perguntou. – Ela sempre fala de você.
- Sim, desde crianças, eu nem lembro de não conhece-la, parece que ela sempre esteve lá por mim. – Sorri lembrando de quando éramos crianças. – Ela é a irmã que eu nunca tive.
- Você não tem irmãos? – Me olhou rapidamente.
- Além da Rach e os irmãos dela, não. – Falei.
- Entendo. - Falou pensativa. - Você vai sentir muita falta dela então. – Comentou.
- Vou, mas estou muito feliz com a felicidade dela. – Me olhou ao estacionar o carro na frente do hotel. – E eu posso sempre vir visita-la, talvez eu tenha motivos para isso. – Desci do carro sentindo meu rosto esquentar.
- Seria ótimo se você viesse. – A ouvi falar antes de sair do carro.
Entramos no restaurante que estava muito cheio, pegamos nossa comida e nos dirigimos para uma mesa onde estavam Rach, Leo e algumas pessoas que eu conheci ontem, todos estavam quase terminando de comer quando sentamos, mas nós acompanharam conversando sobre quase tudo, sempre me incluindo na conversa. Leo mantinha um braço possessivamente sobre o ombro de Rach a puxando para sim, formam um casal muito bonito e estão muito apaixonados.
O almoço foi muito agradável, conheci um pouco de como tudo funciona por lá, quando terminamos nossa refeição só restavam nos dois na mesa, voltamos ao carro e ela iniciou o meu tour pela Reserva. Me mostrou primeiro o hotel, depois me levou aos portões, depois ao prédio da administração.
- Você trabalha com o que? – Ela me questionou enquanto dirigia para me mostrar algumas instalações depois que saímos da sala de Rach.
- Eu sou programador. – Falei olhando seu rosto. – Trabalho criando e fazendo manutenção em programas de computador.
- Entendi, isso é bem legal. – Pareceu animada ao falar. – Eu trabalho na contabilidade com a Rach, tenho aprendido muito com ela.
- Trabalham apenas vocês 4 ali? – Olhei pela janela vendo a natureza ao redor.
- Sim, deveríamos ser apenas três, eu, Rach e Amália, a Luna tinha sido realocada apenas para nos ajudar com a bagunça depois do roubo. – Ela me explicou. – Mas ela gostou do serviço e solicitou ficar permanentemente na função.
- Vocês parecem se dar bem. – Comentei.
- Sim, elas são ótimas. – Passamos por algumas casas. – Aqui são as casas de humanos acasalados que trabalham aqui.
Me mostrou algumas casas de Novas Espécies solteiros ou acasalados, me mostrou um pouco da zona selvagem, não adentrou muito para não corrermos o risco de encontrar um morador da Zona Selvagem, segundo ela alguns deles não são muito favoráveis a humanos. A tarde passou muito rápido ao lado daquela mulher incrível, conversamos sobre vários assuntos, ela me falou como foi a adaptação a sua nova vida, eu lhe contei da minha infância. Ao fim da tarde ela me levou a uma área de floresta afastada da zona selvagem, nos embrenhamos pela mata até pararmos a margem de um rio estreito que corria tranquilamente.
- Eu amo esse lugar. – Ela comentou caminhando ao longo da margem. - É lindo.
- É mesmo. – Olhei ao redor. – É quase perfeito.
- Vem. – Me estendeu a mão e me conduziu até algumas pedras perto de uma pequena queda d'água. – O pôr do sol é ainda mais bonito daqui.
Subiu na pedra mais alta, me puxando para acompanha-la, nos sentamos lado a lado no topo da pedra para observar o pôr do sol, o céu estava colorido com tons de laranja que refletiam na superfície do lago, passei um braço pelo ombro dela a puxando para perto de mim. Ela colocou a cabeça no meu ombro se aconchegando em meu corpo, enterrou o nariz no meu pescoço sugando o ar.
- Eu gosto do seu cheiro, é muito bom. – Roçou o nariz no meu pescoço fazendo um barulho baixinho.
- Obrigada, não passei perfume. – Ela se afastou me olhando.
- Eu sei, é sabonete misturado com o seu cheiro. – Sorriu. - É bom.
Ficamos nos olhando por algum tempo, não sabia o que falar, ela é tão linda e sua pele quase brilhava a luz do sol, seu rosto emoldurado pelos cabelos, passei minha mão pelo seu rosto e me inclinei em sua direção, alterei os olhos dos seus para a sua boca, os lábios carnudos entreabertos como se me chamassem. Toquei seus lábios suavemente, esperando para ver se ela me receberia, quando uma de suas mãos se emaranhou em meus cabelos movimentei meus lábios nos seus, passei a língua pelos seus lábios pedindo passagem, que foi concedida prontamente, invadi sua boca provando seu gosto adocicado, nossas línguas se roçando em uma dança erótica.
Coloquei a outra mão em sua cintura a puxando pra mim, senti seus seios pressionados contra meu tórax, ela gemeu quando mordi seu lábio, sua mão pousada em minha coxa me acariciou na direção da virilha a medida que eu descia beijos por seu pescoço, sua mão alcançou meu pau por cima da calça e o apertou. Cedo demais ela se afastou de mim e começou a descer da pedra.
- Que tal um mergulho? – Olhou pra mim antes de se virar e puxa a blusa sobre a cabeça.
Antes que eu pudesse agir ou falar alguma coisa ela estava nua caminhando para a água, a silhueta do seu corpo visível a pouca luz do anoitecer, sua bunda redonda virada em minha direção, olhou por sobre o ombro e sorriu me chamando para se juntar a ela. Ela não tem vergonha e é bem direta. Me levantei, desci da pedra observando ela mergulhar e voltar a superfície balançando os cabelos.
Sem demora tirei minhas roupas antes que perdesse a pouca coragem que eu tinha, me virei de volta na direção do rio começando a caminhar para a água, vi os olhos dela se fixarem em meu membro ereto que se moveu apenas por ser objeto de sua atenção. Entrei na água indo ao seu encontro, ela enrosco seus braços em volta do meu pescoço, coloquei minhas mãos em seu quadril a puxando para mim, ela era praticamente da minha altura de modo que meu membro ficou pressionado contra seu monte de Vênus.
- Você é tão linda. – Falei descendo meus beijos por seu pescoço. – Tão cheirosa. – Não me julguem sou péssimo nessa coisa de flertar e dizer elogios.
Ela apenas gemeu e fez seu barulho de retumbar enquanto eu acariciava seu corpo, apertei seus seios, descendo a boca para eles em seguida, apertei sua bunda e deslizei uma mão para sua boceta que estava bem molhada e não era de água somente. Ela apertava meus cabelos e cravava as unhas em minhas costas, coloquei dois dedos dentro dela e com o dedão apertei seu pontinho sensível o rodeando em seguida, mordisquei seu mamilo e ela se pressionou ainda mais a mim, empurrando minha cabeça mais ainda para o seu seio.
- Eu... aah... – Ela tentou falar, mas apenas um gemido saiu quando gozou.
Retirei os dedos dela e os levei a boca, ela acompanhou meus movimentos engolindo em seco quando me viu provando-a.
- Você é saborosa. – Falei me surpreendendo pela rouquidão em minha voz.
- Eu quero senti-lo dentro de mim. – Ela falou ofegante.
Sorri segurando seu quadril e passando uma de minhas mãos por sua coxa levantando sua perna até apoia-la em meu quadril, ela levou a mão até meu membro o encaixando em sua entrada, com a mão em quadril a puxei de encontro a mim, me enterrando em sua carne quente, ela rosnou e ofegou quando me movimentei de encontro a sua carne sedenta, sua mão direcionou minha boca até a sua me beijando ferozmente.
A cada estocada que eu dava dentro dela sentia como se estive indo de encontro ao paraíso e tive que me controlar para não gozar rapidamente, suas mãos estavam emaranhadas em meus cabelos puxando para tomar posse da minha boca, ela gemia e retumbava a cada investida que eu dava, aumentei a velocidade apertando sua coxa e bunda, enterrei a cabeça em seu pescoço mordiscando a pele exposta.
Conseguia ouvi-la cada vez mais ofegante, desci a mão de seu joelho para seu clitóris a estimulando, fiz movimentos circulares rápidos, sincronizados os movimentos do meu quadril, ela gritou fazendo um barulho alto de retumbar, se contraiu em volta do meu pau gozando, algumas estocadas depois gozei dentro dela ainda sentindo seus espasmos.
...
Depois que saímos da água nos deitamos sobre uma pedra baixa deixando que a água secasse em nosso corpo, nos amamos novamente sobre a rocha, a noite estava densa quando nos vestimos, ela me levou de volta para o hotel, onde jantamos.
- Vocês curtiram mesmo o tour pela Reserva. – Um nova espécie que eu conheci ontem e se chama Flirt falou sorrindo.
- O que? – Olhei pra ele sem entender.
- O cheiro, ele sente o cheiro de sexo compartilhado entre nós. – Hope falou despreocupadamente. – Meu cheiro está em você e o seu está em mim.
- Oooh. – Abri a boca surpreso e senti minhas bochechas queimando de vergonha.
- Vocês humanos são muito sensíveis quanto à sexo. – Flirt riu.
- É que não é algo que a gente saia falando por aí é não podemos perceber. – Falei concentrado em minha comida.
- Acho isso engraçado em vocês. – Flirt riu divertido. – Como são sensíveis.
- Flirt. – Hope reclamou.
Ele ia falar mais alguma coisa, porém desistiu na última hora e apenas deu de ombros, continuamos comendo e conversando sobre outras coisas, ele me fez vários questionamentos sobre minha profissão e sobre a vida no mundo lá fora como ele falou. Outros Nova Espécie se juntaram a nossa mesa conversando conosco, alguns sorriam ao olhar entre nós dois.
- Você quer conhecer o meu quarto? – Hope perguntou quando saídos do bar do hotel mais de uma hora depois.
- Eu vou adorar. – Sorri.
Ela pegou na minha mãe e me conduziu para o elevador mais próximo, subimos alguns andares até que o elevador se abriu para um corredor largo e ricamente decorado, ainda segurando minha mão ela me conduziu para uma porta perto do final do corredor, abriu a porta para um quarto ampla em tons claros, uma sala com um sofá rosa chamativo e TV na parede.
- Vi esse sofá e em um catálogo e quis comprar. – Falou despreocupadamente.
- Ele é bem bonito. – Falei com sinceridade.
- Obrigada.
Tinha um balcão separando a sala de uma pequena cozinha toda equipada, uma mesa pequena de quatro lugares, algumas prateleiras atrás do sofá, ela me puxou para o quarto, paredes brancas, móveis escuros, algumas fotos em porta-retratos, mas paredes ou sobre os móveis, a grama era grande e alta com uma aparência muito macia.
- Vai ficar só olhando a decoração? – Me provocou soltando minha mão.
- Não mesmo.
Me aproximei segurando sua cintura e a puxando para mim, minha boca tomou posse da sua enquanto minhas mãos desciam subiam sua blusa, estava louco para sentir a sua pele novamente na minha. Nos beijamos enquanto andávamos até a cama. Ela me deitou na cama.
- Eu quero sentir seu gosto. - Falou amarrando os cabelos. - Nunca estive com um humano antes de você.
- Sou todo seu. - Ela rosnou e se abaixou na direção do meu membro que já estava pronto para mais uma rodada.
Tive vontade de gozar só em ver os seus lábios carnudos em volta do meu pau, me engolindo até tocar a sua garganta, gemi quando ela me retirou da boca e voltou a me engolir, sua mão segurou a base do meu membro se movimentando enquanto ela sugava a ponta, lambeu toda a minha extensão voltando a se concentrar na glande.
Segurei seu cabelo a puxando para cima antes que eu goze em sua boca, inverti as nossas posições na ficando por cima dela, desci beijos de sua boca para o pescoço, depois para o colo, abdômen até alcançar sua boceta sedenta, passei a língua pelos seus lábios vaginais, pressionei minha língua em seu feixe de nervos ouvindo o seu retumbar mais alto. Desci minha língua até a sua entrada a invadindo com ela, voltei minha atenção ao seu montinho introduzindo dois dedos em seu interior, mordisquei seu clitóris ouvindo o seu gemido alto, me movimentei no mesmo ritmo até sentir seus espasmos. Me posicionei no meio de suas pernas a penetrando de uma vez, minhas investidas eram fortes e rápidas, nossos gemidos se misturando ao barulho doso nossos corpos se chocando.
Sai do meio das suas pernas ouvindo seus resmungos, a coloquei de quatro, apertei um dos lados de sua bunda antes de segurar meu quadril e me afundar em seu interior macio e quente, fiz movimentos circulares com o meu quadril alcançando o pontinho magico dentro dela. Ela empinava a bunda pra mim e se movimentava de encontro a minha pélvis, segurei seus cabelos a puxando pra cima, até suas costas estarem coladas ao meu peito, mordi e suguei a pele do seu pescoço. Passei minha mão por seu queixo virando sua cabeça até alcançar sua boca, sem nunca deixar de me movimentar dentro dela. Senti seus músculos se contraindo e deixe que meu orgasmo viesse junto ai dela.
Nos jogamos ofegantes na cama, a abracei por trás descansando minha cabeça no travesseiro, até que me ocorreu que a Rach me disse que as fêmeas Nova Espécie costumam expulsar os machos da cama depois do sexo.
- Eu devo ir embora? - Perguntei sem querer tirar os braços de sua volta. - Ou posso ficar?
- Você quer ficar? - Ela se virou de frente pra mim me encarando.
- Eu quero. - Passei uma mão por seu rosto.
- Eu quero que fique. - Sorri a puxando para um abraço.
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