Capítulo 29.


Rachel.

Mesmo depois de passarmos a maior parte do dia organizando minhas coisas ainda tem muita coisa em caixas, pelo menos a cozinha e a biblioteca estão pronta. Junto com a mudança não vieram meus eletrodomésticos, somente a máquina de café expresso e a fritadeira elétrica, o resto a gente já tem aqui, por isso pedi que Phill doasse os demais, meus pratos, copos e alguns talheres também vieram, mas o mais importante são as formas, medidas, facas, travessas e espátulas que são o meu xodó, ajeitamos tudo com cuidado nos armários da cozinha, a casa está ficando com a nossa cara.

Depois foi a vez da biblioteca com todos os livros, revistas, funkos e bonecos no seus devidos lugares, até mesmo os enfeites para colocar sobre a grande mesa vieram, assim como minha coleção de canetas e minhas duas amadas calculadoras, quando voltar para o trabalho vou levar para lá uma delas e algumas das minhas canetas. Foi muito divertido ver o Leo com ciúme dos meus bonecos de herói, ele ficou todo bicudo e me deu vontade de morder seus lábios.

- Terminamos por aqui. – Olhei pelo cômodo vendo todo o trabalho pronto.

- Ficou muito bom. – Ele me abraçou por trás. – Só falta as caixas do quarto. – Beijou meu ombro inalando meu cheiro em um ronronar.

- Isso pode ficar pra amanhã. – Me virei em seus braços. – Vamos tomar banho temos que encontrar Layla e Phill para levá-lo ao restaurante do hotel. – Falei animada, era muito bom ter meu amigo aqui comigo.

- Tudo bem, vamos. – Leo me pegou no colo e marchou para o nosso quarto que tinha várias caixas espalhadas pelo chão.

- Leo. – O chamei quando ele me pôs sentada sobre a pais. – O que você achou do Phill?

- Gosta de tocar em você demais. – Sua voz era levemente irritada, mas a irritação não chegava aos seus olhos. – Mas ele não foi desrespeitoso, não te olha com desejo e eu não senti cheiro de desejo vindo dele, por enquanto não quero soca-lo. – Deu de ombros se colocando no meio das minhas pernas.

- Leo. – Reclamei batendo de leve em seu ombro. – Não seja malvado. – Fiz biquinho.

- Estou tentando gostar dele.

- Eu sei disso e lhe agradeço por isso. – Sorri. - É importante pra mim que se deem bem. 

- Eu sei. 

Sua boca tomou a minha, suas mãos apertavam minhas pernas, sentia seu membro me cutucar sobre a calcinha, eu ainda fico impressionada com o qual excitado rápido ele fica e isso é algo para se agradecer.

...

Phill parecia animado em conhecer mais pessoas ali, quando chegamos eles já estavam prontos a nossa espera de modo que apenas os pegamos e seguimos nosso caminho, fui mostrando para ele as coisas por onde passávamos, apresentando os prédios, depois pretendo fazer um tour durante o dia para que ele veja tudo por aqui. O restaurante como de costume tinha muitas pessoas, menos do que o que normalmente tem na hora do almoço, mas eram bem mais animadas e barulhentas.

Puxei ele para pegarmos comida e depois seguimos para uma mesa, várias cabeças se viravam para nos olhar curiosas, mas apenas passamos, com nossos pratos nas mãos procurei pelas meninas até avistar a cabeleira ondulada de Hope, marchamos na direção delas.

- Boa noite. – Falei assim que chegamos.

- Boa noite. – Responderam.

- Gente esse é Phill meu melhor amigo. – Gesticulei para o homem ao lado de Layla. – Phill esses são, Luna, Creek, Hope, Flirt e Jinx.

- Prazer em conhece-los. – Phill estendeu a mão cumprimentando de um por um, quando sua mão tocou a de Hope vi suas bochechas corarem e ele desviar os olhos indicando que tinha gostado dela.

Nos acomodando a mesa e conversamos animadamente, Destiny se juntou a nós quando veio falar com Layla, muitas perguntas foram direcionadas a Phill que ficou contente em responder cada uma delas.

- Phill. – Hope falou chamando sua atenção. – Como o casamento está bem próximo, Rach anda bem ocupada e talvez não tenha tempo para lhe mostrar a reserva. – Ela sorria enquanto divagava. – Estava pensando. – Fez uma pausa. – Eu poderia levar você por um tour particular pela Reserva. - Sorriu de lado. 

- Eu quero. – Não levou nem meio segundo para ele lhe dar uma resposta. – Vou adorar passear com você. – Sorriu ficando corado.

Ai, Ai, esses dois. 

- Está combinado então.

Depois de terminarmos o nosso jantar nos dirigirmos ao bar e sentamos espalhados, fiz Leo conversar com algumas pessoas para socializar, mas a maior parte do tempo passamos conversando com Smiley, Vanni e Torrent, que pareciam ser os preferidos de Leo entre os presentes, os três eram animados e nos proporcionaram uma boa conversa, a noite estava muito agradável. Percebi Torrent olhando para a minha irmã que conversava um pouco longe com uma Nova Espécie loira que eu não lembro o nome.

- Chama ela pra dançar. – Falei me aproximando dele.

- Eu vou. – Sorriu se levantando.

- Insista se precisar. – Falei.

Ele confirmou com a cabeça saindo, o vi conversar um pouco com minha irmã antes de acompanha-la até a pista de dança com uma mão em sua lombar, me virei para o meu companheiro pegando sua mão.

- É a nossa vez grandão. – Vanni deu uma risadinha quando eu falei.

- O que? – Ele me olhou confuso.

- Vamos dançar. – Me levantei o puxando.

- Mas eu não sei. – Ele protestou me seguindo quando o puxei.

- Garanto que vai gostar. – Parei em uma parte afastada da pista passando os braços por seu pescoço. – Se solta ao som da música e me acompanha.

- Eu não quero pisar no seu pé. – Me olhou com cara de pânico.

- Não se preocupe. – Sorri, ele desviou os olhos dos meu, como se eu pudesse ler seus pensamentos virei seu rosto para mim e falei. – Você não vai me envergonhar Leo, nunca.

- Tem certeza? – Seus olhos brilhavam.

- Assim como tenho certeza que você é o meu macho, meu companheiro de corpo e alma.

- Eu te amo. – Seus olhos brilhavam com algumas lágrimas dançando neles.

- Eu te amo. – O puxei para um beijo rápido.

Uma música lenta começou e entrelacei meus dedos em seus cabelos me movendo lentamente de um lado para o outro, com as mãos em minha cintura ele se moveu comigo, não perdi o contato visual com ele um só segundo, amando a sensação de estar dançando com o macho que eu amo. Dançamos por mais duas músicas ele até mesmo me rodopiou pela pista, quando uma música sensual tocou eu sorri de lado rebolando ao som da música, passei minhas mãos por seus ombros e peito e o ouvi ronronar, mas eu quero arrancar seus rosnados.

Me virei ficando de costas para ele, suas mãos nunca deixaram meus quadris, levantei uma das minhas mãos a levando para trás até pousar em seu pescoço e comecei a rebolar de encontro a ele, graças ao salto que eu usava minha bunda roçava sobre seu pau que estava duro como pedra, ele rosnou baixo e eu sabia que estava se segurando para não rosnar alto, fiquei muito contente por obter a reação que desejava.

- Chega. – Ele falou quando outra música na mesma pegada da anterior começou a tocar

- O que foi? – O olhei sobre o ombro me deliciando com sua expressão.

- Vamos. – Pegou minha mão e começou a me arrastar para fora do restaurante, alguns rostos se virando em nossa direção. – Eu preciso estar dentro de você.

Sua declaração foi tão carregada de desejo que me atingiu como um choque provocando um alagamento meu minha calcinha. Caminhei tão rápido quanto ele me acomodando no banco do jipe, não me importei em abandonar Phill e Layla pra trás, sei que Hope ficará feliz em levá-los para casa.

Leo dirigia rápido pela estrada, seu rosnado baixo um sinal de sua excitação, o volume em sua calça era evidente, passei a mão pelo seu pau apertando de leve e ouvi ele rosnar alto me fazendo ficar ainda mais lubrificada, a essa altura já estávamos na zona selvagem.

- Encosta. – Falei com a voz carregada de desejo.

- O que? – Ele estava confuso.

- Encosta. – Repeti com as mãos abrindo os botões da sua calça e puxando seu pau pra fora. – Perfeito. – Sorri quando ele encostou o carro.

Desci minha cabeça em direção ao seu colo encaixando seu pau em minha boca, ele se engasgo quando eu o suguei com mais força, me afastei vendo o fogo em seus olhos, me ajeitei no banco me livrando da calcinha e indo pro seu colo.

- Rach. – Ele tentou me parar.

- Estou pronta, não preciso de mais nada, sinta. – Encaixei seu membro em minha entrada e ele deslizou facilmente para meu interior quente e desejoso. – Sua urgência e seus rosnados foram suficientes para me deixar assim. – Ele sorriu.

- Você me deixa a ponto de explodir. – Falou em meio a um gemido quando eu subi e voltei a descer.

- Gosto de saber disso. – Sorri enfiando minha cabeça em seu pescoço e mordiscando a pele ali.

Não éramos nem um pouco discretos, nossos barulhos ecoavam altos noite a dentro, sua cabeça baixou de encontro ao meu pescoço sugando a pele com força, uma de suas mãos apertavam minha bunda e a outra desceu por meu abdômen até tocar meu feixe de nervos que clamava por atenção. Meus movimentos ficaram cada vez mais rápidos, ele movimentava sua pélvis de encontro a mim indo cada vez mais fundo, o carro balançava com nossos movimentos, puxei seu cabelo para tomar sua boca em um beijo faminto e intenso.

Gritei quando atingi meu orgasmo ouvindo ele rugir ao mesmo tempo que sentia seu sêmen quente invadir meu ventre, cai sobre seu corpo sentindo meus efeitos pôs orgasmo, estava casa da e muito relaxada, ele beijou minha cabeça e eu levantei meu rosto encarando seus olhos dourados. Depois de controlar minha respiração sai de cima dele sentindo um vazio assim que seu membro me deixou, me acomodei no banco e o vi fechar a calça antes de dirigir para casa, ele me olhou com uma promessa velada de que isso ainda não acabou. 

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Muito obrigada pelos 10k de visualização.

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O livro está acabando, aproveitem os últimos capítulos.

Beijo da tia Leila.

Até a próxima.

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