Capítulo 28.


Rachel.

No caminho para casa a noite Leo estava quieto e parecia distante, tentei falar de coisas triviais, mas ele permaneceu distante e monossilábico, então decidi não falar nada por enquanto. Entramos em casa e fui direto para o quarto tomar banho e me trocar, fiz tudo rápido e fui para a cozinha vendo ele se mover pelo o lugar preparando o jantar.

- Você vai me falar que merda está acontecendo ou eu vou precisar bater com uma frigideira na sua cabeça? – Falei brava o fazendo virar para me encarar.

- Me desculpe. – Ele não me olhava nos olhos.

- Pelo que? – Indaguei.

- Nós saímos juntos e eu te envergonhei em público. - Ele falou quieto.

- Você está falando da sua cena com o Jinx? – Ele confirmou.

- Todos estavam nos olhando. – Me olhou. - Eu fiz uma cena. 

- Claro que estavam, você estava gritando e quase rugiu no meio do restaurante. – Ele baixou a cabeça. – Mas garanto que não é nada que vocês não tenham visto antes. – Me aproximei. – Você é Nova Espécie, vocês pelo que soube e já tive uma prova são ciumentos e possessivos se não reagisse a outro macho falando comigo daquele jeito eu estranharia, afinal de contas sou sua companheira. – Sorri.

- Você não está brava comigo? – Me olhou esperançoso.

- Claro que não. – Passei meus braços por seu pescoço.

- Você parecia brava. – Colocou as mãos nos meus quadris e me olhou nos olhos.

- Eu estava nervosa, envergonhada e com medo que você batesse nele. - Confessei. - Mas, não com raiva.

- Eu queria arrancar a cabeça dele. – Falou bravo, de repente seus músculos tencionaram. – Vocês, ele já tentou compartilhar sexo com você? - Perguntou.

- Não. – Respondi rápido. – Ele nunca me propôs isso e se tivesse proposto não teria acontecido, não precisa se preocupar.

- Você é minha. – Me apertou contra sei corpo. - Eu me preocupo.

- Pra sempre, somente sua.

Nos abraçamos apertado, enterrei meu rosto em seu peito sentindo seu calor e ouvindo seu coração bater acelerado, aquilo parecia me acalmar de maneira absurda. Levantei minha cabeça acariciando seu rosto e o puxando em direção a mim, beijei seus lábios, seu gosto se espalhando por minha boca, nossas línguas roçando juntas, ele ronronou em minha boca e rosnou quando nos afastamos em busca de ar. Já me acostumei aos seus barulhos, os aprecio muito.

O ajudei com o jantar e enquanto o macarrão ficava no forno fomos até a biblioteca para ele estudar um pouco, estava lhe ensinado a ler e escrever, quer dizer continuando suas lições, pois ele já tinha aprendido o básico.

- Pegue esse livro. – Fui até a prateleira pegando um livro de poesia modernas. – O leia enquanto vou olhar o macarrão. – Lhe entreguei o exemplar.

- Tudo bem. – Pegou o livro lendo a capa.

Sai do cômodo para indo para a cozinha, o macarrão estava do jeito que gosto, tirei do forno, levei até a mesa e coloquei os bifes para fritar.

...

Depois do jantar voltamos para a biblioteca, sua leitura não era ruim, apenas um pouco espaçada, às vezes ele parecia ficar procurando pelas palavras, como se não lembrasse como se pronuncia, mas aprendia rápido. Depois de quase uma hora tirei o livro das suas mãos, ele ficava tão sexy segurando o objeto.

- Está bom por hoje. – Falei com o livro na mão.

Ele me olhou e sorriu ao sorver o ar sentindo o cheiro da minha excitação, me afastei para guardar o livro ciente de seu olhar predatório sobre mim, me virei e antes de chegar até ele comecei a tirar minha roupa, quando a primeira peça estava no chão ele já estava de pé vindo em minha direção os olhos escurecidos pelo desejo, quando me livrei do sutiã suas mãos tomaram o lugar da peça, apertando meus seios e beliscando os mamilos.

Me levantou como se eu não pesasse nada e me depositou no sofá maior, se ajoelhou no chão e se inclinou sobre mim descendo sua língua para minha entrada sedenta, não que eu necessitasse de alguma lubrificação, já estava molhada o suficiente, ele me lambia e pressionava sua língua de encontro a minha boceta, seus barulho provocando vibrações em meu clitóris, o raspada dentes me levava a loucura.

- Leeeeeeo – Gemi sentindo minha boceta se contrair pelos espasmos provocados pelo meu orgasmo.

Ele se afastou tirando as roupas rapidamente, antes de ele terminar de se despir eu me coloquei de quatro apoiada de frente no encosto do sofá, balancei minha bunda em sua direção e o ouvi rosnar alto e feroz, ele estava louco de desejo e eu adorava saber que estava lhe proporcionando esse sentimento, em poucos segundos ele estava atrás de mim, senti suas mãos em meu quadril e seu membro me invadir sem aviso prévio em um movimento rápido, duro e preciso. Seus movimentos eram rápidos e fortes, suas mãos apertavam meu corpo me deixando entregue a ele, podia sentir que ele estava por fio de perder o controle e isso fazia meu me sentir poderosa.

Não tinha medo de ele perder o controle comigo, eu sabia que ele não me machucaria sobre controle ou não, algumas marcas pelo corpo não eram o fim do mundo, rebolei de encontro a sua pélvis e o ouvi rosnar alto e apertar mais suas mãos em meus quadris, continuei rebolando até que ele deslizou uma mão para meu feixe de nervos, a outra para um dos meus seios e cravou seus dentes em meu ombro me deixando imobilizada, apenas sentindo seus movimentos cada vez mais rápidos acertando sempre o mesmo ponto dentro de mim.

Gritei quando minha libertação me atingiu tão forte que quase me leva a inconsciência, seus dentes saíram do meu ombro e ele rugiu ao mesmo tempo que eu senti seus jatos quentes atingindo meu interior com força. A letargia pós orgasmo já estava tomando conta dos meus movimentos e pensamentos quando senti sua língua passar pela marca de sua mordida em meu ombro. Ele se retirou de mim e se colocou de pé me trazendo consigo para o colo.

- Meu companheiro. – Sorri passando a mão em seu rosto.

- Minha companheira. – Ele beijou minha testa. – Minha vida.

**

Leo.

Os dias se passaram rapidamente e o nosso casamento se aproximava, minha vida ao lado da minha companheira estava perfeita, ela me ama e cada dia tenho uma prova disso, ela é a minha vida e duvido que eu saiba viver longe dela, depois de tanto tempo vivendo sozinho, sou dependente daquela pequena humana, minha pequena humana. Mas a chegada da sua família e do tal de Phill está me deixando nervoso e apreensivo. E se ela perceber que gosta de viver lá fora? E se decidir que não vale a pena mudar a vida inteira por mim? É pedir demais e eu sei disso. Tento lembrar a mim mesmo que ela é minha e isso não vai mudar, mas não consigo me convencer.

- Leo, meu amor. – Ela chama ao meu lado, estamos indo até o portão receber seu amigo que chega hoje com suas coisas. – Qual o problema? – Continuei olhando para a estrada.

- Não é nada. – Menti.

- Leo. – Ela me repreendeu. – Eu já falei que não quero você repreendendo seus sentimentos.

- Desculpe. – Meus ombros caíram.

- Você não precisa se desculpar e nem se preocupar eu já lhe falei que Phill é como um irmão pra mim, não precisa ter ciúmes. – Colocou sua mão quente em minha perna.

- Não é isso. – A olhei rapidamente para que visse que eu falo a verdade. – Eu tenho medo que vendo eles. – Me referi a sua família. – Se lembre do que deixou pra trás, é pedir demais que você fica aqui sem voltar ao mundo lá fora e tenho receio que perceba isso.

- Encosta. – Ela ordenou e eu obedeci. – Olhe pra mim. – Soltei o volante do carro parado para olha-la. – Você não me pediu pra ficar, foi minha escolha, antes mesmo de você me pedir para ser sua companheira, eu amo você e sacrifício seria ficar longe de ti meu leão. – Tocou meu rosto com carinho. – Nunca mais pense esse tipo de coisa, eu não quero voltar para a minha vida de antes não sinto falta dela, apenas da minha família. – Sua voz era decidida e sincera.

- Eu te amo. – Aquelas palavras não aplacavam a dimensão do meu sentimento, o quanto a minha alma pertencia a ela, assim como cada parte do meu ser. – Não me imagino sem você.

- E nem deveria, ficaremos juntos até o fim. – Falou me abraçando. – Eu você e nossos futuros filhos. – Meu sorriso alargou e eu beijei.

Nosso beijo ficou intenso e antes que eu a montasse dentro do carro mesmo, ela me afastou falando que alguém podia nos ver, só a possibilidade de outro macho vê-la sem roupa me fez rosnar frustrado e irritado. Ela riu e disse pra eu continuar o trajeto. Quando chegamos ao portão principal alguns machos descarregavam de um caminhão de mudanças caixas com os pertences da minha fêmea e as inspecionava antes de colocar em outro carro, suas coisas deveriam ter sido enviadas antes, mas o amigo dela achou melhor trazer consigo. Um homem alto, atlético, branco como uma vela, com óculos amendoados escondidos atrás de um óculos grosso estava de pé ao lado de Jinx, ele era da altura do meu irmão de sangue.

- Phill. – Rach gritou saindo do carro.

O macho virou o corpo na direção da voz e sorriu ao ter uma visão da minha companheira.

- Rach. – Começou a caminhar em sua direção, os dois se encontrando no meio do caminho em um abraço que me fez rosnar alto.

- Como foi o caminho? – Ela perguntou enquanto se afastava.

- Foi tranquilo. – Ele deu de ombros. – Ruim foi entrar com aquele bando de idiotas ali fora. – Fez uma careta apontando o portão com a cabeça.

- Imagino. – Ela me olhou e me estendeu a mão sorrindo. – Phill esse é Leo meu companheiro. – Nos apresentou. – Leo meu amor esse é Phill meu melhor amigo.

- Então esse é o homem que tirou minha irmã de mim. – Sorriu me encarando e estendeu a mão. – É um prazer finalmente conhecer você, já ouvi muito a seu respeito. – Peguei sua mão.

- Prazer. – Apertei brevemente sua mão antes de soltar. – Também ouvi muito de você.

- Que bom. – Sorriu simpático, mas não sorri de volta.

Rachel olhava a nossa interação atentamente, pelos seus olhos sabia que ela estava feliz por termos nos dado bem. Ela apertou minha mão se colando ao meu corpo.

- Você já foi revistado? – Ela perguntou.

- Sim, a bagagem dele também já foi verificada também. – Jinx respondeu por ele entregando uma mala.

- Obrigada. – Acendi para ele que retribuiu antes de se afastar.

- Bem se tudo estar certo vamos? – Rach perguntou. – Layla nos aguarda.

- Nossa, fazem séculos que eu não a vejo. – Phill sorriu animado.

- Então vamos. – Virei na direção do jipe ainda abraçado a minha mulher.

Surpreendentemente eu Ainda não tive vontade de arrancar sua cabeça do homem, ele não apresentava o menor interesse sexual na minha fêmea e respeitava a minha presença não se aproximando muito e não me olhou como se eu fosse uma aberração ou algo do tipo. 

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