20

ο ιϲєϐєяg

LENORA E RANDI AVANÇAVAM cautelosamente pela paisagem devastada, ela tinha uma vasta experiência discernindo entre incêndios causados por humanos, tempestades ou fogo de dragões. O solo, outrora coberto por vibrante grama verde, agora jazia cinza e sem vida, uma testemunha silenciosa da tragédia que se desenrolara. Os troncos das árvores, outrora majestosos, erguiam-se como sombras carbonizadas contra o céu.

Ao enfrentar a visão apocalíptica, Lenora mal conseguia conter o assombro. Ela semicerrou os olhos para proteger-se da fumaça que pairava no ar, enquanto seus pulmões torciam com o ar poluído. Mesmo diante da desolação, sua resolução permanecia inabalável.

Banguela, com sua cauda vermelha viva, destacava-se na monotonia cinza. Seu fulgor era o único ponto de cor naquele mar de desespero.

Lenora e Soluço seguiram juntos, desviando de pedras do mar e passando entre rochas frondosas, eles foram engolidos por uma nuvem de fumaça e dentre a névoa espessa ela podia ver a silhuetas de montanhas e sentiu o cheiro do mar. Banguela parou repentinamente e Nora puxou as rédeas para que Randi fizesse o mesmo. Lado a lado, noivo e noiva ficaram abismados com a visão logo à frente.

Lenora ficou estática, atônita diante da visão imponente que se revelava diante dela. Um colossal iceberg emergia das águas, suas pontas irregulares destruindo impiedosamente tudo em seu caminho. Navios, mastros e bandeiras erguiam-se como agulhas irregulares, tingidos por um verde-água intenso, uma tonalidade que surpreendia Lenora, algo nunca antes testemunhado em toda a sua vida.

━ Nossa… ━ Arfou Soluço.

━ Em nome de Odin… o que…? ━ Lenora e Soluço trocaram um olhar carregado de perplexidade, compartilhando a ausência de respostas diante da magnitude do iceberg. A esperança de encontrar explicações nos olhos um do outro foi frustrada, pois ambos eram tão ignorantes quanto perante esse enigma colossal. O mistério do iceberg pairava entre eles, desafiando suas compreensões e lançando uma sombra de incerteza sobre o que aguardava adiante.

━ Fique perto ━ Ele pediu e seguiu com seu Fúria da Noite.

Lenora e Soluço, ansiosos e nervosos, aproximaram-se do iceberg, guiando seus dragões em mergulhos intrépidos através do labirinto glacial. Contornando lentamente até as profundezas, Nora observou espinhos rompendo a madeira e identificou gaiolas de ferro congeladas nas entranhas do gelo. Randi, o dragão de Lenora, recuou momentaneamente, e ela acariciou seu pescoço escamado, tranquilizando-o.

À medida que se aproximavam, depararam-se com a torre de vigia de um forte, algumas partes emergindo ainda acima da água, enquanto outras jaziam destruídas pelas pontas gélidas. Lenora e Soluço trocaram olhares de perplexidade, cientes de que algo extraordinário estava escondido nas profundezas congeladas do iceberg.

━ O que aconteceu aqui? ━ Soluço murmurou para si mesmo.

Lenora avistou uma poça lamacenta e deparou-se com uma pegada colossal de um dragão desconhecido. Banguela e Randi reagiram com gemidos inquietos, sacudindo-se para longe do possível perigo. O estômago de Lenora revirou-se, uma sensação incômoda indicando que algo muito errado se desenrolou ali.

━ Calma, amigo, calma ━ Soluço acariciou o pescoço de seu dragão.

Lenora inclinou seu dragão para ver melhor, ela estava procurando qualquer sinal de vida que indicasse que os tripulantes do navio destruídos estivessem escapado. Mas ela não percebeu o que ocorreu a seguir…

━ Nora! CUIDADO!

Lenora sentiu o impacto da rede pesada, sendo lançada da cela. Randi rugiu e contorceu-se, lutando contra as restrições para salvar a garota em queda livre. Antes que Lenora pudesse atingir a água, garras familiares de um Fúria da Noite a agarraram. Agarrando-se à perna de Banguela, com os olhos arregalados e o coração disparado, ela viu seu dragão atingir a madeira do forte, sendo prontamente cercado por homens que ela acreditava estarem mortos.

Lenora assistiu angustiada enquanto seu dragão era rapidamente cercado por homens armados com escudos. Randi tentava lutar, mas uma figura misteriosa saltou em um grito de guerra, prendendo o focinho do dragão ao chão, impedindo qualquer movimento. Os homens começaram a amarrar Randi em diversas partes, quando Soluço, realizando uma curva rasante no ar com Banguela, fez o Fúria da Noite rugir ameaçadoramente.

━ Esperem! ━ Soluço gritou.

Banguela soltou Lenora próxima ao chão, onde ela aterrissou com seu noivo ao seu lado.

━ Randi!

Os homens apontaram suas armas para a ruiva, mas Soluço saltou na frente dela e usou sua espada flamejante para defendê-la, os homens ficaram abobalhados com aquela engenhoca e Nora aproveitou para sacar sua espada.

━ Eu me borrei nas calças. ━ falou o homem que segurava o focinho de Randi.

O homem que se interpunha entre Lenora, Soluço e seus dragões parecia ter apenas alguns poucos anos a mais que eles. Seu queixo era marcado, destacando-se, assim como suas sobrancelhas grossas que denotavam uma expressão firme. A pele do homem exibia múltiplas tatuagens, inscrições de um passado enigmático. Seu cabelo negro contrastava com um olhar castanho, impregnado de uma arrogância que só alimentava a irritação crescente em Lenora.

━ Aquele é um Fúria da Noite ━ ele anunciou e largou o dragão, cutucando um de seus companheiros ━ Eu pensei que eles tinham sumido para sempre.

Banguela rosnou e os homens ergueram as armas.

━ Parece que a nossa sorte mudou para melhor. Parece que o Drago não tem um desses… no exército de dragões.

A revelação fez a espinha de Lenora gelar, levando-a a apertar mais forte sua espada. Com um olhar inquieto, ela compartilhou a descoberta com seu noivo, repetindo em voz alta: ━ Exército de dragões?

A ideia parecia absurda, quase inacreditável, mas a expressão séria do homem deixava claro que não se tratava de uma brincadeira.

Soluço ergueu a mão para não demonstrar nenhuma animosidade ━ Olha, não queremos problemas…

Diante da fala amistosa de Soluço, o homem desconhecido soltou uma risada zombeteira, seguida por uma expressão desafiadora. Agarrando uma orelha de Randi, ele proclamou com um tom provocador: ━ Então, talvez fosse melhor não ter roubado nossos dragões.

━ Do que está falando? ━ Lenora perguntou com os olhos semicerrados, suas bochechas estavam vermelhas pelo frio e pela raiva ━ Olha, solta logo o meu dragão antes que eu enfie essa lâmina no seu-

━ Lenora! ━ Soluço lhe lançou um olhar arregalado. ━ Vocês acham que nós fizemos isso?

O caçador ajeitou a postura e pisou na cabeça de Randi ━ Capturar dragões já é bem difícil sem cavaleiros benfeitores vindo resgatá-los.

Soluço não pôde deixar de zombar: ━ Que benfeitores? ━ Contudo, sua voz foi interrompida quando a compreensão o atingiu. Guardando a lâmina, ele perguntou com seriedade: ━ Existem outros Cavaleiros de Dragões?

A realidade desdobrava-se diante deles, revelando a existência de uma ordem que compartilhava o elo especial com essas criaturas majestosas. Lenora pensou em seus amigos Heather… Dagur… mas nenhum deles tinha um dragão com todo aquele potencial…

━ Quer dizer além do seu amigo dragão de ontem à noite? ━ o caçador rosnou, descendo das costas do Espectro de Areia ━ Diga-me você? Você pode ter um dragão cuspidor de fogo ao seu lado, mas nós temos uma cota a cumprir. Como acha que vamos explicar essa confusão para o Drago Sangue Bravo?

Ao ouvir aquele nome, Soluço olhou para sua noiva em busca de respostas, mas ela compartilhava da mesma dúvida. Então, ele dirigiu-se ao homem desconhecido, dizendo: ━ Drago, o quê? Bravo? Você pode falar alguma coisa que faça sentido?

Um dos homens armados falou ━ Ele está esperando uma nova remessa de dragões para o exército dele amanhã.

━ E o Drago não gosta muito de desculpas. ━ Disse outro homem.

O homem desconhecido abriu uma parte de sua camisa de lã, revelando seu peitoral marcado por uma cicatriz, um desenho gravado pela lâmina de uma faca, uma marca de fracasso. Ele declarou com um tom pesado: ━ Foi o que ele me deu quando eu voltei de mãos vazias e disse que não seria tão compressivo da próxima vez.

Lenora olhou para a cicatriz, fazendo uma careta diante da história inscrita na pele do homem.

━ Olha só ━ Soluço começou ━ a gente não sabe nada desse ladrão de dragões e nem desse dragão que cospe fogo e nem do seu chefe lunático e do exército dele.

Os arqueiros preparam suas bestas e miraram neles.

Soluço continuou ━ Devolva o nosso dragão e a gente vai embora, ok, pessoa estranha e hostil que eu nunca vi na vida.

O homem à frente soltou uma risada zombeteira e disse: ━ Oh, desculpe meus modos ━ Ele se curvou e se apresentou ━ Eu sou Eret, filho de Eret, o melhor caçador de dragões que há ━ Desembainhando sua faca de caça, começou a manipulá-la habilmente, demonstrando uma destreza notável. ━ Afinal, não é qualquer um que consegue capturar um Fúria da Noite.

Banguela abaixou o corpo em posição de ataque, estreitando os olhos e soltando um rugido, claramente se sentindo ameaçado. Soluço, tentando acalmar a situação, falou amistosamente ━ Esse é o Banguela, e ele tá dizendo tchau, entendeu?

A paciência de Lenora estava se esgotando diante das ameaças e da hostilidade. A frustração crescente a levava a considerar ações mais drásticas, como fincar sua espada no peito daquele caçador ridículo.

Eret, filho de Eret, zombou ━ Todos dizem isso ━ Em seguida, apontou sua faca para Banguela e ordenou: ━ Peguem eles.

O Fúria da Noite disparou uma rajada de plasma, atingindo uma parte pontiaguda do iceberg, que desabou na direção do caçador e de seus homens. Entretanto, eles correram em desespero, evitando os pedaços de gelo. Soluço correu rapidamente, cortando as cordas que prendiam o Randi, enquanto Lenora libertava seu dragão das redes e das cordas.

Banguela, com Soluço em suas costas e Lenora montada em Randi, partiram em uma fuga desesperada.

Eret, filho de Eret, frustrado, gritou: ━ Vocês nunca vão ficar com esses dragões, entendeu? O Drago vai atrás de vocês todos!

Soluço e Lenora trocaram olhares angustiados enquanto voavam de volta para Berk, deixando para trás um rastro de caos e confronto.

BERK, A ILHA ALEGRE E ACOLHEDORA se desenha como uma utopia maravilhosa. Lá, os jovens voavam pelos céus em união com seus dragões, criando um espetáculo harmonioso de liberdade. Os vikings passavamm seus dias rindo e compartilhando histórias, enquanto a forja transbordava de atividade, com um habilidoso ferreiro cuidando dos dentes dos dragões.

Uma fila interminável de clientes ansiosos aguarda para receber suas selas. O salão principal era um frenesi de atividades, com vikings transitando de um lado para o outro, mergulhados em conversas animadas.

Berk era mais do que uma ilha; era uma utopia onde humanos e dragões coexistiam em harmonia, um sonho que Soluço, com sua visão perspicaz, transformou em realidade ao criar o Santuário de Dragões mais magnífico que a imaginação poderia conceber.

Lenora seguiu Soluço, pousando na praça principal, próxima às forjas onde Stoico e Bocão estavam envolvidos em uma conversa. Descendo de seus dragões, ambos ignoraram as saudações. Stoico, entretanto, gritou em alegria: ━ Haha, aí está ele, o orgulho de Berk.

━ Finalmente decidiu aparecer para trabalhar ━ Resmungou Bocão, examinando os dentes de um Zíper Arrepiante.

Lenora acariciou seu dragão, envolvendo-o em um abraço protetor, dizendo: ━ Está tudo bem, seu monte de areia. Eu nunca mais vou deixar ninguém fazer isso com você. Nunca mais, tá me ouvindo?

Seus dedos deslizaram pela mandíbula, onde a marca da corda deixada por Eret, filho de Eret, ainda era visível. Uma raiva imensa crescia em Lenora, mas ela decidiu deixar para lidar com isso em outro momento. Por ora, queria apenas desfrutar da presença de seu dragão e celebrar a vitória na corrida mais cedo.

Assim que notou a presença de sua irmã, Leo, gêmeo de Lenora, se aproximou com um carrinho de mão cheio de repolhos, esforçando-se bastante. Apesar de seus 21 anos, não desenvolvera a força típica dos outros vikings. Ao largar o carrinho com um leve sinal de cansaço, sorriu para Lenora e brincou: ━ Encontrou seu príncipe encantado, irmãzinha. Espero que tenha aproveitado bastante, porque você precisa ajudar a mamãe a limpar a casa.

Lenora sorriu e respondeu com um entusiasmo contido: ━ É, aproveitamos.

Leo não percebeu a falta de entusiasmo e continuou falando, mencionando que levaria os repolhos para Framboesa, seu dragão. Lenora, ao saber que ele ainda alimentava Framboesa com repolhos, provocou dizendo: ━ Você ainda está alimentando ela com essas coisas?

━ Você sabe que ela fica mais veloz quando come repolho. E você não pode falar nada. Você alimentava Randi com mariscos.

Lenora respondeu, provocativa: ━ E a Astrid alimentava a Tempestade com coxas de galinha.

Leo assentiu e voltou a pegar seu carrinho, de longe ele notou sua namorada lhe encarando e resolveu assumir uma postura viking para impressioná-la, ele estufou o peito, ergueu o queixo e contrair o bíceps,  mas acabou tropeçou em uma pedra, fazendo a carroça virar e alguns repolhos caírem. Lenora cobriu a boca enquanto Astrid ria estrondosamente. Envergonhado, Leo começou a recolher os repousos resmungando para si mesmo.

Lenora voltou seu olhar para dentro da forja e percebeu Soluço tentando chamar a atenção do pai, Stoico, sem sucesso. Stoico entregou um avental de couro para Soluço e começou a pegar as tábuas onde estavam escritas as senhas do dia.

━ O primeiro dever de um líder é com seu povo ━ Stoico fez a mão em concha e levou à boca ━ Então, quarenta e um! Quarenta…

━ Eu… eu… eu sou o próximo. ━ Thorbjorn deu uns pulinhos e levantou a mão no meio da fila.

Thorbjorn chegou à janela de atendimento, respirando fundo como se tivesse corrido uma maratona, e disse: ━ Ok, ok, eu tô aqui há um tempão. Eu queria uma dessas selas altas, com muitos adereços e um compartimento grande para carga.

━ Com certeza, é para já, senhor. ━ Stoico falou e pegou Soluço pelo ombro.

━ Pai, o assunto é bem mais importante que esse…

━ Nenhuma tarefa é pequena quando se trata de servir ao seu povo.

Stoico quase tropeçou no dragão de Bocão, precisando encolher a barriga para passar pelo espaço apertado. Ele acariciou o nariz do dragão preguiçoso de Bocão, que passava a maior parte do dia dormindo. Nesse momento, Bocão se aproximou do dragão e disse: ━ Resmungo! Você deixou apagar a forja de novo ━ O dragão abriu os olhos e cuspiu uma rajada de lava, reacendendo o fogo na forja.

Stoico continuou ignorando Soluço e empurrou uma caixa de ferramentas nos braços do filho.

━ Pai, pai… eu realmente preciso te contar sobre essa terra nova que a gente descobriu.

━ Com dragões novos?! ━ Perna de Peixe apareceu eufórico.

Lenora se juntou a eles ━ A gente não ficou lá para saber, os habitantes não foram dos mais amigáveis.

━ Ah, Lenora… fez uma belíssima corrida hoje. ━ Stoico a elogiou.

━ Obrigada, senhor… ━ Ela agradeceu e pegou uma peça de couro para levar para seu noivo fazer a sela.

━ Ah, é sério? ━ Bocão falou, trocando sua mão ━ Um Fúria da Noite e um Espectro de Areia não deixaram eles aplaudindo do telhado?

━ Não, foi bem diferente ━ Soluço respondeu, fazendo a silhueta da sela no pedaço de couro ━ Não teve nenhum pouco daquele corre, corre que eu gosto tanto. Esses caras eram caçadores… caçadores de dragões.

Os amigos que vieram, movidos pela curiosidade, engasgaram e trocaram olhares desconfortáveis. Leo estava com uma expressão de olhos arregalados, ao lado de Astrid, que havia percebido a gravidade da situação. A revelação provocou uma tensão palpável entre eles, deixando todos conscientes da seriedade do momento.

━ É, deviam ter visto o forte deles ━ a ruiva se aproximou do noivo ━ Todo detonado e preso em espetos de gelo gigantes… muito estranho.

━ Eu nunca vi nada igual aquilo ━ acrescentou Soluço ━ e o pior de tudo é que eles pensam que foi a gente.

━ Olha, vocês dois vão acabar se metendo em uma encrenca séria um dia desses ━ Bocão falou enquanto penteada seu bigode com a mão protética de escova ━ Nem todo mundo gosta desse tipo de vida.

━ Sim, o Bocão está certo, filho ━ Stoico pegou o pedaço de couro desenhado e foi levá-lo para a serra. ━ É melhor continuar na nossa. Além disso, você tem coisas mais importantes para fazer ━ O chefe puxou a alavanca, e a serra começou a cortar o couro automaticamente. ━ Assim que fizermos o grande pronunciamento ━ Stoico falou de maneira animada.

Soluço estava impaciente por ser ignorado, então ele abaixou a alavanca e desligou a serra, olhando assertivamente nos olhos de seu pai. ━ Eles estão criando um exército de dragões ━ afirmou de maneira direta.

Os vikings ao redor começaram  prestar atenção em Soluço.

━ Ou pelo menos o cara que eles trabalham, está ━ disse Soluço, começando a mexer a mão em círculos enquanto tentava lembrar. ━ Darco Sangue Bruto, ou uma coisa assim ━ A expressão de Soluço indicava um esforço para recordar e transmitir informações sobre os possíveis envolvidos na criação do exército de dragões.

Lenora observou atentamente a expressão do chefe Stoico, vendo seus olhos se arregalarem, as bochechas perderem a cor e suas sobrancelhas se franzirem, assustadas de medo. Ele trocou um olhar conhecedor com seu amigo Bocão. Atrás deles, Cabeça Dura apareceu socando os próprios punhos, dizendo: ━ Eu vou dar na cara dele, se ele tentar pegar o meu dragão ━ Sua irmã, Cabeça Quente, concordou: ━ Ou o meu.

Melequento e Perna de Peixe suspiraram sonhadores ao observar sua pretendente. No entanto, Lenora não prestou atenção enquanto Cabeça Quente ficava enojada com os dois. Ela estava tentando ler os rostos de Stoico e Bocão. As carrancas não podiam ser nada de bom.

De repente, Stoico agarrou seu filho pelos ombros, olhando intensamente nos olhos dele com uma expressão de medo estampada. ━ Sangue Bravo? ━ sussurrou ━ Drago Sangue Bravo?

Soluço observou, dizendo: ━ É isso mesmo ━ No entanto, ele ficou confuso e perguntou: ━ Espera, como é que você sabe disso?

A expressão de Stoico confirmou as suspeitas de Lenora… aquilo não era nada… nada bom.

Desculpe o atraso, estava com um bloqueio criativo.

Espero que tenham gostado do capítulo.

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