32. Sórdido
Escrevo para conter
essa metamorfose ambulante
que é minha mente
louca, sem sentido e frívola
venho a abster de meus sentimentos
depois de inúmeros devaneios sórdidos
escrevendo mais um livro
a poesia que vai mudar mundo
mas eles são cegos e surdos para arte
desculpa, mas não tenho escrúpulos
minha caneta é um rifle que te mata
eles pensam é so mais um preto tentando ser artista
mas quem vai ouvir
meu relato
lúdico e abrupto
foi minha investida neles
minha saúde mental foi acabada por eles
minha raça foi acabada por eles
por meio da minha poesia
anseio e clamo por liberdade
para eu não morra
escravizado pelo verso.
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