Capítulo 48
Tudo começou por um capricho teu
Eu não confiava.. era só sexo
Mas o sexo é uma atitude
Geralmente como a arte
E talvez eu tenha entendido e aqui estou
Desculpa se tento insistir
Eu fico insuportável
Mas te amo... te amo... te amo
Nos sorrimos... tudo bem, é antiquado, mas te amo...
...
Olho pra ti fixamente e tremo.
À ideia de te ter do meu lado.
E me sentir somente teu.
_ Imbranato, Tiziano Ferro
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Capítulo 48: Nossa saída
Hoje será nosso passeio aleatório. Não sei se vamos encontrar um lugar legal, mas se isso não acontecer, nos sentamos em um lugar qualquer com algum lanche e conversamos sobre o tempo. Ele disse que viria me encontrar aqui, pra depois irmos caminhar.
Depois de um tempo ouvi meu celular tocar, "Lush Life", da Zara Larson há uns três anos é meu toque de chamada. Amo o toque inicial da música. Sempre deixo ela tocar um pouquinho para só depois atender.
Sai de casa e o encontrei, ali parado na porta com a luz da noite chegando e os últimos raios de Sol o iluminando. Que visão divina, vou me lembrar sempre dessa visão. Ele fica tão lindo acompanho da luz solar, enquanto suas mãos estão no bolso do boletom preto aberto. Mesmo com uma roupa tão simples ele fica maravilhoso.
Chegando perto dele, dei um beijo longo e caloroso nele que fez minha pernas ficarem bambas. E quando ele desce sua mão em direção a minha cintura eu fico tão balançada. Ele é como uma droga para mim. Perto dele não preciso de nenhum entorpecente.
Ele me estendeu sua mão, enquanto esperava a minha e assim fomos, de mãos dadas. Olhei para ele e em seguida para nossas mãos e foi impossível não sorrir. Olhando para mim ele retribuiu meu sorriso.
_ Olha, Amor_ falei e ri, porque o chameio pelo que ele tanto queria_ Eu pensei em lugares que poderíamos ir. Tem uma lanchonete, pizzaria, loja de chocolates e sorveteria. Mas eu nunca gosto de ficar dentro desses lugares depois que faço meu pedido, então a gente podia comprar alguma coisa e sair do local ou não se você não quiser. E como eu que te convidei, eu que vou pagar. Toda vez que saímos é você que paga, então hoje vai ser diferente
_ Ah, se você insiste tanto. Por mim tudo bem_ ele respondeu, mas sei que ele só disse isso agora para não começarmos uma conversa interminável sobre quem pagaria. Mas se ele pensa que vai ganhar dessa vez ele está muito errado.
_ Ok. Combinado!
_ Onde você vai querer ficar depois de pegar o que a gente comprar?
_ Ah, não sei. Mas se eu não pensar em nada a gente fica no local mesmo
Pensei e resolvi que era melhor deixar uma de minhas manias de lado. A noite estava fresca, mas tenho certeza que se ficasse ao ar livre mais um tempo, eu sentiria frio. Então, decidi que iriamos ficar dentro do estabelecimento mesmo.
_ É melhor ficar no lugar mesmo. Tá bom?
_ Sim, eu acho melhor mesmo
_ Ah, então você iria mesmo não querendo ?
_ Yes, mas não pense que não hosteida ideia. Mas acho que é melhor comer no quente do que no frio
_ Então, ali do outro lado da rua ttem uma Pizzaria o que você acha?
_ Por mim já estaríamos lá dentro. Pizza é uma das dez maravilhas do mundo
Entramos rindo e nos sentamos em uma mesa perto de uma janela. Pegamos o cardápio e ficamos olhando as opções. O garçom chegou perto e perguntou se já sabíamos qual seria o nosso pedido, respondemos que não.
_ A minha preferida é frango com catupiry e a sua?
_ Todas? Bom, gosto de todas, mas a minha preferida é a canadense.
_ Então vamos pedir metade-metade. E de beber?
_ Eu quero refrigerante de Guaraná. Um litrão de 2L_ ele falou brincando_ E você, senhorita?
_ Não sei. Gosto de refrigerante e suco ao mesmo tempo. A gente podia pedir a garrafa de 2L mesmo mais um suco de Cupuaçu_ respondi, enquanto apoiava meu rosto nas mãos encima da mesa.
_ Você é alternativa até no sabor do suco. Eu gosto disso_ ele falou me olhando, intensamente do outro lado da mesa. Me senti quente com aquele olhar e feliz pelo comentário
_ Qual a graça de fazer escolhas comuns?
_ Ainda tenho que descobrir a resposta pra isso _ ele pontuou
_ Quando você provar o suco você vai gostar
_ Vamos ver. Posso chamar o garçom?
_ Simmmm e pode fazer o pedido também, não tenho maturidade ainda_ falei rindo do meu medo de conversar com desconhecidos. Até pra ligar pra algum lugar e fazer um pedido é um sofrimento. Só em último caso, porque me embolo toda e minha voz fica igual de uma gralha, além de não conseguir fazer contato visual com a pessoa com quem estou conversando.
Ele riu da minha cara e chamou o garçom. Falou nossos pedidos, o garçom foi embora, voltou com nossas bebidas e ficamos ali no sofrimento da espera. Odeio ficar esperando minha comida chegar, cada vez que o garçom vem trazer o pedido de alguém, penso que é o meu, mas adivinhem, não é. O Felipe ficou rindo das minhas desilusões a cada passada dos garçons pela nossa mesa.
_ Eu tô com um buraco no estômago só pode. Acho que consigo comer uma pizza inteira
_ Você fala isso sempre sobre qualquer comida e não aguenta nada, my little pónei_ ele falou e consegui apenas reparar no que ele havia me chamado.
_ Vou te dizer o que é my little pónei_ falei em tom ameaçador de brincadeira.
Não conseguimos continuar a nossa "DR", porque finalmente o garçom chegou com a gloriosa. Acho que corações surgiram em volta da pizza, porque minha cara de paixão foi impagável. Até o garçom riu da minha expressão sedenta em direção à pizza.
_ Olha, eu como com a mão mesmo. Pizza tem que comer assim_ falei, enquanto puxava uma fatia de frango com catupiry, em seguida colocando-a em meu prato_ E pra completar e ficar melhor ainda, você lota de ketchup. Por fim, você pega e dá uma mordida imensa_ completei, enquanto abria minha boca e mordia um enorme pedaço de pizza com ketchup que sujou meu rosto.
O Felipe gargalhou da minha pequena cena, mas decidiu fazer o mesmo. Não fiquei com nenhuma vergonha, se fosse antes, provavelmente, eu ficaria morta de vergonha de comer com meu jeito nada delicado, mas agora me sinto à vontade para agir como realmente sou. Ficar junto de quem aceita como somos, nossos jeitinho e manias é a melhor coisa que tem, a sensação é sem preço.
Depois de ter terminado o segundo pedaço, já estava quase explodindo. Fiz uma cara de dor, porque minha barriga estava lotada e o Felipe achou graça. Ele já estava terminado o terceito pedaço e parece que aguentaria o quarto.
_ "vou comer a pizza inteira" humrum sei, muito mentirosa, senhorita Ana. Dois pedaços_ ele falou balançando à cabeça em negação.
_ Meu estômago é menor, eu sou uma pessoa em versão pocket(versão de bolso)
_ Você é bastante pequena mesmo. Quanto que você mede?
_ 1,60 m_ repondi, e óbvio mentindo.
_ Ata bom. Nunca, olha seu tamanho. Você deve ter 1,55m
_ Errou
_ 1,54 m?
_ Errou, novamente
_ Meu Deus! É menos ou mais?
_ Menos
_ Ok. Hmm, vamos pensar...1,30m ?_ ele disse debochando
_ Hahaha, claro que não. 1,53m tá bom pra você?!_ respondi, fingindo estar bem séria e irritada, mas claro que ele levou na brincadeira.
_ Caralho, muito pequena mesma. Pensei que você fosse mais alta
_ E você, senhor gigante?_ perguntei já sabendo que ele é bastante alto. Acho lindo pessoas altas.
_ 1,84m
_ Uau, me dê 10cm que eu fico bastante feliz_ falei e ele riu da minha fala.
Depois de mais um bom tempo rindo e conversando na mesa, resolvemos pedir a conta. Ficamos um bom tempo falandi sobre quem pagaria, ele já ia passar o dinheiro dele quando me encostei na cadeira e fiz uma cara de bosta e olhei para o lado. E falando um "tudo bem, tudo bem. Pode pagar" ele cedeu. Abri um sorriso na hora.
Quando passamos perto do freezer falei que iria pegar um picolé e perguntei se ele queria. Ele falou que iria pegar, mas que ele pagaria, respondi apenas um "ok" e fomos escolher. Peguei um Magnum do branco e ele um do Clássico.
Abri meu picolé e continuei à andar. Talvez fosse uma coisa boba, mas não gostei nada da nossa mini discussão sobre quem pagaria a conta. Ele deveria aceitar e parar de ficar nessa de "eu que vou pagar". Ele percebeu e me pediu desculpas e pra não render e estragar nossa noite, falei que tudo bem e que tinha ficado chateada e que da próxima eu xingaria ele todo.
Depois de nosso entendimento, seguimos andando, enquanto eu "provava" o picolé dele, depois de ter acabado o meu. Quando ele acabaou, peguei o meu celular coloquei um fone em meu ouvido e outro no dele para que fôssemos ouvindo algumas musiquinhas de braços dados. Não deu muito certo por conta da diferença de altura, então toda hora o fone de um de nos dois se soltava e tínhamos que colocar novamente. Comecei à sentir frio, esfreguei meus braços com as mãos e ele me deu seu moletom quentinho com o cheiro único dele, um perfume tão bom. Perto de minha casa, resolvemos parar um pouco para ficarmos nos beijando.
Como estava de noite, não havia ninguém perto de onde estávamos. Sentamos no banco da praça que ficava escondido por conta das pistas de skate. Na verdade ele se sentou e eu me sentei no colo dele e amei ter escolhido vir de vestido leve e curto.
Quando me sentei de lado no colo dele e ele começou a me beijar com os lábios quentes e unidos fiquei louca e perdida, ainda mais que as mãos quentes dele subiam e desciam pela extensão da minha coxa e subiam, adentrando meu vestido. Toda vez que às maos dele chegavam perto de onde eu queria ser tocada por ele, meu corpo sofria com espasmos provocados pelos arrepios somados aos espasmos em meu ventre. Passei minhas mãos em volta do seu pescoço e o beijei mais intensamente, enquanto ele me puxava para mais perto. Queria estar sentada de frente para ele, mas o medo de alguém chegar e me ver nessa posição é maior.
Subindo meu vestido mais e mais, ele colocou a mão no cós da minha calcinha e fez menção de desce-lá, mas antes disso, olhou em meus olhos pedindo permissão. Minha resposta foi iniciar um novo beijo quente, enquanto minha mão direita foi em direção a dele, empurrando para baixo, quando ele percebeu que eu consenti, voltou a deslizá-la pelo meu corpo. Foi meio difícil, mas me ergui e ele conseguiu tirá-la e, então à colocou no bolso da calça jeans preta.
Queria poder tirar a camisa cinza dele, mas pensei no frio e no atentado ao pudor. Depois de ter tirado minha calcinha me senti bem mais atrevida, então abri um pouco minhas pernas e peguei a mão do Felipe, guiando-a para onde eu queria. Ele não hesitou nem um pouco e quando o senti me tocando, foi como se tivessem milhões de estrelas em minha frente.
Me deu uma vontade louca de gemer, mas a vergonha era maior, por isso comecei à beijá-lo com força. Mas pensei que ele gostaria de ouvir o efeito que causa em mim, por isso comecei a gemer baixinho encostando meus lábios levemente na orelha dele. Ele ficou todo arrepiado, olhei para o rosto dele e a expressão no rosto dele era impagável. Depois ter ter alcançado meu Nirvana, falei com ele para se levantar, desabotoei o botão da calça dele e abri o zíper. Enquanto ele ainda me beijava com as mãos em minha cintura, enfiei minha mão por dentro de sua cueca e começei à acariciá-lo, sentindo ele me apertar cada vez mais com uma mão, enquanto com a outra ele havia voltado a me masturbar, até que ele não aguentou mais e gozou na minha mão. Limpei minha mão na saia do vestido e beijei-o com intensidade.
Depois de um tempo esperando nossas respirações se normalizarem, decidimos ir embora, porque vimos que já eram 23h15. Ele pegou minha calcinha e a vestiu em mim, calmamente e, assim que deslizou-a até meus quadris, beijou minha barriga nua e perto do cós da calcinha deixou um chupão, se ergueu, ficando em pé, me deu um selinho nos lábios e enfim, fomos embora de mãos dadas. Na porta da minha casa ele me beijou uma última vez, além de ter apertado meu bumbum, sorri pra ele e disse "tchau", além de falar pra ele me mandar mensagem ou me dizendo que chegou bem.
Subi alegremente para meu quarto, depois de ter dito pra minha mãe como "tudo" foi. Tomei um banho rapidamente, pus meu pijama e fui olhar se tinha mensagem do Felipe. Ele havia acabado de me mandar mensagem dizendo que chegou bem. Vi que ele ainda estava online e liguei pra ele, então passamos o resto da noite conversando.
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Boa tarde!
🌹 O que acharam?
🌹 Estamos quase no fim 💔
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