Capítulo 36

Meia-noite
Você vem me buscar, faróis apagados
Uma viagem longa
Poderia acabar em chamas ou no paraíso

...

Você tem aquele olhar sonhador de James Dean em seus olhos

...

E eu tenho aquela fé de boa garota e uma saia pequena e apertada

_ Style, Taylor Swift

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AVISO: Esse capítulo contém cenas quentes

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Capítulo 36: Fora de mim

Eles insistiram tanto que resolvi ir lá novamente. Eu, o Felipe e a irmã do Felipe, a Maria ficámos a tarde toda assistindo filmes. Eles me perguntaram que séries eu acompanhava, respondi que nenhuma. Sou da turma dos filmes.

Passamos a tarde toda vendo filmes. Eles queriam colocar terror e suspense, mas pedi que não, pois não consigo assistir e ficar tranquila depois. Se assisto um filme de suspense ou, principalmente, de terror para que esqueça o que vi, preciso de no mínimo dois meses. O pior que ainda choro com o susto e as pessoas se divertem com meu sofrimento.

Por fim, acabamos assistindo "Doze Anos de Escravidão " e fiquei chocada com tudo que aconteceu. Resumidamente o filme mostra a história de um homem negro e livre nos Estados Unidos que é enganado e acaba sendo escravizado. Ele passa por muitos lugares e por diversas situações desesperadoras. O filme ainda é baseado em fatos reais. Mesmo que o filme seja pesado acho bastante importante assisti-lo. Não só ele, mas a muitos outros que retraram o período de escravidão e todos as problemáticas envolvidas. Talvez assim as pessoas pensariam melhor antes de fazer e de dizer certas coisas.

Depois desse filme ficamos em um bad coletivas. Ficamos falando sobre o filme um bom tempo. Decidimos que o último filme deveria ser mais alegre, para que toda a tristeza fosse embora. Assistimos à "Cada um tem a Gêmea que merece" e quase morri de tanto rir.

Na hora de ir embora, o pai do Felipe não estava em casa e a mãe dele estava fora de casa, então ele disse que ia me levar em casa. A irmã dele preferiu ficar em casa vendo as amadas séries dela. Dei "tchau" para as duas e em seguida fomos em direção a minha casa. No meio do caminho ele falou:

_ Ana, queria te pergunta se você não quer ir comigo na festa de aniversário da Marina. Vai ser amanhã. Quer ir?

Fiquei meio tensa. Ela e os outros amigos dele me cumprimentavam e tudo, mas ainda era só isso. Talvez eles estivessem me aturando, apenas por causa do Felipe e eu odiava essa sensação. Ela parecia ser bem legal, mas muitas vezes o que pensamos que as pessoas são, na verdade está errado.

_ Ah, acho melhor não, Felipe_ respondi séria, mas pela expressão dele percebi que ele não desistiria tão fácil

_ Olha, eu sei que tudo que fiz não vai se apagar, mas a Mari nunca falou nada sobre você. Já te falei que ela me xingou né? !

_ Sim...

_ Ela sempre falou bem de ti, e ela sempre diz que a gente fica bem junto. O resto do pessoal vai estar lá, mas se você quiser fico com você a noite toda. Não vou sair do seu lado

_ Eu tenho que pensar melhor. Não me sinto à vontade em lugares que não conheço quase ninguém

_ A gente pode dar só uma passada na festa e ir pra outro lugar depois

_ Vai ficar chato pra você. Ela é sua melhor amiga, ela vai querer que você fique lá. Eu vou pensar, sério mesmo! Me diz os detalhes: local, data e hora, quem vai e tudo mais

Eu peguntei para mim e para meus pais. Se realmente fosse, meus pais iriam querer saber todos esses detalhes e mais um monte. Iriam querer a ficha da garota e dos pais dela e eu sofreria com todo bombardeamento de perguntas. Mas eu também acho muito importante sair e saber onde estou indo. Odeio lugares desconhecidos. É horrível ter de ficar em estado de alerta o tempo todo. Tá que é bom ficar atenta, mas fico em um nível em que qualquer lugar que vou fico parecendo estar esperando que coisas ruins aconteçam.

Já tentei parar com isso, mas na maioria das vezes é mais forte que eu. Quando tento parar, geralmente, acontece algo ou vejo algo na televisão, que me faz ficar com medo. Acho que isso tudo são as consequências de antes ficar assistindo Investigação Discovery o dia inteiro.

O Felipe começou a me responder e voltei à prestar atenção em tudo que ele dizia. Ele falou que a mãe dele levaria a gente e que assim que quiséssemos sair, bastava ligarmos para ela que ela vinha. Ela até me passou o número da mãe, do pai e da irmã.

Quando cheguei em casa, decidi falar com minha mãe que estava saindo com o Felipe e que ele tinha me chamado pra uma festa da amiga dele. Assim que falei a primeira parte ela ficou toda curiosa e me fez milhões de perguntas. Decidi não contar que tinha ido na casa de mais duas vezes depois que fomos lá em família, se falasse ela me perguntaria mais um milhão de coisas. Retirei também a parte sobre o que eu tinha ouvido ele dizer. Sei como minha mãe é, talvez por isso ela nunca vá saber o que aconteceu.

Respondi à tudo que ela perguntou. Falei que o Felipe é gente boa e confiável, além de ter me empolgado um pouco e falado que ele é lindo e que beijava muito bem. Minha mãe ficou parecendo uma amiga adolescente super animada com tudo. Resolvi começar à falar da festa.

_ Aí mãe, ele me chamou pra ir na festa da melhor amiga dele, a Marina. Vai ser amanhã, vai começar às 19h30. Você acha que devo ir ou não?

Ela começou a me perguntar tudo que já esperava. Sobre todos os detalhes da festa e sobre a garota em questão e os pais dela. Minha mãe gosta muito de saber como são os pais, porque ela diz que se os pais são liberais demais, eles podem acabar deixando tudo rolar em uma festa em que eles estão presentes, o que não é nada legal. Ela prefere os pais mais rígidos, mas não tão rígidos, tem que ter um equilíbrio na rigidez, segundo ela, porque se são muito rígidos os filhos ficam com medo de se abrir com os pais e acabam fazendo tudo pelas costas, na maioria das vezes um monte de besteira. Agora, se os pais são rígidos na medida certa, eles impõe mais limites e respeito, e ficam atentos ao que os filhos estão fazendo, mas não deixam as coisas muito chatas.

Expliquei tudo que sabia. Depois que acabei toda minha longa explicação, minha mãe me olhou e disse:

_ Eu acho que você deveria ir, mas claro, se você quiser ir. Se você tem certeza que o pessoal é legal, que o Felipe é legal e você pode confiar nele, você deveria ir e aproveitar. Aproveitar na medida certa, tá bom, senhorita Ana?!

_ Claro né mãe. Mas o único problema é que não conheço ninguém tão bem

_ Lá você conhece!_ ela disse e acabei rindo

_ Acho que vou, mas vou responder amanhã, vai que mudo de ideia

_ Sim, pensa bem

Fiquei pensando o resto da noite, a indecisão é muito forte. Em alguns momentos minha mente me diz que sim, devo ir, então me empolgo toda e começo a planejar como vou. Do nada, aparece algum pensamento me dizendo motivos para que eu não vá, aí minha euforia despenca um pouco. No final, mesmo com todas as inseguranças, decidi que vou. Posso ter muitos medos irreais que me impedem de viver muitas coisas, mas decidi que tenho de viver mais, aproveitar melhor minha juventude.

Outro dia vi um imagem de um desenho de uma idosa olhando o seu reflexo no espelho quando jovem e dizendo algo como "você deveria ter vivido mais/ ter aproveitado mais a sua juventude". Fiquei com isso na cabeça. Fico tanto tempo parada e trancada no meu mundo ao invés de viver a vida, aproveitando minha saúde, enquanto à tenho. É triste penar que perdemos boa parte de nossas vidas sem viver realmente.

Pensando sobre isso, decidi procurar uma roupa para ir amanhã. Olhei meu guarda-roupa e nem demorei muito a me decidir. Decidi ir com um macacão curto, verde claro com às costas destapadas. Para meus pés, escolhi uma sandália de salto marrom com pedrinhas na tira do tornozelo. Mentalizei como ficaria amanhã e gostei muito. Fui logo para cama, pois já estava tarde e adormeci rapidamente.

Quando acordei, decidi mandar a mensagem logo. Escrevi para o Felipe que decidi ir com ele, mas que iríamos embora quando eu pedisse. Ele me repondeu alguns minutos depois, dizendo que estava as minhas ordens. Pensei: ótimo, espero mesmo!

As horas passaram como o vento, rapidamente. Quando me dei conta já eram 17h, resolvi ir tomar banho e começar a me arrumar. Tomei banho, passei creme, desodorante e perfume. Depois vesti minha roupa e comecei a me maquiar.

Passei base, corretivo, pó e depois de ter preparado minha pele, fui para parte que mais gosto, sombra, delineador e o batom. Gosto de escolher as cores e de combiná-las, mesmo que não saia perfeito. Decidi passar um sombra marrom bem clarinha, porque quis fazer um delineado azul que ficou lindo. Na boca passei um gloss salmão que quase não tinha cor. Pelo menos gloss tenho certeza que sei passar, porque quando decido pasar batom, o resultado não fica muito bom não. Assim que terminei, calcei minha sandália e fui para frente do espelho me olhar. Amei o resultado, me sentindo linda e incrível, e o principal: confiante.

Quando deu 19h30 o Felipe chegou. Ouvi a mãe dele buzinando lá em baixo. Ele tinha me mandado mensagem dizendo que estava chegando. Peguei minha bolsa e desci às escadas correndo e me despedi de meus pais que me disseram para tomar cuidado, não beber e ligar caso precisasse de algo.

_ Vai com Deus, filha!_ mami e papi falaram

_ Amém! Com Deus também

Sai de casa e corri em direção ao carro. O Felipe estava me esperando perto do carro, cheguei perto dele e dei um selinho. Uau! Estou evoluindo.

_ Oiee!

_ Você está muito linda!

_ Obrigadaaa! Você também está lindo!

_ Mas você está absurdamente linda e gosto... _ ele não terminou de falar, mas sei o que ele quria dizer e estranhamente eu gostei.

Ele decidiu que apenas um beijinho não estava bom e segurando minha cintura, me beijou com desejo. Me senti quente. Parece que estou embriagada sem beber. Essa sensação pos minha timidez de lado e colocando minhas mãos em seu cabelo, me rendi aquela sensação.

Ele se separou de mim e quando nos viramos para ir em direção ao carro, ele colocou a mão em minha bunda e apertou rapidamente, logo em seguida a colocou em minha cintura. Pensei "Oh, meu Deus! Estou gostando disso" e me senti diferente. Não sei bem o porquê, mas parece que eu deixaria ele fazer o que quisesse comigo.

Ele abriu a porta e me deixou entrar, logo em seguida ele entrou. Cumprimentei a mãe dele que me perguntou se eu estava bem e tudo mais. Ela colocou uma música bem legal que eu amei e fiquei cantando.

Não sei em que parte do caminho, mas percebi que a mão do Felipe estava em minha coxa. Quando ele viu que percebi, apertou e quase deixei que minha respiração tensa fosse ouvida. Ele é muito cara de pau, não se alterou em nada, enquanto conversava com a mãe.

Pensei que ele iria parar ali, mas ele começou a acariciar minha perna e apertar com mais força. Começou a descê-la chegando bem perto. Tirei a mão dele e fiquei surpresa comigo mesma, porque não tirei a mão dele de perto de mim, porque estava achando ele desrespeitoso. Tirei apenas porque a mãe dele estava li. Fiquei assustada, porque percebi também que queria que ele continuasse.

Ele decidiu colocar um de seus abraços ao redor de meu ombro. Beijou meu pescoço e fiquei toda arrepiada. Olhei para ele e dei um beijo rápido em seus lábios. Queria apenas sentir sua respiração quente perto de mim, enquanto o perfume alucinante dele me envolvia.

Demos sorte que a mãe dele nem reparou. Ela estava concentrada em olhar para frente. O Felipe sonso continuava a conversar com ela enquanto passava sua mão em meu cabelo. Quando chegamos a mãe dele relembrou que era apenas ligar pra ela que ela vinha. Agredeci por ela ter nos levado, saímos e seguimos em direção a entrada do clube onde a festa estaca acontecendo.

O Felipe começou a falar que a Marina gostava de sempre fazer festas no aniversário dela. Disse que ela estava fazendo 17 anos. Que a festa seria tranquila, porque os pais dela ficavams de cima. Fiquei mais tranquila na hora.

_ Felipe, tô com vergonha! Não trouxe nada pra ela

_ Fica tranquila, eu trouxe e você é minha acompanhante. Além disso, você nem teve tempo direito de pensar em comprar algo

Fiquei mais calma. Entramos na festa e fomos em direção a onde a Marina estava com algumas amigas. Abracei ela e desejei feliz aniversário e tudo de bom. O Felipe foi mais expressivo, até carregou ela, mas acreditem, não fiquei com ciúmes. Ele já tinha me falado que ela meio que namorava com o Thiago um dos melhores amigo dele.

Ele disse que eles diziam que eram apenas amigos, as todo mundo via os dois juntos sempre e na maioria das vezes, se agarrando. Mas ela é meio fechada e esquentada, então não gosta de admitir. Quando ele me falou isso, comecei a reparar nos dois e sim, eles formam um casal lindo e meio louco.

Do nada, o pessoal do grupinho deles chegaram. Fiquei nervosa e apreensiva. O Felipe vendo meu estado, me introduziu nos assuntos e os amigos dele também faziam perguntas pra mim. Comecei a ficar mais solta e acabei conversando com todo mundo. Eles são bem legais, acho que eu tinha uma visão meio errada deles. Tento dizer que não, mas fui bem preconceituosa com todos, antes de conversar com o Felipe eu também falava dele: que era metido, que se achava e um monte de coisa. Talvez seja, porque ele não me notava ou então eu seja mesmo uma pessoa hipócrita. Acho que todo mundo é um pouco hipócrita em relação à algo e bom quando gente percebe e tenta mudar. É muito fácil julgar o que a gente não conhece, por isso é importante conviver com as diferenças, assim a gente aprende novas coisas e saímos de nossas cavernas com sombras falsas, em que achamos serem as verdades absolutas. É meus amigos, a Alegora da Caverna de Platão nos diz tanta coisa.

O pessoal começou a dançar e ir pra pista de dança, fiquei receosa, mas acabei indo também. Fiquei naquela de tentar imitar alguém, porque sou um desastre dançando. Se eu for dançar espontaneamente fico fazendo uns passos bem estranhos e engraçados.

O Felipe vendo meu sufoco me juntou ao corpo dele e começou a dançar colado em mim. Me soltei e a sensação foi incrível. As músicas eram todas dançantes e com letras bem animadas.

Dancei tanto que fiquei cansada. Me deu vontade de ir no banheiro e pedi pro Felipe me esperar na porta. Fiz o xixi que estava me deixando inquieta, lavei minhas mãos, sequei-as e saí. O Felipe perguntou se eu queria ir lá fora e respondi que sim.

Chegamos lá fora e ele me deu a mão para andarmos em direção a portaria. Ficamos lá nos refrescando por um tempo. Andamos mais um pouco e nos sentamos em uma escada. Me encontei na parede e olhei para o céu que estava todo estrelado.

_ O céu tá lindo né?

_ Sim, maravilhoso

O Felipe se levantou e se sentou no degrau acima do meu, fazendo com que eu ficasse entre suas pernas. Falando nisso, ele está lindo, com calça jeans preta, camisa e um paletó por cima. Incrivelmente lindo.

Me levantei e fique na frente dele. Coloquei minhas mãos em seu ombro e ele colocou as suas em meu quadril e me puxou para perto dele. Abaixei minha cabeça e começei a beijá-lo. Nossas respirações começaram a ficar ofegantes, mas não queríamos nos separar. Apenas quando ficou difícil mesmo de respirar nos soltamos e nos olhamos.

Passou-se um tempo e ele me puxou para sentar em seu colo, com uma perna de cada lado. Me sentei e fiquei surpresa com o que senti, mas não quis me levantar. Coloquei minhas mãos ao redor de sua cabeça e abracei ele, enquanto me aproximei mais com meu quadril e senti que ele abafou algo que queria dizer.

_ Olha, olha, Ana! _ ele falou e decidi não responder, ao invés disso, comecei a beijá-lo novamente.

Não sei porque fiquei tão inconsequente. Não estava me reconhecendo, mas tudo está tão bom e eu sei que não vou fazer nada demais. Sei que não vou avançar muito, tenho medo. Mas mesmo com esse medo, poss fazer outras coisas das quais não preciso ter tanto medo assim. Pensando nisso que deixei que ele me beijasse mais e mais enquanto passava suas mãos por todo meu corpo. Foi pensando nisso também que deixei que ele desamarrase a parte de cima do meu macacão e me beijasse ali, em meus seios e os apertasse com aquelas mãos que comecei a apreciar ainda mais.

Estava me sentindo incrível. A parte de cima de minha roupa abaixada, o frio da noite vindo contra minha pele e me arrepiando, enquanto meus cabeços roçavam em minha pele e fria e ele ali, com aqueles lábios me deixando quente. Uma de suas mãos estavam em minha nuca, apertando meu cabelo e puxando minha cabeça para trás, quando a outra estava na curva de minha cintura me apertando.

Não sei quando tempo fiquei ali sentindo aquela sensação maravilhosa, só percebi que tudo tinha acabado quando percebi que ele estava amarrando novamente meu macacão. Ele esperou minha respiração se normalizar. Quando voltei a Terra novamente abracei ele e beijei sua boca uma última vez antes de nos levantarmos.

_ Eu amo você! _ ele me falou e consegui apenas sorrir antes de dizer

_ Eu também amo você!

Começamos a caminhar de volta para festa. Não sei como consegui, estava completamente aérea pelo que tinha acontecido. Minha mente estava em Netuno e não na Terra.

Quando já estávamos lá dentro meu corpo foi voltando ao normal. O Felipe parecia meio entorpecido também, mas em situação mais digna que a minha. Estou completamente lerda, mesmo sem ter bebido nada durante toda a festa.

Depois de meia hora, o sono começou a chegar até mim. Falei com o Felipe que estava com sono e queria ir embora, então ele ligou pra mãe dele que quase meia hora depois chegou. Nos despedimos do pessoal e fomos embora.

Dentro do carro fiquei olhando as luzes do lado de fora e a beleza da noite. O Felipe ficou comportado na hora da volta. Fui o caminho inteiro com a cabeça em seu peito. Quando chegamos em minha casa, dei um beijo nele e disse "tchau e vai com Deus" para os dois.

Entrei em casa, troquei de roupa, tirei minha maquiagem e fui me deitar. Assim que coloquei minha cabeça no travesseiro adormeci. Acho que estava muito cansada mesmo.

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