Capítulo 11

Amor, meu grande amor, só dure o tempo que mereça

E quando me quiser que seja de qualquer maneira

Enquanto me tiver, que eu seja o último e o primeiro

E quando eu te encontrar, meu grande amor, me reconheça

_ Amor meu grande amor, Barão Vermelho

▪▪▪

Festival de Rock - Parte II


Continuamos a nos beijar. Foi o melhor beijo da minha vida, mesmo não conhecendo tantas bocas assim, sei que o beijo dele é o melhor. Ele foi respeitoso na medida certa, na verdade ele foi perfeito, muito melhor do que nos meus sonhos. Só esperava que ele estivesse gostando também e eu acho que estava, porque quando a gente parou um tempo pra respirar rapidinho, ele recuperou o fôlego e puxou meu lábio inferior com os dentes e começou a me beijar novamente, alternando entre beijar minha boca e o meu pescoço.

Abracei ele, coloquei meu rosto no seu pescoço e inspirei aquele cheiro maravilhoso. Mordisquei seu pescoço e passei as minhas mãos em seu cabelo, depois voltei minhas atenções a sua boca. Coloquei minhas mãos eu sua cintura, puxei a barra de sua blusa, soltei e então coloquei a palma da minha mão em seu abdômen e senti ele ficar tenso.

— Não me tenta, Ana… — ele disse baixo e firme.

— Shhh, cala boca! — mandei.

Ele então deu um risinho rouco e disse:

—Tá bom, então!  Então eu vou avançar. Se você não quiser algo, me fala, tá bom?

—Ok. Tá bom — confirmei também com um balançar de cabeça, mas pensando "Cala boca!".

Depois disso o beijo ficou mais quente. Ele desceu a mão pelas minhas costas e apertou minha bunda, me aproximando do seu corpo para que eu pudesse senti-lo. 

— Felipe… — pronunciei trémula.

Então ele subiu uma de suas mão e apertou um de meus seios.

— Meu Deus! — falei surpresa.

— Você quer parar? — ele perguntou.

— Daqui a pouco — falei, e me senti uma depravada completa.

Não sabia o que tinha acontecido ou o que estava fazendo. Na verdade, eu sabia muitíssimo bem, eu só não estava me reconhecendo, mas eu sentia que era certo ou sei lá. 

Não me importei nem um pouco se eu nunca tinha ficado com ele, e ele já estivesse me tocando assim. Eu só queria mais e mais. Queria me queimar inteira.

Paramos de nos beijar depois de um tempo. Ficamos em silêncio, apenas abraçados com a respiração acelerada, ofegante. Ele me abraçou mais forte e beijou minha testa.

— O que você está fazendo comigo, garota?!— ele disse respirando fundo, encostando nossos narizes e depois me dando um beijo rápido. 

Não respondi nada, porque parecia que ele disse mais como um questionamento a si mesmo, uma reflexão. Mesmo assim fiquei "felizinha". Comecei a ficar tímida de novo e disse:

— Vamos voltar? Daqui a pouco e sua mãe liga pra gente ir embora, além disso o pessoal deve estar te procurando — falei, desviando meus olhos do seu olhar. 

Nunca gostei de encarar as pessoas por muito tempo.

— Você tem razão — Ele me respondeu, e quando  pensei que a situação tinha acabado, ele pega minha mão e entrelaça na sua, me guiando de volta para o local do evento.

 Eu claramente dei uma de lerda que não estava vendo ou se importando, mas gostando BASTANTE, com o estômago e o coração pulando.

Encontramos os amigos dele. Dessa vez, tentei conversar, mas não foi uma grande evolução. Depois de um tempo, falei:

— Acho que é melhor a gente ir, já são 3h15min da madrugada. Tô cansadona. Te mandei o vídeo já pelo Whatsapp, aí você manda pra sua mãe

— Tá bom, mando sim. Só vou ligar pra minha mãe vir buscar a gente — ele falou, enquanto pegava seu celular do bolso da blusa.

— Ok!

Ele ligou pra mãe dele e ela disse pra gente esperar na lanchonete que a gente tinha ido, porque rapidinho ela chegava.

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