27
Kwan Dooyun
Eu vivi minha vida toda no palácio, sai apenas algumas poucas vezes e sempre acompanhado, mas agora pela primeira vez eu estava saindo sozinho. Meu pai era um soldado de confiança do rei, eu esperava um dia ser um grande soldado como ele, já minha mãe antes trabalhava na cozinha. Mas depois que a rainha areum foi coroada, ela se tornou sua dama de companhia.
Decido caminhar um pouco pela floresta, eu sabia que havia algumas casas por ali longe do povoado, paro de andar ao ouvir uma voz que parecia zangada.
Ando mais um pouco encontrando uma casa simples, com um pequeno estábulo onde um garoto tentava inutilmente escovar um cavalo de pelos negros.
- Parece que ele não gosta muito de você.- falo assustando o garoto que deixa a escova cair.
Me aproximo um pouco mais dele, só então notando como ele era bonito os cabelos negros, olhos castanhos brilhantes e muitas sardas. Eu não convivia com muitos homens no palácio, apenas meu pai e os outros guardas, mas todos eram velhos e chatos. Mas esse garoto com certeza era a pessoa mais linda que já vi na vida.
Passei alguns minutos conversando com ele, que descobri que se chamava park sun um lindo nome combinava com ele, infelizmente tenho que deixá-lo e voltar para o palácio. Antes que meus pais notassem que eu saí. Ninguém notou minha ausência exceto pelo príncipe, que também era meu melhor amigo.
- Onde você estava?
- Aqui.
- Kwan Dooyun, você pode até enganar seus pais, mas não a mim.
- Eu sai.
- Por que não me levou junto?- ele diz deixando um tapa em meu braço.
- Isso seria impossível.
Eu sabia melhor que ninguém como meu amigo detestava ter que ficar preso no palácio, ele só poderia sair depois que se tornasse rei o que aconteceria no final do ano.
- eu sei, como foi?
- Apenas andei um pouco pela floresta, também conheci um garoto que estava trabalhando num estábulo não muito longe do povoado.
Conto tudo e respondo as milhares de perguntas do meu amigo sobre sun.
- Sei lá, eu senti um negócio estranho quando olhei para ele.
- Que negócio?
- Não sei explicar, só sei que meu coração começou a bater bem rápido e também senti um frio na barriga, foi meio assustador. Você já sentiu isso?
- Não, será que devemos perguntar para a ba-ram?
Ba-ram era a empregada mais antiga do castelo, todos diziam que ela sabia de tudo e tinha todas as respostas para tudo, saímos do jardim para procurá-lá, mas antes mesmo de entramos O senhor choi nos impede levando o príncipe para sua aula de piano.
Volto para meu quarto sem conseguir parar de pensar no garoto e suas sardas.
Infelizmente nos outros dias eu não consegui sair do palácio, afinal de contas eu tinha tarefas e obrigações a cumprir. Mas para minha sorte naquela segunda-feira eu estava livre para sair, já que todos estavam muito ocupados com a preparação para o baile.
Faço o mesmo caminho do outro dia, mas não encontro ele como eu não sabia onde ele morava resolvo ir dar uma volta na vila, quem sabe eu o encontraria por lá. Caminho pelas ruas longas me distraio olhando para as barracas que vendiam comida, artesanato e remédios. Paro em frente a uma pequena loja que vendia joias, entro nele movido pela curiosidade.
Fico encantado ao entrar no local, haviam alguns quadrados que pareciam pintados à mão, também tinha muito material de pintura. Eu sempre quis pintar, mas achava que não tinha talento. Olho mais um pouco vendo diversos colares, um em especial chama minha atenção, era uma corrente delicada com uma pequena pedra rosa.
- Olá querido, gostou de algo?- uma senhora que imagino ser a dona pergunta.
- Quanto tá esse colar?
- Bela escolha meu jovem, esse colar foi um presente de um homem muito apaixonado para sua amada. Como ambos já falecerem a família nos doou a joia. Estamos o vendendo por cinco moedas de ouro.
Suspiro eu não tinha moedas suficientes, a vendedora parece notar meu olhar.
- Você dará ele para alguém especial?
- Sim.
Na verdade eu nem sabia porque eu queria tanto comprar aquele colar, mas quando eu o vi pensei em sun e em como eu queria o presentear com aquele colar.
- Eu notei que gostou bastante dele, posso fazer por três moedas.
Era tudo que eu tinha, mas tudo bem valeria a pena.
- Vou levar.- a senhora o tira da vitrine o embrulhando para presente, saio da loja feliz com minha compra. Fico mais feliz ainda ao ver ele em uma barraca de flores segurando um boque de margaridas.
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