PRÓLOGO


"Esta é para aqueles que conquistaram seu espaço
[...]
Amanhã será mais
difícil não cometer erros
Nem a sorte é afortunada
Tem que fazer suas
próprias oportunidades
É a minha vida
É agora ou nunca
Eu não vou viver para sempre
Eu só quero viver
                                                                  enquanto estiver vivo"                                                                
- Its my life
Bon Jovi

Estou pensando em trancar a faculdade para poder me dedicar cem por cento às tatuagens. - Nunca uma frase poderia soar tão tensa e tão libertadora ao mesmo tempo.

E pelo olhar de escárnio que Jhonatan estampa no rosto angulado, ele não gostou nadinha do que acabou de ouvir.

Seus lábios se abrem e fecham algumas vezes como se ele realmente não soubesse o que dizer e suas sobrancelhas se unem em um cenho franzido, marca registrada de Jhonny Cross.

— Ficou maluca por acaso Liv? Está disposta a jogar dois anos de estudo no lixo por algo que nem sabe se vai dar certo?

— Qual é, irmão? Pensei que tinha mais fé em mim... -minha voz sai mais ofendida do que tinha planejado — além do mais, não há nada que possa fazer, minha decisão já está tomada. Eu não consigo mais fingir que estou desfrutando dos anos universitários, de estudar para algo que sequer gosto e fazer de conta que quando me formar eu vou realmente trabalhar com isso. E-eu não sou assim, Jhonny, você me conhece melhor do que ninguém. -Seguro sua mão e escuto-o suspirar.

— Olivia, é sério, você não pode simplesmente trancar a faculdade. Não pensou no que nossos pais vão dizer? Como vão reagir a essa notícia? -Ótimo, ele partiu para o golpe baixo.

Minha família é tudo pra mim e eu faria qualquer coisa por eles, contudo, chega um momento em que precisamos pensar um pouquinho em nós mesmos e nos jogar sem medo.

Afinal de contas, é a minha vida e ninguém pode definir o meu futuro por mim.

— Eu sei que eles não vão gostar da notícia e é por isso que no começo eu vou fazer tudo no sigilo. Eles não vão ficar sabendo de nada até que eu esteja bem avançada.

— Liv, praticamente todo mundo nessa cidade te conhece e principalmente, conhece nossos pais. Acha mesmo que alguém vai se arriscar a te acobertar com essa ideia maluca? -Seus olhos se estreitam e os braços se cruzam na frente do abdômen definido coberto por tatuagens como todo o resto da família.

— Droga. -Praguejo baixinho. — Vou dar um jeito. A única coisa que te peço é que por favor não diga nada a eles, caso contrário eu arrebento essa sua cara de sem vergonha. -Peço desesperada.

Preciso de um plano B urgente.

Eu tinha pensado em ir até o estúdio de um amigo do meu pai que também fez várias das suas tatuagens e se meu irmão não tivesse aberto meus olhos, mesmo sem querer, eu teria cometido um enorme erro.

Teria caído direto na boca do leão.

— Irmã, não faça isso! Não cometa uma loucura da qual possa se arrepender! E-eu sinto muito, mas vou ter que contar para nossos pais se você continuar com essa ideia. -Sua voz rouca sai quase como um grunhido e sinto meu peito se apertar ao perceber que ao contrário do que imaginei, meu irmão gêmeo não está me apoiando.

— Eu achei que fôssemos uma equipe, Jhonny. -Digo com os olhos se enchendo rapidamente com lágrimas a beira de serem derramadas. — Te acobertei tantas vezes quando você matava aula para ficar com alguma garota! Ou quando chegava tropeçando de tão bêbado e eu não deixava que te vissem nesse estado... Não estou acreditando que vai me trair desse jeito! -Grito com as mãos na cintura e ele se levanta para ficar ao meu lado, na minha altura.

— São duas situações diferentes caralho! Você está literalmente abandonando a universidade, abandonando a... mim.

— Te abandonando? Eu não estou me mudando de pais, idiota! Qual é o seu problema? -Minha voz sobe mais alguns decibéis e em questão de segundos estamos discutindo como costumávamos fazer quando éramos crianças.

— Não seja estúpida, Liv! Não jogue seu futuro pela janela desse jeito!

— Que futuro? Um no qual eu seja infeliz porque não estou fazendo o que amo?!

— Meu Deus, por que você tem que ser tão teimosa?

Nos encaramos com a respiração acelerada, o sangue correndo tão rápido pelas minhas veias que sinto meu corpo inteiro tremer.

Jhonatan não faz ideia de como me sinto sufocada, como acordo a cada dia sem ter sequer vontade de me arrumar para ir para a faculdade porque não tenho o menor interesse nas aulas, nem mesmo presto atenção no que os professores dizem. Para ser sincera, não sei nem como eu avancei esses dois anos, já que passei a maior parte do tempo desenhando coisas aleatórias e criando esboços que poderiam facilmente virar uma tatuagem maravilhosa no corpo de alguém.

— Quer saber, eu pensei que você estaria comigo nessa, mas pelo visto eu me enganei redondamente. -Pego minha bolsa e chaves do carro e caminho até a porta com o coração bem mais pesado do que quando entrei.

Ao chegar na enorme picape preta, as lágrimas finalmente caem pela minha bochecha e me permito chorar sem medo de ser julgada sob a proteção dos vidros polarizados do meu carro.

Dou um soco no volante produzindo um som estridente com a buzina.

Jhonatan sempre esteve ao meu lado, sempre me apoiou nas minhas aventuras assim como eu a ele e me entristece saber que em um dos momentos mais importantes para mim, ele resolveu me deixar sozinha nessa.

— Quer saber, que se foda. -Dou partida no carro e dirijo até o primeiro bar que encontro perto do nosso apartamento.

Depois de estacionar de qualquer jeito, passo pela porta com fogo no olhar e uma vontade única de beber até não lembrar meu nome.

O lugar está relativamente vazio, o que é como música para meus ouvidos. O bar é decorado no estilo rústico, mesas de madeira talhada, banquetas do mesmo material e luzes tênues que dão a impressão de estar preso nos anos noventa.

Alguns caras já estão completamente bêbados, porém acordados e outros estão desmaiados com a cabeça apoiada em cima da mesa servindo de chacota para os amigos por não terem aguentado o suficiente.

Nego com a cabeça sem parar de caminhar. Também há várias garotas com bermudas minúsculas e enormes saltos sentadas no colo do que suponho sejam seus namorados. As unhas, penteados e maquiagem perfeitos como se elas fossem um troféu para ser exibido aos demais, que não desperdiçam a oportunidade de observar sua beleza, porém sem poder ir mais longe do que isso.

Me sento em uma das banquetas na frente do enorme balcão de mogno e um cara cheio de piercings no rosto aparece segundos depois com uma expressão entediada e um pano de prato nas mãos.

— O que vai beber hoje? Pela sua cara, parece que precisa de algo bem forte. -Seu sotaque enrolado indica que ele obviamente não é daqui e isso somado com os piercings e a postura irreverente lhe dão um charme algo interessante.

— O que sugere para alguém que acabou de se decepcionar? -Peço com a sobrancelha levantada e seus olhos percorrem todo o meu corpo lentamente, a língua fazendo um pequeno estalo quando ele aparentemente gosta do que vê. Os lábios carnudos formam um sorriso sensual e replico seu gesto sem nem perceber.

— Nesse caso, acho que apenas a bebida não será suficiente. -Aproxima o rosto do meu e sinto o cheiro do seu perfume misturado com tabaco.

— O que tem em mente? -Deslizo os dedos pela sua camisa preta descendo até a cintura e sorrio ao ver como ele perde a compostura.

— Bem, em vinte minutos estarei livre, -ele olha rapidamente a hora no celular — podemos... já sabe, nos divertir um pouco, te distrair do que quer que esteja te incomodando.

— Oh, é uma ótima ideia. -Gemo baixinho. — Mas quero tomar algo antes, para entrar no clima.

— Certo. O que quer beber então?

— Uma cerveja fria e por favor, não me traga esse mijo que você está servindo para esses babacas. -Aponto para o grupo que está tão bêbado que não conseguiriam diferenciar uma bebida de verdade de um copo com suco fermentado. — Quero algo de qualidade. -Exijo e seu sorriso se alarga ainda mais.

— Garota inteligente. Me chamo Erick por certo. -Estende sua mão e aperto-a com firmeza.

— Olivia...

Ele meneia a cabeça e desaparece por alguns segundos até voltar com uma garrafa de Heineken nas mãos.

Erick coloca a garrafa na minha frente e tira a tampa com o abridor sem desviar o olhar do meu.

— Aproveite sua bebida, Olivia. -Ele saboreia meu nome como se fosse um doce e sorrio ao sorver uma boa quantidade da bebida sentindo o amargor característico inundando minhas papilas gustativas.

Me deixo levar pela segurança momentânea que só o álcool pode nos proporcionar e bebo uma garrafa, depois outra e depois outra.

Meu corpo está mais relaxado e minha mente mais despejada. Mas mesmo assim, isso não é o bastante. Preciso de mais.

— Está pronta? -Uma voz rouca sussurra contra o meu pescoço e giro a cabeça sentindo minha pele se arrepiar.

— Com certeza, gato. -Pago a conta para a garota que o substituiu atrás do balcão e me levanto com cuidado.

Não estou completamente bêbada, mas também não estou sóbria. Sei perfeitamente o que estou prestes a fazer e no momento não me importo.

Caminhamos para fora do bar e lhe indico onde estacionei.

— Na minha casa ou na sua? -Erick indaga sem deixar de me tocar de uma maneira tão indecente que poderia ser considerado como atentado ao pudor se não fosse mais de meia noite e o estacionamento não estivesse vazio e banhado pelo breu noturno.

— O que acha do meu carro? -Ofereço sensualmente.

Não sou nem louca de ir até o apartamento de um cara que literalmente acabei de conhecer.

— Para mim está ótimo.

Sorrio vitoriosa. Eu não espero carinho e muito menos dormir de conchinha com Erick. O único que quero no momento é liberar todo esse estresse da melhor maneira: com um delicioso orgasmo.

Localizo a chave do carro na minha bolsa e abro a porta do banco de trás.

Entramos em seguida e imediatamente seus lábios tomam os meus para si em um beijo quente como o inferno e o melhor de tudo, sem nenhuma expectativa.

Tateio seu corpo sem pudor, delineando cada músculo e parando no cós da calça jeans.

Erick faz o mesmo, os dedos ágeis tocam minha pele arrepiada e apertam sem dó meus mamilos duros de excitação por baixo do sutiã de renda, até que estou completamente molhada.

Abro o botão da sua calça e deslizo-a pelas suas pernas apenas o suficiente para que possa puxar seu pau duro como pedra para fora da cueca.

Faço movimentos de sobe e desce com a mão e seus gemidos são como combustível para que continue.

Para não ficar para trás, levo sua mão até minha cintura e para a minha felicidade, o cara entende o recado.

Seus dedos me penetram com facilidade e cavalgo na sua mão sentindo meu corpo inteiro se estremecer de tesão.

— É melhor você ter uma camisinha ou terá que vazar da minha picape. -Engasgo conforme ele belisca meu clitóris.

— Com certeza eu tenho.

Ele se afasta alguns segundos para puxar a carteira do bolso e retira o pequeno quadradinho prateado de um compartimento oculto.

Ajudo-o a abrir o pacotinho e deslizo o preservativo nele me certificando de que está bem colocado.

Erick espera que termine de olhos fechados, provavelmente se controlando para não acabar tudo antes mesmo de começar.

— Pronto. -Aviso e ele me lança um sorriso depravado.

Guio seu membro até minha entrada e ele me penetra de uma só vez, me fazendo revirar os olhos ao me sentir preenchida.

— Oh Deus, isso é bom... é muito bom. -Digo entre gemidos.

Erick me penetra sem parar, a cada investida sinto que estou mais próxima do meu objetivo e meu interior se contorce em antecipação.

— Grite para mim, sua vadiazinha, quero te escutar gritando meu nome. -Recebo uma mordida de leve no ombro e faço o que ele pede sentindo minha pele fervendo como se estivesse dentro de um vulcão.

Grito e gemo para quem quiser ouvir sem me preocupar com o fato de que podemos ser descobertos a qualquer momento.

— Isso, não pare! -Mordo os lábios na medida que ele aumenta a velocidade e levo uma mão até o ponto onde nossos corpos se unem, esfregando meu clitóris com vontade até que finalmente sou atingida pelo orgasmo explosivo.

— Caralho eu vou gozar... eu... oh... -Erick rosna segundos depois e sinto-o latejar dentro de mim, despejando até a última gota do seu líquido na camisinha.

Nos separamos e vestimos nossas roupas em silêncio como se nada tivesse acontecido.

— Foi uma ótima transa, agora dê o fora que preciso ir para casa. -Resmungo impaciente terminando de abotoar a calça e o sutiã.

— Você é quem manda! -O loiro responde tocando a testa com os dedos em um sinal de sentido e se afasta sem reclamar.

Passo para o banco da frente e encosto a cabeça no volante.

— Não posso dirigir nesse estado...

Decido esperar pelo menos uns dez minutos antes de ir para casa.

Talvez assim o álcool deixe meu sangue nem que seja um pouquinho e não corro riscos.

Aperto as pálpebras e puxo uma longa respiração na tentativa de me acalmar.

O que deu na minha maldita cabeça?

Procuro meu celular na bolsa esquecida no banco do carona e arregalo os olhos ao desbloquear a tela e dar de cara com quase vinte ligações perdidas de Jhonatan.

Como se soubesse que estou segurando o aparelho nesse exato momento, ele começa a vibrar de novo e quase deixo-o cair com o susto.

Respiro fundo outra vez para criar coragem antes de atender.

— LIV PELO AMOR DE DEUS, ONDE VOCÊ ESTÁ? -Afasto a orelha do celular e faço uma careta.

— Estou no... -coloco a cabeça para fora da janela por um segundo — Jack's. -Res'pondo simplista.

— O que diabos significa isso?

— É um bar, Jhonny.

Meu irmão pragueja do outro lado da linha e sei que ele está se controlando para não explodir.

— Você bebeu?

— Hã... sim?

— Droga Liv. Me manda a sua localização pelo celular que irei te buscar. Não vou te deixar dirigir bêbada.

— Não estou tão bêbada e já estava indo para casa. -Esfrego minha testa com os dedos e sinto uma leve dor de cabeça se aproximando.

E ela tem nome e sobrenome: Jhonatan Cross.

— Eu não perguntei se você queria ou não, me manda logo o lugar onde está. -Ele rosna irritado e sei que não adianta discutir.

O garoto é tão teimoso quanto eu e não vai admitir ser contrariado.

Faço o que ele pede e surpreendentemente minutos depois, meu irmão desce de um táxi com uma expressão furiosa no rosto.

Ele abre a porta ao meu lado e só falta me lançar adagas com os olhos.

— Passa para o lado logo!

Oi para você também, irmão. -Não consigo evitar o deboche e Jhonny levanta a sobrancelha.

— Vai Liv, não tenho todo o tempo do mundo não.

— Nossa, não sabia que estava tão ocupado. Por acaso deixou algum rabo de saia para trás ao vir me socorrer? -Caio na risada ainda mais ao ver que ele continua sério.

— Não estou para brincadeiras, além do mais, elas já sabem como funcionam as coisas comigo. -Responde com um sorrisinho minúsculo, quase imperceptível. Típico.

Desço do carro e dou a volta até o outro banco enquanto Jhonny ocupa o lugar do motorista.

Ele coloca a chave na ignição e dá partida no motor colocando minha Dodge Ram em marcha.

Nos primeiros minutos ele dirige em um silêncio absoluto que me deixa levemente preocupada.

Meu irmão nunca perde uma oportunidade de reclamar e provar que está certo.

— Não vai dizer nada? -Provoco e ele me lança um olhar atravessado.

— Quando chegarmos em casa. -Suspira pesadamente. — Não quero me alterar enquanto dirijo.

— Oh, ok então papai. -Sorrio.

Definitivamente não tenho medo do perigo.

Não quero nem pensar na bronca que vou ganhar.

Embora tenhamos exatamente a mesma idade com a diferença de um ou dois minutos, Jhonatan sempre agiu como se fosse meu irmão mais velho, mesmo ele sendo tão irresponsável quanto eu, o que chega a ser irônico.

Chegamos em casa e depois de estacionar no lugar de sempre, pegamos o elevador até o nosso andar.

Durante todo o caminho, nenhum dos dois diz nada e meu coração bate tão rápido que só falta parar. Por sorte nossos pais saíram para jantar e conhecendo os dois, vão voltar super tarde, o que de certa forma é uma vantagem nesse caso.

Quando as portas do elevador se abrem, saio em disparada até o nosso apartamento e entro praticamente correndo para o meu quarto.

Muito covarde da minha parte, eu sei.

— Não pense que vai escapar de mim, Liv! -Jhonatan grita bem a tempo de passar como um furacão pela minha porta.

Me escondo na sacada me segurando para não cair na risada de nervoso e como era de se esperar, ele me acha em seguida.

— Só queria um pouco de ar. -Minto e seus olhos se apertam desconfiados.

— Como se eu não te conhecesse muito bem, irmãzinha.

Jhonny se joga desajeitadamente em uma das cadeiras que uso para me distrair ou em alguns casos, me concentrar e me sento na outra ao seu lado.

Seus olhos estão meio perdidos, focando em nenhum ponto específico e por um breve instante me sinto culpada por colocá-lo nessa situação.

— Tem certeza que é isso que quer? -Pergunta de supetão, girando seu rosto e me olhando profundamente.

— Sim... -Respondo em um suspiro e ele nega com a cabeça. — Me desculpe por te contar assim, ok? É que não aguentava mais esconder isso, principalmente do meu irmãozinho, coisa lina, amor da minha vida... -Faço minha melhor representação do olhar de cachorrinho arrependido e ele sorri cedendo lentamente.

— Você é malvada, Liv. -Aponta os dedos tatuados para mim e abro um sorriso que mais parece uma careta. — Bom, se está tão decidida a se dedicar às tatuagens, eu andei pensando enquanto você estava por aí bebendo todas em um bar desconhecido. -Não quero nem imaginar sua reação se ele soubesse que fiz muito mais do que beber. — Eu... eu acho que tenho uma solução para o seu dilema. -Solta com cautela e agora quem fica desconfiada sou eu.

— O que quer dizer com isso?

— Bem... há uma pessoa que conhecemos que é um dos melhores tatuadores dessa cidade e que se eu pedir, não diria nada aos nossos pais sobre...

— Não mesmo. -Interrompo sua frase antes mesmo que ele consiga terminá-la.

— É pegar ou largar, Liv.

— Não vou dever nenhum favor ao Nick. -Rosno apertando a mandíbula.

— Você não tem escolha. É isso ou aguentar o falatório de Angel e Makenna Cross sobre como você já mudou duas vezes de faculdade e está perdendo o seu tempo...

Esfrego o rosto repetidamente.

Mas que droga! Pela segunda vez na noite, Jhonatan tem razão. O que diabos está acontecendo?

— Jhonny... -Choramingo começando a sentir o sabor amargo da resignação.

Meu irmão dá de ombros.

É pegar ou largar.

— Você é um babaca, sabia? -Empurro seu peitoral e ele balança levemente na cadeira.

— Mas mesmo assim, você me ama.

— Tudo bem, você venceu. Mas se o idiota do Nick encher meu saco, eu juro que dou um chute nas suas bolas. -Ameaço fazendo-o cair na risada.

Nick e eu nunca nos damos bem, desde que éramos apenas crianças e tudo piorou quando ficamos mais velhos.

É engraçado, já que ele e meu pai são como carne e unha, não desgrudam nunca. Às vezes parece que ele é irmão de Jhonny e não eu.

— Trato fechado. Vou falar com ele e te aviso, mas não garanto nada ok? -Promete antes de se levantar e sair do quarto me deixando sozinha com a bela vista da cidade aos nossos pés com só um pensamento rodopiando pela minha mente conturbada.

Onde caralhos estou me metendo?

NOTA DO AUTOR

E damos por inciadas as postagens de Lascivia eeeeeeeeeeeeeeeee
E como começamos? Com um hotzinho de leve pra vcs saberem mais ou menos como vai
ser essa história hahahahah 
Nos vemos na sexta!
Espero que tenham gostado,
não se esqueçam de votar e comentar, 

Amo vcs, 😍
Bjinhosssss BF 🖤🖤🖤

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