Vai me ajudar?

— Eu não sei o que posso fazer. Eu mal te conheço! — Amélia responde amedrontada.

Quando o olhar de Vic encontra o dela, Amélia nota a coloração vermelha novamente tingindo os olhos de esmeralda. Victoria se aproximou dela lentamente como um caçador se aproxima de sua presa.

Amélia estremeceu, o ar parecia mais gelado do que o normal, as luzes do quarto começaram a piscar, tornando o ambiente mais tenebroso.

— Sabe. Eu consigo sentir o cheiro do seu medo daqui. — Victoria falou com um sorriso que não pertencia a ela.

Sua voz estava mais rouca um tanto estridente, Amélia só recordava de já ter ouvido uma voz assim em filmes de terror, aqueles específicos em que todos morriam no final.

Vic gritava tentado outra vez se libertar da própria mente. Ela não queria ferir Amélia. Não queria ferir mais ninguem. No entanto, ali estava, presa em seu próprio corpo, refém das vontades do monstro que a conduzia como um ventrículo com seu boneco.

— Sabe. O instinto de sobrevivência se ativa na mente humana, conforme ele sente que a morte é eminente. Deixamos de agir de forma racional e emocional. Para apenas sobreviver. Você correr ou se armar, até mesmo gritar por socorro. Em alguns casos isso funciona. — Victoria sussurra no canto do ouvido de Amélia que se encontrava congelada em seu medo. — Mas, não comigo. Correr ira atiçar meu lado caçador, se armar ou lutar vai me excitar, e gritar por socorro me irritar. Então o que você pode fazer para ficar viva?

Victoria fala ao cheirar o pescoço de sua vítima. Ouvindo os batimentos acelerados do coração humano e vendo os pelos dos braços eriçados.

— A resposta é bem simples. Fique quieta, não diga nada a ninguém. Amanhã é possivel que alguém encontre os corpos e acione a polícia, se isso acontecer. E bem possível que eles cheguem até você primeiro, pois, pode ser que o seu celular esteja com um dos cadáveres. A próxima suspeita serei eu. Quando acharem as mensagens. Temos que ser álibis uma da outra. Então vai me ajudar?

Amélia estava chorando. Ela se odiava por ter medo. Mas o que mais ela poderia fazer. As luzes ainda piscavam,  o frio aumentava. Ela sentiu o beijo da morte em seu pescoço.

— Vou... — Ela respondeu com a voz tremula.

— Foi uma boa escolha.

Victoria se afastou dela e com um piscar de olhos, tudo voltou ao normal. As luzes instabilizaram o frio gradualmente se desfazia. Assim como a face outrora tenebrosa agora estava envolta em lágrimas assim como a da própria Amélia.

— O que você é?  — Ela pergunta outra vez para Vic que a olha e balança a cabeça em negação.

— Sinto muito. Eu não queria que isso acontecesse.

Amélia não sabia o que dizer ou fazer. Depois de um tempo que pareceu uma eternidade em silêncio. Vic olhou para ela, e perguntou:

— Será que eu... poderia tomar um banho aqui? — Ela pergunta com a voz tremula. — Eu não posso aparecer em casa assim.

Amélia apenas balançou a cabeça com veemência e apontou o local do banheiro.

Vic seguiu para lá sem dizer uma unica palavra.

Ao ligar a ducha, ela deixou que a água quente lavasse o sangue grudado em seu corpo. Ao olhar para o chão e ver a coloração vermelha, Vic se entrega novamente as lágrimas.

— Não chore. Com o tempo você acostuma. — Ela ouviu.

— Eu não quero acostumar, eu não quero mais fazer isso! — Ela cobre o rosto com as mãos, enquanto a água se misturava com suas lágrimas.

— Você ainda não entendi, mas vou te ensinar.

Vic se esfregou com furia para tirar o sangue que havia secado em seus braços. Ela desligou a ducha e puxou a toalha estendida sobre o vidro do boxe. Ela se enrolou sentindo a quentura do pano rosa.

Ao sair do banheiro. Ela ve Amélia chorando em silêncio no canto da cama. Vic se aproximou se colocando de joelhos na frente dela.

— Eu sinto muito. Não queria te envolver nisso.

Amélia olhou para ela, notando a sinceridade em seus olhos.

— A culpa não é sua. Eu devia ter tentado impedir o Lucas de se aproximar de você. — Ela chora ainda mais.

— Você gostava mesmo dele. — Vic constatou.

— Ela era a amante dele. — A voz da criatura falou em seu ouvido.

— Você era amante dele? — Vic perguntou.

Amélia a olhou atônita, e balançou a cabeça em afirmação.

— Ia fazer um ano. — Amélia respondeu em um fio de voz.

Vic não sabia o que dizer, uma lição de moral não seria bem quista visto que ela mesma se mostrará uma assassina.

O cheiro de Amélia ainda aflorava um sentimento perigoso dentro dela. Um desejo insano ao qual ela não se lembrava de já ter sentido antes.

Vic se colocou de pé, para em seguida sentar ao lado de Amélia. Carinhosamente ela tocou a face molhada deslizando seu polegar pela bochecha rosada.

Amélia estranhou o jesto, mas ao fitar os olhos esmeraldas um brilho dourado passou por eles. A respiração de Amélia se tornou ofegante e seus batimentos voltaram a aceleram, mas não de medo.

O cheiro de cio chegou ao nariz de Vic, que estranhamente gostou do aroma, sentido sua libido aumentar. Ela acariciou o pescoço de Amélia puxando levemente os fios da nuca, enquanto aproximava a boca do pescoço esguio.

Ao sentir o contato morno dos lábios de Vic, Amélia liberou um curto gemido. Ela não conseguia pensar no que estava fazendo, ela só sabia que queria o quer que fosse acontecer.

Vic tomou os labios dela em um beijo intenso e urgente. Sua língua se movia ávida dentro da boca de Amélia, provando cada canto a excitando ao extremo.

Vic a deitou sobre os lençóis vermelhos, enquanto ainda dominava sua boca, ela tomou um dos seios na palma da mão massageando com intensidade. Amélia gemeu ao encontro da boca dela.

Vic soltando o seio torturado, com um movimento rasgou a blusa rosa do pijama dela, jogando o no chão.

Ela encerrou o beijo com uma pequena mordia no labio inferior da boca de Amélia. E deslizando sua boca pela pele lisa, Vic tomou o seio dela em seus lábios sugando avidamente. Enquanto sua outra mão deslizava para o meio das pernas de Amélia, que as deixou entre abertas.

Vic passou o elástico do pequeno shorts de seda, sentindo a renda da calcinha em seus dedos. A ultrapassar essa outra barreira, ela acariciou o clitóris dela.

Amélia gemeu ainda mais alto quando o dedo de Vic, a penetrou estocando-a com velocidade.

Ela se agarrou nos lençóis sentindo que atingiria seu climax a qualquer momento.

Vic soltou-lhe o seio e afastou sua mão da intimidade dela. Ela encarou os olhos de Amélia que se encontrava a mercê da vontade dela.

Ela retirou o shorts e a calcinha dela, jogando para junto da blusa rasgada. Vic lhe segurou nos joelhos abrindo ainda mais as pernas brancas bem torneadas.

O cheiro de cio era tão forte e doce que a enlouquecia. Vic aproximou seu nariz da parte mais sensível cheirando o doce aroma.

Amélia estremeceu sentindo uma pequena cócega, ela arqueou o quadril quando sentiu a língua morna a invadir. Fazendo movimentos alucinógenos em sua intimidade.

Ela segurou nos cabelos ruivos de Vic pressionando a cabeça dela e um pedido mudo por mais.

Vic sentia que seu corpo também queria entrar em combustão. O prazer de ter o corpo de Amélia em seus mãos a dominação a deixa com uma excitação estranha, mas muito satisfatória.

Seu próprio ventre se movia pedindo que Amélia também vinhece a satisfazer-lhe.

Amélia gemia cada vez mais, sentindo que não mais aguentava a tortura ela soltou os cabelos de Vic, pendendo a cabeça para trás.

Vic enquanto a lanbia e sugava, a penetrou forte com seu dedo. Amélia gemeu mais uma vez e tremendo nas mãos de Vic. Atingiu seu clímax, banhando Vic com seu sabor e néctar.

Vic se endireitou olhando satisfeita para sua vitima que ainda se encontrava ofegante com a face corada.

Amélia compreendeu o que Vic queria quando uma voz suou em seu ouvido.

— Sua vez.

Ainda envolvida no transe, Amélia se sentou puxando a toalha que se encontrava enrolada no corpo de Victoria. Ela segurou nos braços dela a deitando onde antes ela estava. Repetindo os mesmos jestos de Vic.

A torturando na mesma intensidade.

Ela tomou a intimidade umida em seus lábios a penetrando com a língua. Vic gemeu gutural, pendendo a cabeça para trás.

Seu corpo se aproximava do clímax. O sangue em sua veia parecia pegar fogo ardendo enquanto seu coração acelerou. As lâmpadas do quarto piscavam. O abajur ao lado da cama queimou, enquanto a cama tremeu se erguendo lentamente do chão. Os lençóis flutuavam entorno delas.

A luz dos postes da rua entro pela janela iluminando os corpos. Vic se entregou ao Climax, liberando seu sabor nos lábios de Amélia que caiu ofegante ao seu lado.

As luzes se acenderam e a cama se chocou contra o chão, assustando levemente Amélia. Que se impressionou ao ver os lençóis descendo suavemente sobre o corpo de ambas.

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