Um plano infalível?

Victoria saiu rapidamente do banheiro. Ela seguiu para seu armário. Ao pegar seus livros de biologia, ela bate a porta do armário, se deparando com Amélia.

— Oi. Estava te procurando. — Amélia sorri amigável. — Está tudo bem? Você parece assustada.

— Estou. — Ela força um sorriso.

— Qual é sua próxima aula? — Ela pergunta. Acompanhando Vic, pelo corredor.

— Biologia, e a sua?

— Química. Olha mais tarde vai ter uma festa na lanchonete aqui perto. Se você quiser ir.

— Eu não sei... eu não sou muito de festa. — Ela para ao lado da porta da sala de aula.

— Para ser sincera, nem eu. — Amélia fala, e Vic a olha confusa. — É que me pediram para te convidar.

— Quem pediu?

— Lucas. Ele não pode ver uma aluna nova que... bom já sabe. Mas acredite, você vai querer manter distância dele.

— Por que diz isso? — Victoria pergunta sem muito interesse.

— Judity, ela é a namorada dele. E a popular da escola. Se aproximar dele é arrumar briga com ela.

— Pois ela não terá com que se preocupar. O namorado dela não me interessa nem um pouco.

Amélia sorri em satisfação. — Você tem celular? — Ela pergunta, enquanto pegava sua celular na bolsa.

— Tenho. — Vic responde a meio paço de entrar na sala. — Porque?

— Me passa. Assim podemos conversa a noite ou quando quiser. — Ela dá de ombros.

— Certo. — Ela apanha o celular de Amélia, e salva seu número nos contatos. — Aqui está. — Ela o devolve.

Victoria entrou na sala. E percebeu que o único lugar vazio era ao lado de Lucas. Ela respirou fundo, e seguio para perto dele, se sentado na cadeira ao lado.

— Bom dia classe. — O professor cumprimentou. Seguindo para a lousa.

— Boa dia. — Todos responderam em uníssono.

— Abram seus livros na página cento e quatro.

Todos começaram a procura a página. Enquanto Vic estava distraida. Lucas em tom baixo falou:

— Oi... É eu não tinha me apresentado. Meu nome é Lucas.

— Victoria. — Ela respondeu sem o olhar.

— Nossa você tem um sotaque bonito. Não é daqui é? — Ele diz com sua voz doce, e tenta tocar na mão dela.

— Não — Ela responde enfática ao recolhe sua mão, enquanto tentava prestar atenção no que o professor estava dizendo.

— Sabe vai ter uma festa hoje a noite. Se você quiser ir.

— Desculpa não vai dar. Muita coisa para fazer. — Ela mente.

— Certo — Ele força um sorriso mordendo seu lábio inferior. — Você tem namorado?

— Tenho. — Ela mentiu mais uma vez.

— Ele é um cara de sorte. — Ele diz, se endireitando para prestar atenção no resto da aula.

Victória sorriu com o gracejo que recebeu. Depois de um tempo de aula que pareceu interminável. Victoria saiu da escola, ela caminhava pelo estacionamento quando Amélia veio correndo em sua direção.

— Ai está você. — Ela falou ao se aproximar.

— Aqui estou.

— Você vai andando sozinha para casa?

— Vou. E você?

— Só as vezes. Quando meu pai não vem me buscar. Mas me diz o Lucas falou com você?

Victoria riu do interesse dela. — Sim ele veio. Mas acredito que depois do que eu disse, ele vai desistir de tentar uma aproximação.

— E o que você disse? — ela pergunta sorrindo.

— Que tinha namorado.

— Sinto te dizer, mas isso não vai funcionar. — Ela gargalha.

— Porque não?

— Porque ele não é de desistir facilmente. Ele gosta de se vangloriar por ficar com as garotas mais bonitas ou novatas da escola.

— Você parece saber bastante sobre ele.

— Conheço ele desde de criança.

Isso para Vic foi o suficiente para entender a real razão do interesse dela. Sem dúvidas Amélia era apaixonada por Lucas.

— Pois bem. Se ele se aproximar. prometo coloca-lo para correr. — Ela falou, arrancando um sorriso genuíno de Amélia.

Victoria se despediu de Amélia, e seguiu para casa. Seus pais como de costume não estavam.

Vic seguiu para seu quarto, tomou banho e colocou outra roupa. Se deitando na cama.

[...]

Amélia entrou em casa, e jogou sua mochila no sofá. Ligou o som e seguiu para cozinha. Ela estava distraida quando ouviu um estrondo em seu quarto. Ela subiu correndo as escadas, pois já sabia do que se tratava ou melhor de quem.

— O que faz aqui Lucas? — Ela pergunta ao passar pela porta, e vê-lo deitado sobre a cama.

— Vim te ver. Não gostou da surpresa? — Ele sorri com falsidade.

— E sua namorada sabe que está aqui? — Ela cruza os braços.

— Se soubesse, qual seria a graça? — Ele se levanta, e tenta agara-lhe pela cintura.

— Me solta! — Ela esbraveja, espalmando as mãos no peitoral dele.

— Amo quando você se faz de difícil. — Ele cheira o pescoço dela.

Amélia tentando se manter firme, fala — O que foi? Já desistiu da novata?

Lucas desce a mão até as nadegas dela. — Você sabe que é a única que eu gosto de verdade.

— Ha. — Ela finge uma gargalhada — Você diz isso para todas. E não perca seu tempo procurado meu celular, ele não está aqui comigo.

Lucas a empurra até a cama, jogando ela deitada sobre os lençóis.

— E onde ele está?

— Vá embora. — Ela fala sem muita força de vontade, enquanto ele beijava seu pescoço e traçava um caminho até seus seios.

— Repita isso até ter certeza que realmente quer. — Ele se ergue tirando o próprio uniforme.

Amélia se odiava por não resistir. Por se deixar seduzir, mas o que fazer? Ela o amava. Depois de se entregar a ele. Ela se encontrava deitada em seus braços adormecida.

Lucas se levantou cuidadosamente. Vestiu suas roupas, e desceu as escadas. Ele se aproximou do sofá, e abriu a bolsa de Amélia. Apanhando o celular dela.

Ele desligou o som e saiu sorrateiramente. Ao atravessar a rua ele entra em sua picape quatro por quatro. Onde seu amigo o esperava deitado no banco do carona.

— Você demorou — O moreno fala ao se levantar endireitando o banco.

— É. Mas consegui. Hoje aquela novata não me escapa.

— E como você sabe que a Amélia tem o número dela?

— Porque eu vi quando ela pediu. — Ele ri.

— Você não vale nada mesmo — O moreno zomba. — Mas o que pretende fazer com a Judity? Ela estará na festa hoje.

— Não se preocupe. Disso eu cuidarei mais tarde.



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