Um mistério

Lion desceu de seu carro e seguiu pela trilha até o local onde os outros policiais estavam. Seu pai o Delegado. Vai ao seu encontro.

– Lion... – Ele pausa sua fala tentando conter seus sentimentos.

– O que houve?

– Isso não vai ser apenas mais um caso.

Lion entendendo a que seu pai se referia passou rapidamente por ele. Seus olhos se encheram de lágrimas e seu peito doeu ao ver seu irmão caído sobre a terra com um buraco no meio do peito.

– Ainda não sabemos quem fez isso. E talvez seja melhor você ir para casa. – O pai dele falou ao tocar no ombro dele.

– Eu não vou para casa. Eu sou um detetive e meu trabalho é achar o culpado. – Ele bravamente tentava conter as lágrimas.

Mas o nó em sua garganta piorava ao ver os cabelos que antes pareciam o sol, agora sem vida. Os olhos abertos e claramente amedrontados.

Lion se forçou a andar até o corpo. Uma cientista floresce estava ao lado do corpo.

– Ellen. – Ele a chamou.

– Lion. – Ela falou ao se por de pé e abraça-lo. – eu sinto muito. – Ela sussurrou ao se afastar.

– Quem vai sentir muito é o desgraçado que fez isso. – E ao respirar fundo. Ele concluiu. – Já temos alguma pista?

– A primeira vista. O Lucas estava seguindo seja lá que o tenha atacado.

– Como assim.

– Você as pegadas? – Ela apontou para a área cercada atrás dele. – Pelo que parece, eles seguiram a pessoa até aqui. – Ela se levantou e caminhou até o local onde Vic havia estado. – E nosso assacino ou assacina, parou bem aqui, se virou e... bom depois as pegadas aparecem do outro lado.

– Você disse eles?

– Sim. Esse não foi o primeiro corpo a ser encontrado. A alguns metros a frente, perto do riacho tem outro. De um rapaz que foi reconhecido como Clawle.

– Eu conheço. – Ele falou fechando sua mão em punho. – Você disse assacina. Não procuramos um homem?

– Bom eu não sei dizer ainda. Mas as pegadas do nosso suspeito são pequenas eu diria que tamanho 36. Então ou nosso assacino tem um pé pequeno ou era uma mulher. E também achamos dois celulares que estava no corpo do seu irmão. Um é dele já o outro eu vou levar para a delegacia para desbloquear.

– Está certo. Mas eu estou vendo aquele galho. – Ele apontou para o objeto ensanguentado e enrolado em plástico.

– A sim. Aquilo parece que foi usado pelo Lucas, ele tentou se defender. E acertou o assacino, pois, a sangue na ponta.

– Podemos pegar o assacino com isso. Não é?

– Sim. Se conseguirmos alguma amostra para comparar.

– A testemunha?

– Só o rapaz que encontrou o primeiro corpo.

– Onde ele está?

Ellen apontou para a entrada da trilha. Onde um rapaz alto de pele bronzeada e olhos castanhos, estava.

Lion caminhou até ele. E mostrando seu distintivo, se apresentou.

– Eu sou o detetive Scar. Você poderia me dizer o que viu?

– Eu já falei para o outro policial. Eu saio para correr todas as manhãs e hoje, eu acabei encontrando o rapaz. Eu não sei de nada eu juro. – Alan falou evidentemente nervoso.

– Tudo bem eu acredito em você. No entanto, você não se opõe a nos doar uma amostra do seu DNA. Se opõe?

– Não. De forma alguma.

– Certo. – Ele falou e ao se virar gritou.– Ellen!  – E apontou para o rapaz.

Lion se dirigiu até o local onde havia estacionado seu carro. E apanhando seu bloco de notas, começou a escrever todas as informações que Ellen lhe havia passado. Seu pai se aproximou.

– Você falou com a Ellen? – Ele perguntou.

– Falei. – Ele respondeu sem olha-lo.

– Você vai assumir o caso?

– Vou. – Ele respondeu com convicção.

– Mesmo havendo conflito de interesses?

– Isso só vai me manter mais focado. Eu vou pegar o desgraçado que fez isso.

Ele disse ao guarda seu bloco de notas no bolso de sua calça jeans. Para em seguida abrir a porta do seu carro.

Ao se acomodar no acento ele fechou a porta e abriu a janela. Apanhou seus óculos escuros de dentro do porta luvas, e os colocou. Dando em seguida a partida no seu Ford fusion energi preto.

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