Capítulo 3
— Olá Ellie. O que faz aqui?
— Vim passear um pouco e encontrei Steve e Fernandez no caminho — respondi.
Débora ajudava sua mãe a vender coisas na feira, em alguns dias eu as ajudava, mas hoje elas imploraram para que eu não trabalhasse.
— Você tem que estar bem disposta hoje princesa. Afinal você irá decidir quem será o seu noivo.
— Isso não será tão trabalhoso, é só uma escolha — eu disse.
Mesmo assim elas insistiram e eu desisti. A mãe de Débora a dispensou e ela se juntou a nós.
— A loja de frutas é logo ali na frente — falou Fernandez.
Escolhemos algumas frutas frescas e fomos comendo no caminho de volta ao castelo. Esbarramos com Linus.
— Será que posso acompanhar vocês?
— Claro Linus — respondi.
No meio do caminho paramos em uma chapada, nos deitamos na grama e ficamos observando as nuvens.
"Aquela se parece com o castelo" dizia Débora. "Parece-me mais um morro" eu contrariava.
— Olha só! Aquela parece um piano — dizia Fernandez.
— Estou vendo uma guitarra — falou Linus.
— Eu acredito que estou vendo uma nota musical no meio de tantos instrumentos musicais.
Rimos da fala de Steve e ficamos na chapada mais um pouco, depois continuamos nossa volta ao castelo.
Chegando lá, a criada veio até mim, dizendo:
— Até que enfim Vossa Alteza chegou!
— O que houve?
— Sua família está te procurando, você precisa se arrumar logo!
— Ainda faltam duas horas para eu escolher meu noivo.
A criada pediu educadamente para que eu a acompanhasse. Despedi-me dos meus amigos e entrei.
— Irmã! Onde estava?
— Fui andar por aí — respondi.
— Como assim? Esqueceu-se de seu compromisso?
— Nunca me esqueceria.
Minha irmã estava muito agitada, pedi-lhe que conversasse com meus amigos e ela fez isso ainda elétrica.
Minha mãe veio até mim, me mostrando o vestido que eu usaria.
— Eu não gosto desse vestido, quero usar um igual ao que estou usando.
— Mas esse vestido é um dos piores que você tem. Use este filha.
— Tudo bem, então.
Fui ate o meu quarto, lá as criadas me ajudaram a escolher os acessórios, fui para o banho e depois comecei a me arrumar. Minha irmã já arrumada entrou no meu quarto, e começou a conversar comigo.
— Seus amigos já foram embora, disseram que logo vão voltar.
Eu continuei me arrumando e ela continuou falando:
— Já pensou em que príncipe papai pode escolher para ser, talvez, o seu noivo?
— Não, há muitos príncipes no reino — respondi.
— Pode ser o príncipe Linus — ela optou.
— Suponho que nosso pai não o escolheria — falei colocando os brincos.
— Gostaria muito de saber como você se tornou amiga deles.
— Foi algo bem simples: eu gostei deles eeles gostaram de mim.
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