Capítulo 16


O Sonho de Ellie...


— E aqui estamos em mais uma excursão de escola — dizia a professora.

— Professora Cristal, por que não fomos visitar um lugar mais legal? — perguntou Débora.

— Por que castelos guardam uma grande história., não é mesmo Ellie?

— Sim, professora, são mesmo interessantes.

— Sinto-me confessar minha cara Ellie, mas um parque de diversões é muito mais interessante — disse Anthony

Essa excursão estava me fazendo muito bem, principalmente porque eu estava com meus melhores amigos: Anthony, Débora e Elza. E a professora Cristal que me proporcionava muito conforto.

Fomos olhando o castelo e eu fui tocando suas paredes.

— É incrível! Parece que eu já estive aqui — falei.

— Esse castelo parece-me bem familiar mesmo — concordou Anthony.

Enquanto andávamos a professora nos falava algumas curiosidades. Em um momento parei e observei um quadro. Era uma pintura de uma menina de vestidos longos e cabelos cacheados, sentada em uma cadeira observando o horizonte através de uma janela. Parecia algo real.

— Moravam princesas aqui? — perguntei.

— Há indícios de que pessoas da realeza viviam aqui sim, mas há muito tempo trás — respondeu Cristal.

— Olhem!! Lá em baixo tem uma forca — falou Débora olhando o pátio da janela.

— Forcas são instrumentos muito cruéis, me dão calafrios — disse Elza.

Eles foram até o pátio e eu continuei olhando os quadros das paredes. Em um momento percebi estar perdida.

— Onde está Ellie? — perguntava Anthony.

— Será que ela se perdeu? — optou Elza.

— Já está tarde, ela deve estar no ônibus — falou Débora.

— Ellie e suas saídas inesperadas. Então vamos embora pessoal — finalizou Cristal.

E as portas do castelo se fecharam.

Era umas seis horas e eu estava completamente perdida.

— E agora o que eu faço? Já sei, vou ligar para o Anthony — falei comigo mesma e depois retirei o celular do bolso.

— Droga! Está sem sinal aqui. Acho melhor achar um lugar confortável para pernoitar — parei e comecei a pensar — Não, a verdadeira Ellie iria curtir esse castelo inteiro por toda a noite. Mas... E se eu ficar mais perdida?

Estava muito nervosa me preocupava até com morrer de hipotermia, sendo que eu estava de calças jeans, tênis, uma blusa fina de frio, outra normal por cima e com o cabelo solto aquecendo o pescoço.

Fui andando pelos corredores, estava tudo fechado, então eu precisava esperar o outro dia para sair.

— Ela não está no ônibus — falou Elza.

— Ela deve estar perdida no castelo — disse Anthony.

— Mas o castelo está fechado agora. Só amanhã podemos verificar isso.

— Pelo menos ela esta segura — disse Débora.

— Amanhã bem cedo vamos busca-la — falou a professora.

— Eu não quero ir.

— Por que Elza? — perguntou Anthony.

— Eu odeio muito forcas.

— Possivelmente já sonhou que morreu enforcada.

— Não, Anthony. O único sonho de morte que tive foi com uns guardas que me levaram para uma floresta e atiraram em mim.

— Que horror! — exclamou Débora entrando no ônibus.

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