Episódio 7| Aniversário de Amizade
Na área comum, Adam está brincando com bolinhas de papel dentro de uma lata sobre a mesa, quando Harper entra na sala animada.
“Ei, Adam!” Harper vai até ele, Adam se vira e sorri, e ela corre para ele e o abraça.
“Feliz aniversário de amizade!” Harper diz, ainda abraçando-o. “É hoje!?” pergunta Adam, e Harper se solta e faz uma cara de irritação.
“Era só uma brincadeira, feliz aniversário de amizade, irmã!” Adam ri, e Harper dá um leve soco no braço dele.
“Você acredita que já se passaram dois anos?” pergunta Harper.
“Não, parece que você está aqui há uma eternidade,” responde Adam.
“Eu sei, mal me lembro da minha vida antes de você... provavelmente porque mal tive uma antes disso,” diz Harper.
“A propósito, eu tenho algo para você,” diz Harper, entregando-lhe um milk shake. “Uuhh, milk shake!” diz Adam. “Igual ao que você pediu quando nos conhecemos,” Harper sorri.
“Sim, eu lembro. Também me lembro da aposta que você fez com os outros funcionários, tentando adivinhar o que os clientes iam pedir,” diz Adam.
“Sim, eu era a melhor, nunca perdi. O dinheiro que ganhei com essas apostas era maior do que o salário que eu ganhava,” diz Harper.
“Você nunca me contou como fazia isso, você disse que lia mentes, o que é só besteira...” diz Adam. Harper acena com a cabeça. “Você ainda não era biónica,” diz Adam.
“Adam, mesmo sendo biónica, eu ainda não consigo ler mentes,” diz Harper. “É o que você diz,” Adam faz uma cara suspeita.
“Então me diga, qual número estou pensando?” pergunta Adam. Harper revirou os olhos. “Adam, geralmente quando você diz isso, nem está pensando em um número, é uma cor, e provavelmente verde!” diz Harper. “Aha! Eu sabia que você lia mentes!” diz Adam.
“Não! Tudo é baseado em observação e padrões, assim como eu fazia nas apostas da cafeteria... era algo simples, eu passava muito tempo observando as pessoas lá, então apenas olhava os padrões e as estatísticas e calculava as possibilidades... é só cálculo de probabilidade,” diz Harper.
“Viu? Se eu soubesse disso na época, nunca teria te chamado para sair,” diz Adam. “Sim, eu sei, é a razão pela qual muitos caras não chamaram,” Harper faz uma cara frustrada.
“Eu sinto falta daquele lugar... todo aquele milk shake,” Adam sorri.
“Estou impressionada que você não saiu de lá diabético!” diz Harper. “Não! Isso seria nojento,” Adam faz uma cara confusa, Harper suspira.
“Eu me pergunto o que aconteceu com aquele lugar,” diz Harper. “Oh, você sabe o que seria legal fazer para o nosso aniversário de amizade...” diz Adam. “Ir lá, onde tudo começou!” Harper sorri. “Sim!” diz Adam.
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Adam e Harper vão novamente ao Rock Cafe, mas encontram o lugar vazio.
“Isso é estranho, parece vazio,” diz Harper.
“Ótimo, ainda está o mesmo de quando trabalhamos aqui!” diz Adam.
“Não, Adam, literalmente vazio, o lugar foi fechado!” diz Harper. “A porta parece estar aberta,” diz Adam.
Harper abre a porta e eles entram. Tudo está vazio, não há cadeiras, nem máquinas de café, a única que restou está quebrada e ao lado dela está a geladeira.
“Uau, então não há mais Rock Cafe,” diz Adam. “O que aconteceu?” pergunta Harper.
“Quer saber o que aconteceu?” Uma mulher aparece repentinamente atrás deles. Ambos gritam, Adam abraça Harper enquanto grita. Um lustre cai na frente dele no mesmo momento e eles gritam novamente.
“É um fantasma!! Eu sempre soube que esse lugar era assombrado! Nenhum lugar é tão escuro por acaso,” diz Adam. Harper o empurra.
“Não é um fantasma! E aqui estava escuro porque ninguém pagava a conta de luz... Quem é você?” pergunta Harper.
“Meu nome é Vivian, eu moro ao lado, então venho aqui de vez em quando para tirar o lixo, senão os ratos tomam conta,” diz Vivian, varrendo o chão.
“Ah! Sério? Sempre pensei que os ratos fizessem parte do tema do restaurante,” diz Adam.
“Você sabe o que aconteceu aqui?” pergunta Harper. “Sim, este lugar está à venda, o proprietário anterior se mudou para o outro lado da rua,” diz Vivian.
“Ele se mudou para o outro lado da rua, por quê?” pergunta Harper.
“Precisava de um lugar maior que pudesse atender todos os clientes,” diz Vivian.
“Espera, você está dizendo que o lugar ficou tão cheio que o Sr. Franklin precisou de um lugar maior?” pergunta Adam.
“Sim!” diz Vivian. Harper e Adam se olham e começam a rir alto.
“Ah, sério, o que aconteceu?” pergunta Harper. “É verdade!” diz Vivian. “Este lugar faliu, certo? Me diga! Nós costumávamos trabalhar aqui e eu lembro que o lugar tinha uma média de dois clientes por dia,” diz Harper.
“Sim, eu lembro,” diz Vivian. “Então, eu não vejo outra saída para o Rock Cafe a não ser a falência,” diz Harper.
“Bem, o Rock Cafe pode ter fechado, mas o Bionic Cafe foi um sucesso garantido!” diz Vivian.
“Espera, o quê!?” pergunta Harper.
“Ahhh, tem como colocar um chip biónico no café!?” pergunta Adam.
“O Sr. Franklin mudou o nome do restaurante e pronto! Sucesso!” diz Vivian.
“Espera, ele mudou o nome para ‘Bionic Cafe’!?” pergunta Harper.
“Se você não acredita em mim, vá para o outro lado da rua e veja!” diz Vivian.
“Isso não pode ser o que estou pensando,” diz Harper.
“Harper, não é tão difícil de entender, ele abriu um restaurante para pessoas biónicas... E pensar que passamos esse tempo todo comendo em restaurantes de pessoas normais!” diz Adam. Harper revirou os olhos e puxou Adam para fora.
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Harper e Adam ficam olhando para a entrada do chamado "Bionic Cafe".
Harper parece indignada. Eles entram e se deparam com um restaurante temático de biónicos. Harper olha para um cartaz.
“Não acredito,” diz Harper. “Olha, sou eu!” diz Adam, apontando para sua foto no cartaz. “Sim, Adam, é você, mas isso não é bom!” Harper pega o cartaz.
“Esse cartaz tá nos retratando como os heróis biónicos que trabalhavam aqui e IMPLICA que o Sr. Franklin era nosso TREINADOR!!” Harper ergue o cartaz, que tem fotos deles e do Sr. Franklin.
“E daí?” pergunta Adam. “Adam, ele deu nomes biónicos para os sanduíches!!” Harper aponta para o menu irritada. “Desculpa, mas...” diz Adam. “Desculpa nada! Ele tá usando nossos nomes sem pedir permissão, tá mentindo pras pessoas e lucrando com isso!!” diz Harper, irritada. “Eu pensei que ele era só um grande fã da gente,” diz Adam.
“Você lembra daquele cara!? Ele não é fã de nada porque pra isso é preciso ter coração! ... Mas se ele é fã de alguma coisa, é do dinheiro que nem sabíamos que estávamos dando a ele,” diz Harper.
“Ok, mas o que podemos fazer?” pergunta Adam. “Eu não vou deixar isso barato! Não podemos deixar assim!” Harper rasga o cartaz. “Ei, minha cara tava lá!” diz Adam. Harper olha para ele, irritada.
“Não se preocupe, sua cara é bem maior, naquele cartaz em tamanho real ali,” Harper aponta para o cartaz. “Que mentira! Eu sou muito mais alto do que aquele cartaz, eles devem ter confundido com o cartaz do Chase,” diz Adam.
“Vamos!” diz Harper, puxando Adam. Eles vão até o balcão. “Oi, com licença, eu gostaria de falar com o Sr. Franklin, agora!” diz Harper, impaciente. “Ele está ao telefone,” diz a mulher.
“Olha, nossas caras e nomes estão por todo esse restaurante. Acho que isso conta como acesso VIP e até comida grátis,” diz Adam. “Desculpe, mas...” diz a mulher. Harper respira fundo.
“Não! Sabe de uma coisa... Por que ainda estou tentando ser educada nessa situação?” diz Harper, pegando o braço de Adam e arrastando-o até o escritório do Sr. Franklin.
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O Sr. Franklin pula de susto e cai da cadeira quando os dois aparecem na frente dele.
“Oi, ‘Frank’, quanto tempo?” diz Harper. “Saia daqui, estranhos! Quem deixou vocês entrarem?” diz o Sr. Franklin.
“Ninguém, mas interpretamos esse lugar como um grande sinal que grita ‘Adam e Harper, sintam-se em casa!’” diz Harper sarcasticamente. “Tem literalmente um sinal dizendo que esse lugar é para pessoas biónicas!” diz Adam.
“Isso é invasão de propriedade!” diz o Sr. Franklin. “E todo esse lugar é calúnia!!” diz Harper. “É, você é um mentiroso e eu estou pedindo demissão!” diz Adam, Harper franze a testa.
“Você não trabalha aqui!” diz Harper. “Bem, na verdade nunca pedi demissão, só parei de vir trabalhar,” diz Adam.
“Vocês dois foram os piores funcionários que eu já tive,” diz o Sr. Franklin. “O quê!? Eu era a única que fazia o trabalho e nunca faltava!” diz Harper.
“Mas, assim como ele, você parou de vir trabalhar!” diz o Sr. Franklin. “Porque fui presa!!” diz Harper. “Não é desculpa para não vir trabalhar!” diz o Sr. Franklin. Harper balança a cabeça, confusa.
“É, desculpe, não há razão para eu ter fugido da prisão para vir trabalhar, certo!” diz Harper sarcasticamente.
“Mesmo que vocês dois fossem inúteis, depois que descobri que eram biónicos, vocês se tornaram menos desprezíveis e o meu dinheiro é meu,” diz o Sr. Franklin, rindo. “Isso é a coisa mais ridícula que eu já vi!” diz Harper.
“Sim, calúnia!” Adam cruza os braços. “Você sabe o que é calúnia?” pergunta Harper. “Não questione, eu estou tentando te ajudar!” diz Adam.
“Você não pode fazer isso!” diz Harper. “Eu fiz!” O Sr. Franklin se dirige à porta. “Você não pode usar nossos nomes sem a nossa permissão!” diz Harper.
“Claro, bem, agora vocês sabem e eu vou continuar usando. Tchau, tchau!” diz o Sr. Franklin, indo em direção à porta. Harper revira os olhos e, à distância, fecha a porta com cinese molecular, o que assusta um pouco o Franklin.
“Não tão rápido, Frank! Temos negócios a tratar,” diz Harper. “É, começando com aquele cartaz falso de cinco pés de altura!” diz Adam, indignado.
“Você sabe que isso é um crime, não sabe? Podemos te processar e levar esse lugar,” diz Harper. “Oh, vocês não têm coragem!” diz Franklin. “Oh, nós temos,” diz Harper. “É,!” diz Adam.
“Se você acha que essa sua atitude e esse truque biónico barato vão me conseguir o melhor negócio, você está enganado!!” diz Franklin, ajustando a gravata.
“Ok, então vamos ficar com metade do lucro,” diz Harper. Franklin faz uma cara irritada. “Saia!!” diz Franklin. Harper e Adam começam a sair.
“Só para avisar, você foi o pior chefe que eu já tive!” diz Adam. “Igualmente,” diz Harper. “E acredite, isso é um insulto porque ela trabalhou para um maníaco biónico a vida toda,” diz Adam. Harper concorda.
“Eu não vou deixar vocês estragarem meu negócio, seus monstros biónicos!!” diz Franklin. Harper balança a cabeça.
“Olha, seu negócio seria muito melhor se você soubesse como ser um bom chefe, e você não precisaria mentir para conseguir tudo isso,” diz Harper. “O quê?” pergunta Franklin.
“Você ouviu! Se quiser um bom negócio, saiba como administrá-lo!!” diz Harper. “Está dizendo que eu não sou um bom empresário!?” pergunta Franklin.
“Exatamente, você é um fraudador! Um enganador egoísta e anote o que eu digo, está na hora dos aprendizes derrubarem o ‘treinador’!” diz Harper ameaçadoramente, saindo. Adam derruba coisas da mesa do Franklin e também sai.
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Adam e Harper saem. “Não consigo acreditar que o Sr. Franklin está aproveitando a gente assim,” diz Adam. “Infelizmente, eu acredito,” diz Harper.
“Olha, antes eu sentia remorso por todas as sodas que roubei da geladeira dele, mas agora acho que deveria ter roubado os petiscos também,” diz Adam. “Relaxa... eu fiz isso,” diz Harper.
“O que faremos agora?” pergunta Adam. “Bem, o protocolo normal seria processá-lo...” diz Harper. “Isso o tiraria do mercado,” diz Adam.
“Sim! É uma vitória para nós, e, na pior das hipóteses, parte do lucro do restaurante viria para nós, mas...” diz Harper pensativa. “Mas o quê?” pergunta Adam.
“É só que... finalmente temos o poder de enfrentá-lo, ele nos torturou por um bom tempo, temos que retribuir na mesma moeda,” diz Harper com um sorriso pensativo. “Eu pensei que a ideia era pegar o dinheiro dele, não dar mais,” diz Adam. Harper suspira.
“Uma ação judicial não vai torturá-lo o suficiente...” Harper pensa enquanto caminham pela rua, parando em frente ao antigo Rock Cafe. Harper olha para a fachada do restaurante.
“O que você está pensando?” pergunta Adam. “Temos que vencer o Franklin no próprio jogo!” diz Harper. “Como?” pergunta Adam. Harper sorri.
“Lembra daquela ideia maluca que tivemos quando trabalhamos aqui...” diz Harper animada. “Oh, comprar o nosso próprio restaurante!?” diz Adam animado. “Comprar o nosso próprio restaurante!!” diz Harper.
“Adam, vamos abrir nosso próprio restaurante! Por um dia, com biónicos de verdade, e vamos derrubar a contagem de clientes do Franklin!” diz Harper animada.
“Harper, isso é loucura!” diz Adam. “Eu sei!” diz Harper, sorrindo. “Vamos fazer isso!!” diz Adam. “Sim!” diz Harper, e Adam dá um high five nela.
“Você vai se dar mal, Franklin!!” diz Adam. “Sim! Veja e aprenda a administrar um negócio! Frank!” diz Harper animada.
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Harper e Adam usam o local do antigo Rock Cafe para iniciar um novo negócio, um café com tema biónico de verdade. Eles chamam alguns alunos da academia para trabalhar lá e fazer o negócio crescer mais rápido.
Adam está organizando algumas mesas e atendendo clientes. “Bem-vindo ao... Ainda não temos um nome, mas aqui é onde pessoas biónicas de verdade preparam seu almoço, fique à vontade!” diz Adam a um grupo de pessoas que entra no lugar.
Adam olha ao redor. “Ainda não tem gente suficiente,” diz Adam. Ele vai para fora, onde Bob tem um sinal em forma de seta, tentando promover o lugar.
“Bob! Faça mais truques com isso!!”
diz Adam. “Estou tentando, mas não é tão fácil quanto parece,” diz Bob. “Bem, primeiro você está apontando para o lado errado!” diz Adam. Bob tenta girar o sinal, mas está apenas lutando com ele.
Adam vê pessoas indo para o café biónico e tenta chamar a atenção delas. “Ei, pessoal, aqui! Eu sou o verdadeiro, e alto, Adam Davenport. Querem ver biónicos em ação? Venham aqui!” diz Adam. As pessoas entram e Adam as cumprimenta.
Ele observa os alunos usando biónicos para preparar os petiscos, e as pessoas ficam maravilhadas. “O que está acontecendo aqui?” Vivian aparece do nada ao lado de Adam, e ele pula de susto.
“Meu Deus, o que você é? Um ninja?” pergunta Adam. “Que diabos é isso? Saio por alguns minutos e vocês transformam isso em um circo!?” pergunta Vivian.
“Não é um circo,” diz Adam, enquanto uma garota passa usando superforça para equilibrar cadeiras. “Ok, para ser honesta, eu nunca vi isso em um circo!” Adam aponta.
“O que é esse grandalhão?” pergunta Vivian. “É uma longa história, a versão curta é que eu e minha amiga estamos celebrando nosso aniversário de amizade,” diz Adam.
“É isso que está acontecendo aqui?” pergunta Vivian. “E pode ser outra coisa?” pergunta Adam.
“Hum, pode ser que você e seu amigo estejam tentando reabrir esse lugar com atrações biónicas para derrubar o negócio do cara do outro lado da rua,” diz Vivian. “Sim, é isso que eu te falei!” diz Adam.
Eles ouvem um barulho e vão para fora para ver. Vêem Bob levantando um carro e colocando-o em frente ao restaurante. “Bob, o que você está fazendo!? Coloque esse carro para baixo!” diz Adam. “Eles me pediram para ajudar a estacionar!” diz Bob, colocando o carro para baixo.
“Uau, é muito mais prático do que fazer um gol, eu gostaria de ter pensado nisso quando fiz a autoescola,” diz Adam.
“E além disso, o sinal não estava funcionando, então achei que forçar as pessoas a parar seria uma boa ideia,” diz Bob. As pessoas saem do carro, mas, para surpresa de todos, olham para o carro com admiração. “Obrigado, garoto!” diz um homem, dando algumas moedas para Bob.
“É, quem não gosta de uma coisa bizarra?” diz Vivian. “Olha! Está funcionando, as pessoas estão saindo para vir aqui!” diz Adam. “Entendi, então quanto se paga para trabalhar aqui?” pergunta Vivian. “O quê?” pergunta Adam.
“Eu quero trabalhar aqui! Passei muito tempo tirando o lixo e espantando ratos desse lugar de graça, já está na hora de eu ganhar algo,” diz Vivian.
“Desculpe, eu não sei nada sobre... o dinheiro aqui,” diz Adam. “Quem é responsável?” pergunta Vivian. “Harper,” diz Adam. “Onde ela está!?” pergunta Vivian. “Dentro!” diz Adam. Ele e Vivian entram.
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Harper sai do escritório, vestindo um terno e gravata, e segurando uma prancheta.
“Oi, Harper,” diz Adam.
“Olha, tudo está indo conforme o planejado. Em menos de três horas, já alcançamos o número de clientes que o Franklin consegue em seis,” diz Harper, orgulhosa, mostrando um gráfico na prancheta.
“Por que você me mostra essas coisas quando sabe que eu não entendo nada delas?” pergunta Adam. “Bem, eu também não sei... mas estou dizendo que estamos à frente!” diz Harper.
“Por que você não disse isso logo! Isso é ótimo!” diz Adam. “Eu sei!” diz Harper animada. Vivian cutuca Adam.
“Ah é, a Vivian quer trabalhar aqui!” diz Adam. “O quê?” pergunta Harper. “Exatamente, acho que mereço uma compensação por manter esse lugar funcionando... Você sabe, por evitar doenças de proliferação,” diz Vivian.
“Ah, Vivian... Não sei se você percebeu, mas... se está procurando um emprego estável para sustentar sua família... você está no lugar errado,” diz Harper, passando por Vivian.
“Sim, entendo o que vocês querem com esse lugar, então tenho uma proposta!” diz Vivian. “Qual é?” pergunta Harper, cruzando os braços.
“Eu trabalho aqui com vocês, ajudo no que for necessário para derrubar aquele idiota do Franklin...” diz Vivian. “E depois o quê?” pergunta Harper.
“E depois que vocês dois conseguirem seu objetivo maluco, o lugar será meu,” diz Vivian. “Eu não vou entregar o lugar para você, compramos esse lugar e somos donos do negócio!” diz Harper.
“Eu sei! E eu vou continuar. Podemos ser parceiros,” diz Vivian. “Por que você faria isso?” pergunta Harper. Vivian dá de ombros. Harper balança a cabeça.
“Desculpe, mas a resposta é não. Você pode trabalhar aqui, mas eu não vou aceitar sua proposta,” diz Harper. “Você não vai nem considerar?” pergunta Vivian.
“Bob!! Coloque essa Kombi para baixo! Agora!” grita Harper. Vivian olha para ela. “Ok, vou pensar sobre isso,” diz Harper, revirando os olhos. Vivian sorri animada. “Legal, agora com licença, tenho trabalho a fazer,” diz Vivian.
“Cara, esse lugar é incrível, não consigo acreditar que fizemos tudo isso em um dia,” diz Adam. “Eu sei, a equipe com supervelocidade sempre ajuda,” diz Harper.
“Qual é nosso objetivo?” pergunta Adam. “De acordo com os cálculos, o ideal é alcançar aproximadamente cinco vezes mais clientes do que o Franklin, o que seria duas vezes mais do que o nosso número atual se...” “Harper! Só quero saber se está perto ou longe!” diz Adam. “Mais perto do que longe,” diz Harper. “Legal!” diz Adam, animado.
“Tenho que admitir que somos melhores nisso do que eu esperava,” diz Harper. “Eu sei, e olhe para esse lugar, é com certeza o lugar mais legal da cidade!” diz Adam. “É!! Onde mais você pode ver um cara fritando um hambúrguer na mão!” diz Harper.
Franklin abre a porta violentamente. “Que barulho é esse aqui!?” pergunta Franklin. “Oh, olá, cara, como posso te ajudar?” diz Adam sarcasticamente. Franklin faz uma cara irritada.
“O que está acontecendo? Nossos clientes estão bloqueando a rua?” pergunta Harper, sorrindo. “Se for o caso, vou pedir ao Bob para resolver,” diz Adam.
“Vocês roubaram meus clientes!!” diz Franklin. “Não é nossa culpa que eles acham que somos muito mais legais do que você,” diz Adam. Harper sorri.
“Vocês dois são ridículos!” diz Franklin. “Por quê? Porque sabemos administrar um negócio muito melhor do que você?” pergunta Harper. Franklin fica sem palavras, no começo.
“O que vocês fizeram?” pergunta Franklin. “Nada, nada que um pouco de empatia, ética e boa gestão não possa fazer... Mas acho que você não está familiarizado com esse vocabulário,” diz Harper. “Uuuuhhh, toma essa!” diz Adam.
“Você não entende nada de gestão!” diz Franklin. “Minhas três horas de experiência provam que eu tenho muito mais conhecimento de gestão do que você teve em 26 anos!” diz Harper, sorrindo orgulhosa. “Uuuuuuhhhh, toma de novo!!” diz Adam, orgulhoso.
Franklin faz uma cara extremamente nervosa, parece que sua cabeça vai explodir de raiva. Ele nota a roupa de Harper.
“O que isso significa, além de roubar meu negócio, roubar minhas roupas também?” pergunta Franklin. Ele também costuma usar um terno e gravata. “Oh, isso!?” Harper ajeita a gravata, claramente a roupa é para zombar de Franklin.
“Sim, só para mostrar que eu as uso melhor do que você também... Boom!!” diz Harper, fazendo um gesto como se tivesse deixado o microfone cair. Franklin olha irritado para suas próprias roupas.
“Sim, ela faz, e veja isso,” diz Adam, pegando um cartaz em tamanho real dele, que é exatamente do mesmo tamanho que ele. “Meu cartaz é mais real do que o seu... boom!” diz Adam, fazendo o mesmo que Harper, seguindo-a.
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Harper observa o progresso do restaurante com orgulho, enquanto Adam aparece com um pacote de milk shake que pegou na máquina.
“Ah, como eu estava morrendo de saudade disso!” Adam sorri e pega um canudo. “Adam, não...” diz Harper, mas já é tarde demais; ele estoura o pacote com o canudo. “Ops!” diz Adam. “Ah, tudo bem! É por isso que eu tirei o carpete!” diz Harper.
Vivian aparece para limpar o chão. “Não se preocupe, chefe, eu cuido disso!” diz Vivian. “Sério? Você realmente vai se rebaixar para conseguir a proposta?” pergunta Harper.
“Exatamente o que eu vou fazer. Tá funcionando?” pergunta Vivian. “Sim! Diga que sim!” Adam cutuca Harper, que revira os olhos.
“Eu não entendo por que você quer isso tanto,” diz Harper. Vivian suspira. “Porque eu odeio o Franklin tanto quanto você,” diz Vivian. “Impossível!” Adam ri. “Por quê?” pergunta Harper.
“Ele é meu... ex-marido!” diz Vivian. “Ah, coitada!” diz Harper sinceramente. “Você deve ter passado por muita coisa,” diz Adam.
“A pior parte é que o Rock Cafe deveria ser meu!” diz Vivian. “O quê? Mas o Sr. Franklin disse que o restaurante foi herdado da avó dele,” diz Harper. “É mentira! Era da minha avó!” diz Vivian. Harper e Adam ficam surpresos.
“Ele matou sua avó!?” pergunta Adam, assustado. “Não!! Ele roubou o negócio da família,” diz Vivian com raiva.
“Então não é a primeira vez que ele faz isso!” diz Adam. “Sim, ele nunca começou um negócio do zero, é um aproveitador!!” diz Harper indignada. “Entendeu agora?” pergunta Vivian.
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Franklin entra no local segurando Bob.
“Ei!! Tire suas mãos sujas do meu Bob!!” diz Adam, puxando Bob. “Aquele vândalo biónico estava roubando meu carro!! Literalmente, ele pegou o carro com as mãos e estava levando embora!!” diz Franklin.
“Eu sei, eu pedi. Seu carro velho estava só ocupando espaço,” Adam ri. “Onde está a chefe de negócios?” pergunta Franklin. “Estou aqui!” diz Harper.
“Quero avisar que acabei de falar com meus advogados... e estou processando este lugar por plágio!” diz Franklin. Harper ri. “Desculpe, você é tão hipócrita que parece uma piada!” diz Harper.
“Eu tô falando sério!” diz Franklin. “Não pode estar falando sério. Que advogado te defenderia?” pergunta Harper. Franklin pensa um segundo. “O melhor!” ele diz.
“Qual é o nome do seu advogado, Frank?” pergunta Harper, cruzando os braços. “Não importa!” diz Franklin. “Ele não chamou nenhum advogado, só quer te assustar,” diz Vivian. “A presença dele já me assusta,” diz Adam.
“Frank, você já perdeu. Olha isso? Já superamos o número de clientes dele em um dia!” diz Harper, mostrando uma tabela. “Você acha que eu não sei disso!?” diz Franklin.
“E você!? O que ela está fazendo aqui?” pergunta Franklin sobre Vivian. “Ela trabalha aqui, na verdade! Ela é nossa... parceira!” diz Harper, colocando a mão no ombro de Vivian.
“Sério!?” pergunta Vivian, surpresa. “Claro, já que aquele terreno faz parte da herança dela...” diz Harper. “Uuuuhhh, pega isso!” diz Adam. “Ainda não, Adam! Eu ainda não cheguei lá!” diz Harper. “Oh, desculpe, vou esperar,” diz Adam.
“Olha, eu não sei o que você está tentando, mas...” diz Franklin, assustado. “Não existe isso, mas o restaurante não é de direito seu, então não discuta...” diz Harper. “Eu imploro, sem isso eu estou falido!” diz Franklin.
“Assim como eu fiquei falida depois que você roubou o negócio da minha família?” pergunta Vivian. “Eu sinto que a briga aqui está feia,” diz Adam em silêncio.
“Você está cercado, Frank! Ou você fecha o seu amado Bionic Cafe agora e devolve o negócio para a Vivian... ou você vai enfrentar um processo bem generoso!” diz Harper.
“Você não pode fazer isso!” diz Franklin. “Mas fizemos!” diz Adam, entregando um documento a ele. “O quê?” pergunta Franklin.
“Sim, já fizemos isso, mas agora com a história da Vivian é um caso ganho... Para nós dois!” diz Harper. “Não!” diz Franklin. “Olha, nenhum de nós assinou isso ainda, o que significa que você ainda pode se safar,” diz Adam.
“Sim, podemos resolver isso pacificamente,” diz Harper. “Ok! Ok! Eu fecho o Bionic Cafe, vocês vão parar de me incomodar agora!?” diz Franklin. “Excelente! E você, Viv, pode ficar com o nosso negócio, você merece!” diz Harper. Vivian sorri.
“É, isso não duraria muito para nós de qualquer forma,” diz Adam. “É divertido por um dia, mas...” diz Harper. “Uau, obrigado, isso significa muito... Saiba que você pode vir aqui sempre que quiser, não vou te decepcionar,” diz Vivian. Harper e Adam sorriem.
“Legal! É bom ver que tudo acabou bem,” diz Franklin, abraçando Vivian. Ela o empurra com nojo.
“Nem pense nisso, seu idiota, você pode ter escapado do processo, mas você e eu, oh, ainda temos muito a resolver, como nosso divórcio!” diz Vivian. “O quê!?” diz Franklin.
“É, você sabe, aquele que inclui a divisão dos bens, dando à Vivian tudo o que é de direito dela... Você não está familiarizado com isso também, está?” diz Harper com um sorriso sarcástico. “Ah, boa sorte com isso!” Adam sorri.
“Você pode fazer isso agora!” diz Harper. “Uuuuhhh, pega isso!” diz Adam. “Tchau, tchau, Frank!” dizem Adam e Harper. “Divirta-se!” diz Harper ao sair. “Ah, acredite, eu vou!” diz Vivian.
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Adam e Harper caminham pela rua.
“Uau, que dia! A vida de negócios não é para mim, estou exausto,” diz Adam. “Deve ser por causa do tanto de milk shake que você tomou,” diz Harper. “Ah, é, deve ser isso, porque cansaço normalmente não me faz sentir mal,” diz Adam.
“Bem, eu confesso que estou aliviada, não sabia como íamos sair dessa,” diz Harper. “É, foi, de longe, uma das coisas mais malucas e legais que já fizemos,” Adam sorri.
“Sim, foi divertido, trabalhamos muito bem juntos,” diz Harper. “Com certeza!” Adam sorri. “E isso com dois anos de amizade, imagina o que vamos fazer com seis ou mais,” diz Harper.
“Ah, podemos comprar um foguete e adotar um alienígena!” diz Adam. Harper franze a testa, rindo. “Por que não? Mas guarda isso para o nosso sexto aniversário,” diz Harper.
“Olha, tecnicamente salvamos o Rock Cafe, não é?” pergunta Adam. “Verdade! Salvamos e ainda melhoramos!” diz Harper.
“Foi bom ver aquele lugar de novo, pensar que eu te conheci naquele mesmo balcão, e eu não fazia ideia de que você já sabia quem eu era, e que você e suas irmãs estavam planejando me matar junto com minha família!” diz Adam. “Nossa história é tão bonita,” diz Harper, sarcasticamente.
“Pois é, quem diria... pedir um milk shake e um donut ia ser... a melhor decisão da minha vida,” diz Adam. Harper para e ele também. “Sério?” pergunta Harper, sorrindo.
“Sim, conhecer meu melhor amigo, o primeiro verdadeiro amigo que eu já tive, foi uma das melhores coisas que já me aconteceu,” diz Adam. “Adam... obrigada!” diz Harper.
“Eu só...”“Não! Não é só por isso, é por tudo! Se não fosse por você, eu nem estaria perto de quem sou hoje. Você foi quem me salvou, eu mal sabia quem eu era antes de você,” diz Harper. Adam olha para baixo, sorrindo.
“Você foi o primeiro amigo que eu tive, a primeira pessoa com quem me senti segura, o primeiro verdadeiro irmão que eu tive. Se não fosse por você, eu nunca teria ido para a escola. Talvez eu ainda estaria na prisão, nunca teria conhecido Chase, ou Douglas, ou qualquer pessoa. Nunca teria me tornado biónica e nem saberia o que é ser... verdadeiramente feliz!” diz Harper, sorrindo.
“Eu só precisava te dizer, obrigada por tudo, você sempre será minha família, o melhor que eu poderia ter,” diz Harper. Adam sorri e abre os braços para abraçá-la. Ela o abraça.
“Eu te amo tanto, Adam,” diz Harper. “Eu também te amo, Harper... e se eu pudesse voltar no tempo para o dia em que te conheci...” Adam olha para ela e sorri.
“Eu não mudaria nada,” diz Adam. Harper ri. “Eu também não,” diz Harper. Eles voltam a caminhar.
“Não vai tirar essa gravata?” pergunta Adam. “Claro que não!” diz Harper, ajustando o cabelo e a gravata. “Ela fica ótima em mim!” diz Harper, com um sorriso, e caminha na frente. Adam sorri.
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