Capitulo 31
Esse capítulo vai ter um pouquinho de Hot, mas não liguem se ficar ruim por favor. Eu sou péssima em escrever isso. Não vou escrever tudo detalhadamente, mas vou tentar apimentar um pouco. Como disse, sou péssima. Mas eu tentei hehe.
..
No dia seguinte, acordei com uma dor de cabeça enorme. Dove ainda estava dormindo.
Me levantei e fui para o banheiro tomar banho. Tomei, vesti uma roupa e coloquei um óculos de sol e um boné pra disfarçar minha cara.
Resolvi olhar a nécessaire dela, já que ela sempre carrega remédios. Peguei um analgésico, tomei e a chamei.
Ela acordou e foi direto para o banheiro vomitar. Ela disse que hoje acordou mais enjoada do que nos outros dias.
...
Já tomamos o café e agora resolvemos sair um pouco para irmos a praia.
- Topam jogar vôlei? - Audrey pergunta.
Nós topamos. A minha única preocupação é a Dove, já que ela está reclamando de enjoo.
- Não acha melhor ficar só olhando? - pergunto.
- Dá pra jogar - ela diz.
- Certeza?
Ela assente e formamos nossa equipe pra jogar. Rich, eu, Audrey e Erick; Dove, Sofia, Joel e Zabdiel.
Começamos a jogar e toda hora empatamos o jogo.
- Eu já volto - Dove diz.
Ela vai até a cadeira, se senta e toma um pouco de água. Ela passa a mão no rosto várias vezes e isso já está me preocupando.
Ela volta pra perto de nós andando devagar.
- Dove, você tá bem? - Rich pergunta.
Ela não responde, só passa a mão na testa e me olha. Vou para o lado deles na rede e quando ia chegar perto ela desmaia, e por sorte eu consigo segurá-la antes de cair no chão.
- Dove! - a chamo.
Os meninos saem correndo e se abaixam. Outras pessoas que estão hospedadas no hotel e estão aqui na praia, também se aproximam.
- Ela tá suando frio - digo passando a mão na testa dela.
- Leva ela pra dentro, eu vou ver se sabem de algum médico - Joel diz e vai na frente junto com Audrey.
A pego no colo e vou direto para o hotel com ela. Assim que entramos, vários olhares nos acompanham.
Sofia e os meninos entram logo atrás com as coisas que levamos na praia.
Me sento com ela e Zabdiel me ajuda a esticá-la no banco, mas deixo a cabeça dela no meu colo.
- A gente chamou um Uber, vai chegar em 2 minutos - Audrey diz. - Ela parou de suar?
- Não - coloco a mão na testa dela - Ela tá queimando de febre.
Audrey avisa que o Uber acabou de virar o hotel. Me levanto e pego Dove no colo de novo.
Audrey abre a porta do carro e coloco Dove nos bancos de trás e entro junto. Audrey vai no banco da frente e os meninos ficam pra chamar outro Uber.
O motorista nos leva até o hospital mais perto do hotel. Assim que ele estaciona, Audrey desce e abre a porta. Desço e pego Dove. Quando a tiro do carro, ela mexe a cabeça e abre os olhos.
- Amor - a chamo.
Ela não responde, só me olha. Entro no hospital com ela e duas enfermeiras trazem uma cadeira de rodas e a sento nela.
Audrey entra no hospital depois de pagar o Uber e vai até a recepção.
Dove acordou, mas não disse nada até agora. Empurro a cadeira de rodas até a sala que a enfermeira nos leva.
A enfermeira sai pra chamar o médico e ficamos sozinhos.
- Dove! - me abaixo e seguro o rosto dela - Você tá bem?
- Estou - ela se ajeita na cadeira e sorri fraco.
- Bom dia - o médico diz entrando na sala.
- Bom dia - digo.
- A amiga de vocês na recepção disse que você está grávida - o médico diz se abaixando e olhando os olhos da Dove.
- Estou!
- Parabéns então papais - ele diz - Eu sou o doutor Paul. Eu sou o obstetra aqui do hospital. Você consegue ficar em pé?
- Consigo - Dove diz.
O médico levanta e pede pra que eu ajude ela a levantar enquanto ele arruma a maca.
Dove se apoia em mim e a ajudo a ir até a maca e ajudo ela se sentar.
- O que aconteceu? - o médico pergunta enquanto coloca o medidor de pressão no braço dela.
Dove diz que começou a se sentir muito enjoada e um pouco de mau estar e depois não se lembra mais de nada por causa do desmaio.
- Sua pressão está baixa - ele diz.
- Isso é normal? - pergunto.
- Sim. É o primeiro desmaio? - ele pergunta.
- É sim - Dove responde.
- Então é sim.
- E essa febre? - pergunto.
O médico pega um termômetro e coloca no braço dela para pedir. Passado uns minutos, o termômetro apita.
- Ela estava muito quente? - ele pergunta e assinto - Pode ter sido ensolação, porque ela está só febril agora. Podem ficar tranquilos, se esse tipo de desmaio nunca aconteceu ou se vier um dia a ter de novo, é normal em algumas gravidez. A pressão costuma baixar bastante as vezes e pode dar isso.
- Ok - digo.
- Se puder deitar, eu vou fazer uma ultrassom pra ver se tá tudo bem. - ele diz e ajudo Dove a se deitar.
Me sento do lado dela. Ela levanta a blusa e o médico passa o gel na barriga dela.
- Sabe de quantos meses você está? - ele pergunta.
- Acho que hoje eu entro no quarto mês - ela responde.
Ele passa o aparelho na barriga dela e a imagem começa a aparecer.
- Quarto mês? - ele pergunta e Dove assente - Posso estar enganado, mas pelo tamanho da sua barriga e o tamanho do bebê, você está quase entrando no quinto mês.
- Mas me disseram que eu estava de 3 meses e meio semana passada - Dove diz.
- Seu ciclo é regulado? - Dove nega - Quanto tempo antes de você perceber que estava grávida, seu ciclo não vinha?
- Nossa - Dove diz - É verdade. - ela me olha - Antes de vocês irem pra turnê eu estranhei não ter descido.
- Quanto tempo faz? - o médico pergunta.
- Cinco meses - digo. - Então por que ela só percebeu depois?
- Ciclo desregulado, nem toda mulher percebe. Até porque nem todas tem todos os sintomas de gravidez.
Depois que o médico fala, eu me sinto mais culpado ainda, por ter feito aquilo com ela. Se eu soubesse que ela estava grávida, eu nunca tinha aceitado aquele acordo.
- Querem saber o sexo do bebê já? - o médico pergunta.
Dove olha pra mim e nós concordamos. O médico continua a ultrassom e liga o aparelho pra escutarmos o coração do bebê. Dove morde o lábio e vejo seus olhos lacrimejarem.
- Parabéns papais - o médico diz e nos olha - O menino de vocês vai nascer com saúde.
Eu paraliso na hora que ele diz. Sinto apenas meus olhos se encherem de água, mas não consigo nem abrir a boca pra falar. Dove já começa a deixar algumas lágrimas caírem.
- Eu vou pegar o exame pra vocês na recepção, pra você levar para o seu médico. - ele diz limpando a barriga da Dove - Pode ficar tranquila, vocês dois estão ótimos. Mas sem vôlei de novo - ele brinca. - Tente ficar de repouso hoje.
- Obrigada - Dove agradece.
Nos levantamos e nós dois estamos com um sorriso de orelha a orelha. Dove me abraça e me dá um selinho.
- Parabéns papai - ela diz e rimos.
O médico volta com o exame, nós agradecemos e saímos do consultório de mãos dadas. Quando os meninos e as meninas nos veem, vem até nós.
- Amiga! Você tá bem? - Sofia pergunta.
- Você assustou a gente - Erick fala.
- Eu to bem - Dove diz.
- E o bebê? - Sofia realmente ficou preocupada. Ela está até vermelha.
- Ele tá bem. - Dove diz - Seu afilhado vai ser um menino muito saudável.
Dove diz e eles paralisam. Sofia grita e pula no pescoço da Dove chorando. A enfermeira acaba pedindo pra ela fazer silêncio. Os meninos vem nos abraçar e Audrey também.
...
- Pronta? - pergunto pra Dove.
Enquanto ela tomava banho, eu preparei nosso encontro. Ela acabou ficando brava comigo, porque a tranquei no banheiro enquanto arrumava o quarto.
Já que o quarto tem uma mesa com duas cadeiras, aproveito esse espaço. Eu encomendei comida japonesa no restaurante do hotel e eles trouxeram aqui no quarto. E encomendei outras coisas também. Além de comprar um presente pra ela. Consegui fazer isso tudo enquanto ela dormia.
..
- Christopher Velez, me tira daqui - bato na porta rindo.
- Mas você tá pronta? - Chris provoca
- Para de graça - digo - Faz vinte minutos que to pronta.
Não faço ideia no que ele está arrumando. Desde a hora que entrei no banheiro, ele me trancou e pedia pra esperar.
Depois que chegamos do hospital, eu me deitei pra descansar. Eu queria andar, mas o pessoal insistiu pra eu passar o dia descansando.
- Vou abrir agora - Chris diz e reviro o olho.
Ele abre a porta e saio o encarando feio, mas acabo sorrindo ao ver uma mesa com duas velas, comida japonesa e um Velez com um buquê de rosas na mão.
- Você precisa ficar de repouso e eu prometi nosso encontro - ele diz se aproximando e me entrega o buquê.
- Você é maluco - sorrio - Obrigada!
Ele sorri e me beija.
- Eu sei que eu sou - ele diz entre o beijo e rimos.
Chris pega minha mão e me puxa até a mesa. Ele desencosta a cadeira para que eu me sente e pega o buquê da minha mão, o colocando num vaso.
- Onde foi que você conseguiu comida japonesa? - pergunto olhando o que tinha.
- No restaurante. Podia encomendar. - ele se senta.
Chris pediu uma barca de sushis, sashimis, dois pratos de yakisoba e duas taças com água. O que é sacanagem, porque achei que fosse vinho branco.
..
Terminamos de comer e ficamos conversando. Eu estou impressionada em como ele realmente mudou. Não sei. Ele está mais presente, mais carinhoso do que antes, mais amigo.
- Será que teria problema de fazer uma coisa que estou pensando? - pergunto.
- O que? - ele pergunta.
Pego meu celular e estico minha mão pra ele. Ele entende e a pega com as duas mãos. Coloco as taças de vinho de um jeito que fiquem bem e tiro a foto. Jogo um efeito e mostro pra ele.
- Vai me marcar, né? - ele pergunta.
- Não acha que vai dar problema pra você?
- To pouco me lixando se der. - ele dá de ombros e sorrio.
Posto a foto e coloco o celular de lado. Tomo o resto da água na taça e Chris se levanta.
- Comprei um coisa pra você - ele diz.
- Chris, não precisava. Você já fez muito.
- Bom, é pra você. Mas na verdade é pra gente. - ele coloca a caixa na cama.
- O que é? - me levanto e abro a caixa - Ai meu Deus - digo rindo e ele me acompanha.
Ele comprou um roupinha de bebê quase igual ao estilo dele, já com o sapatinho e uma almofada de nuvem.
- Gostou? - ele me abraça por trás e beija minha bochecha.
- É perfeito - digo colocando a roupa na caixa novamente e sorrio. - Eu amei.
Ele sorri e coloca a mão na minha barriga e beija minha cabeça.
- Mas eu ainda preciso me acostumar com isso - ele diz.
- Eu também - concordo.
Me viro e fico de frente pra ele.
- Então, você se arrependeu de tentar alguma coisa comigo de novo? - ele pergunta.
- Não - ele sorri - Nem um pouco.
Chris coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e aproveita pra segurar minha nuca e me beijar. Um beijo delicado e calmo.
Nos separamos e mordo o lábio sorrindo. Ele sorri de volta e me beija novamente. Coloco minha mão no seu pescoço e agora ele me segura pela cintura.
Intensificamos o beijo, agora mais apaixonado. Ele desce o beijo para meu pescoço e levanto a sua blusa, e ele me ajuda a tirá-la.
Chris abre os botões da minha camisa e a tira, a jogando em algum canto do quarto. Ele coloca a mão na barra do meu short e o desce, me deixando agora apenas de calcinha e sutiã.
Volto a beijá-lo enquanto ele me deita na cama devagar e se põe no meio das minhas pernas.
- Eu te amo Velez - falo entre o beijo.
- Eu também te amo Cameron.
Ele sorri e beija meu pescoço enquanto abro sua calça. Ele a tira e volta ficar em cima de mim novamente e quando ele fricciona nossas intimidades, controlo um gemido baixo mordendo o lábio e ele suspira.
Enquanto beija meu pescoço, ele alisa minha perna que está ao lado da sua cintura. Mas ele tira a mão e a usa para tirar meu sutiã e jogar longe. Ele desce uma trilha de beijos pelo vão dos meus seios, pela minha barriga e quando chega na minha calcinha ele a tira.
Quando ele encosta a boca na minha intimidade, eu arfo e mordo o lábio pra controlar os gemidos. Ele coloca minha perna no seu ombro e me penetra com dois dedos, o que me faz soltar um suspiro alto.
Ele movimenta seus dedos devagar ao mesmo tempo que usa a boca. Quando percebo que estou quase no meu limite, coloco a mão no cabelo dele e ele aumenta a velocidade dos dedos.
Não controlo meus gemidos quando gozo. Chris volta a me beijar com um sorriso no rosto.
Ele acaba de tirar sua roupa e se deita em cima de mim novamente, me penetrando, tirando suspiros baixos de nós dois. Ele fica parado por um tempo me encarando.
- Tudo bem? - pergunto.
- Eu só to com medo de te machucar - ele diz.
- Não vai - dou um beijinho nele.
Ele me beija de maneira delicada e começa a se movimentar de forma lenta. O prazer começou a me dominar de novo.
Passo minhas unhas levemente nas costas dele e ele se arrepia, intensificando seus movimentos, arrancando um gemido alto de mim.
Ele segura minha perna, permitindo uma penetração mais funda e eu deliro. Mas ele solta minha perna, acho que com medo de me machucar. Ele diminui o movimento do quadril e beija meu pescoço.
Ele sai de dentro de mim e se abaixam levando a boca na minha intimidade de novo. Chris conhece meu corpo melhor que eu mesma e sabe o que fazer pra continuar me deixando excitada.
Ele volta a me penetrar já com uma intensidade extrema que eu até assusto.
- Merda Chris - sussurro quando ele me penetra e ele para.
- Te machuquei? - ele pergunta assustado e começo a rir.
- Não - respondo.
Ele sorri e volta a mexer seus quadris me levando a loucura.
Troco nossas posições e me sento, o encaixando em mim. Ele segura minha cintura e me abaixo para beijar seu pescoço, enquanto rebolo devagar. Aumento a velocidade, subindo e descendo em seu membro e ele força para ser mais rápido.
Ele inverte nossas posições de novo e me penetra com força, numa velocidade que indica que ele está quase lá, assim como eu. Isso me faz gemer cada vez mais alto, me esquecendo até que estamos num hotel.
Mais algumas estocadas e gozamos juntos.
Ele deixa seu corpo cair em cima do meu e coloca seu rosto no meio do meu pescoço enquanto tentamos controlar nossas respirações.
Ele me olha, beija meu queixo e cai do meu lado. Me aproximo dele e o abraço.
Quando conseguimos parar de ficar ofegantes, o puxo para tomar banho comigo.
Tomamos banho e deitamos abraçados.
- Eu tava precisando disso - digo baixo e ele ri.
- Eu também - ele me olha - Achei que queria ir com calma.
- Você me provocou - digo e dou um beijinho no seu queixo. - A culpa é toda sua Velez.
- Eu sou inevitável - ele diz e damos risada. - Boa noite.
- Boa noite!
Ficamos em silêncio e acabo dormindo com um sorriso no rosto.
••
Não esqueçam os votinhos e comentários.
Ficou horrível, eu sei. Mas foi o que consegui hehe
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