capítulo 7: desculpas
— Eu queria me desculpar por tudo – Jimin ergueu os olhos, os 5 rapazes estavam sentados no sofá enquanto Agust estavs de braços cruzados ao seu lado – eu não queria machucar ninguém, se eu soubesse do problema do Vante eu jamais teria dado álcool pra ele, eu só queria tentar escapar mas agora eu vejo que minha ideia foi idiota demais. Por favor me perdoem.
Os rapazes se entreolharam e então olharam todos para Hope, ele estava de braços cruzados e uma feição séria.
— Se você fizer qualquer coisa que prejudique o Tete de novo eu nunca mais vou te perdoar entendeu? – Hope suspirou e deu um leve sorriso – por hora eu te perdoo.
— Eu também, você não tinha intenção de me machucar, eu acho. – Vante acenou e segurou a mão do namorado – eu sei como o Hope é, então tente não estressar ele de novo viu.
Os outros apenas concordaram e disseram que se os dois o perdoavam ele estava perdoado por todos, Jimin sorriu e os agradeceu.
— Acho que preciso ir pro quarto agora – o rapaz se virou indo em direção as escadas – até mais.
— Jimin, espera! – Agust o chamou fazendo com que ele parasse – você pode ficar fora do quarto, so não tente nenhuma gracinha mais.
— Sério?
— Claro. Só juízo e não embebede mais ninguém.
Jimin sorriu e correu em direção a Agust, sem pensar muito ele o abraçou, quando notou o que estava fazendo Jimin se afastou corado.
— Desculpe.
— Não precisa se desculpar.
Agust sorriu, e naquele momento Jimin percebeu que ele não era tão assustador quanto parecia a primeira vista.
Mais de uma semana havia passado, mas as palavras de Ji não saiam da mente de Jimin. Decidido a tentar tirar algumas dúvidas ele esperou Agust se deitar para dormir para acabar com aquilo de uma vez por todas.
— Agust?
— O que foi?
— Eu posso te fazer uma pergunta?
— Já fez.
— Não é isso bobo, o Ji falou algo sobre você estar me protegendo, me protegendo do que exatamente?
Agust imediatamente se sentou na cama e Jimin repetiu seu ato.
— O que ele disse pra você?
— Ele me contou um pouco sobre o Tae, como você ja sabe, mas também me disse que você está me protegendo...
— Ele vai ver só, linguarudo!
— Calma, não briga com ele, ele não disse nada além de que um dia eu te entenderia.
— Jimin, é muito cedo pra eu contar algumas coisas pra você, mas sim ele está certo, eu estou tentando te proteger
.
— Mas de quem?
— Olha, eu não sou o único criminoso da cidade, existem outros, que seu pai também estava devendo, então antes que eles machucassem você eu paguei a dívida dele.
— Mas por que?
— Jimin, Jimin... eu te conheço a muito tempo, você não me reconhece mais, mas você ja me conheceu um dia, eu não poderia ficar em paz sabendo que alguém te fez mal.
— De onde você me conhece?
— Tudo no seu tempo – Agust levou suas mãos até a bochecha de Jimin deixando um singelo carinho – primeiro eu preciso que confie em mim, e que eu possa confiar em você.
— Como posso confiar se você me enche de dúvidas e mentiras? Você é um criminoso, como posso confiar em você? Você me tirou tudo...
— Não fale assim, isso dói, eu não queria que as coisas chegassem nesse ponto, eu queria poder te cortejar, te levar para tomar sorvete, te levar no cinema, pedir sua mão em namoro, fazer do jeito certo, mas as circunstâncias me levaram a outras coisas.
— Está tentando me manipular? Você ainda é o cara que me sequestrou e me mantém em cárcere privado!
— Jimin... um dia você vai me entender. Eu não posso falar muito por enquanto.
— Não pode isso. Não pode aquilo! – Jimin afastou a mão de Agust irritado, ele deitou de costas para o criminoso se cobrindo – boa noite, quando quiser falar a verdade comigo fique a vontade, até lá você não passa de um criminoso qualquer pra mim.
Agust suspirou passando as mãos pelo rosto, ele se deitou para dormir mas o sono não vinha, apenas encarava o teto com a mente a mil, cansado ele se levantou e desceu buscar uma garrafa de vinho, sequer deu o trabalho de pegar uma taça, apenas abriu a garrafa e bebeu direto do gargalo, subindo as escadas ele ia em direção ao seu escritório, porém encontrou RM no caminho.
— Ainda acordado?
— Precisei fazer uns reparos no carro então subi tomar um banho, o Jin me mata se eu chegar fedendo a óleo de novo, que isso? Vinho?
— O que eu falei sobre os nomes? O Jimin pode estar escutando.
— É tarde, e o quarto de vocês fica longe, anda Yoongi o que aconteceu.
— Não me chame assim.
— É o seu nome.
— É o nome do ex namorado do Jimin, que ele sequer reconhece! Ele está certo, eu vivo de mentiras, eu sou só um criminoso qualquer, eu achei que ele lembraria, achei que ele me amaria, mas ele só me vê como um monstro!
— Ei, se acalma.
Agust deixou as lágrimas rolarem, ele bebeu um longo gole do vinho antes de jogar a garrafa na parede manchando tudo de vermelho. Sua vontade era de gritar, de quebrar qualquer coisa em sua frente, mas então RM o abraçou, um abraço apertado que o fez cair na realidade, fazendo sua respiração voltar ao normal aos poucos.
— Calma Yoon, você devia falar a verdade.
— Eu não posso. Por enquanto não.
— Você precisa se acalmar, quer cobrar alguns caras? Isso sempre te anima.
— Descontar minha frustação machucando pessoas? Parece ótimo.
Os dois rapazes foram até o porão pôr os coletes a prova de balas e as roupas mais seguras, RM assumiu o volante do carro enquanto Agust checava as armas do porta luvas, seria uma noite longa e caótica.
— Jimin acorda!
O rapaz acordou assustado, Bunny estava de pé ao lado da cama enquanto Ji chorava na porta.
— O que foi? Aconteceu alguma coisa?
— Eles sumiram – Ji começou a soluçar enquanto as palavras saíram – o Nam e o Agust, eles desapareceram, o carro não ta na garagem, tem uma garrafa de vinho quebrada no corredor, eu não sei o que aconteceu ele disse que logo chegava mas não me deu mais notícias.
— Primeiro, que horas são? E quem é Nam? – Jimin olhava confuso, não estava entendendo nada.
— Nove da manhã. O Nam é o RM, meu marido! Jimin aconteceu alguma coisa ontem entre você e o Agust.
Aquelas palavras acertaram em cheio o rapaz, ele não sabia que Agust ficaria tão ofendido, ele contou para os dois rapazes tudo que haviam discutido.
— Oh céus! – Ji tentava limpar as lágrimas sem sucesso – ele deve ter ido cobrar alguém, e o Nam foi junto...
— Encontramos! – Vante chegou correndo com o celular em mãos – o serviço de inteligência achou o GPS do celular deles.
—Onde meu Nam está?
— Ji... o Jimin, os nomes... – Vante olhou confuso para os 3 la dentro.
— Que se foda a merda dos nomes, eu quero meu marido!
— Eles estão nas docas, o Hope foi pegar um carro bom no QG, você fica com o Jimin aqui.
— Nem pensar! Ele é meu marido! Eu vou junto!
— Ji pensa um pouco, a gente precisa dos melhores, mas o chefe não confia em ninguém mais pra cuidar do Jimin, e ele não pode ficar sozinho, você não está em condições de ir junto.
— Escuta aqui seu merdinha – Ji ergueu o dedo apontando para Vante – eu vou, e você não vai me impedir.
— Para de bancar a esposa histérica e ouça a voz da razão! Bunny me ajuda aqui.
Bunny arregalou os olhos olhando para a dupla e então para Jimin, ele olhou para fora por um momento e sorriu de lado.
— Eu tenho uma ideia, maluca mas que pode funcionar... Jimin você sabe atirar?
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