Capítulo 02

Haenim, Reino da Luz. Hyunggwanshi, Clã da Luz,

Ryo Su suspirava, olhando firmemente para seu filho que dormia calmamente no berço.

— Meu bem! — In Seok chamou, enxugando as mãos com uma flanela. — Você vai se atrasar.

— Só faz um mês, In Seok — Ryo Su choramingou. — Como vou deixar meu filho de pouco mais de um mês e vou trabalhar dessa forma?

— Lembra do que falou? Quer que os Vulpinos sumam do mapa quando seu bebê crescer — ele sugou uma grande quantidade de ar e crispou os lábios. — Vá chutar as bundas deles de volta para Kodaeshi e volte para casa.

— Ryo Su! — uma voz, acompanhada de batidas na janela, soou abafada, e ela rapidamente reconheceu quem a chamou. — Quero ver meu sobrinho, Ryo Su!

Dando um sorriso resplandecente, Ryo Su foi até onde estava sendo chamada e In Seok praguejou após um suspiro.

Ao abrir a janela, um homem de longos cabelos brancos soltos imediatamente invadiu e a abraçou.

— Jo Han... — sussurrou docemente.

— Parabéns para a mamãe — a voz um pouco baixa soou e após o abraço apertado, seguiu para onde estava um In Seok de cara amarrada e braços cruzados. — E para papai.

— Fale baixo, vai acordar o menino — In Seok exigiu ríspido, vendo o desajeitado guerreiro adentrar o quarto de In Su.

— Que os espectros rujam! — exclamou num murmúrio ao ver a face do garoto, que parecia estar se acordando. — Ele é a sua cara, Ryo Su.

— Estou orgulhosa do meu trabalho. Ele saiu lindo! — animada, segurou o pequeno que começou a berrar e o embalou, dando pulinhos. — Olhe In Su, — falou com uma voz infantil — ele é seu tio.

— Tio uma ova — In Seok resmungou.

— Ele ainda tem ciúmes de mim, Ryo Su? — ela deu de ombros e ele se aproximou do bebê, que tentou agarrar o branco hanbok que vestia. — Pelos deuses, In Seok. Sou um homem casado tanto quanto você.

— Casado com uma Kumiho¹ — Jo Han fez careta, franzindo o nariz e desviando o olhar para In Su, que pareceu gostar do tio, dando um lindo sorriso sem dentes, fazendo as bochechas gordinhas se enrugarem.

— Mando um para buscar a outra, e os dois não voltam. Que espécie de mensageiro é você, Jo Han? — a voz de Hyun Seung, num tom irritado, soou abafada fora da casa, e In Seok foi atender. — Olá, In Seok Hyung².

— Me levem arrastada, — Ryo Su dramatizou, pondo o dorso da mão na testa — não vou ficar sem meu In Su.

— Que os deuses consertem seus poucos neurônios, mulher — Hyun Seung, após In Seok segurar In Su, agarrou o seu braço e começou a puxá-la para fora de casa, imediatamente começando a se debater, tentando se soltar daquele que queria lhe separar da sua cria.

— In Su! A mamãe volta amanhã! — berrou, fazendo o pequeno rir. — Meu bem, não esqueça do leite que deixei. Cuidado para não estragar.

— Vamos de uma vez, não é como se ele não fosse o pai do moleque! — Hyun Seung esbravejou, irritado após ter sido mordido, e fez sinal para Jo Han, que gargalhava silenciosamente, para que ele arrastasse sua carcaça para fora da casa.

— Não! — Ryo Su gritou uma última vez, antes da porta ser fechada, e logo voltou à sua postura. — Vamos...

Arrumando suas grossas roupas de frio, os celestiais se dirigiram para a entrada leste de Hyunggwanshi, subindo cada um nas costas do Ywës³, o majestoso lobo de espectral capaz de voar toda Haenim com um pulo, de Ryo Su. Aquele lindo lobo soltou seu imponente rugido, pegando impulso e levantando voo entre a neve densa.

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Haenim, Reino da Luz. Arredores de Iksashi e Hwayomshi, Clã do Fogo, 09-09-974.

— Onde eles estão? — Jo Han indagou.

— Seguindo para sul de Kodaeshi — Ryo Su elucidou, se esgueirando nos arbustos de folhagem branca. — Pelo que ouvi, já devem ter passado pela fronteira do clã do fogo.

— Estive no extremo pelos últimos dois anos. Me atualizem dos movimentos dos Vulpinos daqui — Jo Han pediu após driblar um galho.

— O que aconteceu no extremo? — Hyun Seung parou de avançar por um instante, olhando para a expressão vaga de Jo Han.

— Ganhamos. Às muitas custas, mas ganhamos — falou com pesar. — Eram bons soldados...

— Soube que Saigo... — Hyun Seung afirmou hesitante, mas se auto censurou ao ver o nortista comprimir os lábios.

— Meu mestre foi excepcional no seu comando. Sei que a neve o guarda agora — Jo Han sussurrou pesaroso. — Um hwarang⁴ como ele deve estar orgulhoso dos seus últimos suspiros.

— Os movimentos deles estão lentos, mas eficazes — Ryo Su expôs, encarando a passagem que se revelava aos seus olhos enquanto afastava um galho da frente.

— Entendo que eles querem sua supremacia, mas não entendo porque massacrar celestiais — Jo Han complementou, baforando uma névoa branca logo em seguida.

— Se são resistência e atrapalham os planos dele, nada mais claro que vão atacar — Ryo Su objetou num tom cético, fazendo sinal para que eles avançassem. — Estou vendo-os.

Ficando alertas, cada um foi para um lado, vendo um grupo de dez soldados com armaduras sólidas e o símbolo da fênix com as asas fechadas entalhado no seu peito.

Eles discutiam com um grupo da guarda de Palk, que tentava impedir que avançassem para Hwayomshi, a pequena cidade imperial que se mantinha firme contra as investidas de Kodaeshi desde os primórdios da revolução.

A organização que buscava fiéis de todos os cantos de Haenim, estava juntando poder para que pudesse pressionar Palk para mudar de ideia e comandar um massacre à dinastia de sombras, antes que seu mundo fosse destruído.

"Nobres planos" certa vez Ryo Su comentou, "com meios um pouco controversos para um discurso de paz".

Ryo Su, após ver um dos Vulpinos chicotear o guarda, que nem ao menos teve tempo de se defender, atirou uma pequena bola de fogo no céu, explodindo-a e chamando atenção para si, saindo da proteção da vegetação invernal da floresta.

— Miseráveis seguidores de Kyong Nam... estão espalhando sua sujeita próximo demais do nosso domínio... — anunciou com um sorriso ao empunhar a espada e, tremendo como um filhote perdido na neve, aquele que segurava o chicote deixou-o cair, congelando ao reconhecer a voz da guerreira.

— A princesa de fogo da família Ha do leste — balbuciou, caindo ao chão e se arrastando como um verme. — Ha Ryo Su!

— Estou honrada que me conheçam — cravou a espada no chão fofo de neve e reverenciou os guardas, olhando com desprezo para aquele que rastejava pateticamente. — Isso. Você é o que aparenta, vulpino maldito. Volte para o buraco que saiu.

A voz imponente dela quase arrancou uma gargalhada de Jo Han, que observava ao longe ao lado de Hyun Seung.

— Quem olha para ela, não imagina que horas atrás estava esperneando como uma criança por sua cria — ironizou.

— Foco. — Pediu, apontando com a cabeça para a guerreira.

Arrumando as pregas do grosso hanbok de luta, Ryo Su ergueu a rapier e avançou para um que se pôs de guarda e preparou a atacar, sendo atingido por um forte escorão e cambaleando para o lado. Antes que pudesse arrumar sua postura, a guerreira habilmente se moveu para frente e brandiu sua lâmina, parando de avançar e rasgando sem dó o couro que envolvia o braço esquerdo do seu atacante, que urrou quando o sangue sujou a neve branca.

— Vulpinos do sul... sim, esses sim conhecem minha fúria — bradou num tom convencido, após simplesmente empalar a perna de um outro que corria bravamente em sua direção. — Se não desejas conhecer a verdadeira neve vermelha, sugiro que voltem para seu buraco e não ousem pisar no território do clã do fogo mais uma vez.

— Falem para aquela velha senil, que do seu bravo comboio de quarenta guerreiros, apenas trinta deles voltam para casa — Jo Han conclamou firmemente, brandindo sua yeoh do⁵ e espirrando um rastro de sangue na neve. — Diga que dez deles dormem no gelo eterno.

Com uma névoa gélida lhe escapando os lábios, os olhos, até então negros, do hwarang, estavam vermelhos como o sangue que maculara a neve, afiado como a própria kumiho que subjugou e tomou seus poderes para si.

— O homem que comeu um deus... — um outro soldado apavorado tremelicou.

— A vergonha dos Hwarang! — outro deles alfinetou rosnando como um animal. — Maldita kumiho que desonra o código de honra!

— O exército de Palk só tem os piores demônios! Julgam nossos princípios, mas o seu próprio passado está manchado com o sangue dos nossos.

— Não ouse falar de origens. Minha Família foi atacada da noite para o dia após se opor àquele velho naquela cadeira imponente que não significa nada no meio daquela cidade fétida! — Ryo Su bradou, irritada. — Governando num mar de sangue?

— Palk governa sobre os corpos dos nossos! — asseverou um. — A patética luta de 960 o qual vários de nós morreram pelas ordens daquela arrogante divindade!

— Vão embora! — Hyun Seung foi o próximo a aparecer, com as botas de pelo branco sujos de um escarlate arroxeado. — Antes que a contagem de sangue suba mais sete.

Ouvindo o anúncio do alto general do exército imperial, os soldados se agruparam e começaram a se retirar a contragosto, quando os três figurões se juntavam no portão da cidade.

— Hyun Seung... filho do traidor. Sabe bem o que teu futuro aguarda. Teu clã carrega a marca da deusa lua — um falou, parando de andar sem ao menos virar para encarar aquele que praguejava. — Um grande mal se aproxima. Aguarde. Tua descendência será a primeira a ser erradicada, clã de infernais.

Após as palavras, os celestiais rumaram para o nordeste, voltando à capital dos Vulpinos.

Dando suspiros de alívio, os três relaxaram a postura e adentraram a cidade, procurando a taverna mais próxima em meio às tosses sufocantes que soavam de todos os lados. O ar estava pesado, um cheiro adocicado e seco pairava por seus narizes, fazendo com que tivessem certeza que o maldito miasma de Kud já havia chegado no Clã de Fogo.

— Queria ao menos um ouro a cada praguejo que ouço — Hyun Seung murmurou com um beicinho, sentando-se à mesa mais mal iluminada da suja instalação.

— Seu clã é cheio de loucos, Hyun Seung. Não negue sua ascendência — Jo Han levantou a mão e apontou para o licor quente, chamando a atenção do barista.

— Para um cara do extremo que acabou se perdendo em Hyunggwangshi quando menor, você tem muito o que falar, Jo Han — Hyun Seung gargalhou.

— Sua família é a única do clã que não pirou com as sombras de Dalnim. Considere-se com sorte e peça aos deuses que Hong Joo dê à luz a um filho saudável para que a deusa lua não o escolha — Ryo Su boquejou desanimada após pedir apenas um suco de uva quente, e não o doce licor de comemoração.

— Hong Joo e eu mal casamos e vocês já falam dos meus filhos?— Hyun Seung, após uma longa golada, suspirou pesadamente, sentindo suas entranhas esquentarem.

— Um soldado deve pensar nas suas crias — Jo Han bebericava o álcool, claramente desacostumado com o forte teor das terras centrais.

— Pense nas suas crias — Ryo Su choramingou, jogando um pedaço de pão velho nos cabelos de Jo Han.

— Como vou ter crias com uma Kumiho? — apanhou o pão e comeu após uma golada sufocante. — Aquela maldita...

— Nunca vi um celestial tão idiota no amor... tanto que lhe avisei que aquela mulher não era uma boa opção... — Ryo Su resmungou, encarando os dois ao desviarem olhares.

— Nunca ouviu falar dos encantos de uma Kumiho? Eu não tive escolha — sorriu de canto. — Assim quando não tive quando a matei.

— Aish⁶... lide com a maldição da divindade que você devorou. Nunca poderá ter filhos — Ryo Su pontuou um pouco ácida, se endireitando na cadeira e tentando roubar a bebida de Hyun Seung, que puxou si e estapeou a mão intrusa.

— Quer intoxicar In Su? — brigou e ela fez beicinho, dando uma larga golada no suco.

— Malditos sem coração. Vou amaldiçoar suas descendências, — ela pausou a fala quando Jo Han ergueu uma sobrancelha e apontou apenas para Hyun Seung — sua descendência por ter me feito passar vontade.

— Sobre o extremo, Jo Han... — Hyun Seung destacou cautelosamente. Não sabia até onde era um assunto delicado para o amigo. — A tensão entre os clãs já se resolveu?

— Ah... que os deuses tenham piedade de Kangsulshi — coçou os cabelos. — O clã da água está bostelhando de Sujong Suyouk que o extremo é um clã separado. Bem, o que não é exatamente algo errado, já que temos nossa autonomia. Mas quando os Vulpinos nos atacaram após Saigo ter lhes afrontado, eles nos viraram as costas e tivemos que nos virar.

— Mas a sua transformação... — Ryo Su mencionou baixinho e Jo Han sorriu melancolicamente, balançando a caneca velha que segurava.

— Devo dizer que foram dias dolorosos — assumiu, dando uma golada e acenando para a próxima rodada. — Os nortenhos queriam que eu ficasse no comando logo após minha chegada, mas deixei a princesa do clã Ahn no comando. Ela se casou com um primo distante e tem o sangue mais puro do Norte; e eu precisava de um tempo para assimilar tudo que aconteceu.

— No final você ficou no comando — Hyun Seung falou entre uma risadinha.

— Um guerreiro que foi ser exilado na neve eterna acabou sendo honrado em combate... — declamou — depois daquela maldita kumiho, meu código de conduta passou a ter apenas quatro itens.

O rosto de Jo Han demonstrava pesar e uma pitada de sadismo. Sabia que tal sede de sangue vinha daquela que o seduziu, sabia que não tinha como lutar contra aquele instinto assassino.

— Você é um bom líder.

— Uma vergonha para os celestiais — retrucou, junto a um olhar afiado. — Um hwarang sem honra com o sangue sujo de uma kumiho negra.

— Mesmo assim, fico feliz que esteja vivo — Ryo Su se levantou da mesa a qual estava debruçada e deu espaço para o dono da taverna lhes servisse a carne dos cervos da floresta alta.

Com gargalhadas, terminaram o resto da tarde sem chegarem à embriaguez, e foram até a hospedaria, pagando seis ouros para a velha senhora que os deu o quarto mais quente.

Após distribuir labaredas por todo o cômodo, Ryo Su fungou, sentando sobre grossos lençóis grossos com forro de algodão. Por estarem sujos de sangue, os dois outros foram se lavar com água quente.

Ryo Su pensava no seu pequeno. No garoto que deixou nos braços do seu marido. E, quando a noite chegou, começou a congelar, e os dois outros chegaram tremendo exageradamente, se jogando nos colchões de penas que estavam dispostos no chão.

— É verdade que Min Ju casou? — o celestial do extremo norte perguntou, se arrastando para perto de Ryo Su, que assentiu animadamente. — Woah. Minha musa casou... maldito Yeon Ju.

— Aliás, Jo Han... — ela questionou, se sentando normalmente e puxando os cabelos do homem do norte, que sentou frente a ela. — Quando voltou para Hyunggwanshi?

— Na madrugada — ele entregou uma velha tira de seda bordada e Ryo Su puxou os longos fios brancos, formando uma linda trança que alcançava facilmente o quadril do homem. — Trouxe alguns comigo. Bons soldados. Aquele primo distante foi um deles.

— Porque não corta um pouco seu cabelo? Daqui a pouco, em vez se escorregar na barra das suas calças, vai escorregar nos cabelos — Hyun Seung comentou.

— E você, Hyung? — Jo Han sorriu, segurando seus pés e ignorando a pergunta. — Porque está ranzinza? Você não era assim.

— Hong Joo a tempos não volta para casa para aproveitarmos nossa companhia. Ela está sempre trabalhando... — reclamou, puxando os seus próprios cabelos, que não passavam dos ombros, e fazendo um rabo de cavalo.

— Ela é conselheira de Palk. Curioso ter tempo para dormir. Veja In Seok... — Ryo Su comentou, empurrando Jo Han que se jogou dramaticamente nos colchões e puxando a pele de urso marrom, envolvendo-se com ele. — Vamos dormir. Voltamos cedo para a capital — pediu, se deitando no canto.

— Noona⁷ — Jo Han convocou mansamente. — In Su é muito lindo — apontou animado, lembrando das bochechas fofas do bebê. — Sei que ele será genial como você.

— Meu bebê vai ser incrível — sorriu e Hyun Seung começou a divagar.

— Espero que ele seja amigo da minha futura cria — sorriu um tanto bobo. — Que sejam bons amigos.

— Vamos parar de falar de crias... — aquele que puxou o assunto começou a resmungar, já que não poderia ter filhos. — Maldita Kumiho, maldita Kumiho! — praguejou.

— Seja amigo deles então, Jo Han — Hyun Seung brincou. — Você tem uma idade mental inferior à de In Su.

— Woah! Gostei. Vou ser um bom tio para eles!



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Vocabulário:

Kumiho: O nome significa Raposa de Nove Caudas (구미호 / 구"ku" – nove). Aparece muitas vezes na tradição oral do país. Uma raposa que vive 1000 anos acaba por se transformar numa kumiho. Há muitas lendas com esta raposa. Ao contrário da raposa japonesa, a Kumiho é vista como uma entidade maligna. Pode transformar-se em muitas coisas, inclusive uma rapariga que seduz rapazes e comer o seu fígado ou coração.

Hyung (형): Palavra coreana usada por garotos para se referirem a garotos mais velhos que tenham alguma intimidade. Literalmente "irmão mais velho".

Ywës: Majestoso lobo de fogo que pode voar e atravessar Haenim em um único salto. Possui três longas antenas peludas que se estendem por sua cabeça. Se um celestial conquistar a confiança de um deles, pode fazer um contrato tornando-o seu familiar. Quando descem do seu planeta, geralmente anda por Hwayom e as florestas que circundam o clã do fogo e seus vulcões. Residentes do primeiro dos planetas baixos.

O Hwarang-Do (em coreano: 화랑, em chinês: 花郞e Caminho do irmão maior em português), eram instituições educacionais, sociedades onde os membros se recolhiam para todos os aspectos de estudo. Para endurecer seus corpos, escalavam montanhas, escarpadas, nadavam em rios turbulentos nos meses frios, se concentrando impiedosamente na tarefa de defender sua terra, seu código de honra (o Espírito do HWARANG-DO) era constituído de 5 itens: Obediência ao Rei; Respeito aos Pais; Lealdade para com os amigos; Nunca recuar ante o inimigo; Só matar quando não houver alternativa.

Yeoh do (예도): Espada coreana que possui uma folha larga e longa (quase 1 metro), ligeiramente curvada com um punho de 90 cm. Unida em um punho grosso, parecido com um bastão. Seu uso era reservado aos generais e imperadores.

Aish (아이씨): é uma expressão informal coreana usada para demonstrar descontentamento com algo.

Noona (누나): Palavra coreana usada por garotos para se referir a garotas mais velhas que tenham alguma intimidade . Literalmente "irmã mais velha".

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