13 - Amor Maternal.


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Mais um cap pra vocês, votem e comentem viu !

Esse cap começa com um POv pequeno da Lena, e o resto é da kara....

Ansiosos para saber o que acontecerá na Mansão El nesta linda noite?

Aposto que todos vão se surpreender no final....ou não.

Boa leitura a todos !

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Central City. - Cabana do Lago. - 18:23

POV LENA.

Caminho na direção de meu carro e me sento em cima dele, retiro minha botas sujas de lama e solto um suspiro ouvindo os gritos roucos de Mike que vem do lago logo ali na frente, olho na direção dele o vendo boiar dentro de um barril, a visão é tão engraçada que passe meia hora rindo tanto de seu desespero quanto de sua situação atual, em breve ele estará gritando de dor e não para que eu o tire dali, acho que ele não percebeu o que eu estou fazendo com ele ainda, mas vai descobrir. 

- Se você se mexer muito o barril pode virar ! - Gritei de volta pra ele e soltei uma risada podendo ver sua feição assustada, ele tem tanto medo de agua assim? Mal sabe ele que se o barril virar e ele morrer afogado seria melhor pra ele. - Até amanhã ! - Gritei após vestir meus tênis, desci do carro e fui até a porta da frente e prontamente a abri, adentrei e fechei ainda podendo ouvir Mike gritando alguma coisa que não consigo mais entender. - Próxima parada...Mansão El. 

Liguei o carro após conferir se Kara havia me respondido, mas ainda não recebi nenhum sinal de vida dela, suspiro e começo a dirigir pela estrada de terra pensando em que Kara se meteu desta vez, mas ela também pode estar apenas em um momento familiar, de qualquer forma terei que passar na mansão para conferir.

Central City. - Mansão El. - Quinta- feira. - 18:45

POV KARA. 

Minha mãe caminha pela sala vazia com um sorriso feliz no rosto, tivemos um belo de um trabalho pra tirar os móveis do lugar, não retruquei em nenhum momento, as seis horas ela trouxe a amante de meu pai presa em uma maca esquisita, ela está muito bem presa e amordaçada, a maca pode ficar deitada e em pé, além de que é aberta em duas partes das costas por algum motivo que não quero saber, logo após isso ela trouxe meu pai em uma cadeira de rodas. 

- Pensei que ficaria mais animada. - Minha mãe disse pra mim ao adentrar a sala de novo, trazendo consigo uma pequena mesa com alguns objetos em cima dela, ela tem razão, sabe...eu poderia estar muito contente em participar de uma tortura com minha mãe, mas sei que não estou aqui apenas como auxiliar dela. 

- Estaria mais feliz se não estivesse presa em uma poltrona. - Comentei de forma irritada e minha mãe se virou para mim, olhei para as cordas em meus pulsos e voltei a olha-la com tédio. - Vai me torturar também? Já não basta a psicológica? - Perguntei de maneira debochada e ela soltou um riso nasal, a vi pegar um bisturi na mesa e caminhou até mim de forma decidida, meu coração acelerou, mas não me movi. 

Ao ficar próxima, ela se curvou para ficar a minha altura e me encarou, seus olhos azuis estão escuros como antes, e somente consigo ver raiva ali, ainda não entendo do por que ela está irritada, ela ergue a mão com o bisturi e o dirige até meu rosto, não me movo, sinto o metal gélido tocar meu rosto e meu coração dispara bombeando sangue mais rapidamente, pude sentir minha púpila dilatar levemente e por um instante desejei que ela me cortasse para despertar meu instinto assassino, mas de repente vi os olhos da minha mãe mudarem para carinhosos. 

- Tem toda razão querida...- Ela sussurrou e abaixou o bisturi, em seguida cortou as cordas que me prendiam na poltrona e se afastou abrindo um sorriso. - Fico tão feliz toda vez que percebo que você é igualzinha a mim...- Ela falou de forma natural, guardando o bisturi onde pegou, franzi o cenho e me ergui observando cada movimento dela. - Mas não se preocupe querido...pelo menos ela tem seus cabelos...- Ela falou ao se aproximar de meu pai que chora em silêncio. 

- Vai matar os dois? - Perguntei me virando para a secretária que acordou e olha confusa e totalmente assustada para os lados, minha mãe a olhou no mesmo instante e caminhou lentamente até ela, que se apavorou ainda mais. - Presumo que só ela, certo? - Perguntei, não que eu sinto algo por Zor-El, mas ela ainda precisa dele, então logicamente ela não o matará hoje, talvez pra ele seja apenas um aviso.

- Você ficará responsável por ela até segunda ordem. - Minha mãe falou, ignorando completamente minha pergunta, respirei fundo e olhei para mulher, eu ficar responsável por ela? Pensei que ela gostaria de tortura-la, essa noite fica cada vez mais confusa pra mim. - Convidados? - Minha mãe perguntou e eu rapidamente virei a cabeça para o lugar que ela está olhando, e vi luzes refletirem na janela, meu coração gelou e eu rapidamente me aproximei da janela e olhei para a entrada da casa onde o carro de Lena está estacionando. - Uma amiga sua? 

- Eu cuido disso. - Me pronunciei rapidamente, ainda olhando para baixo, vi Lena sair do carro de forma despreocupada e olhar pela mansão, o frio em minha barriga aumentou e os olhos de Lena finalmente me encontraram no segundo andar, vi seus olhos se arregalarem levemente e depois ficarem serios, minha feição deve estar irreconhecível, pois quase nunca sinto medo. - Eu vou...- Comecei a dizer ao me virar, mas levei um susto ao dar de cara com minha mãe atrás de mim, olhando para a entrada da casa também, talvez Lena tenha visto ela e não eu.

- Sua responsabilidade é a vagabunda deitada na maca...- Minha mãe sussurrou sem me olhar e depois saiu andando e saiu da sala, obviamente foi abrir a porta para Lena, mas espero que tenha ido manda-la embora, ter Lena aqui apenas pioraria as coisas para mim, agora sei que minha mãe quer apenas me ensinar uma lição, mesmo que eu não saiba qual é, não quero que ela use Lena pra isso. 

- Fica quieta ! inferno ! - Falei irritada na direção da idiota na maca, que chora cuspidamente, eu vou ter prazer em torturar essa imbecil. Olhei para a janela e percebi que Lena já adentrou a mansão, é, pelo visto minha mãe não se importa em ter convidados, que inferno. Sai de perto da janela e aguardei, não demorou para Lena adentrar exalando serenidade perante a cena que agora está vendo, seu olhar ignorou os dois amordaçados e voou para mim, mas quando ela deu um passo em minha direção, minha mãe a pegou pelos ombros e a dirigiu até o sofá, a obrigando a sentar ali. - Mãe...

- Fique a vontade para assistir Lena. - Minha mãe falou para Lena que continuou a encarando de forma neutra, Alura se virou para mim e sorriu abertamente. - Vamos começar meu amor? - Ela perguntou e foi até a mesa novamente, de lá pegou um objeto em forma de pera, é brilhante e até chega a ser bonito, mas sei que objeto é esse, olhei para a mulher na maca e suspirei, a noite vai começar sangrenta. - Filha? - Ela chamou e eu caminhei até ela e peguei a famosa Pera da Angústia de sua mão. 

- Nunca havia visto uma de perto. - Ouvi a voz de Lena dizer, talvez ela esteja tentando distrair minha mãe, mas não dará certo, minha mãe pode fingir estar de bom humor, mas ela definitivamente está furiosa e nada vai mudar isso. - É uma Pera da Angustia, não é? Era usada para tortura na época da inquisição. - Lena terminou de falar e eu me aproximei da mulher deitada na maquina, me encarando tentando se desprender dali, minha mãe levantou a maca, fazendo a mulher ficar em pé.

- Isso mesmo, eu amo esses objetos antigos...- Minha mãe começou a dizer e eu revirei os olhos ao ouvir essa conversa como se fosse algo do dia a dia, elas não vêem o clima pesado que está neste lugar? Tortura era pra ser divertido, e elas estão piorando tudo com essa conversa chata. - Comprei vários objetos como esse e os renovei, estão lindos e chiques agora. - Minha mãe terminou e eu prontamente abri a pera, que se abre em quarto partes, e fiquei surpresa em ver que no na pronta do enorme parafuso é feito...

- Mãe...- A chamei e me virei para ela com uma cara de tédio, ela se virou confusa e eu suspirei. - Não me diz que isso aqui é diamante e ouro. - Falei levantando a Pera já aberta, ela encarou o parafuso ali no meio e depois ergueu o olhar para mim e sorriu divertida, revirei os olhos e voltei minha atenção pra mulher. - Ridículo. - Sussurrei podendo ouvir a risada de minha mãe logo em seguida, me posicionei a frente da mulher e desci meu olhar para sua vagina. - Isso vai doer muito mais em você do que em mim...

Consigo sentir o olhar ardente de Lena em mim, em outra situação eu me sentiria desconfortável em ficar encarando a vagina de outra pessoa, ainda mais uma onde meu pai já se enfiou, mas a situação é outra. Segurei o anel em cima da Pera e a posicionei a frente da vagina da mulher que olha para baixo com desespero, consigo ver nitidamente seu corpo tremer de medo, mas nada disso vai adiantar, segurei a pera com as duas mãos e com uma comecei a girar o anel, fazendo o parafuso adentrar a vagina da mulher sem dificuldades, essa já transou mais que uma prostituta. 

- A entrada é fácil...- Sussurrei para ela que treme feito uma vara verde, ela só faz uma careta quando o parafuso atinge o limite e após isso me encara. - A saída que é horrível. - Falei e ela arregalou os olhos, acho que finalmente entendeu como a ferramenta funciona, soltei uma risada, mas parei e fiz uma careta. - Deveria ter colocado uma luva...- Resmunguei e fiz uma feição chorosa. 

- Faça de uma vez, querida ! - Ouvi a voz de minha mãe e virei a cabeça para ela, arregalei os olhos ao ver minha mãe atrás do sofá onde Lena está, passando uma faca suavemente nos cabelos negros de Lena que permanece intacta me observando, O que Lena pensa que está fazendo? Minha mãe não está dando uma de sogra, ela está visivelmente me torturando psicologicamente por alguma coisa que eu fiz !. - Faça !

Cerrei os dentes e comecei a girar o anel da Pera para o lado ao contrário, pude ouvir o inicio do grito de dor da mulher, no mesmo instante uma musica alta começou a tocar, fazendo meus ouvidos quase estourarem pela surpresa, fechei os olhos por um segundo e continuei a girar o anel, sentindo o liquido quente e gosmento melecar minhas mãos, pedaços pequenos de carne caíram no chão, consigo ouvir perfeitamente os gritos de dor da mulher em minha frente por estar próxima a ela, mas eles logo cessaram, abri os olhos e encarei o rosto adormecido da mulher. 

- Isso foi intenso..- Ouvi a voz de minha mãe quando a musica cessou e eu soltei a Pera no chão e encarei minhas mãos completamente banhadas de sangue, olhei para o chão branco que agora está com uma poça enorme de sangue. - Mas satisfatório.

- Isso foi nojento, e anti-higiênico.. - Resmunguei erguendo as mãos e fazendo uma careta de nojo, encarei minha mãe de forma irritada vendo ela passar a faca pelo braço de Lena, do que se trata esses avisos afinal. - Acho que já deu pra mim. - Falei caminhando até a mesa e peguei uma toalha para limpar minimamente minhas mãos, ouvi minha mãe rir, ela pega toalhas e vai até a mulher novamente, tampando o enorme ferimento em sua vagina. 

- Nem começamos com seu pai..- A ouvi dizer, bufei de modo frustrado e olhei para Lena que permanece me encarando em silêncio, gostaria que ela não tivesse entrado na mansão, mas já que entrou, faz bem em ficar em silêncio até acabar. - Sabe querido...ainda não terá seu fim, mas...- Minha mãe começou a falar pro meu pai e caminhou até a lareira de forma animada, até pareceu uma criança. - Preparei algo especial pra você...

- Isso vai doer..- Lena falou cruzando as pernas e se acomodando no sofá, a encarei de forma incrédula e ela deu de ombros, acho que ela está levando isso na esportiva demais. Voltei o olhar para minha mãe que tirou um ferro da laleira, no primeiro instante não entendi o que ela pretendia com aquilo, mas ao notar a vogal A gravada ai, entendi, ela pretende marca-lo com a inicial de seu nome, como um castigo pela traição. 

- Faria o mesmo com você. - Falei virando a cabeça para Lena que arregalou os olhos e desta vez foi ela quem me encarou incrédula. - Só que você não sairia viva, óbvio. - Complementei e dei de ombros desviando o olhar, ignorando sua feição surpresa com minha fala, minha mãe se abaixou na altura de meu pai e lhe disse algo no ouvido, provavelmente algum aviso, e em seguida pressionou o ferro bem no meio de seu peito, o marcando como gado. 

Meu pai tentou conter o grito que cortou sua garganta, mas não adiantou, ele berrou e jogou a cabeça para trás, até mesmo ergueu as pernas na tentativa de se livrar da dor física que aquilo desencadeou, já minha mãe encara seu rosto com um brilho nos olhos que faz eu me perguntar se os gemidos que meu pai dava trancado no quarto com ela eram de tesão ou dor, mas no segundo seguinte decidi que não é algo que eu gostaria de saber de qualquer maneira. Alura retirou o ferro de seu peito e complementou atingindo seu rosto com o mesmo, o desmaiando. 

- Agora sim está liberada querida...- Minha mãe falou se virando para mim com um sorriso. - Pode ir primeiro Lena. - Ela se dirigiu a Lena que me encarou por um breve instante, e logo se ergueu e saiu da sala me deixando a sós com minha mãe. - Sabe...eu fiquei magoada por saber que andou matando por ai, e nem teve a consideração de me contar como foi...- Ela começou a dizer e eu franzi o cenho. - Sem contar que tem uma detetive que já me investigou te caçando, eu poderia lhe alertar sobre ela se você fosse uma filha mais comunicativa, é bom compartilhar segredos com a mãe sabia? 

- Você...- Comecei a dizer de forma chocada a encarando de boca aberta, ela fez tudo isso hoje..apenas.. - Serio que fez todo esse drama por que eu não dei uma de adolescente comum e te contei meus novos Hobbies? - Perguntei a encarando e ela fez uma feição indignada e colocou as mãos na cintura, ela queria que ao invés de contar que ando paquerando meninos eu dissesse que ando matando pessoas por ai? Fala sério. 

- Eu sou sua mãe ! - Ela falou a desculpa mais esparramada que as mães usam com adolescentes. - Eu quero participar da sua vida, e te proteger de fracassos que podem estragar a sua vida ! E de pessoas como aquela mulherzinha metida a detetive ! - Ela falou de forma irritada e chocada, ela está literalmente parecendo uma mãe revoltada por que sua filha não lhe disse que perdeu a virgindade. - Eu ficaria mais contente se conversasse mais comigo, só isso, será que pode? - Ela perguntou me olhando de forma séria e eu revirei os olhos.

- Prometo te contar as coisa, se parar de me assustar dessa forma ! - Falei abrindo os braços, me referindo ao que ocorreu nesta noite. - E Lena vai cuidar da detetive, se eu precisar da sua ajuda eu peço, certo? - Falei apontando para ela que parou por um instante, de forma pensativa e deu de ombros. - Certo?

- Certo, fechado. - Ela concordou e avançou sobre mim, tentei fugir, mas não tive escapatória, acabei entre os braços de minha mãe, sendo esmagada pelos seus seios, bufei e envolvi meus braços em sua cintura, aproveitando o que chamam de amor maternal, eu e minha mãe sempre fomos próximas, mas de uma maneira...diferente. - Isso vai ser tão divertido...

Isso não posso negar, minha mãe será nossa maior aliada. 


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GENTE : Esqueci de perguntar, o que vocês acham de um grupo no zap.

Surpresos ou não...todos riram no final. Votem e comentem !

Mike...tenho nem o que dizer sobre ele.

Lena com Alura passando a faca nela : Moh Paz. ( Fria demais essa menina )

Kara surtando internamente apenas pra saber que sua mãe estava magoada com ela por não botar as fofocas em dia. 

Mulher teve o ùtero arrancado....Nojento....e muito legal.

Lena já é da família após essa noite, já pode casar, mas aposto que agora ela agradece por ter Lilian como mãe. 

Até a próxima gente !


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