No horizonte a luminosidade decrescente ainda podia ser vista. O cenário se intercalava entre diversos fios ténues de vermelho alaranjado, que meneavam melancólicos e imortais. Lexia apreciava o pôr do sol todos os dias, mas estava ocupada demais para admira-lo naquele momento.

Edward Kenway já se encontrava sem forças para continuar, já que as mordidas haviam piorado velozmente, é isso estava deixando Lexia bastante preocupada. Embora ela tivesse esperanças, Kenway já não tinha nenhuma, estava certo de que era seu fim. Mesmo confiando fielmente nela, não cogitava a ideia de que lhe dariam a cura.

Ela arrastava Kenway com facilidade em direção ao castelo, nunca tinha ficado tão grata pela força descomunal que possui.

── Porque eu tenho que ir? ── Kenway perguntou.

── Porque ele é o único que pode salvar você. ── falou revirando os olhos.

── Seu mestre? ── perguntou.

── Sim. ── concordou.

── Lexia. ── sorriu. ── Deixe-me morrer logo aqui. ── pediu.

── Nunca. ── falou ajudando-o.

── Se é ele quem escolhe... ── hesitou. ── Porque acha que ele me dará a cura? ── perguntou retoricamente. ── Nós dois sabemos que ele não irá ajudar. ── concluiu.

── Tomarei, se ele não me der. ── falou firme.

── Lexia. ── tentou falar.

── Cale a boca. ── gritou puxando-o.

De longe o castelo de Vlad já podia ser visto pelos dois. O mesmo era arrodeado por um longo e comprido fosso e também por uma muralha majestosa. Ao se aproximarem a ponte levadiça, feita de madeira maciça e ferro, desceu lentamente.

── Lexia. ── um vampiro sussurrou enquanto fuzilava Edward.

── Isso não é bom. ── o outro sussurrou. ── Vlad não vai gostar.

── Deixe que eu me entenda com ele. ── falou autoritária.

── Como quiser. ── o primeiro respondeu chistoso.

Após se livrar dos dois vampiros encrenqueiros, Lexia continuou guiando Kenway pelos longos e frios corredores de pedra. A poucos metros se encontrava uma longa e magnífica porta dourada, a mesma era feita de ouro puro e continha caligrafias, símbolos e desenhos antigos.

O vampiro que estava na porta arregalou os olhos ao ver os dois e se posicionou na frente da porta.

── Saia da frente Francis. ── ordenou.

── O que pensa que está fazendo? ── ele perguntou tentando entender. ── Quer que ele te mate? ── perguntou.

── Cale a boca é abra a porta.

── Desobedeceu uma ordem... ── começou.

── Eu sei. ── falou irritada.

── Ainda dá tempo de terminar o serviço. ── falou com os olhos rubros.

── NÃO. ── falou firme. ── Agora abra essa maldita porta, ou sofrerá as consequências.

── Como deseja. ── sorriu empurrando as mesmas. ── Boa sorte! ── desejou chistoso.

Lexia bufou irritada com a brincadeira e adentrou com Edward ao seu lado. Kenway ergueu a cabeça ainda fraco e encarou a figura sombria que estava no trono. Ele estava sentado de forma ousada com as pernas sobre um dos braços do trono, a taça vazia entre os dedos da mão direita. O cabelo castanho estava úmido e bagunçado, nas pontas havia sangue acumulado, assim como em suas roupas. No chão se encontrava dois corpos femininos, cobertos apenas por um tecido transparente, que arrodeavam seus corpos, mostrando tudo que podia.

Os dois corpos já estavam ali a algum tempo, o que explicava o cheiro de sangue e podridão que pairava no ar. O sangue dos corpos havia escorrido para as falhas do piso de pedra e secado com o tempo.

No canto esquerdo havia dois guardas com armaduras reluzentes, no direito mais dois guardas também de armaduras, seus olhos vermelhos entravam em sintonia com o brilho da armadura de metal. Atrás de si estavam as longas e magnificas janelas de vidro, que eram cobertas por longas cortinas rubras.

── Porque ele está aqui? ── perguntou sem tirar os olhos da taça em sua mão.

── Mestre. ── Lexia disse quase em um sussurro enquanto se ajoelhava.

── Responda-me. ── sua voz era fria e sem emoção.

── Trouxe-o porque... ── proferiu enquanto se levantada.

── Trouxe-o. ── repetiu. ── Pensei que tivesse sido claro. ── falou. ── Quando pedi para que o matasse. ── concluiu irritado.

── Meu... ── começou.

── Matem-no. ── Luci ordenou cortando Alexia.

Um dos guardas que estava de pé perto da janela, se aproximou e tentou agarrar Kenway, porém Lexia puxou o homem com força e arrancou sua cabeça com ferocidade. 

── Ninguém tocará nele. ── vociferou cheia de fúria.

Por cima dos ombros de Lexia, Kenway avistou VLAD se levantar possuído pela fúria e caminhar na direção dos dois. Ele agarrou Lexia pelo pescoço e a ergueu..

── Vlad. ── Lexia sussurrou com dificuldades.

── Como ousar me desafiar? ── gritou.

Apesar de estar fraco, Kenway tentou atacar, porém Vlad foi mais rápido e pegou Edward no caminho, erguendo-o também.

── Kenway. ── Lexia sussurrou olhando para Edward.

O vampiro tirou os olhos dela e virou se para Kenway, seu rosto parecia tão inanimado quanto uma estátua, exceto pelos dois olhos vermelhos e brilhantes que o examinava atentamente. Ele soltou os dois ao mesmo tempo.

── Desculpe-me a violência. ── deu um sorriso. ── Estou de mal humor. ── virou-se voltando a se sentar no trono. ── Conte-me tudo querida. ── pediu olhando para Lexia.

── Eu o encontrei senhor. ── falou calma. ── Na cidade vizinha.

── Certo. ── falou sem emoção.

── Ele matou um "lupinotuum".

── Para um recém-criado... ── disse pegando a taça novamente.

── Alex Stolf. ── falou interrompendo-o.

── O que disse? ── perguntou se ajeitando no trono.

── Ele matou Alex Stolf. ── seus lábios formaram um sorriso.

── O que? ── levantou-se febris e desferiu a taça na parede.

Kenway sorriu lembrando-se de Alexia, deve ter sido com ele que ela aprendeu a jogar as coisas na parede, Vlad galgou até Kenway ressabiado. Pegou seu queixo com brutalidade e analisou seu rosto, depois o soltou sorrindo.

── Que dia memorável. ── gargalhou. ── Vamos comemorar. ── disse apoiando-se em Edward. ── Tragam algo para o Sr. Kenway. ── estalou os dedos. ── Mandou bem Lexia. ── sorriu olhando para ela.

── Obrigada senhor. ── falou contente.

Vlad Luci sorriu contente enquanto guiava Kenway para fora da sala. Os três caminhavam lentamente pelos longos e sombrios corredores. Lexia ainda estava preocupada pois apesar de Kenway parecer bem ele ainda tinha veneno em suas veias, e aquilo a deixava atordoada.

── Mestre. ── ela chamou.

── Agora não Lexia. ── falou.

── Eu preciso lhe dizer....

── Já disse. ── falou cortando-a. ── Agora não. ── vociferou. 

Olá mortais, estou dando uma passadinha aqui para lhes avisar que este será seu ultimo dia de vida, pois sugarei seu sangue até a última gota kkkk enquanto seus corpos flácidos e sem vida caiam no chão. 

kkkkkkkkkkkkkk brincadeiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Como vocês estão ? O que acharam desse capítulo? O que será que vai acontecer? 

Vocês se arriscam a opinar? kkkk

NÃO SE ESQUEÇA DE VOTAR, seu voto fara com que o livro cresça e deixará meu coraçãozinho muito feliz. Bjs e até a próxima meus amores.