XXXII

SANZU

Já faz mais de meia hora que estou observando Kim, desde que Senju deixou minha mulher com aquele arrombado e a cada novo toque no que é meu, me faz querer matá-lo e puni-la no processo. Esse filho da puta!

Quando eles foram para a mesa minha paciência se esgotou e para piorar o Haitani fura olho se aproximou.

-- Já parou pra pensar que você está sendo um marido de merda, ao ponto dela procurar refúgio em outro? Devem ter uma relação bemmm problemática. -- Eu vou esfaquear esse desgraçado. Nesse momento Senju passou sorrindo.

-- Não põe mais lenha na fogueira Haitani, meu irmão sabe dar conta do recado, mas tem alguém que é bem melhor, fazer o quê? Acontece -- ela deu de ombros. Senju estava me tirando do sério na verdade todos estão!

-- Parem de provocá-lo. Não é por que está óbvio que precisam jogar na cara. -- Takeomi se uniu a dupla e me levantei, ajeitei meu paletó e sorrir para eles.

-- Se algo acontecer ao meu sobrinho ou com ela eu te dou uma surra Sanzu. -- Minha irmã informou.

-- Pensasse nisso antes de abrir essa boca, agora foda-se as consequências não é mesmo? -- Ironizei, óbvio que eu vou tomar cuidado, afinal ela está grávida.

Segui até a mesa e quando aquele brasileiro desgraçado me viu, somente abriu um sorriso ainda mais largo.

-- Docinho temos que ir. -- O ignorei.

-- Ah, claro. -- Kim respondeu de forma tão automática que estranhei, antes de se levantar ela olhou para Terano que beijou a mão dela.

-- Te vejo depois princesa.

-- Se continuar assim vai ver é o inferno mais cedo. -- Respondi por ela e Terano apenas gargalhou enquanto minha mulher segurou em meu braço. Seguimos para longe de todos ás vezes éramos cumprimentados e isso só acabou quando chegamos no meu carro e já estávamos longe o suficiente para que eu a encarasse puto.

-- A sua sorte é que você está grávida. Se não levaria uma surra tão grande que ficaria sem andar por uma semana!

-- Então agora vai partir para agressão física? É sério que vai descer a esse nível?

-- E quem disse que é desse tipo de surra que eu estou falando? Com você o sexo sempre funciona melhor. Abri a porta do carro e quando ela entro revirou os olhos e encarou a janela. Kim está planejando alguma coisa.

[...]

Mal chegamos em casa quando peguei-a nos braços, ignorando qualquer protesto, ou tapa que venho recebendo e que mão pesada essa mulher tem. Segui para o quarto e deixei-a na cama com cuidado.

-- Você não vai sair daqui. Está proibida de receber visitas nessa porra.

-- Por acaso você está drogado? -- Kim ficou de pé e eu fui até ela segurando firme na cintura.

-- Se fosse em qualquer outra situação você experimentaria o meu pior lado -- Continuei apertando firme. -- Mas a sua sorte é que está gerando o meu herdeiro.

Ela tentou passar tranquilidade, mas sei que o aperto está incomodando.

-- Eu não experimentaria nada Sanzu, eu não temo você e se não me soltar agora não responderei por mim.

Tive de rir, sei bem do que ela é capaz, já fui esfaqueado, tive meu pau mordido, levei um tiro e por aí vai, tudo pelas mãos dela e para completar me deixou na porra de uma seca desgraçada, me fazendo desejá-la intensamente. Como se qualquer outra no lugar dela não fosse o suficiente. E pensando desse jeito virei-a de costas e segurei o corpo dela preso ao meu, inclusive o pescoço. Desci minha mão pela coxa nua puxando um pouco do vestido, o suficiente para enfiar minha mão na calcinha dela.

-- O que você... -- Puxei ela mais pra mim e beijei-a força, ela se debateu e prendi o braço dela até que aceitou. E só soltei a boca dela quando o ar faltou.

-- Abre essas pernas. -- Desci o zíper do vestido dela com calma e imaginei que ela fosse me dar um soco ou tentar me matar, mas ao invés disso, ela cedeu.

KIM

Quando senti os lábios dele eu entendi que Haruchiyo fica ainda mais perigoso quando entra no modo negação, ou seja, ele me quer submissa a ele e não terá, acha que meu amor se resume a uma foda e é exatamente isso que darei a ele, o sexo é um jogo e eu posso utilizá-lo muito bem.


SANZU

As pernas de Kim aos poucos se afastaram e massageei seu clitóris calmamente antes de soltá-la e empurrá-la de leve.

Acendi um cigarro e comecei a abrir minhas roupas, depois sentei na cama e a encarei.

-- Tira tudo e fica de joelhos pra mim boneca. -- Me negou tanto que agora deve estar tão sedenta quanto eu. Quando ela tirou o vestido foi aos poucos parecia uma tortura, mas ao ficar nua, só me deu vontade de atira-la na cama. Kim veio até mim e se ajoelhou e eu abri os botões da minha blusa social enquanto ela me encarava antes de puxar meu pau para fora das calças e nem preciso dizer que foi só essa boca me engolir que toquei o paraíso, essa mulher...

Deixei que ela fizesse uma garganta profunda e continuei segurando os seus cabelos mantendo o ritmo até que comecei a pulsar.

-- Porra, isso... -- Joguei a cabeça para trás ainda fumando e depois apaguei o cigarro no cinzeiro para me concentrar nela. -- Levanta.

Ordenei puxando o cabelo. Conforme Kim foi levantando eu fui vendo seu corpo e sentindo o cheiro gostoso de perfume e não tardei em deixar um beijo na barriga dela. Corri meus dedos pela calcinha e fiquei um tempo ali brincando com a paciência dela a masturbando e nunca a deixando gozar, até que tirei e afundei meus dedos. Ela pode até estar com raiva de mim, mas não resiste a uma foda, principalmente quando fica tão molhada.

-- Fica de lado boneca. Vou tentar não te deixar dolorida então aproveita. -- Ela respirou pesado apertando meus ombros, conforme me afastei negando mais uma vez o seu prazer e esperei que subisse na cama, terminei de tirar minha roupa e fui para trás dela, afundando meu pau em suas dobras com vontade e a observando arfar, segurei uma de suas pernas tendo uma visão melhor e comecei a me mover. Como eu quero destruir essa mulher, queria deixá-la completamente roxa e dolorida, quero ouvi-la implorar por mim, gritar meu nome enquanto se contorce e perde o controle, porra... Cada tranco que eu dou nesse corpo não é o suficiente.

Kim tentou se afastar minimamente mas segurei sua cintura.

-- Você ainda nem começou a gemer -- respirei pesado antes de puxá-la e com a força do meu próprio corpo colocá-la em cima de mim, com as pernas bem abertas, Kim levou a destra até o meio das pernas mas a impedi, hoje não estou a fim de cooperação e continuei a me mover mas ela ainda está se segurando. Depois querem que eu mantenha a calma, após um tempo mudei de posição novamente ficando por cima e elevando os braços dela e só prendendo pelo pulso, foi ali que me segurei e com a outra mão eu simplesmente a enforquei, comecei a descer pesado e finalmente escutei o que tanto queria além de ver as lágrimas descendo pelo canto dos seus olhos e sentir o aperto gostoso ao redor do meu pau.

-- Isso docinho é exatamente assim... -- Revirei os olhos indo mais denso e ela estava uma bagunça arruinada pelas minhas mãos.

Eu poderia fazer durar mais, no entanto, ainda preciso voltar para aquela praga de evento. Kim travou as pernas no meu quadril me impedindo de continuar a me mover e sei que só não arqueou as costas porque estou mantendo o controle em seu corpo, desci minha mão para a cintura dela liberando os braços.

-- Não os tire daí. -- Ordenei enquanto investi mais uma vez. -- Ah porra... -- Sussurrei baixinho contra o pescoço dela sentindo a mesma pulsar tanto e me apertar e olhei em seus olhos antes de passar a investir sem pausa, Kim arranhou minhas costas e acabei beijando-a e apertando mais um pouco seu pescoço por ter me desobedecido e foi dessa forma que gozei estocando rápido e ouvindo-a gemer sôfrega pelo enforcamento e se desmanchando ao meu redor.

[...]

Minha mulher me encarava séria ainda estamos na cama só tomamos um banho antes de retornar.

-- Por que você queria tanto sair da festa? -- Ela desviou o olhar.

-- E você se importa, ou só ficou puto por que Terano estava comigo e resolveu acatar o meu pedido?

Ela não aprende.

-- De qualquer forma você já está aqui não é princesa? -- Pronunciei com desdém. -- E da próxima vez que tentar me fazer de palhaço na frente de todos eu mato ali mesmo e foda-se as consequências... Se bem que... Não sei se o seu amante vai chegar no aeroporto.

Ela arregalou os olhos.

-- Você se faz de palhaço sozinho, não precisa de mim para isso. E se eu fosse você não faria besteira, Terano não é meu amante e você sabe disso.

-- Eu não sei de nada amor, a única coisa que vi foi um filho da puta tentando tirar uma casquinha da minha mulher.

Ela revirou os olhos e sentou na cama puxando o lençol para o próprio corpo.

-- Mulher essa que VOCÊ deixou de lado. Sanzu encaro os fatos, você não está com raiva de verdade ou sequer preocupado comigo, só teve o ego ferido e sinceramente eu gostaria de verdade se tivesse agido dessa forma por pensar em nós e não somente em si e na sua vontade. -- Ela alisou a própria barriga desviando olhar, merda eu não gostei disso. -- Enfim, não é fácil matá-lo Haruchiyo, se fosse, ele não estaria trabalhando diretamente com o seu líder. -- Apesar das palavras ela parece tensa e triste e de fato eu mandei que atirassem nele assim que saímos do evento, não mandei matar, mas se ocorrer não será um problema.

-- Então você vai se garantir assim? Um sniper é um sniper querida, não importa onde esteja. -- Ela respirou pesado antes de me encarar.

-- E suponho que esteja contando com o meu "apego" a ele para te dar o que quer. Pois vá em frente, pode atirar o quanto quiser, Terano já passou por situações piores. -- Apesar do semblante sério de quem está confiante eu sei que isso é um blefe, droga Kim por que você é tão boa com esse maldito? Por que quando é comigo não demonstra ter um pingo desse senso ridículo?

-- Ah docinho. -- Puxei-a para mim -- Eu fui muito generoso com você, mas pelo visto prefere o meu pior lado. Então esteja pronta para lidar com as consequências.

Kim me encarou de forma fulminante e eu gostei, adoro um bom desafio e ainda vou fazer essa mulher se submeter a mim e compreender que ninguém toca ou machuca a minha mulher! Ou melhor o que é meu, não devo confundir as coisas.

-- Pode mandar ver rosado. Faça o eu melhor para tornar a minha vida ao seu lado um verdadeiro inferno! Não me importo mais. -- Eu me levantei da cama e prendi meus cabelos enquanto ela encarava meu corpo, essa desgraçada nem consegue esconder e por um momento me ocorreu que seria divertido agir completamente ao contrário do que ela espera.

-- Quando eu voltar meu bem, nós vamos conversar, mas por hora pode assistir o carro do seu querido protegido indo pelos ares. -- Liguei a TV bem a tempo dela assistir o veículo explodindo e seus olhos se alarmaram, apesar disso ela se manteve intacta sem derramar uma lágrima, pelo visto estamos evoluindo.

[...]

KIM

Quando Sanzu foi embora e me trancou nesse quarto eu não consegui mais segurar e comecei a chorar, eu estava tão tensa naquela festa, tão desesperada para vir embora que até mesmo nessa situação estou me sentindo melhor, pois, sei que ninguém vai entrar aqui sem a minha permissão, aos poucos sai da cama e fui até o vestido a arma continuava presa no tecido e resolvi levar até o closet embolada em tudo, depois peguei a caixinha de música e abrir coloquei a arma ali e resolvi deixar a peça de decoração ao meu lado da cama, por fim peguei meu celular e liguei para South, eu preciso saber se ele está bem, a ligação foi recebida no terceiro toque.

-- South?

-- Princesa? -- A voz não era dele -- Sou eu Shion.

-- Shion, cadê o Terano?

-- Tá resolvendo um perrengue aqui. Parece que interceptaram umas drogas na Rússia e um avião de fuzil, acredita? Quem será que foi o otário que deu com a língua nos dentes?

Minha respiração ficou tão aliviada ao ouvir isso, eu não quero mais uma morte nas minhas costas, eu não preciso desse tipo de problema.

-- Tudo bem princesa?

-- Hum? Sim, será que podemos conversar depois? Surgiu algo para eu resolver. -- Afirmei e ele concordou logo em seguida desligamos e deitei na cama calmamente e se não foi o South, quem será que Haruchiyo matou?

[...]

Meu corpo está bem moído ainda pelo cansaço e a possibilidade de estar perto do meu irmão novamente. Eu segui para o closet, onde optei por um vestido solto em tom preto, fui até a porta do quarto notando que não estava mais trancada e sai do ambiente, segui para a cozinha no andar debaixo onde preparei um sanduíche de frango desfiado e tomei um suco, depois peguei meu celular e mandei mensagem para o meu cunhado.

Eu estou com desejo de comer pudim. -- Afirmei uma mentira qualquer e Takeomi não demorou a responder:

Por que você não mandou isso pro Sanzu?

Por que será em Take? Me tira logo daqui antes que eu exploda essa casa novamente!

[Digitando...]

Era tudo o que aparecia na tela.

Tá! Mas vê se não apronta, eu não aguento mais vocês dois. Haruchiyo está drogado hoje então deve demorar a voltar para a casa.

Só manda ele usar camisinha. -- Ironizei.

Kim do que caralhos você está falando? Ele vai trabalhar até tarde. Enfim, vou levar algo pra você, mas não posso passar por cima da ordem dele.

Takeomi cárcere privado é crime!

Hahahah as vezes você é Hilária princesa.

E assim desligou o telefone, eu fiquei ali esperando pra ver onde isso ia me levar, mas pelo visto meu cunhado não estava brincando. Meia hora depois ele abriu a porta, deixou alguns embrulhos na mesa de centro e um outro na bancada, não me disse nada e simplesmente sumiu trancando a porta.

Francamente os Akashis me tiram a paciência!

Fui primeiro conferir o embrulho da bancada, ou seja, um jantar completo e extremamente apetito e depois fui até a sala abrir o do chão e me deparei com uma carta no topo ao qual eu abri.

Como é difícil te entregar algo sem que aquele magrelo surte,

espero que goste. Takeomi estava me devendo um favor.

South.

Me apressei em abrir, havia uma Lady Dior edição exclusiva e um caixa enorme ao qual desembrulhei calmamente apenas para conferir ser um dos mais belos modelos de Oscar de La Renta da edição atual tão exclusivo quando a bolsa da Dior e não pude deixar de sorrir. Terano sempre gostou de me mimar das formas mais variadas possíveis, mas sei que isso aqui é superficial apenas para em cobrir a verdade e bastou que eu abrisse a bolsa para ter certeza: ali dentro haviam seis cartuchos de munição para a arma que ele me deu na festa e uma mini granada de mão e óbvio que não vou tirar nada daqui, pois o único local que não tem câmera é no banheiro.

Peguei meu telefone e liguei para ele:

-- South?

-- Oi pretinha, gostou do meu presente? -- Terano sempre me chamou assim.

-- Foi perfeito.

-- Imaginei que fosse gostar, quando comprei garanti que seria a sua cara. -- Deus eu só quero abraçar esse homem.

-- Obrigada e faça uma boa viagem, quero vê-lo quando voltar. Talvez um passeio a tarde?

-- Sabe que isso só vai rolar se estiver divorciada. Sanzu nunca vai abrir mão de você querida, mas farei o meu melhor. -- Nos despedimos e retornei para a cozinha comi tudo o que vi naquela bancada e óbvio que corri para o banheiro, que vontade de vomitar, coloquei toda a janta para fora chorando, por que esse bebê não fica quieto, escovei meus dentes e tomei outro banho, vesti uma camisola longa de seda em tom rosa, linda e com uma fenda na coxa direita, retornei para a sala para levar meus presentes para o quarto quando a porta foi aberta. Dava pra sentir a aura de Haruchiyo daqui, a roupa suja de respingos de sangue, o olhar sério e a arma na mão assim como o cigarro na boca.

-- Você saiu de casa boneca? -- A pergunta densa deveria me dar medo, mas não funciona.

-- Não. Seu irmão me fez essa gentileza. -- Sorri andando em direção as escadas sendo observada por ele.

-- Quer que eu acredite que meu irmão se daria ao trabalho de presentear alguém?

Dei de ombros.

-- Olha você acredita no que você quiser, isso não é problema meu, agora se me der licença estou subindo. -- Pude o ouvir resmungando e depois falando com alguém. Provavelmente está confirmando minhas palavras ou olhando nas câmera que tem aqui em casa.

Guardei tudo no closet sem as caixas e antes que pudesse sair do quarto ouvi o barulho da porta se fechando e Sanzu parado nela, já sem as luvas e o blazer sujo, ele estava só com uma camisa preta com as mangas dobradas expondo o relógio caro e a tatuagem, estava tão lindo assim e charmoso também, os fios um pouco despenteados e os olhos mais belos que eu já vi. Balancei minha cabeça lentamente no que estou pensando? Estamos brigados, não nos damos bem e para completar esse idiota só sabe me tratar como uma propriedade! Fora que não se importa comigo.

-- Você só não me disse que foi o maldito brasileiro quem te deu isso né?

-- Você não perguntou. -- Dei de ombros. -- Terano só queria me mimar um pouco já que eu estava tão tristinha na festa. -- Fiz um drama e Sanzu se aproximou agarrando meu braço, forte, mas não o suficiente para me machucar.

-- Aquele filho da puta só vai aprender quando morrer, quantas vezes vou ter que lembrar que você é casada?

-- E quando foi que eu esqueci hein? Mesmo que essa seja uma péssima relação!

-- VOCÊ SÓ SABE RECLAMAR! TEM MAIS LIBERDADE QUE A PORRA DA RAINHA DESSA GUANGUE E NÃO ESTÁ SATISFEITA!

-- EU JÁ FALEI PARA ABAIXAR O TOM! -- Respondi respirando fundo.

-- Quer saber de uma coisa, eu tentei. Tentei ser a porra do marido bonzinho agora vai ser do meu jeito, então veste algo bem vulgar e vamos dar uma volta! -- O encarei séria.

-- Você me ouviu docinho, coloca a roupa mais puta que tiver. -- E assim se retirou do quarto batendo a porta com força, essa é a segunda briga que tivemos em menos de vinte e quatro horas e os motivos são estúpidos demais e sempre os mesmos, parede até que... ele está com ciúmes.
Não. Sanzu não sentiria ciúmes, afinal de contas eu só sou uma transa e um casamento de contrato, isso não faz o menor sentido.

Sinceramente eu estou agitada e começando a me estressar e isso não é nada bom, pois, logo fico cheia de cólicas, poderia muito bem me trancar no quarto e foda-se, mas não. Eu não aguento ficar quieta, se ele quer mesmo agir desse jeito então espero que encare as consequências e assim segui para o closet e peguei um vestido preto curto e tomara que caia, foi difícil de vestir mas ficou bonito, discretamente me posicionei de uma forma que não pudessem vem pela câmera e peguei a arma colocando na minha bolsa e para disfarçar fingi está escutando a musica da caixinha e olhando o colar que tenho de recordação da minha mãe. No fim optei por um par de saltos dourados para combinar com a clucth do mesmo tom, pus o colar que Sanzu me deu e passei um batom neutro deixei os cabelos soltos e desci as escadas calmamente. Quando cheguei lá estava Haruchiyo fumando e ao sentir o cheiro forte levei minhas mãos até a boca sentindo ânsia e corri para o banheiro, não demorou muito para ele vir atrás e segurar meu cabelo, lavei minha boca e escovei meus dentes.

-- O cheiro do seu cigarro está me enjoando, não fume mais em casa fora que faz mal pro bebê. -- Afirmei e ele sorriu segurando na minha mão e puxando para a sala.

-- Pelo visto meu filho vai ser bem exigente não é mesmo? -- Ele alisou minha barriga.

-- Eu não consigo comer quase nada. -- Murmurei e ele riu.

-- Vou ter que revirar o menu pelo visto. -- Sanzu me olhou intensamente.

-- Vai mesmo, nem fiz quatro meses ainda e já estou tendo trabalho.

-- E precisa começar logo com as consultas fixas! -- Ele reclamou e depois me olhou. -- E essa é a sua roupa de puta? Está gostosa pra caralho.

-- Querido eu não tenho isso, e não estou. Eu sou muito gostosa e você sabe bem não é mesmo? -- Passei minha destra pelo peito dele e Sanzu segurou em minha mão me puxando cada vez mais até estar colado comigo.

-- Quando eu tirar esse vestido do seu corpo querida, vou te fazer gozar tanto que vai me pedir para parar. -- Sussurrou e senti um arrepio passar por minha pele. -- E vou ser tão carinhoso que você ficará apaixonada. -- A destra dele desceu pela minha cintura e apertou minha coxa e eu respirei pesado, tem horas que as duas cabeças de Sanzu estão focadas na mesma vontade.

Em uma das docas do porto principal de Tóquio:

JAEWON

Esse já é o terceiro filho da puta que eu mato, como esses miseráveis são sem valor algum.

-- Cadê a carga? -- Acendi um cigarro e meu celular vibrou, puxei do bolso apenas para desbloquear a tela e ver as fotos de Kim, minha mulher linda em um vestido roxo desfilando com outro filho da puta. Ah... Pai você não sabe o que você fez, peguei o cigarro e apaguei no globo ocular daquele informante inútil e quando ele começou a gritar eu mesmo o calei com um chute e passei a esmagar sua traqueia com o meu pé, tirei os meus óculos e encarei meu segurança.

-- Liga para aquela vadia e avisa que tem outro rei no comando e manda ela descobrir tudo o que sabe sobre esse filho da puta. -- Joguei meu telefone para ele. -- Agora onde estávamos, ah sim, cadê a porra da minha carga?

-- Nossa para quê toda essa brutalidade? -- A voz veio de longe, a mulher imponente em um belo blazer preto que contrastava com sua pele parda e seus cabelos curtos além daquela boca tão rubra quanto o sangue que está escorrendo das minhas mãos.

-- Sabe que não gosto de atrasos -- Sussurrei indo até ela, notando as inúmeras mulheres ao seu lado. Linh passou por mim indo até o homem que eu espanquei e deixei vivo.

-- Querido facilite e ninguém vai tocar um dedo na sua família, sua morte será tão rápida que nem sentirá dor. -- Afirmou. -- Então o que me diz? -- Ele concordou temeroso me olhando com medo e Linh seguiu a linha de raciocínio dele.

-- O que você prometeu a esse pobre homem?

-- Nada -- Acendi meu cigarro. -- Apenas que venderia a filha dele para um casal que anseia por um bebê e daria um jeito da mulher ser deportada.

A mulher respirou pesado, provavelmente vou levar uma surra ela odeia que toquem em crianças.

-- Se cumprir essa ameaça será caçado por mim. -- Ela comentou seriamente.

-- Eu não sou um pedófilo nojento, então relaxa. Pode falar covarde.

-- O contêiner é o 640B -- Ao ouvi-lo Linh estalou os dedos e das das suas mulheres se aproximaram tomando posse do homem, ela caminhou com graça até estar ao meu lado e não demorou ao telefone tocar.

-- Encontramos senhora! -- Bastou que Linh colocasse os óculos para o carro vir até ela, nós entramos e fomos até o local.

Quando chegamos ao local as portas estavam abertas e o inventário completo.

-- Pode finalizar. -- A voz dela soou pelo aparelho antes de adentrar o local e passar os dedos pelos pacotes, esticou a mão e uma das mulheres entregou uma faca curva e dentada que ela desdobrou e abriu lentamente.

-- Tem no mínimo milhões aqui. -- Comentei observando ela levar a faca até a boca de uma das garotas que após provar assentiu.

-- Aquele brasileiro vai quicar. Primeiro as armas extraviadas e agora parte da cocaína que abastece o Japão, você está brincando com a nova ordem criminosa desse país Linh, em breve a Bonten vai descobrir e vai te caçar.

-- Não vai não, se queremos minha filha de volta precisamos agir da forma correta. -- Ela saiu do ambiente e seguimos para o carro.

-- Ainda temos uma reunião hoje, não esqueça que o fentanil nos aguarda e quem sabe consiga ver minha filha.

Senti meu sorriso expandir enquanto ela me entregava um copo de whisky.

[...]

Não imaginei que o local seria tão óbvio , a boate mais cara da cidade com um andar inteiro reservado e cheio de prostitutas e prostitutos. Assim que subimos as escadas notei uma mesa bem mais afastada e luxuosa onde vi a razão de eu estar aqui, Kim está tão linda em um vestido preto, mas aquele drogado está perto demais, eu travei ali esperando que a princesa me visse mas ela não parava de olhar para aquele filho da puta e notei os famigerados irmãos se aproximarem com obviamente seus seguranças

-- Quer mesmo por tudo a perder? -- A voz da minha sogra me trouxe de volta ao meu objetivo e sorri despretensiosamente.

-- Vamos conversar no salão, a demonstração será feita por lá. -- O de cabelos curtos comentou.

-- Mostre o caminho. -- Linh pegou o champanhe oferecido e aceitou o braço dele, já eu bem, fui ao lado dela, pois se eu ficar aqui não responderei por mim, não quando tem um desgraçado tocando no que é meu por direito.

PERGUNTINHA RÁPIDA: Chega mais xuxus, me digam aqui se quando essa fic acabar preferem a do Mikey ou a do Koko?

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