XIX

Eu nem sei por que me espanto mais com a situação que estive com Sanzu, meu maxilar está dolorido assim como meu corpo, merda eu preciso tomar vergonha na minha cara. Por que raios eu aceito transar com ele toda vez que estou fora de mim? Não é possível que eu tenha algum tipo de atração sexual fodida por ele! Pois mesmo sabendo que eu vou ficar toda acabada, eu ainda sento com gosto nesse assassino desgraçado, que realmente me enlouqueceu com tão pouco.

Respirei fundo deixando esses pensamentos de lado e adentrei a banheira fazendo um coque nos meus cabelos, quando a porta foi aberta com força me assustando no processo.

-- Hei!

-- Você demorou muito docinho. -- Se escorou na porta usando apenas uma toalha, deixando claro que tomou banho em outro lugar.

-- Poderia ter batido na porta!

-- Não. -- Sanzu tirou a toalha e desviei o olhar ao vê-lo completamente nu e principalmente quando adentrou a banheira, esse filho da puta tá brincando comigo, não é possível.

-- Eu não vou foder com você Haruchiyo. -- Encarei o rosto dele que sorriu convencido.

-- Por quê? Não está aguentando docinho... -- Espirrei água nele com uma das mãos e revirei os olhos, ele simplesmente travou o olhar no meu busto antes de morder o lábio inferior. -- Por mais que eu goste desse seu lado tarado, não vim aqui para falar sobre isso.

-- E o que quer? -- Ele me olhou nos olhos:

-- O chefe me ligou, vamos nos casar hoje a tarde no civil. -- Arregalei meus olhos, eu não estava pronta para isso, quer dizer por quê?

-- Só pela sua carinha sei que está confusa, então serei breve. Alguns inimigos estão se aliando já que a Scorpions e a Eagles cessaram com a guerra.

-- Isso não faz sentindo Sanzu, ambas estão com o Manjiro. -- Massageei minhas têmporas.

-- Nosso casamento não aconteceu, então, não é válido para ninguém, fora que o acordo ocorreu no sigilo. Hajime está nos aguardando no hotel, então não demore meu bem.

O rosado saiu da banheira me deixando completamente confusa, quando foi que isso aconteceu, como podem mudar tudo em menos de vinte e quatro horas? Deitei minha cabeça no encosto da banheira pensando em um motivo válido para adiantar esse casamento e foi então que me recordei do que falei. Merda, a Bonten provavelmente está investigando Kate e a ligação dela com meu pai, fora a minha mãe.

Respirei pesado tentando conter minha frustração mais uma vez, eu vou acabar sendo punida pelo meu sangue ou por falar demais.

"...Eu estive perdido em seus olhos a tarde toda
Quanto mais eu flutuo, mais eu me aproximo de você
Ela é um fantasma, e a verdade é impossível
Mas eu amo suas mentiras..."

Stuck - 30 S.T.M


Momentos antes:

SANZU


Kim havia se levantado andando calmamente para não mancar, realmente adorável. Nem contive meu sorriso uma vez que estou sozinho. A mulher entrou no banheiro e esqueceu que temos mais o que fazer, me levantei já apertado e saindo do quarto, meu celular tocou e voltei rapidamente para pegá-lo.

-- Fala.

-- Senhor Sanzu, passarei a linha para o líder.

Essa secretária não tinha sido demitida?

-- Sanzu.

-- Sim chefe.

-- A Kim esta com você? -- ele parecia sério demais.

-- Sim, acabou de acordar.

-- Excelente. Ayumi estava desesperada, e é muito bom saber que se resolveram, uma preocupação a menos.

-- Inclusive se quiser cancelar a segunda opção...

-- Você vai casar hoje a tarde. -- Fui cortado da pior maneira possível

-- Como?

-- Você ouviu Haruchiyo, voltarei para o Japão definitivamente em menos de uma semana e quero esse casamento para hoje. Ayumi e Senju cuidarão de tudo junto a Kokonoi, se Kim quiser participar já que é o dia dela, acho bom retornarem para o hotel.

-- Como desejar, mas essa mudança é tão repentina.

-- Digamos que nossos inimigos não aprendem.

-- Então que seja feita a sua vontade meu rei. -- Mikey desligou o telefone, porra por essa eu não esperava, pelo menos depois dessa união essa mulher vai ser completamente minha, não haverá cargo ou contrato que consiga deixá-la longe dessas mãos.

[...]


Kim me encarava friamente, dava pra ver que estava puta por ter que casar assim, eu havia posto minha calça quando ela se aproximou, me sentei na cama e peguei o vestido dela nas mãos, vendo-a praticamente nua, não posso simplesmente deixar minha perversão de lado.

-- Está procurando por isso? -- Kim me encarou séria, o andar tão calmo que quando parou a frente do meu corpo deixei um sorriso escapar, enquanto ela pega o vestido subi minhas mãos por baixo da toalha.

-- Sanzu o que pensa que está fazendo? -- Apalpei firme ambos os lados da bunda e ela gemeu baixinho.

-- Tira a toalha boneca. -- Ela me encarou receosa e sorrir para ela.

KIM


Um leve temor passou por meu corpo com esse pedido, estou começando a achar que esse homem tem sérios problemas quando o assunto é sexo.

-- Akashi... -- Os dedos dele correram por entre minhas pernas massageando o meio lentamente e respirei fundo, se eu tivesse bom senso teria dado um passo para trás, mas ao invés disso estou aqui elevando os dedos na toalha e abrindo lentamente ficando completamente nua para ele e dessa vez sóbria. Haruchiyo sorriu antes de aproximar a boca da minha barriga.

-- Levanta a perna direita. -- Pediu e assim o fiz, sentindo seus dedos escorregarem para dentro lentamente, Sanzu estocou duas vezes me encarando e apoiei minha esquerda em seu ombro.

-- Está doendo docinho? -- Mordeu de leve minha pele.

-- Você sabe que não.

-- Excelente. -- Beijou minha coxa deixando uma mordida bem próxima das marcas das cintadas, eu ainda vou descontar isso, ele que me aguarde.
A língua de Haru em contato com a minha pele magoada me fez gemer e não foi ruim, senti os dedos dele irem mais fundo conforme mordeu de leve meu monte de Vênus, depois desceu mais e finalmente tocou a minha boceta, revirei os olhos prendendo o possível gemido que iria escapar quando aquele piercing acertou em cheio o meu clitóris, que inferno esse homem sabe o quê e como fazer a cada movimento eu aperto mais o ombro dele, cheguei a fechar os olhos, porém o celular dele tocou.

Ah não, encarei a tela do telefone escrita Banqueiro fdp. Sanzu tirou um dos dedos de dentro de mim e levou até a minha boca, depois que chupei ele pegou o celular.

-- Atende e tenta não gemer. -- Assim que confirmei tomando o celular de suas mãos, dei um curto grito de surpresa, Haruchiyo me atirou na cama e abriu bem as minhas pernas, os dedos dele entrando e saindo em uma velocidade absurda enquanto a boca dele subiu por minha barriga até que parasse em meus seios.

-- Alô. -- Comentei de maneira arrastada.

-- Kim?

-- S-sim... -- Minha voz pesou.

-- Cadê o Haruchiyo?

-- Ele foi comprar comidawh. -- As palavras saíram arrastada conforme senti meu orgasmo ser construído.

-- Porra, coloca no viva voz. -- Kokonoi parecia irritado e mutei o telefone. -- Haru
Awh... -- Ele mordeu meu pescoço. -- O Koko quer participar.

Ele riu.

-- Coloca no viva voz boneca. -- E assim o fiz.

-- É sério que você está fodendo ao invés de cumprir com a porra do seu dever? -- Como resposta, Sanzu mordeu com gosto o meu ombro e gemi alto, assim como os dedos dele saindo de dentro.

-- Relaxa Koko, chegaremos rapidinho, agora desliga esse merda, está atrapalhando o meu café da manhã, ou prefere escutar? -- Não houve resposta, Hajime simplesmente desligou o telefone conforme Sanzu me invadiu sem pena, me levando a gritar.

-- Droga Haruchiyo! -- Coloquei minha esquerda em seu peito o empurrando sem muito efeito.

-- Temos que ser rápidos boneca, depois do casamento, teremos uma lua de mel descente e aí, sim, você terá do que reclamar. -- Sanzu riu de leve antes de beijar minha boca e puxar minha mão, prendi minhas pernas na cintura dele.

-- Se é para ser rápido, deixa que eu faço.

-- Tá com medo, Kim?

-- Se eu não conseguir andar, não caso com você e foda-se o que vai acontecer. -- Ameacei, levando-o a rir. -- Não estou brincando Haru, não quero que você me machuque! -- Ele alisou minha face antes de descer seus dedos e apertar a minha garganta, me sufocando lentamente.

-- Não me dê ordens -- e assim se arremeteu -- Ainda quero brincar e muito com esse corpo docinho, só por isso farei com carinho. -- Piscou.

Sanzu passou a se mover em uma constância absurda, eu só consigo arranhar os braços e o peitoral dele, já que não para de me enforcar, quanto mais sem ar eu fico, mais a minha visão embaça e meu corpo se vê desesperado tanto de tesão quanto pela necessidade de respirar e em mais um tranco acertando meu ponto g em cheio minhas costas praticamente saíram da cama, Haru liberou um pouco de ar folgando dois dedos e quando respirei meu corpo se arrependeu pela dor corrente que veio junto e tudo piorou, pois ele não parava de estocar o que me levou a gozar sem conseguir sequer me segurar e ele riu convencido largando meu pescoço, travando as mãos em minhas coxas moles e voltando a se mover sem pausas, com o tempo Sanzu passou a arfar e levei minha esquerda até meu clitóris o massageando já que estou quase lá novamente e com mais alguns estímulos fora as estocadas eu gozei novamente notando a Expressão no rosto de Haru, olhos fechados boca entreaberta e arfares cada vez mais longos até que travou meu quadril e jogou a cabeça para trás olhando para cima e respirando pesado. Quando voltou a me olhar eu simplesmente agi por impulso aproveitando que ele ainda segurava minhas coxas, prendi seu quadril e o forcei até mim onde beijei sua boca, de primeira ele não correspondeu, mas depois estava por cima me beijando intensamente.

[...]


Andávamos pelo cassino calmamente, Sanzu não faz o tipo carinhoso e não costuma andar me tocando, entretanto, só pelo fato de estar em sua presença a pose fica implícita. Quando nos aproximamos do elevador que nos levaria para a sala de reuniões, fiquei com um pouco de vergonha, me lembrando da minha atual situação.

-- Relaxa boneca, ele alisou minha cintura prendendo meu corpo ao dele. -- Ninguém vai perceber. -- O sussurro foi deixado no meu ouvido enquanto eu tento demonstrar que não está me afetando.

-- Não vão? -- Sussurrei de volta. -- Você diz isso por que não é você que está sem calcinha.

O sorriso dele me deixou extremamente irritado.

-- Boneca, veja pelo lado bom. Foi extremamente fácil pra uma rapidinha no carro.

Revirei meus olhos.

-- Ah, claro. Não foi você quem ficou dolorido, não é mesmo?

-- Você tá reclamando só agora docinho, estava pedindo por mais há minutos atrás. -- Mordeu de leve o lóbulo da minha orelha direita. Esse desgraçado.

Arrumei meu sobretudo assim que o elevador parou e ele mordeu o lábio inferior, provavelmente pensando no que fizemos no carro. Adentramos a sala e minha saliva desceu com dificuldade, aqui estão Manjiro, Hajime, Senju e Ayumi.

-- Sanzu você irá com os Haitani cobrar uma dívida e resolver uma questão de divisão territorial. -- Mikey se levantou, olhou intensamente para a esposa antes de se levantar e seguir até o elevador, Sanzu apenas sorriu com malícia para mim pondo a chave da cobertura no meu bolso antes de acompanhar o chefe. -- E lembre-se o casamento ocorrerá às dezesseis horas.

Ao observar o líder da Bonten, compreendi que provavelmente alguém irá morrer e que ele está apenas no começo.


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