I
Estou a meia hora cobrindo os hematomas do meu braço com base, hoje terá a abertura do cassino da Bonten e para completar, sou obrigada a ir.
-- Filho da puta. -- Foi tudo o que consegui afirmar enquanto termino de aplicar o produto a prova d'água nos meus braços, depois finalizei meu cabelo e me maquiei antes de por o vestido em meu corpo. -- Ao sair dei de cara com o rosado terminando de vestir o terno.
-- Por um minuto pensei que teria que arrombar essa porta... -- Ele parou de falar ao ver o meu vestido, eu sei que estou gostosa, muito gostosa e Sanzu não transa há muito tempo já que fiz um acordo com Mikey a respeito disso.
-- Para de babar Haruchiyo ou vamos nos atrasar. -- Quando fui passar por ele, segurou em minha cintura e encostou em mim, me fazendo sentir tudo e mordi a parte interna da minha bochecha. Eu também estou há muito tempo sem transar, mas, meus vibradores dão conta.
-- Essa sua brincadeira maldita ainda vai te prejudicar baby. -- Sussurrou.
-- E você acha que serei a única? -- Movi meu quadril dando uma boa rebolada nesse provável monumento. Sanzu agarrou em meus cabelos e bateu em minha bunda.
-- Você não é virgem, não tem por que pegar leve, ainda mais agindo desse jeito. -- Dei meu melhor sorriso.
-- Não espere conseguir algo comigo Haruchiyo, para me deitar com você só se eu estiver drogada ou bêbada.
Ele riu soltando meu cabelo e me empurrando de leve.
-- Isso é o que vamos ver.
[...]
O Nublar é o novo cassino da Bonten, a inauguração dele é simplesmente majestosa e não me admira que todos aqueles que querem fazer parte desse novo negócio aqui na Coreia estejam se divertindo. Sanzu me ofereceu o braço e me guiou até a parte mais reservada do cassino, uma sala de luxo que daria para ver a todos.
-- Não apronte nada Kim ou posso perder o controle da sua contenção. -- Sussurrou e revirei os olhos.
-- O mesmo serve para você, nem pense em arrumar alguém para te satisfazer do contrário eu vou saber e não serei feita de corna. -- Sorri para ele conforme adentramos o elevador de vidro.
-- Boa noite a todos. -- Cumprimentei assim que entramos e pude ver os Haitanis, o Hitto e Hajime no local.
-- Como é que uma mulher dessas pode ser noiva desse drogado? -- Rindou comentou com o irmão assim que me viu e tive de sorrir.
-- Realmente irmão, Kim é uma princesa que ficaria muito melhor conosco. -- Ah nisso eu concordo, adoraria pegar esses dois, e a mão dominante do rosado está quase me descolunando pela força que aperta minha cintura.
-- Estão querendo morrer desgraçados? -- Sanzu apontou a arma para o Haitani mais velho e apenas dei de ombros quando Kakucho se ergueu tocando no cano da arma.
-- Abaixa isso, está chamando muita atenção e não queremos assustar os convidados. -- Deus é querer muito pegar metade desses homens, menos o que está comigo?
-- Lembrando que receberemos bilhões hoje fora toda a droga que vai ser distribuída, então acho melhor acabarem com a palhaçada antes que Mikey chegue -- Kokonoi comentou e após respirar fundo o rosado guardou a arma.
-- Não esqueçam do lugar de vocês e uma hora ou outra vão parar na minha sala! Vamos boneca -- Sanzu saiu me levando enquanto eu reclamava pela falta de delicadeza.
-- Ah porra na hora de tentar me esfaquear você não reclamou bebê. Se for uma boa garota eu afrouxo a coleira. -- Ele piscou e minha vontade era de apertar essas bolas até elas estourarem.
-- E é por isso que eu nunca vou dar pra você, não sabe como tratar uma dama. -- Sussurrei.
-- Você não é uma dama Kim, é apenas uma puta. -- Disse frio e tive de me fingir de ofendida. -- O quê? Pensa que não vi o seu olhar de tesão nos filhos da puta dos Haitani? Sua desgraçada.
Passei minha destra no peito dele sorrindo ameno.
-- Ah baby você ficou com ciúmes? -- Desci minha mão por seu peitoral até chegar naquele pau, que eu sei que deve ser grande e apertei por cima da calça conforme passamos pelo corredor conseguindo a atenção que tanto queria, me aproximei e beijei o lado direito do pescoço do rosado sentindo o cheiro delicioso de seu perfume para no fim morder a ponta de sua orelha enquanto minha esquerda arranhava sua nuca. -- Eu posso até ser puta, mas não sou sua, não é mesmo?
O aperto violento no meu braço provavelmente vai deixar marcas e eu apenas mantive minha pose.
-- Vagabunda.
-- Otário. -- Olhei no fundo dos olhos dele, antes de discretamente pisar em seu pé com força fazendo assim com que libera-se o meu braço, joguei meus cabelos em sua direção e andei sensualmente na frente. -- Te espero no nosso lugar.
Eu provavelmente vou pagar por isso? Ah vou, a questão é: eu me importo? Óbvio que não.
Haruchiyo me tratou vulgarmente desde que nos conhecemos então não há motivos para que eu seja minimamente descente com ele, apesar dessa merda de casamento forçado, eu jamais o traí. Não sou esse tipo de pessoa e traição para mim se paga com sangue, independente de qual seja.
[...]
As horas se passaram e quando os Sano's chegaram foi fácil não se encantar. Eu soube por Kokonoi que Mikey impôs apenas uma regra para todos os convidados da estreia do Nublar, ninguém poderia usar branco e agora entendo o por que. Foi a cor escolhida pela rainha da Bonten, apesar de ser a mulher mais poderosa desse lugar, visto que é casada com ele, a garota não parece se dar conta disso e após algumas apresentações e uma reunião do qual fui obrigada a aguarda em uma sala sozinha finalmente posso desfrutar desse lugar.
-- Estarei na mesa número seis. -- Avisei a Sanzu que apenas pegou um cartão e me deu avisando que havia um milhão em caixa para eu me divertir.
Eu não planejo jogar tanto, na verdade acho que vou curar o meu mal humor com compras, tenho certeza vi uma bolsa nova da miu miu e estou louca para ter...
Meu jogo estava uma merda, eu perdi 500 mil e só consegui recuperar 250, me levantei da cadeira puta e nem consegui dar muitos passos pois uma mão deslizou pelo meu braço, me preparei para mandar me soltar e na hora que vi seu olhar travei completamente, seus belos olhos âmbar permaneciam os mesmo, assim como os fios loiros presos no topo da cabeça e o sorriso mínimo de quem estava louco para me ter.
-- Terano... -- Sussurrei enquanto ele deslizava os dedos por meu braço.
-- Uma pena que te prenderam não é mesmo? -- Tocou a ponta da coleira que Sanzu colocou em meu pescoço onde há uma corrente mínima toda trabalhada em ouro, essa porra tem um rastreador e descarrega choques em mim se eu fugir ou quando ele quer me punir.
-- Não foi por escolha South. -- Desviei meu olhar e ele riu se aproximando tanto que meus sentidos vacilaram.
-- Eu estou indo para o bar, se quiser me fazer companhia, será bem vinda. Você ficou ainda mais gostosa nesse vestido e pelo visto está sem calcinha.
Engoli minha saliva com dificuldades, é capaz de Sanzu ouvir isso em algum momento, eu não duvido nada que essa porra tenha um microfone também.
-- Sabe que agora eu sou 'esposa' do 2° homem da Bonten, não sabe?
Terano gargalhou antes de beijar minha mão.
-- Só estou te convidando para um drink com um velho amigo, não pedindo por uma foda. -- Abaixou em direção ao meu ouvido e sua mão foi rápida em pressionar minha coleira como se sufocasse qualquer som que poderia ser capitado: -- E se você quiser sentar, meu pau é todo seu.
Senhor eu vou precisar lembrar como é que se respira tendo esse homem por perto.
-- South vamos beber! -- Enlacei o seu braço e seguimos para o bar, parece que minha noite está só começando.
SANZU
Cumprir meus deveres nunca foi tão insatisfatório, eu tenho que manter a porra da minha concentração toda no trabalho que amo fazer e lembrar que deixei Kim solta, se bem que aquela vadia não vai muito longe uma vez que eu regulei os sensores da coleira dela com os do Cassino, ou seja, se fugir morre.
Não me levem a mal, nunca toquei em um fio sequer dessa mulher, mas ela precisa de limites.
-- Quanto falta Koko? -- Indaguei notando as drogas sendo descarregadas na sala e ao longe notei a rainha conversando com Kakucho conforme Mikey terminar de fechar mais um contrato.
-- Esse é o último tablet de cocaína. -- Os Haitanis filhos da puta entraram para acompanhar a carga e notei Rindou rir para mim enquanto Ran mantinha aquele olhar de superior. Eu adoraria arrancar esse olhos um de cada vez para que o obrigasse a assistir e sentir.
-- Que foi porra nunca me viu não? -- Já estou revoltado.
-- Não tão corno. -- Rindou indagou fazendo um par de chifres com a destra e puxei minha a arma.
-- Repete!
-- Ah que isso Sanzu, você poderia dividir a sua mulher conosco, ela parece ser uma delícia. -- Ran sorriu e eu deixei a arma de lado está merecendo um soco, ao qual não foi dado por que Koko se meteu.
-- O tempo está correndo se atrasarmos a entrega perdemos possíveis viciados.
-- Um dia eu ainda te mato.
-- A recíproca é verdadeira Haruchiyo. -- E assim os Haitanis saíram e eu me apressei em observar pelo vidro a mesa ao qual minha garota deveria estar.
-- Essa filha da puta. -- Puxei meu celular abrindo o aplicativo e notando que se movia para o bar e então abri o app de escuta e coloquei o ponto no meu ouvido direito:
-- Você lembra daquela noite em Copacabana? -- Era uma voz masculina.
-- E como vou esquecer, acho que foi a primeira vez que vi os fogos daquele jeito, foi incrível. -- Ela riu. -- E o RIR?
-- Que você chorou igual uma condenada por não poder ir já que eu estava ocupado na boca?
Ambos gargalharam.
-- Pelo menos você soube compensar.
-- É Claro, eu sempre soube. Seu pai que foi muito babaca em te casar antes de se aliar a mim. Também tenho contratos com a Bonten e não vejo problema algum em arcá-los.
-- Bobagem amor, você diz isso por que queria estar no lugar dele. -- Amor? Quem essa vadia pena que é?
-- Eu já estive e por mim você nem teria saído do Brasil, aposto que sente falta da liberdade visto que ele te trata como um bichinho de estimação. -- Eu vou dar um tiro nesse filho da puta.
-- Sabe que foi preciso e me surpreende que esteja aqui. -- Ela mudou de assunto, essa desgraçada está escondendo algo.
-- E perder a oportunidade de te ver? Não mesmo. -- Pelo timbre de voz ele estar perto, muito perto. -- Pena que não terei a oportunidade de terminar a noite te fazendo gemer, ainda lembro muito bem do seu rosto na última vez. Tão linda se contorcendo na minha cobertura enquanto o desfile passava. Você sempre foi uma obra de arte Boneca e minha melhor canção.
Agora já deu, conferi a arma e segui escada abaixo enquanto Kokonoi me avisava para não fazer besteira, mas alguém vai ter que pagar pela minha fúria hoje.
KIM
-- Soh, não faz isso. Reviver esses momentos são uma merda tanto pra mim quanto pra você.
O loiro riu, eu realmente me apaixonei por ele e sei que lá no fundo ele gostou de mim também.
-- Eu não tenho nada a perder. -- A mão dele apertou minha coxa subindo pela parte exposta do meu vestido em um leve deslizar e reprimi o gemido, eu estou a muito tempo sem sentir um toque de carinho de outro alguém e Terano sabe exatamente o quê e como fazer, fora que pelo simples fato de ser ele tudo se torna intenso.
-- Não. Eu não posso fazer isso, sabe que traição é algo que vai contra os meus princípios mesmo que esse casamento seja por obrigação.
Ele dedilhou meus lábios.
-- E quando você se cansar desses princípios, sabe onde me procurar, estou hospedado naquela mesma casa de sempre, ficarei por três meses inteiros. -- Ele se levantou -- Tenha uma boa noite Kim.
Terano deixou um beijo sobre minha testa que parecia ser dado em câmera lenta uma vez que o simples roçar de seus lábios em minha pele pareceu eterno e ao se afastar e ir embora eu não aguentei. Deixei que a lágrima sorrateira escorresse mudamente antes de pedir um licor de abacaxi seguido por um copo de vodka, tomei mais três dessas combinações antes de seguir até a área da Bonten onde há banheiros particulares que apenas os membros do alto escalão e suas esposas podem usar, eu preciso me recuperar e farei isso olhando no espelho e me conscientizando de quem sou, pois, vontade de fazer xixi mesmo eu não tenho. Mal adentrei o local quando senti alguém me empurrar e trancar a porta, meu corpo foi puxado e minhas costas bateram na parede com vontade.
-- Aí! Você por acaso está drogado?
-- CALA A PORRA DA BOCA AGORA! -- A voz de Sanzu me fez enfiar um dos dedos no ouvido.
-- NÃO GRITA COMIGO!
E assim ele segurou no meu pescoço com força me sufocando de leve.
-- Quem você pensa que é hein, pra falar assim comigo?
Eu tossi um pouco antes de tentar puxar seus cabelos e falhar.
-- Eu sou a sua esposa seu maldito, você querendo ou não, e não vou ser tratada como uma prostituta barata por que está tendo uma crise de nervos! -- Estiquei minha perna prestes a chuta-lo e ele a agarrou se enfiando no meio delas e roçando em mim.
-- Sabe Kim, hoje eu não estou afim de aguentar as suas provocações -- Se apertou com mais força roçando no meio das minhas pernas. -- Você vai me pagar pelo que fez e será com sangue.
Esse homem está maluco só pode, eu não fiz nada. Então é melhor continuar no meu personagem.
-- Eu não estou menstruada para te pagar assim querido. -- Ele sorriu abertamente antes de enfiar a mão em meu couro cabeludo e olhar para a minha boca, tomando-a com tanta vontade que eu nem consegui negar, a destra dele passou a me apertar conforme mordeu meu lábio inferior e eu tentei o afastar.
-- Não me force a transar com você.
-- Eu não vou. -- A direita dele largou minha cintura entrando no meio das minhas pernas deslizando pelo meu clitóris até a minha fenda levemente úmida antes de invadir com força e me fazer gemer pelo desconforto. -- Só estou me divertindo um pouquinho, movimentou os dedos por um tempo antes de os tirar de dentro, minha lubrificação me denunciava e ele riu.
-- Parece que gosta da violência. Agora, suba até a cobertura quatorze e me espere lá, não fale com ninguém ou tente algo se não, te farei morrer de dor com cada choque dado no seu corpo.
Sanzu saiu do banheiro e revirei meus olhos, se ele acha que isso vai ficar assim está muito enganado.
Aparência da Kim abaixo
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